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Sidney Magal saiu em defesa do seu amigo de longa data, o cantor Sérgio Reis, alvo de polêmicas recentes após vazamento de áudios e vídeos em que ameaçou o STF e a democracia. “Enquanto exerceu o mandato de deputado federal, ele pegava pelo menos metade do salário dele e dava para o Hospital do Câncer, em Barretos”, revelou em entrevista ao Estadão.

O artista também falou sobre sua carreira e o filme que será lançado sobre seu casamento com Magali West.

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Retomada da carreira

Após o período mais preocupante da pandemia da Covid-19, Magal pretende recuperar o tempo perdido. “Quando a pandemia foi instalada eu tive que adiar 15 shows, mas me dá uma pena muito grande porque não tenho mais 30 anos de idade. Olho para a minha carreira e em algum momento vou parar, tenho essa consciência sem a menor tristeza nem preocupação. Esse momento foi encurtado pela pandemia”, esclareceu.

Vida artística e Política

Perguntado sobre sua opinião de se os artistas devem se manifestar politicamente, o cantor disse ser contra por conta do peso que a voz deles têm, podendo causar danos caso não raciocinem no que falarem.  “Tem muito artista aí que, me desculpa, são jovens, irreverentes, que dizem qualquer coisa e não estão nem aí. Então é muito perigoso sempre”, afirmou. 

Falando sobre seu amigo Sérgio Reis ser um exemplo deste problema, Magal desabafou e disse ter sentido que não foi a intenção do amigo atacar o STF. “Não houve uma intenção dele, senão teria entrado na internet e dito ‘vamos lá, galera’. Conheço o Sérgio bastante, ele é muito correto, bom de coração”, iniciou.

“Durante o tempo todo que exerceu o mandato de deputado federal, ele pegava pelo menos metade do salário dele e dava para o Hospital do Câncer, em Barretos, coisa que pouquíssima gente faz. Agora com a idade a gente vai querendo chutar o balde. A minha mãe morreu com 80 e poucos anos. Às vezes, eu tinha vergonha de sair com ela porque dizia barbaridades para as pessoas. Quando a gente tem mais idade, perde um pouco a noção”, emendou.

Filme sobre o relacionamento com Magali

“Meu Sangue Ferve Por Você” é o título do filme que será um musical e contará a história de todo relacionamento de Magal com Magali, desde que se conheceram e se apaixonaram, fato que o cantor afirma ter sido a primeira vista. “No dia em que a encontrei a pedi em casamento. Eu já era o Sidney Magal e me apaixonei por ela no primeiro dia em que a vi durante uma apresentação em um concurso de beleza em Salvador. Ela tinha 16 para 17 anos e eu 29 anos. Depois no hotel, eu a encontrei novamente, me declarei, chorei, falei que não tinha dúvida de que nascemos um para o outro. E realmente estamos juntos há 40 anos”, concluiu.

No musical, Magali deve ser interpretada por Giovanna Cordeiro enquanto Magal tinha José Loreto escalado para o papel, mas a confirmação de que o ator está escalado para o remake de Pantanal da TV Globo pode atrapalhar e uma substituição será necessária, já que serão gravadas no mesmo período.

 

O ator Luis Gustavo Blanco, de 87 anos, morreu neste domingo (19), na cidade de Itatiba, em São Paulo. Segundo informações da família, Luis sofria de um câncer no intestino, desde 2018.

Com grandes papeis na televisão brasileira, Luis se destacou com o personagem “Vavá”, do humorístico global “Sai de Baixo”. O estilista “Victor Valetim”, na novela “Ti Ti Ti”, é outro trabalho importante da carreira do artista.

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A informação sobre a morte de Luis foi divulgada pelo sobrinho Cássio Gabus, que também atua no meio artístico. Por meio do Twitter, Gabus escreveu: “Informo que meu querido Tatá, faleceu hoje, vítima de câncer! Descanse na luz e na paz!!! Obrigado por tudo, meu amado tio”.

Nascido em Gotemburgo, na Suécia, em 2 de fevereiro de 1934, Luis Gustavo interpretou também Beto Rockfeller, em 1968, em novela da extinta “TV Tupi”. Na Rede Globo, o ator estreou em 1976. “Brasil a Bordo” e “Malhação: Vidas Brasileiras”, em 2018, foram seus últimos trabalhos na emissora.

Neste domingo (19) é celebrado o Dia Nacional do Teatro. A data visa relembrar e reforçar a importância das artes cênicas no cenário brasileiro, além de ser uma ocasião especial que para homenagem para todos aqueles profissionais que vivem da dramaturgia teatral.

De acordo com José Eduardo Paraíso Razuk, diretor de teatro e professor dos cursos de comunicação da Universidade Guarulhos (UNG), o teatro tem uma função pedagógica na formação da sociedade, desde o início da história do Brasil, quando os católicos exerciam a catequese por meio das artes cênicas. “Outro papel extremamente importante do teatro é na libertação da mentalidade do brasileiro, já no século XX, durante a ditadura militar. A resistência mais forte que foi encontrada durante esse período se deu nesta área. Dos anos 1960 até os anos 1980 o teatro cumpriu um papel extraordinário”, afirma.

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Enquanto todos os meios de comunicação eram severamente vigiados, o teatro cumpria “um papel de formiguinha, de não deixar a peteca cair”. Razuk completa dizendo que é através da encenação no palco que foi possível manter a chama democrática acesa. “É um elemento essencial na cultura e nunca deixou de cumprir seu papel relevante dentro da civilização brasileira”. Vale lembrar que outras formas de arte são consideradas como evolução da dramaturgia teatral, como os filmes de ficação no cinema e as novelas na televisão. E assim, o modelo de se contar histórias por meio dos diálogos predomina até os dias de hoje, mesmo tendo seu nascimento na Grécia Antiga.

Segundo Razuk, é importante ter em mente que o teatro também é considerado uma mídia de massa, já que desde o seu nascimento, os espaços abertos e arenas teatrais na Grécia Antiga chegavam a ter uma média de 15 a 20 mil pessoas. Além disso, também existem os centros e polos teatrais, como em Londres e em Nova York, na Broadway, com peças que estão em cartaz há mais de 20 anos, e ainda recebem milhares de espectadores todos os anos. “O teatro é verdadeiramente o primeiro formato de comunicação de massa que o homem conheceu e tem essa capacidade massiva”, confirma.

Já no período do Império Romano existi a ideia do teatro como forma de entretenimento, de pão e circo. “Então o teatro cumpre essas duas funções, tanto de entretenimento, mas também como ferramenta de modificação de pensamento humano e função lírica. Assim como o teatro Shakespeariano, que vai além do entreter, e cacaba por cumprir funções poéticas dentro da civilização humana”, explica.

A realidade de quem vive do teatro

Carlos Carvalho é técnico de palco e profissional na área e o teatro entrou em sua vida logo aos 14 anos de idade, quando presenciou uma apresentação teatral na escola. “Aquilo encheu meus olhos. Foi meu primeiro contato com o teatro e a partir de então eu passei a consumir espetáculos e espetáculos de dança”. Ao completar o ensino médio, Carvalho estava em dúvida sobre qual carreira iria seguir e começou a estudar um curso de oito meses, disponibilizado por uma ONG em Guarulhos (SP). “Eu pude entender melhor o teatro e me apaixonei perdidamente pelas artes do palco”, admite.

Por volta de 2005, o profissional do teatro parou de se apresentar e cerca de cinco anos depois, sua vontade de voltar ao palco crescia cada vez mais, mas desta vez Carvalho voltou como técnico de palco. “Isso me deu uma abertura gigantesca, porque eu comecei a entender o palco na sua grandiosidade. Como ator eu me via muito restrito ao personagem que eu estava criando, muito restrito ao universo do personagem. Como técnico eu consigo ter a percepção completa do que está acontecendo no palco. Ou seja, luz, cenário, objetos cênicos, figurinos, atuação dos atores e a forma como o diretor optou por contar aquela história”, relata.

Para o artista, o teatro é mais do que trabalho.  “O teatro é vida, é necessidade, é uma forma de comunicação e talvez a mais acessível que tem, porque através de um espetáculo teatral você consegue ter acesso a um contexto, a uma boa indagação, a uma boa filosofia. O teatro é fundamental na criação de uma personalidade. É uma das artes que podem trazer uma percepção de vida e uma percepção de sociedade”, explica.

Apesar da arte fazer parte da vida de Carvalho, existem diversas dificuldades para quem vive do teatro no país hoje. “A arte no Brasil é muito renegada e deturpada. O brasileiro não tem o costume de consumir e valorizar a arte e ninguém concebe a ideia de que é possível trabalhar e se sustentar com arte no Brasil”. O artista ressalta que também existe o empecilho em angariar o dinheiro para poder fazer teatro, além de ser reconhecido como artista e se manter pela arte com a arte. Mas independente disso, existe um lugar dentro do profissional que é dedicado às artes do palco. “Dentre todas as artes, é a que mais me toca. É a que mais me faz feliz”, finaliza o artista.

 

 

O ano é 2021. Uma pandemia de medidas globais que assola o planeta se aproxima de seu segundo aniversário, enquanto em diferentes países do mundo a miséria, violência e até a fome voltam a se instalar com força assustadora. Diante desse contexto, o crescimento na venda de livros e nas assinaturas de serviços de streaming de música e filmes, além de outras plataformas digitais que compartilham arte e cultura, nos provaram o que muitos de nós já sabíamos: elas são de extrema importância para a sobrevivência humana. 

Porém, para consumirmos arte precisamos de pessoas para produzi-la. E pode parecer impensável criar coisas bonitas e que promovam alguma reflexão, ou até abstração, em meio a tamanho caos. Sobretudo no Brasil, onde equipamentos culturais simplesmente pegam fogo - como a Cinemateca Brasileira, consumida por um incêndio em julho deste ano após vários alertas ignorados pelo governo federal -, ao passo que a própria Agência Nacional de Cinema (Ancine) enfrenta uma crise interna que impossibilita o lançamento de novas produções.

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Isso sem contar, ainda, a extinção do Ministério da Cultura, promovida em 2018 pelo governo Bolsonaro, que deu lugar a uma secretaria especial cujo responsável, atualmente o ex-ator Mário Frias, costuma envolver-se em polêmicas por falas racistas e transfóbicas, além de se opor à propostas de fomento à cultura, como o projeto de lei Paulo Gustavo que pretende repassar mais de R$ 4 bilhões para o setor cultural brasileiro. Um dos poucos auxílios pensados durante a pandemia em função da classe artística, que foi duramente atingida pela crise que se instaurou

Apesar de ser possível enumerar muitos outros fatores que ilustram a desvalorização e desmonte da cultura brasileira, nesta terça (24), data em que é celebrado o Dia dos Artistas, o que a classe quer mesmo é comemorar. Kika Farias é atriz, arte educadora, contadora de histórias e produtora, com trabalhos na televisão, cinema e teatro. Para ela, celebrar os artistas e sua capacidade de resiliência e resistência é fundamental nesse momento delicado, porém, com uma ressalva. “A gente tem sim que comemorar a existência deles (artistas), porque se não fosse por causa deles o que seria da nossa pandemia, né? É de se tirar o chapéu para meus companheiros e companheiras de trabalho, porque é por causa deles que eu me inspiro para continuar. A gente tem que comemorar, mas com sabedoria. Vamos comemorar, mas vamos lutar pelos nossos direitos, por políticas públicas que incentivam a cultura e a educação nas escolas, na comunidade, na sociedade”, disse em entrevista exclusiva ao LeiaJá.

Após um período sem subir ao palco, em função dos protocolos de segurança da pandemia, Kika voltou a se encontrar com a plateia em meados deste mês de agosto, para uma sessão única do espetáculo Lendas Nordestinas, contemplado pelo edital de ocupação do Teatro Fernando Santa Cruz, localizado no Mercado Eufrásio Barbosa, em Olinda (PE).

A atriz  fala sobre a importância de iniciativas como essa, que possibilitam a circulação da arte, carente não só de incentivo como também de locais para acontecer. “Tenho percebido falta de espaços, falta de incentivo da prefeitura, do Governo do Estado para realização de eventos, editais - a gente só teve até agora (em Pernambuco) o Funcultura e a Aldir Blanc, é muito pouco pra quantidade de artistas que a gente tem aqui. Temos que fazer com que eles se apresentem e o público assista. A gente tem que buscar o caminho das políticas públicas pra gente poder resguardar nossa memória”. 

Kika se diz uma “funcionária do público” e revela ser um verdadeiro “malabarismo” conciliar o trabalho duro com as questões subjetivas do fazer artístico, parte ‘do espetáculo’ que o público muitas vezes ignora. “Acho que as pessoas que estão muito de fora não percebem o quanto o artista trabalha pra se apresentar durante meia hora. Elas não conhecem esse dia a dia, eles acham que artista é tudo ‘estrela’ e outra coisa, se não tiver na Globo você não é artista”, diz em referência a uma certa romantização e até mesmo estereotipação dos profissionais da arte.   

Tais questões, a atriz aponta como peças de uma engrenagem que, não à toa, teima em girar para o lado oposto do ideal da cultura, que costuma expandir horizontes. “Isso também é uma estratégia política de desmobilização dos artistas. A gente tá diante de um momento pandêmico que é único e com esse governo que tá aí, existe um desmonte da arte de da cultura porque é muito mais fácil manipular um povo sem cultura, sem educação. Isso é estratégia para deixar o povo à margem, isolado, porque a arte une. Você vai para uma brincadeira de ciranda, você segura na mão do outro, cavalo marinho, teatro, música, tudo é coletivo e é ali na união e na troca que a gente se fortalece. Isso é uma estratégia política de colocar a cultura do medo, isolar as pessoas e deixá-las ignorantes. Prato cheio para a manipulação”. 

Arte na coletividade

É também na tentativa de promover a união que o músico Filipe Massa vem pautando o seu fazer artístico. Na estrada há cerca de 20 anos, sendo metade deles à frente d'ACRIA, o músico vem transformando as dificuldades do ofício em oportunidade. “Quando eu comecei, a gente tinha que estourar numa rádio, alguém tinha que ver a gente, eu não sabia nem que caminho seguir, era sempre ‘alguém vai achar’ e hoje não. Hoje você tem um PC, uma placa, um microfone, uma câmera, você grava uma música, grava um videoclipe, você mesmo entra num site de distribuição e distribui, então é mais tranquilo e é até mais divertido produzir, porque você já sabe qual o caminho seguir”. 

Para trilhar esse caminho, o rapper busca produtores, beatmakers e outros artistas que estão no mesmo ‘corre' que ele, assim, o trajeto é compartilhado e acaba transformando-se numa corrente em que todos se apóiam. Seguindo essa lógica, durante a pandemia, Massa deu início a um projeto de lives em seu Instagram, o Live D’Cria, que traz diversos nomes do movimento Hip-Hop para lançamentos de trabalhos e troca de ideias; um espaço para dar visibilidade e “agregar” pessoas, como ele próprio coloca. A resposta do público tem sido positiva e ele já estuda novos formatos para futuras edições, com música ao vivo além do bate papo. 

A expertise de bancar sua arte de forma independente Filipe conquistou na própria lida. As dificuldades passam pelos poucos editais de fomento disponíveis e pela disparidade de pagamentos entre artistas locais e nacionais, com o agravante de que tais iniciativas também não contemplam o rap de forma adequada: “Em vários editais que eu já me inscrevi não tem o rap, então você se inscreve como MPB e quase nunca eles se referem ao rap, que é a música do movimento Hip Hop. A gente percebe que não tem uma atualização dos órgãos públicos”. A observação de Massa ilustra um certo despreparo daqueles colocados a serviço da promoção da cultura no poder público, Diante tais limitações, o rapper garante que é preferível se ‘jogar’ a depender de auxílios como esses. “Resumindo, não se deve esperar por esses órgãos e patrocinadores não. Tem que fazer seu corre e isso aí seria uma bonificação quando rolasse”. 

Acostumado a fazer da adversidade combustível para sua música, Filipe vê na dureza do momento atual um estímulo para realizar cada vez mais. Disposição  e coragem parecem não faltar a este artista. “A arte nunca fez tanto sentido, se fez eu não vivenciei. É tempo de se questionar, essa doença (Covid-19) não ataca só o corpo, ela ataca toda uma estrutura de saúde e também toda uma falta de educação. É uma doença que a gente tem que pensar no próximo, o brasileiro não pensa no próximo, então seria o momento perfeito pra mudar isso. Ao mesmo tempo que eu sinto tantas mortes, eu vejo como o momento certo pra mudar pra melhor, não aceitar mais as coisas que impedem a gente de cresce. É o momento que o rap de mensagem mais faz sentido, a gente tem motivos reais, sempre tivemos, mas temos motivos mais fortes ainda para cantar mais alto, fazer poesia protestando”. 

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Melhores tons

Dedicado às artes plásticas desde 1995, Roberto Ploeg conhece bem todos os melindres pertinentes à vida dos artistas brasileiros. Ele diz não ver “grandes mudanças” nas dificuldades pertinentes à profissão desde quando começou, mas prefere não ater-se a esse tema. Durante conversa com esta repórter, ele preferiu apontar algumas diferenças significativas que vêm sendo promovidas na área pela nova geração. 

Ploeg vê com bons olhos o espírito aguerrido e repleto de independência da nova safra de artistas plásticos da cena pernambucana. Jovens que não esperam por oportunidades, preferindo criá-las para reverter eventuais obstáculos, como a existência de poucos espaços para expor, por exemplo. “Tem iniciativas novas, alternativas de grupos que se formam e que não dependem dessas galerias institucionalizadas. A juventude não espera o ingresso nessas galerias mais conhecidas e faz seus próprios espaços, o bom é isso”. Ele cita uma delas, já extinta, porém. “Em Olinda, um lugar interessante e infelizmente não perceberam o valor disso, foi A Casa do Cachorro Preto. O que se viu ali em relação às artes visuais era muito interessante e agora abriu no Mercado Eufrásio Barbosa novos espaços que também vão dar um pouco mais de presença das artes visuais em Olinda”.

O artista também festeja o crescimento do número de mulheres artistas, que vêm atuando “na cena artística com muito vigor”, e a possibilidade de uma maior democratização da arte, a partir da exploração de plataformas alternativas - entre elas a própria rua, as redes sociais e, por que não, os corpos humanos -,  o que acaba por derrubar o estigma de que as artes plásticas seriam exclusividade de uma determinada classe mais privilegiada.  “Você tem a urban art, ou o grafite, as paredes que estão sendo apropriadas por artistas. Isso torna a visão sobre a produção visual artística mais democratizada. Também tem outros suportes, que não só a tela, hoje em dia você tem muito artista que é também tatuador e tem várias tendências de tatuagem autoral que são verdadeiras expressões artísticas. Essas peles circulam e fazem questão de serem vistas. As artes visuais estão presentes além dos muros e das paredes de galerias e museus”. 

Arte: instrumento de poder

Apesar de parecerem tão diferentes, esses três artistas demonstram uma grande semelhança: o espírito aguerrido. Peças fundamentais para o desenvolvimento da sociedade, eles são também exemplo de dedicação, perseverança e força de vontade. Elementos que corroboram com um poder único pertinente à arte e que faz dela ferramenta de educação, representatividade e fortalecimento. 

Fotos: Rafael Bandeira/LeiaJáImagens

 

Pamella Holanda, ex-esposa do DJ Ivis, teve semana conturbada após suas denuncias de agressão por parte do ex-marido. Nesse domingo (18), em entrevista ao Fantástico ela deu detalhes sobre violências sofridas e, além disso, encorajou mulheres a denunciar quando forem as vítimas. “Eu aconselho, eu encorajo, a gente não pode se aprisionar a nada que é ruim”, afirmou em trecho.

A arquiteta contou que tinha o sonho de engravidar e conheceu DJ Ivis em 2018 pela internet, começando a namorar em 2019 e realizando o sonho de ser mãe em 2020.  Segundo Pamella as agressões começaram a partir do momento em que se mudou para morar junto com o artista.

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“Quando comecei a morar com ele, ele já começou a me agredir. Começou verbalmente: palavrão, grosserias. Eu estava grávida de cinco para seis meses. Me segurou pelo pescoço e foi me arrastando do corredor até o sofá. Teve outras. Tive medo, vergonha, eu estava realizando um sonho, estava grávida. Sempre quis ser mãe”, explicou Pamella.

Quando sua filha, Mel, nasceu em outubro de 2020, a arquiteta disse ter tido esperanças de melhora no comportamento do companheiro, mas as agressões não sanaram. Em uma das gravações, Iverson a puxa pelo cabelo e a bate na presença de sua sogra por não aceitar que Pamella, com Covid-19 na ocasião, amamentasse a filha. "Ele me agride com a blusa, depois veste e começa a falar várias coisas. Eu insisto muito e vou no carrinho para amamentar ela. Aí, é a hora que ele me puxa meu cabelo, me bate e esbarra no carinho", desabafou.

As brigas dos vídeos divulgados aconteceram enquanto moravam em um apartamento em Fortaleza, mas o estopim para as denúncias veio apenas quando se mudaram para uma casa em Eusébio, ainda no Ceará. Pamella relatou ter começado uma briga por conta de uma suposta traição e tudo foi presenciado por uma nova babá, que após o ocorrido foi demitida pelo DJ.

“Ele começou a me socar as costas, me chutou nas minhas pernas. Não lembro se nessa hora que tentei me defender o soco pegou no meu olho ou se foi uma cotovelada”, relembrou.

Um dia depois, Iverson chegou a pegar uma faca e ameaçá-la, mas foi impedido por uma funcionária dele que estava no ambiente na hora da discussão. Sem telefone para chamar a polícia, Pamella saiu correndo da casa e pediu ajuda a pessoas do condomínio, uma vizinha chamou a polícia.

Após a situação extrema, os dois foram parar na delegacia, onde DJ Ivis negou as agressões e Pamella optou, por medo, a não prestar depoimento. No dia seguinte, entretanto, decidiu denunciar realizando os exames de corpo e delito, além de divulgar os vídeos em suas redes sociais.

“Se fosse só a fala dele contra a minha, ninguém ia acreditar. Ele é famoso, conhecido... Ninguém imaginava que era assim. Ele acabava de brigar comigo e saia para o ensaio”, finalizou.

DJ Ivis está preso desde a quarta-feira (14). Após a audiência de custódia ele foi transferido da Delegacia de Capturas ao Presídio Irmã Imelda Lima Pontes, em Fortaleza.

 

O artista visual Shell Osmo acusa a Polícia Civil de agressão após ele filmar uma abordagem truculenta na última segunda-feira (12) na comunidade do Bode, localizada no Pina, Zona Sul do Recife. Segundo o artista, um policial invadiu a casa dos seus pais, o agrediu e exigiu que os vídeos fossem apagados.

"Foi na hora do almoço. Eu ouvi uma zoada na rua. Saí da casa dos meus pais e fiquei observando. Era uma abordagem super truculenta de dois policiais”, conta o artista. Ele diz que dois suspeitos, após serem agredidos, estavam sendo colocados dentro de um carro não caracterizado.

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Osmo começou a filmar a ação e um policial se aproximou. O vídeo é cortado no momento em que agente teria tentado abruptamente puxar o celular.

“Eu corro para a minha casa e ele vai atrás, arromba a porta de alumínio com a arma em punho. Meus pais, que são idosos, viram tudo. Meu pai levou um tapa na mão. Eu levei muito murro nas costas na frente do meu filho de cinco anos”, afirma. Osmo também acredita ter levado uma coronhada quando estava de costas. Segundo ele, as agressões cessaram após a companheira dizer ao policial que os vídeos, que estavam na lixeira do aparelho, haviam sido apagados.

“Eles fizeram várias ameaças. Eu realmente estou com muito medo. Tem viaturas parando aqui na frente do beco, sem policial descer”, conta Osmo. A família decidiu não ficar em casa na terça-feira por temer represálias. Segundo o artista, os dois suspeitos detidos assinaram um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e foram liberados. 

A advogada e produtora cultural Jéssica Jansen acompanha o caso. Ela ressalta que não há ilegalidade em filmar a abordagem policial. “A gente sabe que filmar a abordagem policial, se o trabalho estiver sendo feito dentro da regularidade, protege os dois lados envolvidos”, diz. “O policial adentrou o espaço familiar. Não havia flagrante que justificasse essa invasão”, acrescenta.

"É importante ressaltar que esse tipo de situação é bastante comum aqui no Bode. Essa não é a primeira vez, não é um caso isolado, a gente teme por nossa segurança", lamenta a advogada. A Polícia Civil foi procurada, mas não se pronunciou sobre o caso.

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O artista Rennan Peixe abre para visitação sua exposição fotográfica a partir desta quarta-feira (30). Intitulada “La Santeria”, a mostra fotográfica digital busca retratar aspectos da religiosidade, do cotidiano cubano e do intercâmbio cultural entre o Grupo Bongar e a cultura afro-cubana. A mostra pode ser vista gratuitamente a partir do link: https://www.exposicaolasanteria.com.br.

A Santeria é conhecida como o “caminho dos Santos”, uma religião levada para Cuba pelos povos escravizados da África Ocidental que foram raptados para trabalhar nas plantações de açúcar durante o século XVII. Assim como no Brasil, suas práticas religiosas adaptaram-se às influências cristãs para manterem-se vivas em suas tradições. A Santeria Cubana sobreviveu através de gerações, graças à sua tradição oral e é fortemente cultuada em cada esquina de Cuba.

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A exposição é financiada com os recursos da Lei Aldir Blanc em Pernambuco e busca apresentar, através da fotografia, a beleza da cultura negra presente em Cuba elucidando as semelhanças com a diáspora afro-brasileira. As fotografias foram realizadas no ano de 2017, durante a vivência do grupo pernambucano Bongar da Nação Xambá em Cuba que percorreu as cidades de Havana e Santiado del Cuba durante 15 dias, visitando casas de Santeria, participando de rituais e do encontro de culturas no Festival del Fuego.

O artista

Rennan Peixe é artista visual negro cujas produções permeiam construções de narrativas visuais que valorizam a cultura negra em diáspora através da fotografia e do audiovisual. Ele busca compreender a imagem como discurso visual que influencia diretamente na construção do imaginário social sobre o corpo negro, pretendendo através de suas lentes, contribuir com a luta antirracista.

Dono de diversos projetos, no ano de 2020, foi selecionado para participar da exposição virtual The World Want em 2020 realizada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em comemoração aos seus 75 anos de fundação.

 

 

O fotolivro “Ouro”, lançado em 2020 pelo artista visual paraense Mauricio Igor, compõe a exposição deste ano do Anuário 20, que visa destacar obras relevantes para o público em Portugal. O livro do paraense apresenta, com fotografias, as diversas manifestações de racismo e xenofobia de portugueses contra brasileiros. A obra está disponível para visitação em espaços da cidade do Porto até o dia 18 de julho, com entrada gratuita.

O racismo e a xenofobia estão enraizados na sociedade por meio de discursos de ódio e situações desrespeitosas contra imigrantes. Essa é a principal reflexão destacada na obra de Mauricio, artista visual com especialidade em múltiplas linguagens, que trabalhou cinco meses em um fotolivro que abordasse a discriminação cotidiana vivida por brasileiros no país europeu.

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“Em pouco tempo em Portugal, percebi comentários e situações que vi como marcas da colonização que aconteceu anos atrás, e que se mantêm ainda hoje, ainda que de outras formas”, destaca.

A obra incentiva a percepção do público para a relação existente entre Brasil e Portugal, propondo analisar como a colonização afetou o comportamento da atualidade. “Há situações de racismo e xenofobia, que variam muito em suas manifestações. Há agressões ao português do Brasil, visto como 'incorreto', há perseguições em supermercados por suspeita de roubo, e por aí vai”, assinala Mauricio.

As referências de colonização condizem com o nome do fotolivro, “Ouro”. Conforme acrescenta o autor, o nome do livro foi decidido “por ter uma relação exploratória baseada em riquezas”.

Embora a discriminação denunciada entre as páginas seja contínua, o preconceito pode ser camuflado pela falta de reflexão sobre o tema. Segundo Maurício, um de seus amigos portugueses não havia pensado que situações como essas aconteciam. Por esse motivo, sua expectativa é que as pessoas observem por meio de sua obra a relação entre os países. “Espero que possam ver a obra e observarem estas relações”, acrescenta.

Essa não é a primeira vez que o fotolivro ganha espaço com o público. “Ouro” participou da exposição “As Fotografias e o Resto”, no Museu da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Porto. Logo após, a obra foi convidada para integrar a atual exposição do Anuário 20, também em Porto, iniciada no mês de maio.

A obra ainda não conta com exemplares para distribuição, mas o artista não dispensa a ideia de futuramente produzir e apresentar ao Brasil. A exposição está disponível em vários espaços culturais da cidade portuguesa, sendo estes: Atelier Logicofobista, AL859, Armazém do Fundo, A Sede, Clube de Desenho, Espaço Birra e Ócio.

Por Quezia Dias.

 

Morreu na última segunda-feira (19) o produtor e compositor musical Jim Steinman, aos 73 anos. A nota de falecimento foi divulgada pelo portal TMZ na terça-feira (20), mas não foram informadas as causas da morte. O artista era conhecido por trabalhar em canções que marcaram a carreira dos músicos Meat Loaf, Bonnie Tyler e Celine Dion.

Segundo as informações, uma ambulância chegou até a casa de Steinman na madrugada de segunda-feira, às 3h30. O artista apareceu pela última vez nas redes sociais em novembro de 2020, em uma postagem do colega de trabalho Andrew Polec, que celebrava o aniversário do produtor. Na imagem, Steinman está sobre uma cama, cercado de amigos.

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Steinman se destaca na produção de "Total Eclipse of the Heart", do álbum "Faster Than the Speed of Night" (1983), de Bonnie Tyler. Ele também foi responsável pela canção "It's All Coming Back to Me Now", que integra o disco "Falling Into You" (1996) de Celine Dion, que em 1997 conquistou o Grammy de Melhor Álbum.

Um de seus principais trabalhos foram produções para o disco "Bat Out of Hell" (1977), do cantor Meat Loaf, onde Steinman contribuiu com "You Take the Words Right Out of My Mouth", "Two Out of Three Ain't Bad" e "Paradise by the Dashboard Light". O álbum vendeu mais de 40 milhões de cópias.

O diretor responsável pelo desenho "Os Simpsons" (1989), Edwin Aguilar, morreu na última quarta-feira (14), aos 46 anos, em decorrência de um derrame cerebral. A informação foi divulgada ontem (15) pelo portal Los Angeles Times. Aguilar trabalhava na série desde 1998 e dedicou a ela boa parte de sua carreira. Na produção, ele desempenhou o papel de ilustrador, designer, autor de storyboards e, por último, atuava na direção.

Nos últimos anos, Aguilar enfrentava diabetes, complicações nos rins e problemas cardíacos. A família do artista abriu uma vaquinha virtual para auxiliar nos gastos funerários e, até o momento, conseguiu arrecadar mais de US$ 41 mil (mais de R$ 228 mil). A meta é de US$ 75 mil (mais de R$ 418 mil).

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Além de "Os Simpsons", Aguilar também trabalhou na Graz Entertainment, responsável por clássicos como a série animada "X-Men" (1992) e "Conan the Adventurer" (1992). Ele também emprestou talento para estúdios como Hanna-Barbera e Warner Bros. Em 2007, o artista ficou responsável pelo layout de personagens do longa-metragem animado "Os Simpsons: O Filme".

Nas redes sociais, os colegas de trabalho de Aguilar lamentaram a morte dele. "Nós da Família Simpsons estamos em luto pela morte do animador Edwin Aguilar, um artista talentoso e uma fonte de amor e inspiração para todos", publicou o escritor das histórias de Homer Simpson e companhia, Matt Selman, no Twitter.

O animador David Silverman também prestou condolências no Twitter e afirmou que toda a família Simpsons sentirá a morte de Aguilar. "Ele era o mais doce e mais forte, sentiremos sempre sua falta", escreveu.

 Dia triste para a comunidade artística de Pernambuco. Aos 55 anos, o artista plástico Flávio Emanuel Junqueira Ayres faleceu na madrugada deste sábado (3), em razão de um infarto. Flávio deixa a companheira, Alice, e uma filha, Flora. Em atividade desde os anos 1980, Flávio integrou o movimento mangue beat e pautou sua trajetória pelo diálogo entre diferentes linguagens, como pintura, vídeo, performance, instalação, intervenção urbana e toy art.

Nascido no Recife, Flávio começou sua carreira como aprendiz do modernista Cícero Dias. Obteve notoriedade ao participar de diversas exposições nacionais e internacionais, como a Bienal dos 500 anos em São Paulo (SP), a Bienal Mercosul, em Porto Alegre (RS) e a Arco Feira de Arte Contemporânea de Madrid, na Espanha. Flávio criou o Núcleo de Artes Visuais e Experimentos (N.A.VE.), um centro de artes experimentais e, mais recentemente, idealizou a TV Tumulto, um projeto de série multimídia com a participação de artistas de diversas linguagens, incluindo música e teatro.

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O artista seguia produzindo, em seu ateliê, atualmente localizado em Olinda, na Região Metropolitana do Recife. Algumas obras de Flávio Emanuel estão acomodadas em acervos públicos, como o MAMAM, no Recife, o Museu de Arte Moderna de São Paulo, o Museu do Estado de Pernambuco, no Recife, a Pinacoteca do Estado de São Paulo, a Fundação Bienal 500 anos, em São Paulo, e o Museu de Curitiba, no Paraná.

Em meio à pandemia, a premiação da 63ª Edição do Grammy Awards, em 2021, teve duração mais curta. A noite se tornou grandiosa porque Blue Ivy Carter, a filha de 9 anos da Beyoncé, foi a artista mais nova a ganhar um Grammy na categoria de “Melhor Clipe”, com “Brown Skin Girl”. Blue é uma das intérpretes da música que está no álbum “Black is king”, lançado em 2020. Parece que o reinado Carter-Knolews já tem sua princesa, que por sinal está muito bem encaminhada pela mamãe Beyoncé.

A premiação também serviu como palco de críticas à polícia estadunidense e seus crimes contra pessoas negras. Beyoncé, que já concorria com seu filme “Black is king” e seu single “Black Parade”, com críticas ao racismo, ganhou o Grammy de “Melhor Performance de R&B”. Junto com ela, a cantora H.E.R. ganhou o gramofone dourado na categoria “Música do Ano” com “I Can’t Breath”. O título remete à frase de George Floyd, morto por policiais em 2020.

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A noite de ouro do Grammy também teve quebra de recordes mundiais, o Guiness World Record: Beyoncé é a mulher mais premiada do Grammy Awards, com 28 gramofones de ouro, e Taylor Swift é a artista feminina a ganhar quatro gramofones na mesma categoria de “Álbum do Ano”, com "Folklore".

Por último, mas não menos importante claro, Megan Thee Stallion, a jovem rapper que vem abalando o cenário musical, ganhou em três categorias e a principal foi “Artista Revelação”. Megan, em seu discurso, faz menções honrosas à sua parceira de single, Beyoncé. As duas texanas ganharam dois gramofones com a música “Savage (Remix)”.

O Brasil também levou um prêmio para casa, com apresentação de “WAP”. Megan Thee Stallion e Cardi B impressionam ao trazer uma versão remixada da música feita por Pedro Sampaio. Me digam se essa noite foi incrível ou não?

Por Ariel Monteiro.

 

Claudia Leitte deu uma entrevista para Patrícia Kogut do jornal 'O Globo' e agora como uma das técnicas do The Voice +, a cantora elegeu, durante o bate-papo, os momentos mais marcantes do reality até agora. "Um deles foi quando virei a cadeira e dei de cara com o Juarez Caseh, um cantor baiano que é referência para mim desde muito nova. Fiquei emocionada, pensando em como a vida é cheia de surpresas. Outra coisa que me vem à cabeça é a apresentação de Miracy de Barros, do time da Ludmilla", contou.

E como estamos vivendo tempos de pandemia causada pelo novo coronavírus, toda a assessoria dos jurados aos integrantes dos times teve que ser feita on-line, e Claudinha comentou como tem sido essa nova forma de trabalho. "Eu sou uma pessoa que ama muito estar junto de todos, de abraçar, de tocar as pessoas, de auxiliar ali no tête-à-tête. Mas sabemos que não seria possível neste momentos e nos adequamos da melhor maneira. Pelas conferências, tiramos todas as dúvidas, treinamos juntos, trocamos figurinhas. Meu time está sempre muito animado para cantar, eles entregam tudo de si", disse a cantora.

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Na conversa, Claudia Leitte comentou também as críticas que já recebeu em sua carreira e desabafou: "Com o tempo você vai aprendendo a separar as críticas construtivas e as críticas que não agregam, que só trazem ódio consigo. Hoje, consigo filtrar o que vai somar para mim".

E como você já deve saber, a cantora é uma mãe completamente coruja e ela contou que pretende passar com muita disposição pela fase da adolescência seu filho mais velho, Davi, de 12 anos está entrando. "Gosto de pensar que vou saber quando ser protetora, quando ser linha dura, e em qual momento ser tranquila. Um balanceamento de tudo. Confio muito no meu filho, conversamos sobre tudo. Com a adolescência será da mesma forma", prometeu.

Além de Davi, Claudinha tem Rafael de oito anos de idade e Bela que vai completar dois aninhos de vida em agosto. E para quem não sabe, Claudia Leitte contou em uma entrevista que sofreu com mudanças emocionais causadas por alterações hormonais depois do nascimento da sua filha caçula. Ela superou essa fase. "Foi com a ajuda da minha mãe, da minha família e de profissionais, porque baby blues [nome do problema hormonal] é algo muito sério e difícil. Sair desse estado foi um processo complicado. Acredito que meu trabalho também me ajudou bastante", descreveu.

Além de compartilhar todos esses momentos da maternidade com a sua família, Claudia Leitte divide as experiências com algumas amigas, incluindo Ivete Sangalo. "Foi um processo natural [a aproximação]. A gente sempre se encontrava na correria do trabalho e, quando viramos mães, encontramos uma na outra alguém que entendia o que estávamos passando, não só por conta da maternidade, mas porque nossa rotina é muito semelhante, nossas energias também. Trocamos muita figurinha sobre a educação de nosso filhos e sobre episódios engraçados que acontecem", falou Claudia.

Luan Santana arrumou um tempinho em sua agenda para conversar com o jornalista Léo Dias, do Metrópoles, e fez um verdadeiro balanço nesses seus 13 anos de carreira, que lhe renderam diversas indicações e prêmios. Ele comentou que se orgulha de ter conquistado tudo isso.

"O reconhecimentos dos meus fãs. Falo com gratidão: tenho os melhores fãs, os maiores do Brasil, os que votam e acreditam em mim, os que me impulsionam e me levam às conquistas, me colocam no trono de tantos prêmios, sou súdito de cada um dos meus fãs. Muito mais que todos os prêmios na prateleira, me orgulho de ter conquistado a opinião pública, a crítica e os meus fãs. São por eles que tudo vale a pena. São os maiores e melhores incentivadores", declarou o cantor.

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O colunista ainda questionou se o cantor se arrepende de algo que fez em sua carreira, se teve alguma aposta que não deu certo ou alguém do meio profissional que lhe prejudicou e ele não foge da polêmica. "Não, graças a Deus, só cruzei com pessoas do bem e que me ajudaram muito a estar aqui hoje nesses meus 30 anos de vida e 13 de carreira. Claro que o começo, com muita dificuldade. Mas a persistência me manteve firme. Talvez me arrependa um pouco de ter dado bola para as críticas no começo da carreira. Hoje, com a maturidade e o tempo, aprendi a administrar. Eu era uma criança, comecei a cantar com 11 anos e a música Meteoro aconteceu quando eu tinha 17 anos. Foi tudo muito novo, então me fazia mal, me prejudicava ouvir o que não condizia com a minha verdade. Mas, depois de um tempo de carreira, a gente amadurece e aprende a separar as coisas. E todos passam a conhecer a sua verdade!", respondeu.

E como o próprio Luan Santana disse, ele está na casa dos 30 anos de idade e revelou para o jornalista qual é o seu maior sonho da parte profissional atualmente. "Não digo que meus sonhos mudaram, mas aos 30 anos e bem mais maduro, aprendi a listar as prioridades. Sejam elas coisas ou pessoas. Meu sonho profissional atual é mostrar meu trabalho para o Brasil e o mundo. Avançar em outras línguas, outras culturas e fazer valer o título que recebi certa vez de um crítico: hors-concours", disse.

Agora que já sabemos a parte profissional, Léo Dias ainda cutucou um pouquinho mais e o cantor revelou então qual seria o seu maior sonho na parte pessoa. "Sonho em casa, ter filhos, netos. Construir uma família. Sou um apaixonado pela vida e pelas oportunidades que ela nos proporciona, principalmente quando se fala de amar", revelou.

Na próxima quarta-feira (20), a cantora Marília Parente vai lançar em todas as plataformas digitais a sua primeira canção-reportagem. Intitulada Para la Tierra Volver, a música retrata a batalha dos camponeses que foram jurados de morte no Engenho Fervedouro, em Jaqueira, na Zona da Mata de Pernambuco.

"Fiquei chocada ao tomar conhecimento de que havia uma lista de dez camponeses jurados de morte em Jaqueira. Um deles tomou sete tiros em uma emboscada, quando voltava para o Engenho em sua moto, e sobreviveu. [...] As pessoas estão fartas de histórias tristes, mas elas precisam saber do que acontece debaixo de seus narizes. A música torna tudo mais palatável", explica a artista.

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O single, que recebeu a colaboração dos músicos Rodrigo Cm (gaita), Rodrigo Padrão (guitarra e baixo) e Caio Wallerstein (bateria), passa por inspirações da 'Nueva Canción' e de aspectos vivenciados por Marília no folk.

De acordo com a pernambucana, a foto escolhida para o lançamento da música foi registrada por sua mãe, Cláudia Parente, e sob a supervisão artística de Juvenil Silva, com referência nas capas dos discos do cantor e compositor britânico Nick Drake. A imagem foi feita em Exu, cidade natal de Luiz Gonzaga. O novo trabalho de Marília Parente foi masterizado e mixado por Tonho Nolasco.

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O sambista e cantor do grupo Fundo de Quintal, Ubirany Félix do Nascimento, 80 anos, faleceu nesta sexta-feira (11), no Rio de Janeiro, em decorrência de complicações da Covid-19.

Ubirany foi um dos fundadores do grupo na década de 1970 e o responsável pela identidade sonora do Fundo de Quintal, ao ter introduzido o repique de mão nas músicas.

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Nas redes sociais, o Fundo de Quintal emitiu uma nota lamentando a perda do integrante. Outros artistas também se manifestaram na publicação em solidariedade ao grupo e família do artista.

O cantor Péricles, que também foi diagnosticado com a doença e recentemente teve alta hospitalar, escreveu: "Que tristeza". A cantora Maria Rita também lamentou a perda do músico: "Esse ano… seu Ubirany… descanse em luz… na certeza que cumpriu essa missão lindamente nesse plano. Meu abraço muito, muito forte aos amigos e a família".

Confira a nota do grupo na íntegra:

"É com grande lamento que o grupo Fundo de Quintal, por meio de sua assessoria de imprensa, vem a público informar o falecimento, na manhã desta sexta-feira (11), de Ubirany Félix do Nascimento, o 'nosso querido' Ubirany, aos 80 anos de idade.

O sambista estava internado no hospital por complicações decorrentes de sua contaminação por Covid-19.

A assessoria informará, posteriormente, questões sobre velório e sepultamento do sambista. Pedimos respeito ao luto de amigos e familiares, que se manifestarão em momento oportuno e espontâneo".

O ator Marcos Frota rasgou o verbo sobre a carreira artística, durante um bate-papo com a atriz Maria Zilda. Por meio de uma live, o ex-marido de Carolina Dieckmann contou que, por conta do orgulho, acabou rejeitando grandes papéis. "Eu errei muito, me equivoquei muito", disse.

"Caí em todas as armadilhas da nossa profissão. Desperdicei bons personagens e boas telenovelas por vaidade, por falta de percepção", completou ele no desabafo. Aos 64 anos, Marcos também relembrou um dos trabalhos marcantes na TV Globo. Ele revelou que até hoje fica comovido com o sucesso de Tonho de Lua, personagem interpretado no remake da novela Mulheres de Areia.

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Na conversa on-line, o ator declarou: "É impressionante a força de um trabalho desses. A novela foi ao ar há 27 anos, e hoje, em 2020, ainda vejo crianças brincando na areia de Tonho da Lua". Longe da teledramaturgia há um bom tempo, ele coleciona no currículo grandes papéis nas tramas Sassaricando, O Sexo dos Anjos, A Próxima Vítima, A Indomada e O Clone.

O cantor Michel Teló e os seus fãs foram surpreendidos, na última quinta-feira (3), com o vazamento da nova música do artista, antes da data de lançamento, que aconteceu nesta sexta (4). Isso porque os filhos dele, Melinda e Teodoro, de 4 e 3 anos respectivamente, apareceram nos stories de Michel cantando sua nova música. O álbum novo de Teló ficou disponível em todas as plataformas na manhã de hoje.

O sertanejo aproveitou o momento e compartilhou o vídeo dos filhos no seu IGTV, deixando os fãs ainda mais apaixonados com a fofura das crianças. O cantor também revelou na publicação como tudo aconteceu e comentou que os filhos brincam com os filtros do Instagram no seu celular, por isso ele não se preocupou.

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"É, turma...Ter filhos é sempre uma surpresa garantida! Eu e toda minha equipe estamos trabalhando no lançamento do meu EP desde abril desse ano. Muito planejamento, muitas reuniões, muito trabalho. Tudo programado, tudo planejado para lançar amanhã a nova música", disse Michel iniciando a explicação. 

"Hoje [ontem] de manhã, pegamos para assistir os clipes e eles pegaram meu celular. Como eles sempre brincam com os filtros, nem me importei... um tempinho depois fui olhar meu celular. Tinha ligação do meu irmão, da minha equipe, de gente de tudo quanto é lugar falando do vídeo da gurizada. Eu, sem entender nada, fui conferir e vi essas duas pecinhas lançando minha música antes do tempo!", disse ele e continuou.

O artista finalizou dizendo que esse foi o lançamento mais inusitado da sua carreira. "Já vi e já fiz diversos tipos de lançamentos, mas acho que esse foi um dos inusitados... juntei tudo e coloquei aqui pra vocês verem também. Pelo menos eles vão ter muita história para contar! Vou ligar pro Guiness Book aqui. Certamente esse foi o lançamento criado pelos 'marketeiros' mais novos de todo mundo! Papai ama vocês demais da conta!"

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O filho do cantor Xand Avião participou de uma live e cantou junto com o pai na última quinta-feira (26). Enzo Temoteo, 11 anos, já conta com mais de 200 mil seguidores nas redes sociais e soltou a voz na música "Só Você". 

Essa não é a primeira música cantada pelo filho do artista, Enzo já possui inclusive uma canção própria de nome "Amorzinho", com vídeo disponibilizado no YouTube.

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A cantora Anitta confirmou à Variety, nesta sexta-feira (6), que se apresentará no Grammy Latino no próximo dia 19 de novembro. Em entrevista ao veículo, a artista contou que fará a performance de um medley com seus maiores sucessos, incluindo o hit Me Gusta, parceria com Cardi B e Myke Towers. O show será feito no Arco da Lapa, no Rio de Janeiro.

"Estou tão feliz de mais uma vez estar no Grammy Latino. Será a minha segunda vez performando nessa cerimônia importante, celebrando a música e a cultura. Este ano será diferente, mas muito importante para mim, já que estarei no meu país, Brasil. Espero que as pessoas gostem. Estamos preparando algo ótimo!", disse Anitta.

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Além de Anitta, Bad Bunny, Marc Anthony, Karol G, Kany García, Los Tigres del Norte, Pedro Capó, Alejandro Fernández, Christian Nodal, Fito Paéz e Nathy Peluso estão confirmados no evento. Cada performance será realizada em um local diferente do mundo e o tema da noite é What Makes Us Human [O Que Nos Faz Humanos, em português], que tem como objetivo enfatizar o poder da comunidade e da música em unir diversos grupos de pessoas.

A transmissão principal do Grammy será feita em Miami, nos Estados Unidos. O cantor mexicano Carlos Rivera foi o escolhido para comandar o evento.

Nessa quinta-feira (5), a Netflix divulgou a data da série documental Anitta: Made In Honório, que é uma espécie de continuação de Vai, Anitta. O seriado estará disponível no serviço de streaming a partir do dia 16 de dezembro.

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