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Os planos de previdência privada abertos registraram arrecadação de R$ 41,4 bilhões entre janeiro e outubro de 2011, alta de 20% ante igual intervalo do ano passado, segundo a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi). Os planos empresariais foram o destaque da expansão. No acumulado do ano até outubro, a arrecadação dessas categoria cresceu 23% e somou R$ 5,2 bilhões.

Na análise por tipo de plano, o VGBL, indicado principalmente para quem não declara Imposto de Renda pessoa física pelo modelo completo de declaração anual de ajustes, foi o produto com maior volume de arrecadação. A modalidade cresceu 22,5% e o volume de aportes totalizou R$ 33,8 bilhões. Já o PGBL, voltado para quem utiliza o modelo completo da declaração anual, arrecadou R$ 4,9 bilhões, alta de 13,3%.

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Com o desempenho, a carteira de investimentos do sistema alcançou o patamar de R$ 260,3 bilhões em outubro, volume 22% maior que no mesmo mês do ano passado. Entre as seguradoras, a Bradesco Vida e Previdência liderou o ranking de arrecadação no período com 32% do total, seguida por BrasilPrev (23%) e Itaú Vida e Previdência (23%).

A arrecadação de impostos do governo da Grécia caiu 13,3% em novembro, na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo noticiado hoje pelo jornal local Kathimerini, ressaltando as dificuldades que a administração enfrenta para atingir as metas de redução do déficit orçamentário.

De acordo com o jornal, nos 11 primeiros meses deste ano a arrecadação registra queda de 5% ante o mesmo intervalo de 2010, a 43 bilhões de euros. A meta de receita do governo para 2011 é de 51 bilhões de euros.

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Sob os termos do pacote de resgate fornecido pela União Europeia e o Fundo Monetário Internacional (FMI), originalmente a Grécia deveria registrar um déficit orçamentário de 17,1 bilhões de euros este ano.

Entretanto, a arrecadação de impostos tem caído nos últimos meses e o país adotou uma série de novas medidas de austeridade, enquanto também revisou para cima suas previsões para o déficit. A meta do governo agora é de um déficit de 19,68 bilhões de euros, equivalente a 9% do PIB. As informações são da Dow Jones.

Brasília - O fim da pirataria e da circulação de produtos contrabandeados no Brasil poderia aumentar a arrecadação tributária em R$ 30 bilhões por ano e gerar 2 milhões de empregos formais. A estimativa é do secretário executivo do Ministério da Justiça, Luiz Paulo Barreto, que apresentou hoje (2) os dados mais recentes de apreensões de mercadorias falsas, contrabandeadas e piratas.

“Há um custo social muito alto por trás da pirataria, que gera muitos prejuízos para o Brasil, por isso temos que conscientizar o consumidor que comprar produto pirata é um mau negócio, em vários aspectos.”

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Além das perdas de arrecadação e de postos de trabalho formais, Barreto destacou que a pirataria está associada a outros prejuízos, como a circulação de armas e drogas no país. “A pirataria está diretamente ligada ao crime organizado. A aquisição de um simples DVD contribui sim para que mais armas e drogas cheguem às ruas.”

Segundo Barreto, o Brasil deve fechar 2011 com um total de R$ 1,7 bilhão em produtos falsos e contrabandeados apreendidos. O valor é recorde e 30% maior do que o montante apreendido em 2010 (R$ 1,27 bilhão em mercadorias). O governo atribuiu o crescimento ao reforço das operações de fiscalização, principalmente nas fronteiras. “A razão principal se atribui à Operação Fronteira, lançada em 2011, que inclui Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Exército, e que atuou no patrulhamento mais intenso das regiões de fronteira, e permitiu maior número de prisões e maior apreensão de produtos piratas”, apontou.

Cigarros são os itens que lideram as apreensões. Entre janeiro e novembro de 2011, já foram recolhidos 4,52 milhões de pacotes. CDs e DVDs aparecem em seguida, com 3,77 milhões de unidades apreendidas em 2011. Também estão na lista equipamentos de informática, óculos, relógios, bebidas, tênis, bolsas, roupas, combustíveis e medicamentos.

Para 2012, um dos principais desafios das políticas antipirataria, segundo Barreto, é o mercado audiovisual. Apesar da queda no números de apreensões de CDs e DVDs entre 2010 e 2011, o comércio ilegal de filmes ainda é constante, e explicado pela falta de alternativas competitivas. “O mercado audiovisual é um mercado em transformação, e a falta de locadoras vai ter que ser resolvidas de algum maneira. Se continuarmos apenas com cinemas e TV a cabo, haverá um mercado cativo permanente para a pirataria. O preço ainda é o principal motivo para compra de produtos piratas”.

Além da fiscalização, uma das apostas do governo para o combate à pirataria é a municipalização das ações, com o programa Cidade Livre de Pirataria. Até agora, Brasília, São Paulo, Curitiba e Belo Horizonte aderiram e a meta é que, até 2014, todas as cidades-sede da Copa do Mundo participem da iniciativa.

Rio de Janeiro - A Receita Federal arrecadou mais de R$ 410 mil, com a emissão de 310 documentos de Arrecadação de Receitas Federais (Darfs), durante três dias de operação no Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim, conhecido como Galeão, no Rio de Janeiro. O principal produto identificado pelos fiscais foram roupas.

A Operação Black Friday foi montada, pela primeira vez na capital fluminense, com a parceria da Divisão de Repressão ao Contrabando e Descaminho. O objetivo foi interceptar mercadorias não declaradas e caracterizadas pela destinação comercial, ou seja, que são compradas para serem vendidas no Brasil, sem o pagamento de tributos.

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“Só em vestuário, foram mais de 200 quilos. Teve passageiro trazendo mil peças de roupas de bebês”, declarou o inspetor da alfandega do Galeão, Cláudio Rodrigues Ribeiro.

O aeroporto internacional do Rio de Janeiro é apontado como o de maior crescimento em volume de passageiros no Brasil. De acordo com dados da Receita Federal, em relação ao ano passado, o número de pessoas embarcando e desembarcando nos terminais do Galeão aumentou 14%. O incremento também teve reflexos no volume de cargas, que cresceu 40% este ano, em relação a 2010.

Ribeiro acrescentou que, este ano, cada passageiro, em voos que tinham como origem ou destino os Estados Unidos, portou uma média de cinco malas. “Dólar barato, facilidade de viagem, facilidade na aquisição desses produtos e a melhora do poder aquisitivo levaram a uma extrapolação de pessoas viajando para os EUA e trazendo mercadorias para revenda”, destacou o inspetor da Receita.

De acordo com ele, as apreensões refletem um conjunto de fatores. “Está mais fácil adquirir [mercadorias no exterior], mas também tem um controle maior por parte da Receita”, destacou o inspetor, relacionando o aumento do número de fiscais e equipamentos, como os de raio X, nos terminais.

Em todo ano de 2010, as apreensões no setor de bagagem do Galeão somaram R$ 200 mil. Este ano, só no mês de setembro, a Receita Federal arrecadou R$ 1,5 milhão em impostos com mercadorias irregulares.

Os resultados da operação ainda não foram finalizados. O levantamento parcial foi anunciado hoje (2), na véspera do Dia Nacional de Combate à Pirataria e à Biopirataria, quando a 7ª Região da Receita Federal, que inclui o Rio de Janeiro e o Espírito Santo, promoveu uma operação para destruir mais de 100 toneladas de mercadorias apreendidas.

Com mais de 30 toneladas, o lote de produtos triturados só no Porto do Rio de Janeiro incluía bolsas, relógios, óculos e eletrônicos. O inspetor Ricardo Lomba, da Alfândega do Porto do Rio, alertou que, geralmente, as mercadorias apreendidas como produtos piratas vão além de CDs e DVDs. “É importante conscientizar as pessoas de que há remédios e produtos cirúrgicos, nessas nossas apreensões, produtos que trazem muito prejuízo à saúde”, alertou Ricardo Lomba.

Segundo ele, no ano passado, a Receita Federal apreendeu 200 toneladas de mercadorias em situação irregular. Este ano, o volume já ultrapassou as 250 toneladas, sendo 30% relativos a produtos contrabandeados que somam R$ 65 milhões.

O inspetor disse que a Receita vem intensificando as ações de combate à pirataria e evoluindo no controle aduaneiro, com novos equipamentos. “Esse trabalho é permanente porque as pessoas percebem nossa atuação e vão buscando rotas alternativas e esquemas alternativos e temos que estar atentos e monitorando para continuar combatendo. Eu percebo que o numero de apreensões vem aumentando, o que denota que estamos melhorando nesse ranking”, avaliou.

O déficit das contas do Regime Geral da Previdência Social (RGPS) somou R$ 1,328 bilhão em outubro, o que representou uma queda de 42,7% ante o mesmo período do ano passado, quando o saldo negativo foi de R$ 2,317 bilhões. As informações foram divulgadas hoje pelo Ministério da Previdência Social.

O resultado de outubro reflete o desempenho da arrecadação que atingiu R$ 20,521 bilhões enquanto as despesas com benefícios previdenciários somaram R$ 21,849 bilhões.

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No acumulado de janeiro a outubro deste ano, o rombo da Previdência é de R$ 36,790 bilhões, o que representa uma redução de 19,2% ante igual período de 2010. De janeiro a outubro do ano passado, o déficit da previdência foi de R$ 45,521 bilhões.

No ano, a arrecadação líquida da Previdência atingiu, até outubro, R$ 193,742 bilhões. Já as despesas com benefícios totalizaram R$ 230,532 bilhões.

A arrecadação federal de novembro deve superar o desempenho obtido no mesmo mês do ano passado. Já em dezembro, é mais provável que haja uma queda real nas receitas, segundo avaliou hoje a secretária adjunta da Receita Federal, Zayda Manatta. "Não estamos prevendo queda agora. A arrecadação de novembro deve ser maior que a do mesmo mês de 2010, mas esse crescimento será menor do que nos meses anteriores", disse Zayda. Em novembro no ano passado, a arrecadação foi de R$ 69,600 bilhões.

Já no último mês do ano, a arrecadação não deve chegar aos R$ 93,241 bilhões registrados em dezembro de 2010. "Em virtude dos recolhimentos atípicos de dezembro do ano passado, pode haver uma queda real", completou. Segundo a secretária, naquele mês houve uma arrecadação inesperada de R$ 4 bilhões referentes ao PIS.

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A arrecadação da Receita Federal no mês de outubro somou R$ 88,741 bilhões, de acordo com dados divulgados hoje. O valor, recorde para o mês, superou em 9,05% o desempenho de outubro de 2010. Em relação a setembro deste ano, o crescimento real foi de 17,66%.

A arrecadação da Receita Federal no mês de outubro somou R$ 88,741 bilhões, de acordo com dados divulgados hoje. O valor, recorde para o mês, superou em 9,05% o desempenho de outubro de 2010. Em relação a setembro deste ano, o crescimento real foi de 17,66%. O resultado de outubro ficou dentro das projeções do mercado, que estimavam um valor de R$ 81,5 bilhões a R$ 90 bilhões, e acima da mediana, de R$ 86,400 bilhões. De janeiro a outubro deste ano, a arrecadação federal somou R$ 794,307 bilhões. O desempenho das receitas no ano é 12,23% superior ao obtido no mesmo período de 2010.

O Refis da Crise (Lei nº 11.941) reforçou a arrecadação federal deste ano em R$ 17,761 bilhões, segundo a Receita. Apenas no mês de outubro, o valor arrecadado foi de R$ 1,574 bilhão. Segundo a Receita, isso representa um crescimento nominal de 122,26% em relação a outubro do ano passado. O Refis da Crise tem ajudado a elevar a arrecadação desde junho passado, com a consolidação dos débitos pelos contribuintes. Apesar de a Receita prever uma arrecadação de aproximadamente R$ 1 bilhão por mês, os valores têm sido superiores.

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A Receita destaca que contribuiu para o aumento da arrecadação em outubro o recolhimento de tributos sobre ganhos de capital na alienação de bens, que cresceu 144,36%. Também reforçou o caixa o pagamento de juros remuneratórios sobre o capital próprio, que registrou alta de 122,27% em relação a outubro de 2010. A Receita informa, ainda, que os três fatores participaram com 23,1% do crescimento total das receitas administradas, no mês passado. O recolhimento do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) teve alta real de 15,27%, enquanto a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) subiu 9,64%.

Já a arrecadação do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) cresceu 41,28% sobre outubro de 2010, em função da arrecadação decorrente da tributação no lucro obtido na alienação de bens. O pagamento do PIS subiu apenas 0,32%, enquanto a arrecadação da Cofins caiu 1,15%. A arrecadação de IPI/outros cresceu 16,65%, enquanto a arrecadação com IOF recuou 7,05% ante outubro de 2010.

Menor fôlego

Mas apesar de acumular recordes mensais desde dezembro do ano passado, o ritmo de crescimento da arrecadação federal em 2011 voltou a cair em outubro. A evolução real, que chegou a ser de 13,98% nos sete primeiros meses do ano, vem perdendo fôlego desde agosto e fechou o mês passado em 12,23%. Mas o desempenho ainda está acima da previsão da Receita, para quem a arrecadação deste ano deverá ser até 11,5% maior do que a registrada em 2010.

No mês passado, a secretária-adjunta da Receita, Zayda Manatta, disse que o crescimento real da arrecadação no último trimestre seria menor que 10%, para que o resultado do ano se encontrasse com a previsão do fisco, de R$ 935 bilhões ao fim do ano. Para manter as contas dentro da previsão, poderá ser necessária até mesmo uma queda real nos desempenhos de novembro ou dezembro. A chance de isso acontecer é maior no último mês do ano, já que, em dezembro de 2010, fatores atípicos levaram a arrecadação R$ 93,241 bilhões, recorde para toda a série histórica da Receita.

A rede de fast food McDonald's arrecadou R$ 17,3 milhões no dia 27 de agosto com a campanha McDia Feliz, que destina o faturamento com a venda de lanches Big Mac e produtos promocionais para ações de combate ao câncer infanto-juvenil. O montante, 33% maior que os R$ 13 milhões obtidos no ano passado, é recorde, informou a empresa. Foram vendidos naquele dia, o de maior movimento no ano nos restaurantes da rede, 1,6 milhão de lanches Big Mac.

De acordo com o McDonald's, o montante arrecadado será destinado a 73 projetos de 59 instituições de todo o Brasil para beneficiar cerca de 30 mil crianças e adolescentes em tratamento oncológico e também a seus familiares.

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A empresa informou, por meio de uma nota, que os recursos da campanha têm contribuído para a criação de unidades de internação, ambulatórios, salas de quimioterapia, casas de apoio e unidades de transplante de medula óssea. A campanha é coordenada pelo Instituto Ronald McDonald, instituição sem fins lucrativos voltada ao combate ao câncer infanto-juvenil.

A carga tributária - relação entre arrecadação de impostos e a produção econômica - deve fechar o ano em 36,5% do Produto Interno Bruto (PIB), calculam os economistas José Roberto Afonso e Marcia Monteiro Matos no estudo "Termômetro Tributário Brasileiro", concluído esta semana. Trata-se de um recorde. Pela mesma base de cálculos, em 2010, quando a economia e a arrecadação cresceram muito, a carga ficou em 35,16% em 2010. Em 2009, havia sido de 34,68% do PIB.

O recorde parece contraditório com o atual momento de esfriamento da economia, quando muitas empresas diminuem a produção, os ganhos e a arrecadação de impostos. E vai na contramão do discurso governamental, de cortar impostos para elevar a competitividade das empresas e reduzir a alta carga de tributos que pesa sobre os consumidores.

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A alta da carga tributária pode ser explicada em grande parte por um crescimento excepcional dos ganhos de dez segmentos que respondem, este ano, por 72% do aumento da receita de arrecadação federal de impostos. O grupo inclui comércio atacadista e varejista, fabricação de veículos, construção de edifícios e telecomunicações.

No topo da lista, está o setor financeiro (bancos, seguradoras e entidades de previdência privada), que, sozinho, explicou 27,5% do ganho total de receita. O segundo setor que mais contribuiu, o de extração mineral, chegou a recolher na primeira metade deste ano o dobro do que fez no início do ano passado, mostra o levantamento. Juntos, os dez setores cresceram 26%, contra 8% nos demais segmentos.

"Este desempenho tão díspar da arrecadação federal refletiria uma economia dual: um lado cresce em ritmo chinês, outro cresce em padrão latino tradicional", diz o trabalho. Excetuando-se o grupo dos "dez mais", a grande maioria dos contribuintes teve crescimento de receita em torno de metade da expansão geral.

"O que está puxando a carga tributária em 2011 é a receita federal clássica. Mas não é uma coisa homogênea, igualmente distribuída na economia", diz Afonso, especialista em finanças e economista do BNDES. O "termômetro tributário" foi elaborado com base em estatísticas de arrecadação, até agosto, divulgadas pela Receita, pela Previdência e pelo Confaz, e no acompanhamento do PIB pelo Banco Central. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A arrecadação de todos os impostos pagos pelos brasileiros este ano atingiram nesta terça-feira (13) a marca de R$ 1 trilhão. A cifra é registrada pelo  Impostômetro, painel instalado pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau e localizado na avenida Joaquim Nabuco, nas Graças. O valor foi alcançado 35 dias antes do que em 2010, quando o painel só ganhou um digito a mais em 18 de outubro.  

O valor alcançado significa que os brasileiros pagaram R$ 50 mil em imposto por segundo neste ano. A projeção do Impostômetro é que o brasileiro pagará até o final do ano R$ 1,5 trilhões em tributos.  Esses recursos são a soma da cobrança de impostos nas três esferas de poder: federal, estadual e municipal.

Segundo o coordenador do Instituto, Sérgio Murilo Filho, a elevação da carga tributária tem uma explicação. “Cada ano o governo vem arrecadando mais. E isso se dá pelo aumento da fiscalização tributária”, exemplificou.

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Voluntários da Associação Pernambucana dos Portadores de Leucemia (APPL) fizeram nesta terça-feira (30) um trabalho de arrecadação de doações no semáforo, que fica em frente à sede da instituição, localizada na Rua Joaquim Nabuco, bairro da Graças, zona central do Recife. A ação, que acontece duas vezes por mês, é uma das formas de arrecadar fundos para a manutenção da casa, que não tem fins lucrativos.

O lugar funciona como um albergue, hospedando pacientes portadores de leucemia que fazem tratamento de quimioterapia no Hemope, moram no interior do estado e que não têm condições financeiras para se manter na capital durante o período dos procedimentos. No espaço existem 27 leitos para os pacientes com direito a um acompanhante. Ou seja, ao todo são 54 acomodações.

Para se manter funcionando, a APPL conta com a ajuda mensal de alguns sócios e uma pequena contribuição do Hemope. Mas são das ações desenvolvidas pelos voluntários que vem a maior parte da ajuda para as despesas de quase 10 mil reais por mês. A casa conta hoje com 15 pessoas prestando diretamente serviços voluntários.
 
Segundo a vice-presidente e diretora de eventos da APPL, Glauce Saldanha, 73 anos, é por causa da realização das ações que a casa continua funcionando. “Todo primeiro domingo do mês acontece no Circulo Militar, na avenida Agamenon Magalhães, o domingão da APPL. lá acontecem shows de música ao vivo, barracas de comidas típicas, vendas de artesanatos produzidos pelos voluntários da instituição”, completou.

Ainda Segundo Glauce Saldanha, os pacientes são encaminhados do Hemope para o albergue através dos médicos assistentes e o tempo de permanência varia de acordo com o tratamento. “Tem pacientes que ficam três dias, outros cinco, depois eles voltam para o interior de origem, tudo depende da quantidade de seções de quimioterapia que ele forem fazer”, explicou.
Maria Adriana, 31 anos, mora na cidade de Caruaru, Agreste do Estado, mas está na capital acompanhado o pai, que faz tratamento no Hemope, ela conta que está hospedada na associação há três dias e se sente muito bem no lugar. “Aqui é como se eu estivesse em casa. O trabalho deles é importante, porque muitas pessoas que se deslocam do Interior ficam aqui, ao invés de terem que voltar para casa depois de uma seção de quimioterapia, já cansadas”, relatou.

Já a voluntária Vera Lúcia, de 50 anos, que está há três meses voluntariando na APPL diz o trabalho que ela desenvolve no lugar salvou a sua vida. “Eu estava com depressão em casa, só pensava em morrer, não tinha ânimo para nada. Depois que vim ajudar as pessoas aqui minha vida mudou, eu me sinto muito bem. Parece que não tenho nem 50 anos e sim 30”, falou Vera sorrindo.

A APPL tem o objetivo de prestar assistência as pessoas carentes que possuem leucemia e vindas do interior para fazer tratamento no Hemope e sobrevive de doações. Para poder ajudar é só qualqauer tipo de doação nas seguintes contas: Banco do Brasil C/C 900x, e Ag.1850-3, ou, Banco Santander C/C 4016,Ag. 130001006.

No dia 26 de setembro a APPL vai promover no Clube Português a Festa da Primavera, que vai contar com a colaboração especial do Bloco da Saudade. No evento haverá músicas, feiras, bingos e barracas.

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