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O corpo de um adolescente, de 12 anos, foi encontrado nesta quarta-feira (19) em uma região de difícil acesso, na área rural do município de Pilar, no estado de Alagoas. O corpo é do garoto Djhonata Silva dos Santos, 12 anos, que estava desaparecido há mais de 48 horas.

Na última segunda-feira (17), o menino saiu da casa da sua avó, no bairro Conjunto Jorge Barros, acompanhado de um amigo sem dizer para onde ia. A família sentiu falta do adolescente no dia seguinte, já que Djhonata costumava dormir na casa de parentes.

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A suspeita dos familiares era que o adolescente tivesse sido vítima de violência devido a uma perfuração em sua barriga, porém, o Instituto de Medicina Legal Estácio de Lima (IML de Maceió) informou que o jovem foi vítima de afogamento e confirmou que os ferimentos foram causados por animais aquáticos.

Com o término da perícia, o corpo foi liberado para que os parentes façam a retirada do cadáver para sepultamento. O laudo completo da perícia feita pelo IML com todos os detalhes do exame será encaminhado para o Distrito Policial do Pilar.

A Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) aprovou nesta quinta-feira (1) o relatório do senador Jean Paul Prates (PT-RN) sobre a implantação das redes móveis de quinta geração (5G) no Brasil — política pública acompanhada neste ano pelo colegiado.

O parlamentar sugeriu a apresentação de três projetos para estimular o acesso à internet em áreas rurais; incentivar o compartilhamento de infraestrutura entre distribuidores de energia elétrica e empresas de telecomunicações; e garantir a participação da CCT na sabatina de indicados para a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

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Segundo Jean Paul Prates, as áreas rurais enfrentam uma “grande disparidade no acesso à internet na comparação com as áreas urbanas”. No primeiro projeto de lei, o relator sugere a desoneração de taxas e contribuições incidentes sobre a infraestrutura de telecomunicações instalada no campo.

Pela proposta, seriam zeradas as taxas de fiscalização destinadas ao Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Fistel), à Contribuição para o Fomento da Radiodifusão Pública (CFRP) e à Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional (Condecine). O benefício valeria apenas para estações rádio base e repetidoras do Serviço Móvel Pessoal localizadas em áreas rurais.

O segundo projeto de lei remunera as distribuidoras de energia pelo compartilhamento de infraestrutura com empresas de telecomunicações. De acordo com o relator, 45 milhões de postes poderiam ser usados simultaneamente pelos dois setores com uma economia potencial de R$ 13 bilhões por ano.

Pela proposta, as receitas auferidas com o compartilhamento de infraestrutura de suporte e com o direito de passagem permaneceriam integralmente com as empresas cedentes. Não haveria, por exemplo, o repasse de percentual para garantir a redução do preço da tarifa de energia paga pelo consumidor final.  Em contrapartida, o compartilhamento da infraestrutura seria obrigatório.

“Tal proposta não chega a ser significativa para o consumidor de energia elétrica, pois a receita advinda do compartilhamento de postes é equivalente a pouco mais que 2% da receita total das distribuidoras”, argumenta Jean Paul.  A terceira proposta é um projeto de resolução para mudar o Regimento Interno do Senado. De acordo com a matéria, os indicados para compor o Conselho Diretor da Anatel não seriam mais sabatinados pela Comissão de Infraestrutura (CI), mas sim pela CCT.

“Entendemos que a arguição pública de indicados, que ocorre atualmente na CI, com todo o respeito àquele colegiado, trata-se de equívoco que precisa ser ajustado, uma vez que a comissão especializada no Senado para tratar dos assuntos relativos às comunicações é a CCT”, pondera Jean Paul Prates.

Indicações Além das três sugestões legislativas, a CCT aprovou duas indicações ao Poder Executivo. A primeira delas sugere a participação de um representante do Legislativo nas reuniões do Grupo de Acompanhamento do Custeio a Projetos de Conectividade de Escolas (Gape). Vinculado à Anatel, o grupo tem representantes dos ministérios das Comunicações e da Educação, além de empresas vencedoras da licitação na faixa de frequência de 26 GHz. Uma das atribuições do Gape é propor sugestões para a conexão de escolas públicas de educação básica.

A segunda indicação ao Executivo diz respeito à ampliação da concorrência na licitação dos blocos nacionais, que na última rodada resultou em um ágio médio de 12%. Na disputa pelos blocos regionais, o ágio foi bem superior e alcançou os 5.600%.

“Tal diferença se justifica porque havia apenas três concorrentes no mercado brasileiro em condições de disputar os quatro lotes nacionais ofertados, enquanto nos blocos regionais havia doze interessados para somente sete lotes”, explica Jean Paul Prates.

A sugestão do relator é de que a Anatel passe a adotar nas próximas licitações, quando possível, o método de leilão combinatório de múltiplas rodadas. Segundo Jean Paul Prates, esse modelo é utilizado em países como Estados Unidos, Reino Unido, Áustria, Austrália, Canadá, Dinamarca, Irlanda, Holanda e Suíça. No Brasil, o método adotado na implantação das redes 5G foi o de leilão ascendente aberto com múltiplas rodadas.

*Da Agência Senado

Terminou nesta quinta-feira (30) o Seminário Nacional Pronatec Campo, promovido pelos ministérios do Desenvolvimento Agrário e da Educação, que reuniu organizações sociais ligadas à produção rural durante dois dias, em Brasília. Período no qual discutiram alternativas para atendimento mais efetivo aos assentados dos projetos de reforma agrária e aos povos de comunidades tradicionais do meio rural.

Para a diretora de Políticas de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, Nilva Schroeder, o programa pretende atender ao público-alvo de acordo com as demandas apresentadas às instituições federais de ensino. "Quando falo de agricultura familiar, vou ter em cada território a atuação dos movimentos sociais e entidades relacionadas a esses grupos sociais, que tenham condições de fazer uma leitura adequada das demandas necessárias, inclusive em relação à abordagem do curso", disse ela.

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O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), representado no seminário pelo coordenador nacional de Educação do MST, Edgar Jorge Kolling, sustenta que o Pronatec Campo já é um avanço no que diz respeito à atenção dada ao povo rural no quesito educação, mas ainda falta muito. Kolling defende mais flexibilidade na participação dos cursos para aumentar a educação inclusiva. Segundo ele, "como o desenho do Pronatec está rígido, não temos um número significativo, ainda, de pessoas do MST participando dos cursos".

Uma das lutas, acrescentou, é pela manutenção e construção de escolas no campo, porque "pesquisa que fizemos, com apoio da Unicef [Fundo das Nações Unidas para a Infância], mostra que se a escola no campo for até o ensino médio, 100% das crianças e adolescentes irão até o ensino médio. Quando eles têm que ir para a cidade, isso tem uma quebra grande, porque não têm transporte, ou por conta da distância", ressaltou.

O representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), José Wilson de Souza Gonçalves, destacou que o seminário era importante na busca de melhorias para o Pronatec Campo. Ele enfatizou que "estamos em um processo de construção, desde ontem, para que o programa abranja mais do que a linha central de formação técnica". As discussões, segundo ele, se encaminham para o ajuste de condições estratégicas e propostas pedagógicas para as demandas de quem vive no campo.

O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego no Campo, popularizado como Pronatec Campo, tem aumentado gradativamente o número de vagas à medida em que crescem também as oportunidades de emprego na agroindústria, por exemplo. Balanço referente ao primeiro semestre deste ano mostra que foram disponibilizadas 120 mil vagas para 172 cursos ao longo de 2014. Muitos deles destinados exclusivamente a produção orgânica e agroecologia.

Cerca de 400 caixas de cigarros contrabandeados do Paraguai foram apreendidas nesta quarta-feira (22). A carga foi encontrada em um galpão situado na área rural no município de Glória do Goitá, na Zona da Mata pernambucana, às margens da PE-60.

De acordo com a PM, dois suspeitos foram presos suspeitos de estarem envolvidos no contrabando em Jardim Prazeres, em Jaboatão. A dupla foi quem conduziu os policiais para o depósito que guardava a carga. O material foi encaminhado para a Polícia Federal (PF), que vai investigar o caso. Os suspeitos foram levados para o Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, no Grande Recife.

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Duas unidades móveis, que vão ser utilizadas pela Secretaria Estadual da Mulher para atender as vítimas da violência no campo, serão entregues a população nesta quarta-feira (6). A entrega simbólica será realizada no Salão de Eventos da Sede Provisória do Governo, no Centro de Convenções de Pernambuco.

As unidades móveis também serão utilizadas para disseminar campanhas e informações de enfrentamento da violência contra a mulher no campo. Dos 184 municípios pernambucanos, apenas três não possuem área rural (Recife, Paulista e Camaragibe).

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Na ocasião, o governador em exercício, João Lyra Neto, vai assinar o termo de compromisso entre o Governo do Estado e o Governo Federal que permitirá uma maior articulação para realização de ações de enfrentamento da violência contra a mulher na área rural de Pernambuco. 

Com informações da assessoria

A universalização dos serviços de telefonia celular (voz e dados) na área rural do estado será intensificada pelo governo fluminense. “Será feita uma parceria com o Ministério das Comunicações, mas nós já estamos antecipando a nossa parte”, disse hoje (30) à Agência Brasil o secretário estadual de Agricultura, Christino Áureo.

Os investimentos estaduais alcançam US$ 12 milhões, metade resultante de convênio de US$ 100 milhões, assinado com o Banco Mundial (Bird). Os US$ 6 milhões restantes virão de parcerias que estão sendo fechadas, declarou ainda o secretário.

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Áureo anunciou que o governo fluminense vai comprar as repetidoras para levar o serviço ao campo. “Ou seja, enquanto a rede oficial das operadoras não avança em direção ao interior, que são distritos e vilas, nós vamos comprar equipamentos que vão reproduzir esse sinal”.

O projeto se insere no Programa de Desenvolvimento Rural Sustentável em Microbacias Hidrográficas do Estado do Rio de Janeiro (Rio Rural), também chamado de Vozes da Produção. A licitação para a aquisição dos equipamentos, segundo o secretário, saiu este mês.

O projeto é voltado para os produtores e vai atender a cerca de 350 microbacias e as localidades nelas contidas. ”Nós queremos atingir esse objetivo de duas maneiras: com investimentos próprios e fazendo com que as operadoras cumpram o compromisso com o Ministério das Comunicações, que é fazer a extensão para universalizar”. Para atingir os 100% do serviço de telefonia celular, as operadoras devem entregar 30% dessa meta até julho de 2014, mais 30% até dezembro daquele ano e os restantes, 40%, até julho de 2015.

“Considerando que nós vamos iniciar um investimento da nossa parte, a gente espera que as operadoras cumpram a parte delas e vão, paralelamente, levando [os serviços]”. A ideia é começar os trabalhos ainda em 2013, envolvendo cinco microbacias até dezembro, com algumas áreas ainda experimentais.

O projeto será intensificado em 2014, disse o secretário. Ele espera que as operadoras aumentem a abrangência dos serviços. Esclareceu que o projeto do governo fluminense atua como amplificador do sinal. “Se o sinal está bom, a gente torna ele melhor. Se o sinal não existe, a gente coloca pelo menos o básico, o fundamental”, declarou.

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