O verde chama atenção. Aos desavisados, pode parecer uma praça interditada, pequena reserva ecológica no meio da Avenida Caxangá, uma das principais do Recife. Mas a vegetação nada tem de sustentável: o mato crescido é o retrato do abandono das obras da III Perimetral, terminal destinado aos usuários do BRT que utilizam o Corretor Leste-Oeste da cidade.

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Em construção desde 2013, a III Perimetral seria um dos pontos de confluência entre as linhas de BRT que já passam pelo Corredor com as linhas alimentadoras provenientes dos bairros. Ao lado da IV Perimetral, também localizada na Caxangá, integraria viagens e agilizaria a vida dos passageiros da Zona Oeste. Porém, desde a rescisão do Governo com o consórcio construtor Mender Jr/Servix (investigado na Operação Lava Jato), em 2015, as obras seguem completamente estagnadas. Mesmo caso de outras futuras estações do BRT, entregues à deterioração.

No local, símbolos do descaso: pichações, materiais enferrujados, lixo e muito, muito mato. Segundo trabalhadores informais das redondezas, dois seguranças por turno se revezam para evitar invasões. Numa área de 2 mil m², o Terminal Integrado já conta com as plataformas de embarque erguidas, bem como banheiros, rampa de acesso e guarita. 

No projeto, há a promessa de um bicicletário com capacidade para 40 bikes. Quando em funcionamento, a III Perimetral deve beneficiar 40 mil passageiros por dia, segundo dados do Grande Recife Consórcio de Transportes. Onze linhas de ônibus atenderão moradores de bairros como San Martin, Torrões, Engenho do Meio e Torre. 

Prazos não cumpridos, novas promessas

A Secretaria das Cidades (Secid) informou que após a quebra de contrato, por abandono de obras, com o consórcio Mendes Jr, uma nova licitação foi feita e a empresa projetista Policonsult ficou responsável para realizar o levantamento do remanescente das obras inacabadas do Corredor Leste-Oeste. Segundo a Secretaria, “a empresa está concluindo o levantamento do remanescente dos terminais”.

O órgão repete o posicionamento de dezembro de 2015, quando afirmou, entretanto, que a Policonsult teria até março de 2016 para entregar os produtos contratados. Em entrevista ao Portal LeiaJá, o secretário executivo de Mobilidade da Secid, Leonardo Cabral, disse que a licitação para contratar uma nova empresa designada a concluir as obras seria realizada até fevereiro deste ano. 

Final de abril e a secretaria-executiva de Mobilidade continua a preparar uma minuta para o Termo de Referência (TR) que será encaminhado à Procuradoria Geral do Estado (PGE). Através de nota, a Secid especulou nova data: “a previsão é que a conclusão do levantamento do remanescente e a publicação do edital de licitação das obras sejam realizados em junho deste ano”.

Polêmica em relação à saúde

Localizado ao lado do Hospital Getúlio Vargas, o Terminal Integrado da III Perimetral foi alvo de críticas por parte de médicos e pacientes da unidade púbica de saúde. Representantes sindicais e servidores do hospital acreditam que o funcionamento do espaço afetará, direta e indiretamente, o tratamento de quem está logo ali ao lado, inclusive em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). 

O Corpo de Bombeiros foi acionado na manhã desta segunda-feira (7) em virtude de um acidente entre um carro e uma moto na Avenida Caxangá, no bairro de mesmo nome, próximo à Ponte da Caxangá. 

As vítimas foram o condutor de uma moto, de 28 anos, que apresentava escoriações nos braços e nas pernas, e uma mulher de 41 anos, que estava na garupa e apresentou suspeita de fratura no tornozelo esquerdo e escoriações no braço esquerdo. 

Os Bombeiros prestaram atendimento pré-hospitalar. As vítimas foram conduzidas para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Caxangá.

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Manifestantes interditaram o sentido Centro da Avenida Caxangá na tarde desta terça-feira (11). O protesto, que começou por volta das 14h20, acontece nas proximidades do Hospital Getúlio Vargas e é realizado por funcionários da unidade de saúde.

Segundo o técnico de enfermagem Henrique da Silva, a categoria está em greve, por conta de pagamentos que não são feitos pela gestão estadual. “Nós tiramos plantão extra e o governo não está pagando esse valor há quatro meses. Isso é muito grave, pois cerca de 80% dos colegas de trabalho que tiram plantão extra, são os que sustentam as grandes emergências do Estado”.

Ainda conforme Henrique, a paralisação segue até a próxima sexta-feira (14). “Se até lá o valor não tiver sido pago, vamos convidar todas as emergências a entrarem de greve por tempo indeterminado. Isso inclui os hospitais Agamenon Magalhães, Oswaldo Cruz, Restauração e tantos outros”.

A enfermeira Cristiane Medeiros também denuncia. “Todas as enfermeiras do plantão de hoje no Getúlio Vargas são extra. Se as enfermeiras não trabalharem o plantão fica desfalcado, fica sem funcionário para cuidar dos pacientes. Não tem material, nem tem dinheiro, não tem nada. Tem paciente no chão, sem medicamento, e nós estamos entrando no 5º mês sem receber salário e eles não dão previsão pra gente”.

A mobilização contou com a presença de uma ex-funcionária do Hospital Agamenon Magalhães. A enfermeira Andreia Cristina conta que foi demitida sem motivos e agora passa por uma situação complicada. “Tenho dois filhos e fui despejada. Estou morando de favor. O que estão fazendo não existe”.

Por orientação da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), os motoristas devem evitar a via. A sugestão é seguir pela Avenida Maurício de Nassau. Orientadores de trânsito estão no local.

A manifestação dificulta o funcionamento dos ônibus, inclusive do BRT. Alexsandro Maurício tentava ir a uma consulta, mas desistiu no meio do caminho.

“Eu estava no ônibus parado há uma hora. Perdi a consulta de oculista que ia com a minha mãe. Eu concordo com o protesto, mas eles poderiam fazer isso na frente da prefeitura ou do palácio”.

Outras vias – Segundo a CTTU, o tráfego flui sem problemas pelas avenidas Arquiteto Luiz Nunes, Rui Barbosa, além das ruas José Osório e Real da Torre. Já na Avenida Agamenon Magalhães, no sentido Boa Viagem, na altura da Praça do Derby, o fluxo de veículos é intenso.

Confira vídeo do protesto:

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Com informações de Juliana Marques

A Polícia Militar de Pernambuco divulgou uma nota sobre o assalto ocorrido na manhã desta sexta-feira (10) na agência do Bradesco da Avenida Caxangá, próxima ao Hiper Bompreço, no bairro da Iputinga, na zona oeste do Recife.  

Segundo o comando, cinco homens renderam vigilantes e anunciaram que iam roubar a agência. Ao chegar ao local, a PM foi recebida a tiros e revidou com disparos, que feriu um dos criminosos, Remisson Bezerra da Silva, 23 anos. Outros dois assaltantes, Jefferson Antônio de Oliveira, 26 anos, e Ítalo Renato Medeiros da Silva, 24 anos, foram presos e conduzidos à DPATRI, em Afogados. Com eles foram apreendidos um revólver calibre 38 roubado de um dos vigilantes da agência, dois simulacros de pistola, similar as que são utilizadas pela PM, além do veículo Nissan Frontier de cor prata, de placa PEI- 9404, usado na ação. 

Os outros dois criminosos, de identidade desconhecida, conseguiram fugir. Eles estavam armados com pistola e atiraram contra os militares. O assaltante ferido foi levado por uma guarnição da PM para o hospital Getúlio Vargas (HGV). Até o momento a agência não confirmou se os assaltantes roubaram algum material.

Um jovem de 22 anos se feriu ao ser atropelado por uma motocicleta no início da tarde desta quinta-feira (12). O acidente ocorreu por volta das 12h11 na Avenida Caxangá, nas proximidades da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), Zona Oeste do Recife.

A central do Corpo de Bombeiros (CBMPE) foi acionada e enviou uma viatura ao local. Os soldados prestaram os primeiros atendimentos à vítima, que foi conduzida para a UPA da Caxangá com algumas escoriações pelo corpo. O estado de saúde do rapaz não foi informado.

Por volta das 13h50, conforme informou a Companhia de Trânsito e Trânsporte Urbano (CTTU) pelo Twitter, o tráfego estava lento na Avenida Cazangá, nas imediações do cruzamento com a Rua José Osório.

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Uma manifestação complicou o trânsito na Avenida Caxangá, Zona Norte do Recife, por volta das 9h desta quarta-feira (25). Ambulantes incediaram pneus nas proximidades do Hospital Barão de Lucena, nos dois sentidos, e o tráfego ficou bloqueado. A Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) e o Corpo de Bombeiros deslocaram equipes para o local. Às 9h38, a CTTU conseguiu liberar o trânsito no sentido Centro.

Por volta das 10h, os dois sentidos da Caxangá voltaram a ficar livres. A manifestação foi realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores Informais (Sintraci), como havia prometido o diretor José Marques, após a retirada dos ambulantes da Avenida Conde da Boa Vista. "Não tem como aceitar essa ação da Prefeitura. Pessoas que estão trabalhando há mais de 30 anos no Centro não foram sequer cadastradas e estão sem ter como trabalhar. A Prefeitura ainda não colocou um tijolo onde prometeu ter o shopping popular e já retirou os trabalhadores", afirmou Severino Alves, presidente do Sintraci, que marcou uma nova manifestação a partir das 11h em frente ao Shopping Boa Vista.

O Secretário de Governo da Prefeitura, Sileno Guedes, convocou uma comissão dos ambulantes para uma reunião a portas fechadas no edifício sede da Prefeitura do Recife, na avenida Cais do Apolo.

Com informações de Jorge Cosme

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Um BRT que fazia a linha Camaragibe/Centro pegou fogo no fim da tarde desta terça-feira (27), no bairro da Madalena, zona oeste do Recife, próximo à Avenida Caxangá. Os passageiros que estavam no coletivo ficaram assustados e houve tumulto na hora de sair.

O motorista tentou acionar a porta de emergência, mas só funcionou depois de minutos. O fogo saiu do motor do veículo, na parte traseira do ônibus. Não foi preciso chamar o Corpo de Bombeiros, mas as chamas foram apagadas pelo próprio motorista e o veículo permanece no local. 

O Grande Recife Consórcio de Transportes informou que houve um defeito de fabricação na correia do ventilador do ar condicionado de alguns veículos e, por isso, a fumaça se alastrou no motor. O órgão informou ainda que apesar disso, o problema não apresenta risco para os passageiros e que a empresa fabricante já foi informada para consertar o defeito. Este já é o segundo BRT que apresenta essa mesma falha, desde o início das operações- em junho deste ano.

Com informações de Eduarda Esteves

O desrespeito às leis do trânsito continua a gerar acidentes na Avenida Caxangá. Após dois atropelamentos na última segunda-feira (22), cometidos por condutores de carros de passeio que trafegavam na faixa exclusiva do BRT, foi a vez de um veículo e uma moto se chocarem, também na faixa exclusiva, no início da manhã desta quarta (24).

Diferente dos acidentes do início da semana, ninguém ficou ferido no desta quarta-feira e os danos foram apenas materiais. O acidente aconteceu na faixa sentido Subúrbio-Centro, pouco depois da descida do Elevado do Bom Pastor. Agentes da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) se dirigiram ao local e o tráfego já foi liberado. 

Um carro capotou na manhã deste domingo (6) em frente ao Caxangá Golf Country Club, na Avenida Caxangá, Zona Oeste do Recife. Uma faixa da via precisou ser bloqueada pela Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) e o trânsito no local ficou comprometido. Próximo ao acidente, outro veículo quebrou e precisou ser rebocado, dificultando ainda mais o tráfego.  

Ainda não se sabe o que ocasionou o acidente. O condutor Berivaldo Henrique de Andrade, que faz 30 anos neste domingo, vinha de São Lourenço da Mata com um amigo, quando perdeu o controle do Fiat Uno, bateu no encostamento e capotou no canteiro central da avenida. A ocorrência foi registrada por volta das 9h30.

Segundo o pai do condutor, Denivaldo Andrade, o filho saiu do acidente ileso, mas o amigo precisou ser atendido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). “Não sei se a barra de direção torou, só sabemos que ele perdeu a direção. O amigo ficou ferido na altura do ombro direito. Eles tinham vindo ao Recife pegar alguns amigos para a festa de Berivaldo, lá em São Lourenço”, afirmou Denivaldo Andrade.

De acordo com a CTTU, apenas a perícia poderá determinar o motivo real do acidente. Segundo agentes que fiscalizavam o trânsito na Avenida, o condutor não aparentava sinais de embriaguez e não foi necessário, no local do acidente, realizar o teste do bafômetro.