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O mel silvestre, produzido pela abelha africanizada, é o mais comum entre os consumidores. Suas propriedades, além de darem um sabor único ao alimento, também servem de benefício para a saúde e base para inúmeros produtos de skin care (cuidados com a pele).

O Brasil, um dos melhores países para cultivar o alimento por conta do clima, entretanto, possui outros tipos exclusivos de mel, produzido por abelhas nativas e com sabor regionalizado, de acordo com Cristiano Menezes, pesquisador da Embrapa e conselheiro da Associação Brasileira de Estudos das Abelhas.

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Entre os premiados tipos de mel que há no país, os mais procurados são o de mel de laranjeira, eucalipto e o mel de cipó-uva. Um em especial, produzido pela abelha Borá tem gosto salgado e os que provaram afirmam que o sabor lembra queijo, prometendo ser o mais novo destaque da alta gastronomia. ‘’É uma característica tão diferente que ele tem sido usado em receitas dos mais renomados chefs’’, conta o pesquisador.

A abelha Borá não possui ferrão e pode ser encontrada em várias partes do Brasil. É conhecida pelos indígenas da Reserva Xingu. O nome “borá” vem do tupi “heborá”, que significa “o que há de ter mel”.

Por Junior Coneglian

Os produtores de alguns municípios do Sertão têm sido contemplados com ações para a promoção da apicultura - ramo da agricultura que estuda as abelhas produtoras de mel e as técnicas para explorá-las -. A realização é da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), que visa incentivar e ampliar a atividade e já atingiu mais de 500 famílias de Pernambuco.

A iniciativa consiste na implantação de kits produtivos de apicultura compostos por equipamentos como colmeias, melgueiras, cera, indumentárias, entre outros utensílios. Inclui também a construção de Unidades de Extração e Beneficiamento de Mel, também conhecidas como Casas de Mel.

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As ações são voltadas para famílias de comunidades rurais de vários municípios, como Araripina, Moreilândia, Serra Talhada, Bodocó, Exu, Petrolina, Manari, Belém do São Francisco, Dormentes, Inajá e Petrolândia, entre outros.

Segundo o analista em desenvolvimento regional da Unidade de Desenvolvimento Territorial da 3ª SR da Codevasf em Petrolina, isso tem fortalecido a atividade e atraído cada vez mais pessoas para a produção de mel no sertão pernambucano.“Esses investimentos têm sido fundamentais para organizar e atrair cada vez mais famílias sertanejas à apicultura. A atividade é uma alternativa importante de renda para famílias vocacionadas a esse segmento. Nossa missão é incrementar essa vocação”, destacou.

Produtores de Araripina e Bodocó, no Sertão de Pernambuco, receberam kits para incrementar o trabalho com a apicultura - criação de abelhas para produção de mel. A Unidade de Extração do Mel do Sítio Riacho Fundo, no município de Araripina também foi contemplada com equipamentos novos.

A ação de inclusão produtiva nos dois municípios foi realizada pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). Os investimentos nos locais ultrapassam R$ 500 mil.

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Cada kit produtivo é formado por colmeias completas com melgueiras, cera, indumentários e utensílios. O material vai é ampliar a produção, levando o mel do Araripe para os mercados interno e externo.

Com informações da assessoria

Começam a ser construídas, cinco casas de mel no Sertão de Pernambuco. Os municípios de Moreilândia, Santa Filomena, Araripina, Afogados da Ingazeira e Inajá,  que são reconhecidos nacionalmente pela sua apicultura, receberão as casas para aumentar a produção do produto. O investimento total de R$ 4 milhões foi feito através da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).

Para o engenheiro agrônomo da Codevasf, a capacidade de produção de cada casa é de 40 toneladas por ano, o que incrementa de forma significativa a apicultura local. As obras estão com 85% executadas e a expectativa é de concluir nos próximos 60 dias. Os municípios terão um incremento de 200 toneladas anuais na produção apícola, sendo mais de dois mil produtores beneficiados.

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*Com informações da assessoria

A cidade de Araripina, no Sertão Pernambucano, recebe nesta quinta e sexta-feira (12 e 13) o 9° Encontro Estadual de Apicultura com o objetivo de incentivar os produtores rurais e apicultores potenciais em relação às práticas. 

O evento é uma realização do Sebrae e tem como tema Pernambuco – Uma colmeia de desenvolvimento. A programação é composta por minicursos, palestras e exposições, além de visitas técnicas e debates com produtores, empreendedores e pesquisadores.

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Entre os temas, a atuação nacional e regional do Sebrae no setor apícola; a viabilidade da atividade no estado; o manejo apícola de alta produtividade; e a colheita higiênica do mel. A expectativa é que o encontro tenha a participação de 200 apicultores da região do Araripe, cidades vizinhas e demais regiões do estado. Os interessados devem procurar informações sobre as inscrições pelo telefone (87) 3873.1708 ou através do e-mail mariajosiana@pe.sebrae.com.br

Economia – No estado, apesar da forte estiagem que prejudicou a atividade em 2011 e 2012, a cadeia da apicultura está se reerguendo, recebendo investimentos de instituições de fomento, desenvolvimento e pesquisa.

Reconhecida pela vocação no setor apícola, a região do Sertão do Araripe é formada por onze municípios produtores de mel que respondem por 75% da produção do estado. Em 2011, a região produziu 1.753 toneladas do produto, fazendo com que o estado passasse de 9º para 8º maior produtor de mel do Brasil, com 2.350 toneladas (de acordo com a Pesquisa da Pecuária Municipal do IBGE referente ao ano de 2011).

 

Serviço

O quê: 9º Encontro Estadual de Apicultura

Quando: 12 e 13 de junho, das 8h às 17h

Onde: Centro Tecnológico do Araripe (CTA) – Rua Antônio Alexandre Alves, n.º 112, Vila Santa Isabel, Araripina - PE

A Argentina é conhecida por sua história com a apicultura, mas as vendas e exportações de mel têm caído bruscamente desde 2004, segundo a ONU. O levantamento feito até 2012 indicou que a queda de venda foi de 120 mil toneladas para 70 mil. Essa diferença está ligada ao avanço do cultivo de soja no país, que prejudica as abelhas, como explica Roberto Imbeti, da associação argentina de apicultores. "O pasto é criado e ao redoro brotam flores naturalmente, assim há alimentos para as abelhas. O inseto busca essas flores e acha o que precisa. Quando todo o campo é arado e a soja brota, a terra fica vazia para as abelhas. Não há nada", comenta.

O país é o segundo maior exportador mundial, mas os preços internacionais e os custos internos aumentaram, os apicultores têm que achar outras saídas para o negócio. Ángel e Fernando moravam nos Pampas, uma região fértil, mas que também cresceu com a soja, passando de 12 para 20 milhões de hectares em 10 anos. Os dois são apaixonados pela profissão e tiveram que mudar o local de trabalho para poder manter a tradição na apicultura. Assim como outros trabalhadores, eles tiveram que recolher 400 colmeias para salvar o negócio, as abelhas e manter a estabilidade. Alguns apicultores não tiveram a mesma sorte e terminaram abandonando as atividades.

O aluguel de colmeias para polinização de árvores frutíferas tem sido uma ótima saída, além de se tornar uma nova saída para quem quer lucro. O Delta do Paraná, região para onde os apicultores estão levando suas colmeias, contém flores em abundância e isso faz com que o mel produzido seja de alta qualidade, mas o negócio não floresce. É aí que entra a polinização, uma atividade essencial para a continuidade da produção dos alimentos, já que o mundo consume cerca de um terço dos alimentos.

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De 25 a 27 de novembro, a cidade de Moreilândia, no Sertão de Pernambuco, em parceria com o Sebrae-PE, sedia a 4ª edição da Exposição do Mel, a Expomel. Na cidade que é conhecida como a terra do mel, o evento visa promover o crescimento da cadeia produtiva da apicultura da região. Durante os dias de festividades, o público presente poderá conferir a feira de exposição de produtos e equipamentos apícolas. Além disso, palestras e cursos com a proposta de promover o crescimento serão oferecidpos ao público.

Para os interessados em participar do encontro, as inscrições serão feitas mediante a doação de dois quilos de alimento não perecível na unidade do Sebrae em Araripina (Rua Ver. José Santiago Bringel, n.º 70, Centro); na Secretaria de Agricultura ou na Associação de Apicultores do município de Moreilândia; ou na Secretaria de Meio Ambiente do município de Bodocó. As vagas são limitadas.

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Serviço

4ª Expomel e 8º Encontro Estadual de Apicultura
Centro de Convivência Social de Moreilândia-PE.
De 25 a 27 de Novembro

 

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