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Os atores Vladimir Brichta, Marcelo Flores e Claudio Gabriel sobem ao palco do Teatro de Santa Isabel nesta sexta (15) e sábado (16) para apresentar o espetáculo Arte. A peça, que deveria ter sido realizada em maio, mas foi adiada devida a greve da Polícia Militar. Os ingressos custam R$ 50 e R$ 25 (meia) e estão à venda no Santa Isabel. Para os que compraram as entradas na data anunciada anteriormente, a restituição dos valores é realizada na bilheteria do Teatro RioMar. Os ingressos antigos não valem para esta nova data. 

Arte é uma adaptação do texto de francesa Yasmina Reza e conta com a direção de Emílio de Mello. A peça é uma análise da amizade através da ótica masculina – os três personagens discutem seus conflitantes pontos de vista sobre a arte, comportamento, trabalho, relacionamento.

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Serviço:

Arte

Sexta (15) e Sábado (16) | 21h

Teatro de Santa Isabel (Praça da República - Santo Antônio)

R$ 50 e R$ 25

A técnica de Kimi Nii vem da tradição milenar do Oriente, mas os traços precisos são de influência do modernismo brasileiro, principalmente do construtivismo. A artista nipo-brasileira não faz somente uma ligação entre duas culturas. Ela mostra, pela cerâmica, que a arte pode ser tanto utilitária quanto contemplativa. E esta história é contada por algumas de suas obras mais famosas na exposição Nas Nuvens, inaugurada neste sábado, 02, na Caixa Cultural.

De nacionalidade japonesa, Kimi Nii se mudou para o Brasil aos nove anos, em 1957. Começou seu trabalho no design gráfico, quando se formou em Desenho Industrial. Sua carreira com a cerâmica, no entanto, só nasce no final da década de 1970, em uma feirinha na Praça da República, quando ela fica fascinada com as obras de Massayuki Sato, com quem aprende a técnica manual de molde da argila.

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De lá para cá, a ceramista ganhou nome e espaço tanto no Brasil quanto no Japão - com mostras no Plaza Gallery (1999) e no Espaço Manabu Mabe (2001), em Tóquio. Suas esculturas também viajaram por diferentes influências estéticas e inspirações.

Da cronologia das suas esculturas, aparecem duas facetas. "Eu sempre me identifiquei muito com a arte concreta, mas no meio da minha carreira, eu comecei a olhar mais para plantas e flores tropicais", explica a artista. A partir daí, surgiram suas experimentações mais orgânicas, como a série Donguris com peças que remetem a avelãs estilizadas.

Fazendo diálogos com diferentes vanguardas estéticas, Kimi não se restringiu. "Seja construtiva ou orgânica, a obra dela tem conexões com o modernismo brasileiro, como com os trabalhos de Amilcar de Castro e Sérgio Camargo", define o curador da exposição Pieter Tjabbes.

Em seus últimos trabalhos, que são um dos destaques da mostra na capital paulista, a ceramista se aprofunda no estudo das forças naturais. A observação da maneira como a areia cria figuras piramidais pela simples força gravitacional inspirou a série Ilhas, de 2014. Na série Nuvens, também deste ano, a aglomeração de tufos arredondados que, dispostas com as ilhas, forma um retrato geométrico da natureza.

Na Caixa Cultural, o lado mais geométrico e concreto de Kimi também está em destaque. Nas esculturas - que serão também expostas no Centro Cultural Correios, no Rio, em dezembro -, é possível ver diferentes características de sua arte, como a relação entre o interior e o exterior em perspectivas. Nas formas simples, ela trabalha encaixes e sobreposições, como se as obras possuíssem camadas. "Este trabalho dela é uma discussão da cerâmica como escultura. São objetos esculturais, que se distanciam do utilitário", explica Tjabbes.

Apesar disso, Kimi também empregou a mesma sofisticação às peças de suas linhas utilitárias, em vasos e conjuntos de chá, por exemplo. Dos fornos quentes, ela mantém a tradição do artesanato com sofisticação de acabamento e concepção. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) está com inscrições abertas para os cursos de Pintura abstrata e para ilustrador.  Para se inscrever, os interessados devem comparecer na unidade do Recife, localizada na Av. Visconde de Suassuna, n° 500, em Santo Amaro. O investimento dos cursos pode variar de R$ 320 a R$ 600, dependendo da opção escolhida.

São oferecidas 15 vagas para o curso de Pintura Abstrata. As aulas iniciam em 12 de agosto e vão até 30 de setembro, no horário das 13h às 17h, com carga horária de 60h. Durante o curso, os alunos vão ter aulas sobre técnicas de forma, luz, perspectiva, sombra, cor, profundidade, harmonia, entre outros temas.

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Já o curso de Ilustrador, contará com 20 vagas e terá carga horária de 160h. Serão duas turmas: uma com aulas no período de 08 de agosto a 14 de novembro, das 13h às 17h, e outra turma entre os dias 12 de setembro e 17 de dezembro, das 08h às 12h. O curso visa preparar o aluno para atuar na elaboração de imagens e adquirir conhecimentos técnicos de sombra e luz, forma, cor, perspectiva, composição e figura humana, possibilitando a tridimensionalidade das formas observadas ou criadas, podendo atuar em vários ramos do mercado como moda, design, decoração, tatuagem, grafitagem, quadrinhos, pintura artística, etc. Além das técnicas, o curso traz na matriz curricular assuntos como: Ética, Trabalho e Qualidade de vida, Elementos Visuais, Técnicas de Desenho e Técnicas de Pintura. Para participar é necessário que o aluno tenha o Ensino Fundamental Completo.

Pintura Abstrata

Período: 12/08 a 30/09 - 13h às 17h (3ª e 5ª)

Carga Horária: 60h

Valor: 2x R$ 160,00

Curso de Ilustrador

Pré-requisito: Ter o Ensino Fundamental Completo

Período: 08/8 a 14/11- 13h às 17h (2ª, 4ª e 6ª) |

12/09 a 17/12/14 - 08h às 12h (2ª, 4ª e 6ª)

Carga Horária: 160h

Valor: R$ 660,00 ou até 6 x no cartão.

Senac

Avenida Visconde de Suassuna, n° 500, em Santo Amaro, Recife

0800 081 1688 | (81) 3413 6728 |3413 6729.

Refeição típica da culinária japonesa, o sushi já rompeu barreiras e hoje é um prato consumido em larga escala em várias partes do mundo. No entanto, mais que um alimento, o sushi também pode se tornar arte nas mãos de quem tem criatividade. Uma prova disso é o trabalho da japonesa Takayo Kiyato, que já conseguiu produzir mais de 200 obras diferentes.

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Takayo revela que aprendeu a técnica sozinha e em casa. "Não existe casa no Japão que não tenha arroz ou alga". A japonesa já produziu criações que variam desde rostos simples a obras de arte. Confira outros detalhes no vídeo:

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Acaba na noite deste sábado (12) a 15ª Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte), que novamente é realizada no Centro de Convenções, em Olinda, Região Metropolitana do Recife. Reunindo artistas do Brasil e do exterior, o evento também contou com diversos estilos de arte, além de desfiles de moda, lançamento de livros e oficinas. 

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Segundo o Coordenador Geral da feira, Luis Siqueira, as expectativas de venda e público foram atingidas, apesar dos jogos do Brasil na Copa do Mundo, que em alguns momentos coincidiram com os dias da feira, reduzindo o público visitante.

"Em relação ao volume de negócios, a expectativa é que a gente iguale os R$ 40 milhões do ano passado, ou supere um pouco. Para nós da cadeia do artesanato, a gente supera o ano passado, porque o público, apesar de ser importante, é muito mais divulgação da arte e cultura pernambucana. Mas o que importa aqui é a cadeia de negócios", aponta o coordenador.

A mesma percepção tiveram os artesãos, que, apesar do movimento fraco em alguns dias, fizeram bons negócios e contatos comerciais. "Em relação à parte financeira, a gente não vendeu tão bem quanto as anteriores. Talvez tenha sido a Copa. Mas em relação à divulgação de produtos, a novos contatos, à troca de experiência que a gente tem, é bom. Toda feira é boa quando a gente tem esse relacionamento com colegas e também novos contatos”, aponta a artesã pernambucana Uiara Tavares.

Natural de Alagoas, Arlindo Monteiro, artesão que trabalha com palitos de fósforo, fala de sua relação com a Fenearte. "A grandiosidade desse evento é que o pessoal de Pernambuco adquire obra de arte. Para qualquer artista, ter a oportunidade de expor aqui em Recife é grandioso", afirma.

A 15ª Feira Nacional de Negócios do Artesanato vai até às 22h deste sábado. Os preço dos ingressos é de R$ 12 (inteira) e R$ 6 (para estudantes, professores, menores de 12 anos e maiores de 60 anos). Confira a matéria completa no vídeo. 

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O Classificação Livre desta semana mergulhou no talentoso mundo do mestre renascentista Leonardo Da Vinci, ao visitar a exposição "Retratos". O Instituto de Cultura Brasil-Itália está recebendo a esposição que exibe reproduções de famosos desenhos do artista. Os visitantes também podem assistir a documentários sobre a vida e a obra de Leonardo, autor de uma das pinturas mais conhecidas do mundo, o quadro “Mona Lisa” (1452-1519). A mostra é permanente e exposta na sala de exposições do centro cultural com entrada franca.

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Ainda no programa, o público confere o Bazar Baú Secreto, realizado pelas figurinitas Bárbara Cunha e Carol Azevedo. O bazar contou com peças exclusivas que foram usadas em produções cinematográfcas e em peças teatrais. No acervo, estavam à disposição do público cerca de 250 artigos garimpados pelo mundo, entre eles óculos, sapatos, bolsas e até vestidos de casamento.

"O figurino é mais um elemento dentro de um filme e ele é importante porque ajuda o ator a compor o personagem", afirmou Bárbara. O público também confere as melhores festas que vão acontecer no fim de semana da capital e do interior do estado na nossa Agenda Cultural.

O Classificação Livre é apresentado por Areli Quirino e exibido toda semana no Portal LeiaJá.

Neste domingo (6), diversas oficinas foram realizadas na XV Fenearte, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda. Os bonecos de mamulengo são o tema deste ano da feira, que vai até sábado (12), e bonequeiros como Pedro Cardoso e Edineléia Gomes vão repassar técnicas para criação destas peças. Também são oferecidas oficinas de modelagem e pintura em cerâmica, dadas por Viviane da Fonte, além de brinquedos populares, por Moacir Rodrigues. Aulas com linhas e bordados também podem ser feitas. 

O professor Adilson Mariano e a esposa Célia Ferreira levaram o pequeno Davi para a oficina de confecção de mamulengo, ministrada pela artesã Adriana Ayub, do núcleo de criação Bicho Brilhante. “É uma atividade lúdica muito interessante para esse período de férias, que reúne a família”, explicou Adilson. 

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Na oficina, os professores ensinaram a fazer a cobra Chibana, personagem comum nos universo dos mamulengos. Ensinam ainda os atores bonequeiros Ailton Brisa e Pedro Cardoso. Para Adriana, as oficinas são importantes, porque geram a troca de experiências. “Assim como vem gente que não tem nenhuma experiência, vem muitos artesãos e acabamos trocando técnicas,” explicou.

As Chibanas eram feitas de papelão e fita crepe, depois, pintadas e enfeitadas com olhinhos de plástico. No mezanino ainda tinha a exposição Mamulengo - Um povo em forma de boneco, com curadoria de Fernando Augusto Gonçalves. A assistente de montagem Célia Regina Rodrigues explicou que a exposição conta com peças de diversos artistas de todo o país, além de mostrar as diferenças de materiais para a fabricação dos bonecos. “Existem diversas possibilidades de fabricar os bonecos. A maioria é feita com a madeira mulungu, que é bem leve e dá para manusear com facilidade, mas também podem ser feitos com papel machê”, detalhou. 

Fenearte ganha novos expositores internacionais

Já Rosemery Oliveira foi uma das organizadoras da oficina de macramê com brisa. A técnica feita com linha é utilizada, na maioria das vezes, para realização de acabamentos, mas podem ser feitas outras peças como toalhas de mesa, cangas de praia e bijuterias. “É o sétimo ano que nós damos oficinas aqui na Fenearte e é uma alegria. É preciso ter paciência, mas procuramos ensinar o básico para que quem não nunca fez a aula possa acompanhar”, contou a professora Marly Lima.   

Para participar das oficinas, basta apenas chegar com antecedência (cerca de trinta minutos) ao mezanino e se inscrever com os professores. Confira a lista:

Macramê com brisa

Terça (8) e Quinta (10) l 15h às 17h

Palhaço com lã

Segunda (7) l 15h às 17h

Quarta (9) e Sexta (11) l 18h às 20h

Ponto Persa

Terça (8), Quinta (10) l 18h às 20h  

Sábado (12) l 15h às 17h

Confecção de lembrancinhas

Segunda (7) e Sábado (12) l 18h às 20h

Quarta (9), Sexta (11) l 15h às 17h  

Mamulengo com Edjane Ferreira (máximo de 10 pessoas)

Todos os dias da feira l 15h às 17h e das 18h às 20h

Mamulengo com Cabaça com Edneleia Gomes

Todos os dias da feira l das 15h às 17h e das 18h às 20h

Modelagem em Cerâmica com Viviane da Fonte

Todos os dias da feira l das 15h às 17h

Brinquedos Populares com Moacir Rodrigues

Todos os dias da feira l das 18h às 20h

Confecção de mamulengo

Todos os dias da feira l 15h às 16h30 e das 16h30 às 18h 

Serviço

XV Fenearte

Até 12 de julho

Centro de Convenções de Pernambuco - Complexo de Salgadinho, s/n

De segunda a quinta l das 14h às 22h 

R$ 10 e R$ 5 (meia)

De sexta a domingo l das 10h às 22h 

R$ 12 e R$ 6 (meia)

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) recebe até este sábado (5) as inscrições para apresentação de comunicações orais do IV Congresso Internacional Serviço Social do Comércio (Sesc) -PE de Arte/Educação - Ecos de Resistências na América Latina. Para fazer a inscrição, os interessados devem acessar o site do Sesc. Durante o encontro, os presentes contarão com palestras, conferências, cursos e exposições, além das apresentações orais.

O evento será promovido pelo Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA) da UFPE e será realizado entre os dias 28 julho e 1º de agosto. Na sua quarta edição, o Congresso se desenvolve tendo como norte princípios políticos e pedagógicos da arte/educação e prestando homenagens a dois expoentes dos meios culturais e educacionais do País: o professor, ator e diretor de teatro Carlos Varella (em memória), e o professor, escultor, pintor, desenhista, gravurista e ceramista Abelardo da Hora, personalidades marcantes da arte e educação brasileira.

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Na edição dessa semana do Na Social você acompanha todos os detalhes da solenidade de abertura da Feira Nacional de Negócios do Artesanato, a Fenearte, que nesse ano tem como tema "A arte da alegria", fazendo uma homenagem aos Mamulengos. No evento, esteveram presentes o governador João Lyra Neto, o ministro da secretaria da micro e pequena empresa, Nelson Hervey, entre outros políticos. No local, João Lyra Neto homenageou Jarbas Vasconcelos, criador da feira, que não pode ir, mas foi representado pela sua irmã Lourdinha Vasconcelos, e Renata Campos.

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Para continuar no clima da copa, trouxemos uma matéria especial. Desde 12 de junho o país vem respirando futebol e se vestindo nas cores verde e amarela. Os empresários estão investindo também nas comidas com estas cores. Em algumas lojas só foi uma questão de adequação de cor. É o que diz a nutricionista Ana Paula, que já oferecia as massas coloridas. No segmento de doces, a copa foi uma surpresa para a gastrônoma Mariana Parini. "Eu realmente  não esperava que houvesse alguma demanda específica, mas as pessoas me estimularam a fazer".

O Na Social tem apresentação de Madá Freitas, que nesta edição atendeu ao desafio da nossa edição da semana passada. Se você não acompanhou só é clicar aqui. Lembrando que o programa é exibido toda semana pelo portal LeiaJá

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Realizada no Centro de Convenções em Olinda, a Feira Nacional de Negócios do Artesanato teve início na tarde desta quarta-feira (2) e vai até o próximo sábado, dia 12. A Fenearte, que recebe esse ano cerca de cinco mil expositores, teve um investimento de R$ 5 milhões e, segundo a organização, espera a movimentação de 40 milhões de reais.

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Na abertura, quem esteve presente foi o Governador do Estado de Pernambuco, João Lyra, que começou seu discurso enfatizando a importância da figura do ex-governador Jarbas Vasconcelos e da ex-primeira dama do estado, Renata Campos, que vem consolidando até os dias atuais a feira. Sobre o evento ser realizada em época de copa, o governador comentou: "É um implemento a mais à Copa do Mundo. Com certeza ainda vão passar muitos turistas por aqui".

Segundo Luíz Siqueira, coordenador da feira, são aguardadas mais de 300 mil pessoas. "Nós trabalhamos com um público estimado de 300 mil pessoas, sendo 85 porcento de mulheres que normalmente não vêm em um dia só". Sobre a coincidência da data, o coordenador comentou: "a gente tentou modificar o calendário da feira, mas a gente não tem calendário disponível do pavilhão do Centro de Convenções, o que deu foi adiantar um dia e livrar um dia da final da copa do mundo, que é no domingo (13)".

A feira esse ano homenageia o Mamulengo, e o grande ícone Miro dos Bonecos, que exaltou sua paixão pela Fenearte e sobre sua arte: "A gente vive tudo através da fenearte, foi através dela que eu fui pra à Portugal, Rio, São Paulo, Minas. E todo ano eu estou aqui. É um trabalho pesado, suado, mas honesto", afirmou o homenageado.

Acompanhe a matéria completa no vídeo.

Um cubo vermelho suspenso sobre a piscina do palacete do Parque Lage reflete, dependendo da luminosidade do dia, uma forma geométrica vibrante na água. A obra da artista Tsuruko Yamazaki foi criada em 1956, quando a japonesa era expoente do grupo Gutai, mas, agora, a instalação que repousa e ativa o pátio interno do local, torna-se um dos destaques da mostra Arte Vida, que começa nesta sexta-feira, 27, e estende até 21 de setembro, no Rio.

"O Gutai tem várias conexões com o neoconcretismo, com a relação da cor com a geometria, com o corpo, com a interatividade", diz Adriano Pedrosa, curador, ao lado de Rodrigo Moura, da exposição que ocupará quatro espaços da cidade. Projeto de R$ 4 milhões, Arte Vida estabelece cruzamentos entre mais de 300 obras realizadas dos anos 1950 aos 80 por brasileiros e estrangeiros. É mostra de caráter histórico, que joga luz para a criação experimental, ligada, geralmente, a questões do corpo e da política.

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O palacete do Parque Lage não apenas recebe, em seu pátio central, o cubo vermelho da japonesa Tsuruko Yamazaki. Lá estão também, em uma sala expositiva, as esculturas-vestidos geométricas negras da série Hábito/Habitante, da alagoana Martha Araújo. No local, ainda, fotografias registram a brasileira usando este trabalho já histórico, de 1985. "Buscamos alguns artistas que não têm a visibilidade e reconhecimento que merecem", afirma Adriano Pedrosa, que assina com Rodrigo Moura a curadoria da mostra artevida, a ser inaugurada hoje na cidade carioca.

Trata-se de um projeto grande, realizado pelos curadores a convite da Secretaria de Estado de Cultura fluminense. O palacete do Parque Lage, no Jardim Botânico, apresenta, na verdade, apenas um dos segmentos da exposição, que se espalha também, agora, pela Casa França-Brasil (Rua Visconde de Itaboraí, 78) e pela Biblioteca Parque Estadual (Av. Presidente Vargas, 1.261). Mais ainda, a partir de 19 de julho, outros dois locais da capital receberão partes da mostra - o Museu de Arte Moderna (Av. Infante Dom Henrique, 85), e as Cavalariças do Parque Lage, espaço que abrigará trabalho comissionado do escultor africano Georges Adéagbo, do Benin.

Está no título da mostra que ela trata de relacionar a arte e a vida, mas a exposição toma este partido por um olhar conceitual e histórico, centrando atenção, especialmente, para criações das décadas de 1960 e 70. "Relações, conexões, leituras, correspondências, comparações", enumera Pedrosa, são alinhavadas a partir da arte brasileira - e de alguns de seus artistas e obras - com trabalhos de estrangeiros - a maior parte, desconhecidos ou pouco vistos no País e de regiões como o Oriente Médio, o Leste Europeu e a Ásia.

Na Casa França-Brasil, onde ocorre nesta sexta-feira, 27, às 11 horas, a primeira inauguração do projeto, da mostra artevida (corpo), as esculturas da década de 1960 da artista libanesa Saloua Raouda Choucair, de 98 anos, são estruturas modulares de madeira e terracota que dialogam com os Bichos criados na mesma época por Lygia Clark (1920-1988). As geométricas peças escultóricas de alumínio e com dobradiças que a brasileira realizou como convite ao manuseamento - e participação - de uma obra já são tão fundamentais na historiografia que se tornam o mote de um núcleo central da exposição.

Convergências

Nesse segmento, ainda, réplicas das esculturas de Lygia Clark também inspiraram ligações, por exemplo, com frottages sobre papel de 1977 da húngara Dora Maurer e com os grandes volumes de aço que, em 1967, a alemã Charlotte Posenenske colocou como elementos a serem compostos livremente pelas pessoas. A participação do polonês Edward Krasinski - escalado também para a 31.ª Bienal de São Paulo - é outro destaque, como a exibição do escultórico Heptágono (1977) espelhado da iraniana Monir Shahroudy Farmanfarmaian.

"São convergências, afinidades de interesse, pontos de contato, mas sempre lidando com a ideia de que estamos tratando de contextos e cronologias diferentes", afirma Rodrigo Moura. "Do nosso caso, brasileiro, partimos de um contexto carioca de arte experimental mais voltada para processo e para a experimentação e que por isso é mais aberto à vida", continua o curador, que é diretor do Instituto Inhotim.

À luz do neoconcretismo, outra brasileira fundamental na pesquisa é Lygia Pape (1927- 2004), representada por xilogravura de sua série Tecelares (1957), registro fotográfico do trabalho Divisor e pelo vídeo Trio do Embalo Maluco, ambos de 1968. Hélio Oiticica (1937- 1980) torna-se também incontornável, com Parangolés, mas é importante citar as participações, do Brasil, de Anna Maria Maiolino, Anna Bella Geiger, Antonio Dias, Iole de Freitas e Antonio Manuel.

Em artevida (corpo), temas como o autorretrato, o corte e a linha orgânica vão ainda promovendo o diálogo entre criações como de Ana Mendieta, Geta Bratescu, Ulay, Annegret Soltau, Yoko Ono, Gego e Seung-Taek Lee - o coreano é um destaque, especialmente, pela obra Godret Stone (1958), em que uma barra segura pedras penduradas por cordas.

Mas o projeto ainda compreende dois outros segmentos importantes. O intitulado artevida (arquivo), na Biblioteca Estadual, traz a público, agora, boa parte do arquivo do artista pernambucano Paulo Bruscky - com curadoria de Cristiana Tejo - e em julho, apresenta, no local, as peças de Graciela Carnevale. Já o Museu de Arte Moderna do Rio apresentará, no próximo mês, a grande mostra artevida (política). Obras de seu acervo dialogarão com outras vindas de coleções de vários países, ressaltando as respostas que criadores diversos deram a questões como ditadura, censura e repressão. A REPÓRTER VIAJOU A CONVITE DA PRODUÇÃO DA MOSTRA As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Desde sua inauguração, em maio, a retrospectiva Lygia Clark: O Abandono da Arte, 1948-1988 vem celebrando a produção da artista brasileira em uma das principais instituições do mundo, o Museu de Arte Moderna (MoMA) de Nova York. "Lygia criou um buraco crítico dentro da arte", avalia o venezuelano Luis Pérez-Oramas, curador, ao lado de Connie Butler, da exposição, que fica em cartaz nos EUA até 24 de agosto. Responsável pelo departamento de arte latino-americana do MoMA, Oramas, que também assinou a curadoria da 30.ª Bienal de São Paulo, em 2012, e prepara uma grande exibição de obras do uruguaio Joaquín Torres García, concedeu entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo sobre a reverberação da mostra da mineira.

Ele diz que pode encontrar três níveis de recepção que são interessantes. "Primeiro, de um público inteirado, não necessariamente imerso na questão da arte brasileira ou latino-americana, mas suficientemente apto a saber que Lygia Clark é uma figura importante. É um público curioso e crítico das narrativas estabelecidas, são jovens artistas, historiadores de arte, colecionadores, galeristas, e é uma recepção fantástica, porque as grandes transformações da obra de Lygia são apresentadas em coordenadas mínimas. Uma segunda parte dos visitantes é interessada pela questão da arteterapia, da participação na estética relacional. E um terceiro nível se faz de um público que tem muita dificuldade de compreender que a narrativa da arte moderna da segunda metade do século 20 é mais complexa do que se está acostumado. Estes ficam desafiados ou decepcionados porque o trabalho da artista não é uma obra-espetáculo."

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Ainda para ele, a importância de Lygia não é nova. "Não estamos inventando a roda. Mas a ressonância internacional dessa consciência, que em determinado momento era somente brasileira, depois, latino-americana, coincide com o momento particular de intensidade do poder econômico no Brasil. A constituição de novas fortunas, a consolidação do mercado de arte interno no Brasil e de algumas instituições artísticas, o aparecimento de novos colecionadores, e, além disso, o interesse internacional por arte brasileira, o que inclui o de museus como o MoMA. Isso oferece um emolduramento ideal para que um artista, cuja significação ninguém duvida, seja objeto de uma revalorização dramática no mercado e alvo de especulação. Além disso, Lygia não produziu enormemente, o que faz sua obra ser mais procurada. Entretanto, o valor de sua obra é mediano em relação a seus equivalentes no mercado americano. Quanto custa Ellsworth Kelly? Ou até artistas mais jovens? Compare Jeff Koons com Lygia Clark. E quando se acha que US$ 5 milhões é uma enormidade para um quadro de Lygia, lembre o que se pagou pelo último tríptico de Francis Bacon. O mercado brasileiro é diferente do internacional, mas é poderoso. Mas se vamos julgar a questão do valor intrínseco, compare Barnett Newman com Lygia Clark." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O Classificação Livre desta semana traz muito forró e a beleza das artes visuais. No primeiro momento do programa o público vai conferir como foi o arraial do Sítio Trindade que teve como principal atração o rei do forró Alcymar Monteiro. O cantor falou sobre os 30 anos de carreira, sobre a sua relação com o forró e sobre solidariedade, tudo isso em uma entrevista exclusiva ao repórter Thiago Graf.

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Ainda nesta edição, o Classificação Livre traz a beleza da obra de um dos grandes artistas visuais pernambucanos. O xilogravurista Gilvan Samico está sendo homenageado através da exposição Linhas, trançados e cores no reino de Gilvan Samico, que está em cartaz no Recife. O público também confere as melhores festas que vão acontecer no fim de semana da capital e do interior do estado na nossa Agenda Cultural.

O classificação livre é apresentado por Areli Quirino e exibido toda semana no Portal LeiaJá.

Com a ideia de expor o trabalho artesanal de artistas brasileiros, as jornalistas Maysa Penna e Denise Marcolino criaram a Jeito Brasil – uma galeria virtual de arte e artesanato. O lançamento da galeria está previsto para setembro e, nesse meio tempo as jornalistas estão arrecadando recursos, por meio de um crowdfunding no site Catarse, para poder concluir o projeto.

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A ideia da Jeito Brasil é expor todo tipo de arte ou artesanato que não tenha sido produzido de maneira industrial. As peças precisam ser únicas e com características tipicamente brasileiras. Até agora, sete artistas confirmaram sua participação na galeria virtual.

Foi com a ideia de criar um projeto de artes integradas – unindo música, cinema, fotografia e artes plásticas – que surgiu o Base Apresenta. O projeto, que será realizado nos próximos domingos de junho (15, 22 e 29) no Estúdio Base, em bairro de Santo Amaro, também tem como foco conectar artistas e oferecer ao público uma experiência cultural. A programação começa às 16h.

Neste primeiro domingo (15), o Base Apresenta terá a apresentação musical das bandas Rua e Pé Preto e do DJ Renato da Mata. Enquanto os músicos produzem e gravam uma trilha sonora ao vivo, o público poderá ouvir as músicas e ver o processo de criação em um telão. Após a apresentação, haverá um debate.

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O evento também vai contar com uma intervenção dos fotógrafos Beto Figueiroa, Tiago Calazans e do ilustrador Raoni Assis, com a exposição Banzo. Os três artistas vão se reunir para disseminar e fortalecer a cultura local de uma maneira diferente.

Serviço
Base Apresenta
Domingo (15) | 16h
Estúdio Base (Edfício Hilda Medeiros. Esquina da Rua do Lima com a Rua Aurora – Santo Amaro)
Gratuito

Não foi a intenção do diamantier-bijoutier de origem belga Sylvio Perlstein criar uma coleção que resumisse a história da arte do século 20, mas acabou acontecendo. De certo modo, as 150 obras de sua coleção particular exibidas na exposição A Inusitada, no Masp (aberta nesta quinta-feira, 05, para convidados e sexta-feira, 06, para o público), sintetizam o pensamento das vanguardas artísticas do século passado, dos dadaístas aos pioneiros da land art, passando pelos novos realistas franceses, os minimalistas, os artistas pop e os expoentes da arte povera - todos, enfim, que lançaram um olhar desconfiado para a arte institucionalizada.

Pela primeira vez, essas obras, que representam apenas um décimo do acervo de sua mansão em Garches, próximo a Paris, são mostradas no Brasil, país onde Perlstein passou a juventude. Ele partiu para a Bélgica nos anos 1960, mas volta sempre para visitar o lugar onde cresceu e aprendeu a profissão - com o pai e o avô, que lapidavam diamantes. Perlstein não se lembra qual foi a primeira obra que comprou, mas guarda na memória sua luta para incorporar obras-primas à coleção (como duas telas de Albers) e o convívio com o surrealista Man Ray e o minimalista Sol LeWitt.

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Identificada como a cidade com a maior renda per capita do Brasil, Brasília tem ainda como atrativo ser um eixo de ligação do Sudeste com localidades do Nordeste, Centro-Oeste e Norte do País. Esses são pontos que a diretora da feira SP-Arte, Fernanda Feitosa, destaca para definir a escolha de a capital federal abrigar, entre quinta-feira, 05, e domingo, 07, a primeira extensão do evento mercadológico para além de São Paulo (onde ocorre, originalmente, desde 2005). Ao todo, 35 galerias nacionais levam agora para o público brasiliense e de localidades próximas obras modernas, contemporâneas e populares avaliadas em até R$ 3 milhões.

"Há vários colecionadores de Brasília que frequentam a feira em São Paulo", diz Fernanda Feitosa. "A cidade tem um mercado a ser desenvolvido, tem mais de nove museus", destaca a advogada, exemplificando também o interesse crescente de compradores de Goiás e Fortaleza por arte. "Há muitos anos havia pensado em fazer caravanas do evento para outros lugares, como o interior de São Paulo."

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Primeiramente, afirma a diretora, pensou-se em concretizar edições da SP-Arte/Foto para fora da metrópole paulistana, mas a capital federal já se apresentou como ponto estratégico de fôlego para a realização de uma empreitada mais ampla.

Com a exibição de obras de artistas históricos do calibre de Candido Portinari, Antonio Bandeira e Di Cavalcanti - avaliadas numa faixa entre R$ 800 mil e R$ 3 milhões -, e peças contemporâneas com preço médio em torno de R$ 50 mil, a SP-Arte Brasília, abrigada no shopping Iguatemi, no Lago Norte da cidade, reúne expositores de cinco Estados brasileiros - São Paulo, Rio, Minas Gerais, Bahia, Paraná e Distrito Federal (este último, representado pelas galerias A Casa da Luz Vermelha, Clima, Gabinete de Arte e Referência). Já entre paulistanas e cariocas, participam Nara Roesler, Vermelho, Anita Schwartz e Lurixs.

A feira tem entrada gratuita e promove, até seu término, programação com debates e lançamentos de livros. Segundo Fernanda Feitosa, o evento não foi realizado com o uso de recursos via Lei Rouanet. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Museu Cais do Sertão abre as portas para visitação de grupos, incluindo escolas e faculdades. O agendamento pode ser feito de segunda a sexta, das 9h às 18h, por telefone. Os grupos devem ter, no máximo, 50 pessoas, que serão acompanhadas por um monitor durante toda a visita.

O museu reúne arte e tecnologia para transmitir os costumes e tradições do povo sertanejo. O espaço aposta em salas multimídia, mas investe também na memória popular, resgatando a diversidade do Sertão e de seu povo.

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O ingresso custa R$ 8 (inteira) e R$ 4 (meia-entrada para estudantes e jovens até 24 anos). Às terças, as visitas são gratuitas, e nas segundas o museu fecha para manutenção. Idosos e pessoas com deficiência não pagam.

Serviço

Museu Cais do Sertão (Av. Alfredo Lisboa, s/n, Bairro do Recife)

Terça a quinta | 9h às 18h; sexta | 9h às 21h; Sábado e domingo | 13h às 19h

R$ 8 e R$ 4

(81) 3084 2074 e (81) 4062 9594

Mais um evento adiado por causa da greve da PM. A peça Arte, que seria encenada nesta sexta (16) e sábado (17) no Teatro RioMar, irá acontecer em outra data ainda não divulgada.Em nota à imprensa, a Art Rec Produções explicou que a decisão foi tomada ainda quando a greve estava acontecendo, quinta (15) a noite, e ficou inviável para a produção realizar o espetáculo.

Quem já comprou os ingressos para terá o dinheiro reembolsado. Todos os detalhes sobre como reaver o dinheiro da entrada e a nova data do espetáculo, segundo a assessoria de imprensa, será divulgado em breve.

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Cobertas com o hábito, algumas freiras driblam e comemoram gols enquanto jogam bola no time das funcionárias do Hospital Santa Marcelina, no bairro de Itaquera, em São Paulo. ""Fotografá-las foi encontrar um mundo particular, harmonioso, que, na essência, rompe o silêncio da meditação para correr em direção ao grito de vitória", conta a fotógrafa Eliária Andrade, que criou um belo ensaio de imagens em preto e branco registrando as religiosas no exercício de uma paixão inusitada, o futebol.

Essa é apenas uma das histórias - surpreendentes - das 121 obras da exposição As Donas da Bola, que será inaugurada neste sábado, 17, às 16 h, no Centro Cultural São Paulo. A Copa do Mundo está chegando, mas as 11 fotógrafas que participam da mostra aproveitaram o momento para trazer o tema do futebol através de um prisma diferente, duplamente feminino - são mulheres registrando mulheres e sua relação com o esporte, mulheres "observando a garganta da realidade, o Brasil diante de si mesmo", como afirma o curador Diógenes Moura. "É uma reflexão sobre um país que não reflete sobre nada", continua o escritor.

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A ideia do projeto, que também se desdobra em livro, partiu das fotógrafas, profissionais destacadas do fotojornalismo, em 2012. "É um tema masculinizado", diz Mônica Zarattini, do Estado, que fotografou as meninas do time Amizade Futebol Clube na pobre Parada de Taipas, São Paulo. De maneira divertida, ela se refere ao grupo de expositoras como "coletivo dinossauro", formado ainda por Nair Benedicto, Marlene Bergamo, Ana Carolina Fernandes, Luludi Melo, Marcia Zoet, Bel Pedrosa, Ana Araújo, Evelyn Ruman, Luciana Whitaker e Eliária Andrade. Cada uma definiu sua "pauta" nas reuniões. E mesmo sem patrocínio, no início, elas começaram a realizar suas obras em 2013, por conta própria.

Ana Carolina Fernandes, por exemplo, foi até o Amapá para fotografar o "futelama", misto de jogo feminino e atração turística, descreve, que depende da maré do rio Amazonas. Já Bel Pedrosa entrou na casa de torcedoras - fanáticas? - cariocas. Suas imagens, coloridas, mostram quartos com cantos para os santos (São Jorge, Buda, Shiva) e faixas de times, ou a expressão da devoção estampada no corpo das retratadas, como a que esmalta as unhas com as cores do Vasco. Nair Benedicto foi a Cuiabá, onde presenciou as Olimpíadas Indígenas do Mato Grosso - e seu trabalho é muito mais do que registrar as índias guaranis e o futebol, é um questionamento sobre a exposição do corpo feminino no esporte, desde a ditadura, ela lembra em texto.

Enfim, muitas são as questões - e práticas estéticas - por detrás de um simples tema. "O projeto ultrapassa o fotojornalismo", diz o curador. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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