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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), tenta reverter decisão judicial que o proibiu de pagar uma ajuda de custo de R$ 33,7 mil para deputados reeleitos. O chamado auxílio-mudança, equivalente a um salário a mais, é pago a todos os 513 parlamentares tanto no início como no fim de cada mandato.

Anteontem, no entanto, o juiz federal Pedro Esperanza Sudário, da Justiça Federal de Sergipe, manteve a restrição imposta ao Congresso para que não seja realizado o pagamento do auxílio aos deputados e também aos senadores que foram reeleitos - e que, por tabela, não teriam gastos com mudança de cidade. Maia disse que vai recorrer da decisão.

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Conforme mostrou o jornal O Estado de S. Paulo em novembro passado, a Câmara e o Senado estimavam pagar cerca de R$ 20 milhões para o auxílio a 298 parlamentares reeleitos. No caso destes, eles teriam direito a receber quase R$ 70 mil cada, pois acumulariam o auxílio do fim do mandato anterior com o do início do novo. Desde então, 24 parlamentares informaram que iriam abrir mão do benefício.

Antecipação

O pagamento do auxílio referente ao fim do mandato foi antecipado por Maia em dezembro, enquanto ainda estava em campanha pela reeleição à presidência da Câmara. O benefício é tradicionalmente pago em 31 de janeiro, quando acaba a Legislatura, mas foi depositado no dia 28 de dezembro na conta dos parlamentares. Na ocasião, não havia qualquer decisão da Justiça impedindo o pagamento.

Já o pagamento para todos os parlamentares eleitos em outubro, segundo a reportagem apurou, está previsto para ser feito ainda neste mês. Para os reeleitos, porém, isso ainda depende de decisão judicial.

Justiça

A ação que contesta o pagamento na Justiça Federal de Sergipe foi aberta com base na reportagem do Estado que apontou o pagamento até mesmo para quem já morava em Brasília.

Antes, o juiz Alexandre Henry Alves, de Ituiutaba (MG), já havia proibido e fixado uma multa de R$ 2 mil por pagamento considerado irregular efetuado a cada deputado ou senador.

A União entrou com recurso no Tribunal Regional Federal da 1.ª Região (TRF-1) para derrubar a decisão de Ituiutaba, mas o próprio juiz Alexandre Henry Alves declinou a competência do caso - isso porque uma ação popular sobre o mesmo tema foi apresentada antes na 2.ª Vara Federal de Sergipe, o que atraiu para ela a análise de pedidos similares em todo o País.

Pela decisão da Justiça Federal de Sergipe, deputados federais que já vivem em Brasília e que viraram senadores, ou vice-versa, também não podem receber o auxílio-mudança. Em sua decisão, o juiz ainda elevou para R$ 5 mil o valor da multa por pagamento irregular efetuado a cada parlamentar.

Benefícios

Pelas regras em vigor, além do auxílio-mudança, os deputados também têm direito a receber verba de gabinete para contratação de pessoal (no valor de R$ 78 mil), auxílio-moradia (de R$ 3.800) e cota parlamentar (cujo valor varia de R$ 30,7 mil a R$ 45,6 mil, dependendo do Estado de origem do parlamentar).

Quando o auxílio-mudança passou a valer, em fevereiro de 2015, diversos deputados reeleitos e proprietários de imóveis na cidade receberam a ajuda, identificada na folha de pagamento coma rubrica "vantagem indenizatória".

A Câmara admite que deve rever o decreto e reavaliar os critérios de concessão deste benefício, "a fim de torná-los mais claros e restritivos", mas não deu prazo para quando essas mudanças devem acontecer e nem informou o que poderia ser alterado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou ao Broadcast Político (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) que a Casa recorrerá da decisão tomada pela Justiça Federal de Sergipe na quinta-feira que manteve a restrição imposta ao Congresso Nacional para que não seja realizado o pagamento do auxílio-mudança para deputados federais e senadores que tenham sido reeleitos.

A decisão foi tomada pelo juiz federal Pedro Esperanza Sudário, como informou mais cedo o Broadcast Político. Ele também elevou para R$ 5 mil o valor da multa por pagamento irregular efetuado a cada parlamentar nessas condições. De acordo com a sentença, deputados federais que já vivem em Brasília e que viraram senadores, ou vice-versa, também não podem receber o auxílio-mudança.

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Conforme informou o jornal O Estado de S. Paulo em 5 de janeiro, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), antecipou o pagamento de auxílio-mudança aos deputados enquanto estava em campanha pela reeleição. O benefício, equivalente a um salário - R$ 33,7 mil -, é tradicionalmente pago ao fim do mandato, em 31 de janeiro, mas foi depositado no dia 28 de dezembro do ano passado na conta dos parlamentares.

O caso chegou à Justiça Federal de Sergipe depois de a Justiça Federal de Minas restringir o pagamento do benefício. O juiz Alexandre Henry Alves, de Ituiutaba (MG), também havia fixado uma multa de R$ 2 mil por pagamento irregular efetuado a cada deputado ou senador.

A União entrou com recurso no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) para derrubar a decisão de Ituiutaba, mas o próprio juiz Alexandre Henry Alves declinou a competência do caso - isso porque uma ação popular sobre o mesmo tema foi apresentada antes na 2ª Vara Federal de Sergipe, o que atraiu para ela a análise de pedidos similares em todo o País.

A decisão do juiz federal de Minas foi tomada no âmbito de uma ação popular ajuizada pelo advogado e vereador Douglas Henrique Valente (PTB), de Gurinhatã (MG).

O juiz federal Pedro Esperanza Sudário, de Sergipe, decidiu nessa quinta-feira (14) manter a restrição imposta ao Congresso Nacional para que não pague auxílio-mudança para deputados federais e senadores já reeleitos. O juiz federal de Sergipe também elevou para R$ 5 mil o valor da multa por pagamento irregular efetuado a cada parlamentar nessas condições.

Pela decisão da Justiça Federal de Sergipe, deputados federais que já vivem em Brasília e que viraram senadores, ou vice-versa, também não podem receber o auxílio-mudança.

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Conforme informou o jornal O Estado de S. Paulo no dia 5 de janeiro, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), antecipou o pagamento de auxílio-mudança aos deputados enquanto estava em campanha pela reeleição. O benefício, equivalente a um salário (R$ 33,7 mil) é tradicionalmente pago ao fim do mandato, em 31 de janeiro, mas foi depositado no dia 28 de dezembro do ano passado na conta dos parlamentares.

O caso chegou à Justiça Federal de Sergipe depois de a Justiça Federal de Minas restringir o pagamento do benefício. O juiz Alexandre Henry Alves, de Ituiutaba (MG), também havia fixado uma multa de R$ 2 mil por pagamento irregular efetuado a cada deputado ou senador.

A União entrou com recurso no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) para derrubar a decisão de Ituiutaba, mas o próprio juiz Alexandre Henry Alves declinou a competência do caso - isso porque uma ação popular sobre o mesmo tema foi apresentada antes na 2ª Vara Federal de Sergipe, o que atraiu para ela a análise de pedidos similares em todo o País.

A decisão do juiz federal de Minas foi tomada no âmbito de uma ação popular ajuizada pelo advogado e vereador Douglas Henrique Valente (PTB), de Gurinhatã (MG).

Dono de uma polêmica no início deste ano, principalmente pelo fato de que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) também teria sido contemplado, o auxílio-mudança para deputados e senadores pode estar com os dias contados. Uma proposta apresentada pelo senador Flávio Arns (Rede-PR) prevê a extinção da ajuda de custo para os parlamentares fazerem suas mudanças para o Distrito Federal ou de retorno ao seu estado natal.

A verba é concedida no início e no final de cada mandato parlamentar e o senador afirmou que é o momento dos deputados e senadores caminharem em direção ao barateamento da máquina pública, por isso apresentou a proposta. Flávio Arns argumenta que seria uma medida de racionalização de gastos, inclusive.

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"Se tomarmos como base um subsídio mensal de R$ 33 mil, com 54 senadores e 513 deputados federais eleitos em 2018, sem incluir os suplentes, haverá um gasto de R$ 38,2 milhões somente para as mudanças", afirmou o parlamentar.

A proposta foi lida em Plenário na última quinta-feira (7) e encaminhada à Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) para lá ser analisada. O texto agora aguarda a  designação de uma relator.

A Câmara dos Deputados recorreu, nesta quinta-feira (24), da decisão que proibiu o pagamento do auxílio-mudança para deputados federais e senadores que tenham sido reeleitos. A informação foi confirmada pelo presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ) ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Na quarta-feira, o juiz federal Henry Alves, da Vara Federal Cível e Criminal de Ituiutaba, Minas Gerais, determinou a proibição do pagamento do benefício, que vale também para deputados federais que já vivem em Brasília e viraram senadores, ou vice-versa.

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O juiz fixou uma multa de R$ 2 mil por pagamento efetuado a cada deputado ou senador nessas condições. A sentença do juiz cita nominalmente os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE).

Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo de 5 de janeiro mostrou que Rodrigo Maia, que está em campanha pela reeleição ao cargo, antecipou o pagamento de auxílio-mudança aos deputados. Ele deveria ter sido pago no final de janeiro, mas foi depositado em 28 de dezembro na conta dos parlamentares.

Ao todo, 505 deputados receberam o benefício, o que totalizou R$ 17 milhões em despesa. O benefício, equivalente a um salário de R$ 33,7 mil, é tradicionalmente pago no início e no fim do mandato. A atual legislatura acaba em 31 de janeiro.

Dentre os que receberam o benefício mas continuarão morando em Brasília, estão o próprio Rodrigo Maia, o presidente da República, Jair Bolsonaro - que era deputado até assumir o comando do País -, e o seu filho, o deputado reeleito, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).

A decisão do juiz federal foi tomada no âmbito de uma ação popular ajuizada pelo advogado e vereador Douglas Henrique Valente (PTB), de Gurinhatã (MG). Em sua decisão, o juiz observou que a ação popular cabe para impedir lesão ao patrimônio público e à moralidade administrativa, como no caso em questão.

O juiz federal também determinou que o autor da ação identifique em um prazo de 15 dias os deputados e senadores que deverão restituir valores aos cofres públicos.

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) recebeu da Câmara Federal um auxílio-mudança de R$ 33,7 mil, salário extra que o Congresso concede aos parlamentares no início e fim das legislaturas, três dias antes de renunciar ao mandato de deputado federal para assumir o comando do Palácio do Planalto. A informação é do jornal Folha de São Paulo.

O benefício, de acordo com a matéria, entrou na conta do militar no dia 28 de dezembro. Juntando o auxílio, mais o salário mensal e a metade do 13º, o presidente recebeu R$ 84,3 mil brutos no mês passado.

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Segundo a Câmara dos Deputados, apenas 5 dos 513 parlamentares abdicaram do benefício. São eles: Bohn Gass (PT-RS), Fábio Trad (PSD-MS), Heitor Schuch (PSB-RS), Major Olímpio (PSL-SP) e Mara Gabrilli (PSDB-SP).

O pagamento a Bolsonaro foi registrado no contracheque e não houve devolução. Auxílio deve ser utilizado para o transporte de mudança do parlamentar de Brasília para sua cidade de origem ou vice-versa. O ex-deputado não deixou a capital federal quando assumiu à Presidência da República.

O periódico também afirma que os deputados foram beneficiados por uma decisão do presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ) que busca reeleição, de antecipar de janeiro para dezembro o pagamento. Caso o mês habitual de pagamento tivesse sido seguido, haveria dúvidas sobre se Bolsonaro receberia ou não o valor, já que ele renunciou ao cargo legislativo. O Palácio do Planalto não se posicionou sobre o assunto.

Em campanha para sua reeleição à presidência na Câmara, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) negou que a antecipação do auxílio-mudança esteja relacionada à sua candidatura. Reportagem publicada neste sábado, 5, pelo jornal O Estado de S. Paulo mostra que Maia antecipou o pagamento de auxílio-mudança aos deputados. O benefício, equivalente a um salário - R$ 33,7 mil -, é tradicionalmente pago ao fim do mandato, que acaba em 31 de janeiro, mas foi depositado no dia 28 de dezembro na conta dos parlamentares.

"Não tem nada a ver com campanha. Se eu pagasse tudo junto neste ano, teria um impacto orçamentário muito grande", disse Maia.

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Maia disse ainda que a reforma da Previdência será sua primeira prioridade na Casa. Depois disso, o foco será na Tributária. Ele lembrou que, como está em campanha para a reeleição, deverá entrar em contato com os 513 deputados.

O presidente da Câmara foi à Goiânia para visitar o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM-GO). Caiado aproveitou a visita para declarar seu apoio à candidatura do correligionário. "Tenho certeza de que toda a bancada estará conosco", disse Caiado, em uma coletiva transmitida pelo Facebook, em referência aos deputados eleitos por Goiás. O governador deve se reunir com os parlamentares eleitos na próxima semana.

Na coletiva, Caiado disse que Maia pode ajudar a resolver a crise dos Estados. "Sei como fazer, vou te ajudar", disse Maia ao governador goiano.

Em campanha pela reeleição, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), antecipou o pagamento de auxílio-mudança aos deputados. O benefício, equivalente a um salário - R$ 33,7 mil -, é tradicionalmente pago ao fim do mandato, que acaba em 31 de janeiro, mas foi depositado no dia 28 de dezembro na conta dos parlamentares.

Ao todo, 505 deputados receberam o benefício, o que totalizou R$ 17 milhões em despesa. Segundo a assessoria da Câmara, 4 dos 513 parlamentares abriram mão - Major Olímpio (PSL-SP), Mara Gabrilli (PSDB-SP), Bohn Gass (PT-RS) e Heitor Schuch (PSB-RS). A assessoria, porém, não soube informar o motivo de outros quatro também não terem recebido.

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Além do auxílio, deputados receberam em dezembro a segunda parcela do 13.º, o que, somado ao salário, levou a remuneração do mês a R$ 84,2 mil.

Presidente da Casa desde 2016, Maia tenta se manter no cargo. Ele vai disputar a reeleição em 1.º de fevereiro, quando a Câmara iniciará a nova legislatura. Nesta semana, conseguiu o apoio do PSL, após prometer à legenda o comando da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais importante da Casa. Partido do presidente Jair Bolsonaro, o PSL elegeu 52 deputados.

O auxílio-mudança é pago no início e no fim de cada legislatura como ajuda de custo. Os parlamentares do Distrito Federal e os reeleitos também recebem o benefício.

Orçamento

Procurado por meio de assessoria, Maia não se pronunciou sobre o assunto. A Câmara informou, em nota, que a antecipação do pagamento do auxílio-mudança foi motivada pela disponibilidade financeira. Segundo o órgão, houve economia de recursos ao longo de 2018.

A Casa informou que em 2019 haverá uma pressão orçamentária maior em razão de gastos sazonais - como o pagamento de direitos trabalhistas a um número significativo de secretários parlamentares que deverão ser exonerados com a mudança da composição da Câmara -, da própria ajuda de custo relativa ao início do mandato que será paga aos novos deputados, do aumento do salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal - que eleva o teto do funcionalismo público - e do reajuste de 4,5% da remuneração dos servidores legislativos.

"Diante desse cenário, a antecipação do pagamento da ajuda de custo devida aos deputados ao fim do mandato visou à boa gestão orçamentária e financeira, de modo a garantir uma margem de segurança para o cumprimento da emenda constitucional do teto de gastos", diz a nota da Câmara.

Suplentes

 

Conforme o jornal O Estado de S. Paulo mostrou na semana passada, a Câmara ainda deverá pagar o auxílio-mudança a suplentes que podem assumir o mandato pela primeira vez na legislatura no lugar de parlamentares que renunciaram para ocupar cargos no Executivo.

No total, os suplentes poderão acumular até R$ 72 mil - o salário e mais auxílios - para ficar menos de um mês no posto. No período, o Congresso estará em recesso e não há atividades previstas, como votações.

Nesta semana, cinco suplentes assumiram pela primeira vez o mandato. O grupo de novos parlamentares poderá ficar no cargo até 31 de janeiro, quando terão de ceder lugar aos deputados eleitos em outubro.

O ex-vereador de Campo Grande Ademar Vieira Junior, chamado de Junior Coringa (PSD-MS), assumiu a cadeira deixada pelo agora ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS), no dia 2. Coringa, no entanto, protocolou um pedido de renúncia do benefício e publicou o documento em suas redes sociais. "Torço para que os próximos legisladores repensem nos gastos destas cifras que podem ser revertidas à saúde, educação e tantas outras áreas que carecem de investimento", escreveu.

Uma vez empossados, os suplentes terão direito também à cota parlamentar - o valor da cota varia de R$ 30,7 mil a R$ 45,6 mil dependendo do Estado de origem do parlamentar - para gastos com passagem aérea, com funcionários e demais custos do gabinete neste mês. De acordo com a Câmara, os critérios de concessão do benefício do auxílio-mudança estão sendo reavaliados, "a fim de torná-los mais claros e restritivos". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki suspendeu o pagamento de auxílio-mudança a dois juízes federais que foram transferidos de cidade. O pagamento do benefício está previsto na Lei Orgânica da Magistratura (Loman) e pode chegar ao valor equivalente a três salários, dependendo do número de dependentes.

Na decisão, divulgada nesta segunda-feira, o ministro lembrou que cabe ao Supremo julgar se as restrições impostas em 2002 pelo Conselho da Justiça Federal (CJF) ao pagamento do benefício afrontam a Lei Orgânica da Magistratura (Loman), que estabeleceu o auxílio para pagamento de despesas com transporte e mudança dos magistrados.

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O tema está em discussão no Supremo. O tribunal já havia estabelecido em 2010 que é a instância competente para decidir o assunto. Por isso, duas decisões que concediam o benefício a dois magistrados - uma da Justiça Federal do Pará e outra do Ceará - foram cassadas.

Em razão das duas decisões da Justiça Federal, a União argumentou no Supremo que a decisão de 2010 estava sendo descumprida, pois só o STF poderia se manifestar sobre o assunto. Teori Zavascki concordou com o argumento.

"A questão controvertida diz respeito ao recebimento de ajuda de custo para despesas de transporte e mudança, em decorrência de remoção de magistrado, o que, nos termos do precedente citado , atrai a competência do STF para o julgamento da causa", afirmou o ministro Zavascki na decisão.

O pagamento de auxílio-mudança gera despesas vultosas ao Judiciário e, por isso, foi alvo de resolução do Conselho da Justiça Federal. O texto determinou que um juiz não poderia receber duas vezes o auxílio no período de 12 meses.

A Associação dos Juízes Federais da 1ª Região (Ajufer) contestou as restrições impostas em ação no Supremo. Não há previsão de quando o processo será julgado. Conforme o andamento do tribunal, o processo está no Ministério Público para que seja emitido parecer sobre o caso.

No Conselho Nacional de Justiça (CNJ) o pagamento desses benefícios inflou os gastos do órgão, como mostrou reportagem do jornal O Estado de S. Paulo. O levantamento nas contas do CNJ mostrou que 36 juízes auxiliares chamados a trabalhar no Conselho ao longo de 2012 receberam benefício para arcar com as despesas de suas mudanças para Brasília.

Em 2012, os gastos com o pagamento dessas ajudas para os juízes superaram R$ 900 mil. E para morarem em Brasília, esses juízes recebem também auxílio-moradia. Em 2012, 36 juízes auxiliares receberam quase R$ 700 mil para o pagamento de aluguel. O valor mensal, conforme os dados do Conselho, chegava a R$ 3.384,15 por magistrado no ano passado.

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