Tópicos | Ayrton Senna

Xuxa Meneghel abriu o coração em entrevista para o colunista Leo Dias e falou sobre seus próximos projetos, incluindo uma produção ficcional sobre sua vida, a amizade com Angélica e Eliana, seu relacionamento com Junno e contou que não terá mais empresário trabalhando com ela em 2021.

"Não quero mais ter isso na minha vida. Vou começar 2021 sem essa figura para me representar. Se alguém quiser falar comigo, vai ter que falar com a minha secretária e ela passa para mim e vai ter que falar diretamente comigo. Tem os advogados que trabalham comigo, vou delegar um advogado se é criminalista o caso, se é civil, se é sobre contrato", disse.

##RECOMENDA##

Recentemente, ela lançou seu livro Memórias, mas essa não será a única obra em que os fãs poderão ter mais contato com a carreira e a vida pessoal da loira. Em breve, deve ser lançado um produto audiovisual biográfico chamado Rainha, que contará a história desde a infância da apresentadora, passando pela carreira de modelo e na televisão, e chegando em sua fase mais madura. Xuxa contou que ainda não se sabe se será um longa-metragem ou uma série de até quatro episódios. Ela também disse que a produção pode ser exibida na Netflix, porém, ainda não há nada fechado com o serviço de streaming.

Outro projeto seria na Disney+ com Angélica e Eliana. A ideia inicial seria um remake brasileiro do filme hollywoodiano Abracadabra, porém o estúdio já confirmou um novo longa com as atrizes originais. Mas as três apresentadoras infantis podem aparecer em outra produção feita pelo estúdio do Mickey, que já está sendo pensado por uma equipe da Disney.

Já sobre sua volta para a televisão aberta, Xuxa disparou: "Eu não consigo mais me ver em televisão, eu acho que tudo tem seu tempo. Eu vejo tanta gente jovem surgindo, tanta gente cabeça nova, fresquinha, que pode me ensinar muita coisa. (...) Eu tenho muita experiência, mas talvez não seja o que o público quer ver. E isso não me deixa triste, me deixa consciente de que eu vivi em uma época de ouro nos anos 80 e nos anos 90. (...) As pessoas sabem mais sobre o que elas não querem ver na TV, e eu acho que estou mais nisso do que as pessoas não querem ver, e eu não acho isso errado".

Abuso sexual

Ao falar sobre a pré-produção de Rainha, Xuxa novamente comentou sobre o abuso que sofreu na infância e na adolescência, mas que foi mais fácil escrever em seu livro do que falar sobre isso para as pessoas envolvidas no projeto.

"Sempre falar sobre o abuso é algo esquisito. Eu fui falar há pouco tempo, para o filme. Quando você escreve, você escreve o que vem na sua cabeça. Mas quando você fala, e você tem que descrever o lugar, a situação, para que isso seja colocado ali na ficção, eu tive que parar até para vomitar, que não é uma coisa normal minha. É uma coisa que mexe muito comigo. Depois de tudo isso eu não tenho uma ferida, uma cicatriz, tenho um membro a mais, algo que vou ter que conviver pro resto da minha vida, não é algo que eu possa maquiar", declarou.

A eterna Rainha dos Baixinhos também lembrou sobre casos recentes de denúncias de abuso e assédio sexual, e desabafou que fica muito machucada toda vez que o público comenta que ela fala sobre o assunto para aparecer, ou quando as pessoas perguntam porque as vítimas não falaram sobre o abuso antes: "Cada um leva de uma maneira. E doa a quem doer, se a pessoa não quer ouvir sobre isso, não julgue, não diminua, não menospreze, porque outras pessoas que também sofreram isso, sofrem ouvindo isso".

Vida amorosa

Hoje em dia, Xuxa já mostrou várias vezes o quanto está feliz ao lado de Junno Andrade. E ela não poupou elogios para o amado: "Eu nunca imaginei alguém que ficaria tão dependente de alguém. Eu não consigo mais me imaginar sem esse cara. (...) Eu quero ele para o resto da minha vida".

Por fim, Leo Dias perguntou se a apresentadora já tinha ficado muito tempo sem sexo. Ela revelou que ficou dois anos e meio sem transar após a morte do ex-namorado, Ayrton Senna, em 1994: "Depois que o Ayrton morreu eu fiquei até sem dar beijo na boca em ninguém".

Depois de um processo de restauração nos últimos meses, o grande mural em homenagem a Ayrton Senna localizado na região central da cidade de São Paulo será reinaugurado na semana que vem. A obra feita pelo muralista Eduardo Kobra intitulada A Lenda do Brasil foi entregue em 2015 e passou por diversos reparos para continuar como um dos cartões postais dos arredores da avenida Paulista.

Tanto a inauguração como o restauro foram bancados pela Audi, marca de carros trazida pelo próprio Senna ao Brasil pouco antes de morrer em um acidente fatal durante o GP de San Marino de Fórmula 1 em 1994. O mural está localizado na rua da Consolação e traz uma imagem do tricampeão mundial de capacete, decorado de cores variadas e a imagem da bandeira do Brasil.

##RECOMENDA##

A decisão de restaurar o mural foi tomada depois de ações do tempo deteriorarem a pintura. Kobra e uma equipe de artistas cuidaram nos últimos meses de fazer os reparos necessários. O local foi descascado para a retirada de imperfeições, ganhou uma camada seladora extra e teve uma aplicação de verniz para reforçar a proteção. A expectativa é que esses cuidados possam fazer a obra ter uma durabilidade de até oito anos.

"A deterioração se deu mais rápido do que o normal porque além de fatores externos como chuva, frio e calor, o prédio é antigo e tem infiltrações de água e problemas de encanamento. Isso aos poucos foi criando algumas fissuras no material e gerou um estrago maior do que o esperado. Em geral os murais de rua aguentam até 10 anos sem precisarem de manutenção", explicou Kobra.

O muralista faz trabalhos inspirados em Ayrton Senna desde 1993 e foi o autor de obras em Interlagos e em Ímola, local do acidente do tricampeão. "A figura do Senna sempre me inspirou", disse o artista. "Eu estava incomodado com o estado da obra porque foi uma das primeiras que fiz sobre o Senna em grande escala. Pintei 10 diferentes murais sobre ele, mas este tem uma questão em especial por eu ser paulistano e o mural ficar em uma região central da cidade", completou.

Kobra garante que apesar da complexidade, o trabalho de restauração é recompensador. "Quando se trata de restauração, a pintura é a parte mais fácil e prazerosa. O processo leva mais tempo, até alguns meses, por causa de burocracia e de autorizações para se fazer a obra", completou.

No Altas Horas, exibido na Globo no último sábado, dia 21, o programa foi todo dedicado a uma entrevista de Serginho Groisman com Xuxa Meneghel. Durante o bate-papo, ela falou sobre sua carreira, amizades, novos projetos literários e também de sua história com Ayrton Senna.

A apresentadora relembrou que namorou por um ano e oito meses com o piloto, mas mesmo depois do fim do relacionamento, os dois continuavam se vendo:

##RECOMENDA##

"A gente era muito parecido, ele gostava das mesmas coisas que eu gostava, a gente era tão parecido que quando a gente brigava eu ficava esperando ele pedir desculpa e ele também", disse.

Foi só quando Senna começou a namorar Adriane Galisteu, que eles pararam de se encontrar. Porém, dias antes da trágica morte de Ayrton em 1994, em Ímola, na Itália, Xuxa teve um pressentimento: "Na época eu pedi uma semana na minha agenda para eu ir falar com ele. (...) o que passava pela minha cabeça era: vou chegar lá, vou me abrir e vou falar, mesmo sabendo que ele tava namorando, o máximo que pode acontecer é ele chegar e falar: ok, beleza, seja feliz, já deu seu recado e acabou. Mas eu precisava falar o meu sentimento por ele, mesmo a gente separado um tempão eu ainda gostava dele, ainda sentia vontade de ficar com ele", contou.

A loira contou então que no sábado que antecedeu a tragédia, estava trabalhando e resolveu, que na segunda-feira, iria atrás do piloto e que estava pressentindo que ele iria se machucar na corrida de domingo. Depois da morte de Senna, Xuxa conversou com amigos dele, que revelaram que o piloto também estava falando sobre Xuxa nas vésperas da fatídica corrida:

"Eu achei muito esquisito isso, porque aconteceu de novo o que sempre acontecia com a gente, de um estar falando do outro ao mesmo tempo. De novo essa energia que rolou', lembrou.

A apresentadora também aproveitou a entrevista para esclarecer a história sobre ir atrás de Senna enquanto ele estava namorando Galisteu: "Todo mundo sabe que ele tava namorando, e que eles pareciam se gostar. Eu falando isso parecia que eu tava querendo separar alguém. Na realidade, eu tava querendo resolver minha vida com ele. Eu sei o que eu estava sentido e sei o que eu queria fazer. Se isso fosse acontecer, não sei, se ele iria continuar igual, pode ser que sim, pode ser que não, eu não sei".

Xuxa Meneghel está prestes a lançar o livro sobre sua trajetória. Na segunda-feira (21), a autobiografia Memórias estará disponível para o público da apresentadora que quer saber em detalhes, na visão dela, o que aconteceu em diversos momentos de sua carreira e vida pessoal, como por exemplo, o namoro com o piloto de Fórmula 1 Ayrton Senna, que morreu em 1994.

Em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo, a apresentadora adiantou que não planejava escrever sobre uma história que não é só dela e que não poderia afirmar que se tivesse mais tempo com o piloto, o romance poderia ter dado certo. Ela ainda cita o atual companheiro, o ator e músico Junno Andrade, com quem se relaciona há pouco mais de oito anos.

##RECOMENDA##

"Não sei se teria dado certo, meu relacionamento com ele ficou baseado no SE: se eu tivesse falado, se tivesse aproveitado mais, se ele não tivesse ido embora cedo... SE não é bom pra ninguém, não é certo, saudável, nem mesmo verdadeiro. O que posso te dizer é que Deus me ama muito, pois tenho o Ju (Junno Andrade, seu marido), que respeita minha história com o Beco (apelido de família de Senna) e que me enche de música, poesia. Vivemos, hoje, uma linda história de amor", diz a apresentadora.

Trechos do livro

O jornal Extra ainda adiantou, neste sábado (19), alguns detalhes do livro que falam sobre Senna. Xuxa narra uma conexão espitirual com o piloto.

"Se eu pensava muito nele, por exemplo, ele sentia e me procurava. Uma vez, apostei com uma figurinista que se eu pensasse nele, ele ligaria. Ah, duvido! Então faz isso. E já atende o telefone falando o nome dele, se tocar. O telefone tocou. E eu: Beco! Havia o fato de que eu tinha algumas premonições em relação a ele. Eu cheguei a acertar quando ele venceria corridas, quando iria ter problemas. Ele sempre me ligava para saber qual era a minha sensação", conta em outro trecho do capítulo.

No livro, Xuxa ainda teria contado que ficou um ano sem falar com o piloto após ver uma foto dele, todo apaixonado, ao lado de Adriane Galisteu. Foi só em abril de 1994, um mês antes dele morrer, que decidiu que precisaria encontrá-lo. No entanto, o dia marcado era exatamente a noite do domingo em que ele sofreu o acidente e morreu. A apesentadora explica que na noite anterior à tragédia, pressentiu que algo ruim iria acontecer.

"Chegando ao sítio dela (a diretora Marlene Mattos), tinha uma fogueira. Me sentei em frente e fiquei olhando para o fogo, sentindo uma angústia, algo estranho. Pareciam minutos, mas alguém veio até mim e me chamou, meio que me tirando de um transe, e disse que eu já estava lá havia muito tempo", conta.

Ao ser acordada com a notícia do acidente no circuito de Ímola, e, ao ver cena, Xuxa teria tido a certeza da morte do ex-namorado: "Cheguei à sala, todos os amigos mudos, olhando para a TV. Cheguei e tive a nítida sensação de tê-lo visto na porta. E falei: ele já foi embora".

Segundo o jornal, tempos depois, Xuxa soube que, na noite anterior ao acidente, Senna havia falado muito dela no jantar de aniversário de um amigo do piloto.

Pelé

Para o Estadão, Xuxa também explicou o namoro de seis anos com o Rei do futebol Pelé foi citado no livro para não ter que falar mais a respeito do assunto.

"Ele fez parte da minha história, mas não faz parte da minha vida. Claro que, se ele me ligar, falarei com ele, que seria o normal, mas não é uma pessoa do meu dia a dia, mesmo porque ele tem a vida dele, eu só fiz parte da sua história", disse.

Relação com as crianças na TV

Já sobre a relação com a criançada na televisão, Xuxa explicou que o início não foi fácil, já que era tudo muito novo e não sabia onde estava se metendo, e por isso, é meme até hoje.

"Eu ainda não tinha as Paquitas como ajudantes de palco. (na Manchete) Só depois de quase um ano fui ter. Nunca fui preparada para a televisão. Havia antes Balão Mágico, Sítio, Vila Sésamo... Mas ninguém para me espelhar nesse novo estilo. Fiz um formato que, depois, foi copiado. E, quando se copia, erra-se menos. Me aventurei, criei, inventei, dei minha cara a tapa, tive erros e acertos e todo mundo viu e acompanhou. Hoje, sou meme por isso, mas, na verdade, eu não tinha noção do que estava fazendo e onde estava me metendo."

A Netflix anunciou nesta quinta-feira a produção da primeira série ficcional sobre o tricampeão mundial de Fórmula 1 Ayrton Senna. Com lançamento previsto para 2022, serão oito episódios voltados principalmente para mostrar a personalidade e a vida íntima de quem era chamado de Beco ou Becão pelas pessoas mais próximas. As filmagens serão realizadas no Brasil e também no exterior em locais por onde Senna passou.

A família do tricampeão também participa ativamente do projeto e autorizou a equipe de gravação a ter acesso à casa onde Senna cresceu em São Paulo. "É muito especial poder anunciar que contaremos a história que poucos conhecem dele. A família Senna está empenhada em fazer deste projeto algo totalmente único e inédito. E ninguém melhor do que a Netflix, que tem um alcance global, para ser nossa parceira neste projeto", afirmou a irmã de Ayrton, Viviane Senna.

##RECOMENDA##

A história da série terá início no começo do anos 1980, quando o então jovem Ayrton decide deixar a família em São Paulo para se arriscar na Inglaterra para competir na Fórmula Ford 1600. A série vai mostrar passagens pouco conhecidas, dramas na vida pessoal, superação e os bastidores que marcaram a formação dele como piloto. A minissérie será gravada em inglês e português e terá a produção da Gullane.

O Estadão havia antecipado a informação sobre o projeto em novembro de 2019. "Não posso falar ainda com quem, mas já estamos em processo de roteirização para uma série. Vamos passar outro lado do Ayrton, não só a parte da Fórmula 1", disse na ocasião a sobrinha do tricampeão, Bianca Senna, que é diretora de branding do Instituto Ayrton Senna, responsável por gerir a área de negócios e planejar ações de marketing para preservar a imagem do piloto.

"Assim como Senna começou sua jornada em São Paulo e conquistou o mundo, estamos honrados em levar sua inspiradora trajetória para todos os seus fãs, onde quer que eles estejam. Ayrton Senna tem um legado que atravessa gerações e fronteiras, e a Netflix se orgulha de poder levar um novo olhar sobre o homem por trás do piloto", afirmou a diretora de produções originais internacionais da Netflix no Brasil, Maria Angela de Jesus.

Senna foi campeão mundial de Fórmula 1 em 1988, 1990 e 1991. Foi vice-campeão em 1989 e 1993. Em dez anos na principal categoria do automobilismo, o piloto acumulou 41 vitórias, 65 pole positions e 80 pódios até morrer em um acidente durante o GP de San Marino, em Ímola, em 1994.

Adriane Galisteu está em Portugal para ser jurada de um reality show e, na última quarta-feira, dia 29, abriu seu coração ao falar sobre o namoro com Ayrton Senna, quando tinha 19 anos de idade. Em seu canal no YouTube, a apresentadora publicou um vídeo com o título 'Os caminhos de Portugal' que me trouxeram atá aqui, em que desabafa sobre sua conexão com a cidade Sintra, local onde morou após a morte do piloto da Fórmula 1.

"Aqui é um lugar que o Ayrton amava de Portugal. O melhor amigo dele tem uma quinta aqui, que é o Antônio Carlos de Almeida Braga, e a esposa dela, Luíza Almeida Braga, que se chama Quinta da Penalva, que foi onde eu e Ayrton nos divertimos muito. Depois que ele morreu, vivi durante um ano nessa quinta. Esse lugar conta a minha história", começou ela, fazendo um pequeno tour por Sintra.

##RECOMENDA##

Ela contou que se sentia em um labirinto, sem saber qual decisão tomar.

"Foi assim que eu vivi durante praticamente um ano. Aqui tem um labirinto, é mais ou menos como eu me sentia. Andava pelo labirinto da minha vida e não sabia exatamente o que iria acontecer, o que eu ia encontrar, onde é que eu ia sair, mas eu achava que um dia iria dar certo. Eu precisei acreditar em mim, duvidar do que as pessoas falavam para conseguir sair do labirinto", contou.

Adriane afirmou que, mesmo com dificuldades, não deixou de acreditar que as coisas dariam certo.

"Estou aqui para dizer que deu tudo certo. Sou muito feliz com as escolhas que eu fiz, que não esqueço de quem me ajudou, esteve do meu lado e me apoiou. E que mesmo nos piores momentos, eu nunca deixei de acreditar que daria certo. Falava: não sei exatamente como, mas sei do que sou capaz".

Foi nessa fase de sua vida que a apresentadora encontrou seu talento.

"A comunicação é o meu negócio. Sempre foi. Quando a gente acredita, ninguém pode dizer que não. Algo aqui dentro me dizia. Mesmo sem dinheiro, numa situação difícil e morando nesta terra de favor, falava: eu vou conquistar. De um jeito ou de outro, os caminhos me levaram para o meu trabalho, para as coisas que realmente nasci para fazer. Eu tinha 19 anos de idade quando tudo aconteceu. Hoje, toda vez que venho para cá, lembro que valeu a pena, que nada me fazia desistir".

Por fim, ela falou sobre sua história com Ayrton.

"Pensava: meu Deus, o fato de ter namorado o Ayrton, nessa situação, vai me fazer não chegar onde eu sempre acreditei que seria capaz? Acho que não. Pelo contrário. Muita gente acha que foi graças a ele que cheguei onde cheguei. Não importa. Sou uma mulher que carrego minha história com Ayrton não como um fardo, mas como um escudo. Tenho muito orgulho da história que vivi, da mulher que sempre fui, e hoje sou muito realizada nesse plano pessoal. Tenho um marido que entende minha história... eu venci", afirmou ela, que é casada com Alexandre Iodice desde 2010.

Cerca de 300 itens da coleção de peças históricas de Ayrton Senna, que foram roubados em Canelli, foram recuperados pela polícia italiana nesta terça-feira (28). As peças estavam em uma loja de artigos usados em Chivasso, uma pequena cidade da província de Turim e incluem camisetas, luvas e capacetes.

A polícia informou que indiciou dois suspeitos por receptação, os mesmos que foram presos no dia 23 quando as autoridades comunicaram o roubo para a imprensa e o público em geral.

##RECOMENDA##

Os homens identificados como Danilo Martucci, de 31 anos, e Dabide Robba, 32, deixaram parte da coleção na loja para a venda e foram denunciados pelo próprio dono do estabelecimento - que recebeu as mercadorias e logo avisou a polícia do fato.

As autoridades ainda estão investigando para onde foram levados os demais itens da coleção e se há mais pessoas envolvidas no crime.

No dia 23, os carabineiros de Cimelli prenderam os dois homens com algumas das peças roubadas de uma coleção particular, usada para fazer exposições por mais de 16 anos na Itália e na Europa.

Além dos itens recuperados no carro, parte das peças localizadas naquele dia estava em uma casa alugada pelos dois homens. Estima-se que a coleção tenha um valor aproximado de 300 mil euros (R$ 1,8 milhão). 

Da Ansa

A polícia de Canelli, cidade localizada na região de Piemonte, na Itália, prendeu dois homens nesta quinta-feira (23) por terem roubado parte de uma coleção de objetos em homenagem a Ayrton Senna de um colecionador local.

Danilo Martucci, 31 anos, e Dabide Robba, 32, ambos com passagens pela polícia, tinham levado as peças roubadas para uma residência que estava vazia. Segundo os policiais, a coleção completa tem 300 itens e um valor estimado de 300 mil euros. Entre os itens, que o proprietário emprestava para exposições ao redor do mundo, há capacetes, luvas, macacões e diversos objetos que pertenceram ao piloto brasileiro.

##RECOMENDA##

O roubo das peças aconteceu após uma exposição dos itens realizada na província de Asti há alguns dias, mas o crime foi mantido em sigilo para não atrapalhar as investigações.

"Tratou-se de uma atividade que vai além do valor simbólico porque contamos com a colaboração da comunidade, que foi de grande importância para sinalizar a presença de um carro suspeito e do que estava acontecendo", revelou o tenente-coronel Pierantonio Breda, comandante da polícia provincial de Asti.

"A casa foi vigiada por todos, mais de uma vez, em momentos diferentes", acrescentou o capitão Alessandro Caprio, comandante dos carabineiros de Canelli. Na última ronda feita pela polícia local, após a notificação de moradores, dois agentes pararam os suspeitos e os abordaram em um carro. Dentro do veículo, já encontraram parte dos itens roubados.

Após a prisão, Martucci e Robba levaram os oficiais à casa onde escondiam os objetos e encontraram quase todas as peças roubadas.

"A nossa investigação ainda não terminou e estamos apurando se os dois agiram sob pedido, mesmo que o furto tenha sido ocasional e não planejado. As investigações buscarão esclarecer esse aspecto", acrescentou Caprio.

Os policiais ainda pediram que se os italianos virem algum item de Senna sendo vendido, notifiquem as autoridades. 

Da Ansa

Desde 2006, um dos circuitos mais tradicionais da Fórmula 1 não recebe um Grande Prêmio. O circuito de Imola, local onde Ayrton Senna faleceu após um grave acidente em 1994 recebeu a certificação da FIA para voltar a receber uma corrida nesta quinta-feira (11). 

A pista de Ímola, na Itália, tenta voltar ao circuito mundial da Fórmula 1 há algum tempo e agora com a certificação grau 1 o local se coloca de vez na disputa. "Com a renovação da homologação, temos condições de sediar um GP de Fórmula 1, seguindo todos os parâmetros exigidos pela FIA. Esperamos que esse sonho se torne realidade com o trabalho da nossa equipe", declara Uberto Selvatico, presidente do circuito. 

##RECOMENDA##

A última corrida aconteceu no local em 2006. Na ocasião, o alemão Michael Schumacher venceu. Ímola tem chances de voltar ao circuito ainda em 2020 devido às alterações do calendário por conta da pandemia.

Não é segredo que o hexacampeão mundial de Fórmula 1 Lewis Hamilton tem verdadeira admiração por Ayrton Senna. Como mais uma prova do carinho pelo seu ídolo, o piloto britânico publicou, neste sábado (25), uma montagem em que aparece ao lado do brasileiro.

A foto originalmente tem Senna com seu eterno rival Alain Prost ao lado. A fotomontagem movimentou as redes do Hamilton. Na legenda o piloto foi sucinto: "e se...", publicou. 

##RECOMENDA##

Hamilton já homenageou Senna - que faleceu em 1994 - em diversas ocasiões. Além disso, o atual campeão do mundo realiza suas corridas com capacete verde amarelo como lembrança a história de Ayrton Senna. 

[@#video#@]

O ex-piloto de Fórmula 1 Nelson Piquet disparou na direção do narrador da Rede Globo Galvão Bueno e declarou que ele "não entende nada" de automobilismo em entrevista feita através de uma live à repórter Mariana Becker.

O questionamento tem relação com um comentário feito em 1986, na ultrapassagem realizada por Piquet em cima de Ayrton Senna no GP da Hungria: "Ele não entende p... nenhuma de automobilismo", afirmou.

##RECOMENDA##

 Piquet explicou o motivo: “Ele dizia que eu tinha um motor mais forte. Mas naquela época, existia uma técnica (de ultrapassagem). Você tem que entrar na reta uns trinta metros atrás(...) Não é que você tinha mais motor. Porque o Galvão dizia: 'Olha, tem muito mais motor, vai passar'. Não é nada disso. Em todas as ultrapassagens, você entra no vácuo, cria velocidade, sai do vácuo e passa", detalhou. 

[@#video#@]

Nelson ainda relembrou a ultrapassagem que ficou eternizada para os fãs: ”Eu estava liderando a corrida, fizemos um pitstop muito lento, o Senna assumiu a liderança. Fui chegando nele, fui passar pela direita e ele me espremeu na parte suja da pista. Eu escorreguei e ele conseguiu dar o troco, me passando. Mas eu já tinha determinado que ia passar do mesmo jeito e que se ele fizesse a mesma coisa eu ia joga-lo na arquibancada. Consegui passar depois pela parte limpa e ganhar a corrida", concluiu.

Xuxa Meneghel relembrou seu ex-namorado Ayrton Senna, que completaria 60 anos de idade nesse sábado (21). Nas redes sociais, a apresentadora publicou um clique da família do ex-piloto de Fórmula 1, morto em 1994 após sofrer um acidente em uma corrida.

"Beco, hoje é seu niver (60 anos). Espero que Deus proteja quem você ama, assim eu sei que você estará feliz, postou ela", disse a artista. Os dois namoraram no final da década de 80.

##RECOMENDA##

Além de Xuxa, Adriane Galisteu homenageou o ex-piloto de Fórmula 1. No Instagram, a atriz publicou alguns cliques com Senna e, como legenda, escreveu: "Hoje ele completaria 60 anos!".

Adriane Galisteu emocionou os internautas ao prestar uma homenagem neste sábado, dia 21, a Ayrton Senna. O ex-piloto de Fórmula 1 e ex-namorado da atriz, morto em 1994 após ser vítima de um acidente durante uma corrida, estaria completando 60 anos de idade nesta data.

"Hoje ele completaria 60 anos", escreveu ela, usando duas fotos do ex-casal, e a hashtag Senna eterno.

##RECOMENDA##

Galisteu e Senna estavam juntos quando ele sofreu o acidente durante o Grande Prêmio de San Marino, em Ímola, na Itália.

[@#video#@]

Há alguns anos, quem passeia pela orla da zona sul do Rio de Janeiro costuma se deparar com estátuas de algumas celebridades da cultura brasileira que já estão falecidas. Entre elas estão Carlos Drumond de Andrade e Dorival Caymmi, em Copacabana; Tom Jobim, em Ipanema; e Clarice Lispector; no Leme. Neste fim de 2019, esse time de escritores e músicos ganhou a companhia de mais um compatriota, mas dessa vez famoso pelos feitos no mundo esportivo: o piloto Ayrton Senna.

A estátua de bronze do tricampeão da Fórmula 1 está instalada desde a sexta-feira (27) no calçadão de Copabacana, em frente ao Hotel Copacabana Palace. A novidade chama a atençao de cariocas e turistas e muitos deles não perdem a oportunidade de posar para fotos.

##RECOMENDA##

A escultura foi doada pela agência de viagens virtual Hurb - Hotel Urbano. "Só queria dizer que preparamos um presente pra cidade! Uma estátua em tamanho real do Ayrton Senna para homenagear um dos maiores brasileiros de todos os tempos", anunciou a empresa pelas redes sociais.

O artista responsável pelo trabalho é o escultor Mario Pitanguy. Ele retratou Senna em tamanho real trajando uma macacão. O piloto está no degrau mais alto de um pódio e celebrando uma vitória com a bandeira do Brasil nas mãos.

Na tarde de hoje (28), Pitanguy compartilhou em suas redes sociais uma foto de vários turistas interagindo com a estátua. "Para mim, esse é o verdadeiro significado desta foto: 'Acredite nos seus sonho! Invista em seu trabalho, estude duro! No final tudo valerá a pena!'", escreveu.

Ayrton Senna foi campeão da Fórmula 1 nos anos de 1988, 1990 e 1991. Ele morreu em 1994 após um acidente no Grande Prêmio de San Marino. Seu funeral e velório provocaram uma grande comoção em todo o Brasil. Sua morte completou 25 anos em maio deste ano. Ainda hoje, ele detém recordes na principal categoria do automobilismo. Ao todo, o piloto brasileiro participou de 161 corridas da Fórmula 1, alcançando 41 vitórias, 80 pódios, 65 pole positions e 19 voltas mais rápidas.

As homenagens a Ayrton Senna, tricampeão mundial de Fórmula 1, não param de acontecer. Mesmo depois de mais de 25 anos de sua morte em um acidente com sua Williams na curva Tamburello durante o GP de San Marino, no circuito de Imola, no dia 1.º de maio de 1994. Nesta quarta-feira será inaugurada no Parque Ecológico do Tietê, em São Paulo, uma estátua gigante do piloto brasileiro.

A iniciativa é da Associação Eu Amo o Brasil (EAB), presidida pelo advogado José Marcelo Braga Nascimento. A presidente do Instituto Ayrton Senna e irmã do piloto, Viviane Senna, e o governador João Doria (PSDB) confirmaram presença no evento, que será aberto ao público.

##RECOMENDA##

O projeto foi concebido pelo artista plástico Humberto de Oliveira, também responsável pela estátua em homenagem ao escritor Monteiro Lobato, na cidade de Taubaté (SP). A estátua de Senna pesa aproximadamente 350kg, tem 4 metros de altura e 1,2 metro de largura. Sua estrutura interna é de metal e o acabamento externo é de resina industrial, com as pernas finalizadas em gesso e estopa.

A obra ficará instalada dentro do Parque Ecológico do Tietê, às margens do km 18 da rodovia Ayrton Senna, que liga a capital paulista à região do Vale do Paraíba. O local da instalação permitirá o acesso dos pedestres que frequentam o parque e os motoristas na estrada terão uma visibilidade do monumento a partir de 250 metros de distância.

"Carrego a ideia do tributo há mais de dois anos porque o Senna sempre mostrou o seu amor à pátria brasileira para o mundo e foi uma referência para nós", explicou Nascimento. "Em 1986, o país passava por algumas turbulências e a seleção brasileira de futebol foi eliminada da Copa do Mundo. Na época, Ayrton Senna conquistou o GP de Detroit e, para levantar a autoestima da sociedade, carregou a bandeira do Brasil pelo circuito da prova, dividindo sua conquista com todo o povo. A ação virou uma marca do piloto a cada prova vencida e a estátua é uma reverência ao que ele representou durante a sua vida como atleta e cidadão", disse.

Em pleno 2019, o piloto mais festejado pela torcida no autódromo de Interlagos durante o GP do Brasil não será Lewis Hamilton ou Sebastian Vettel. É Ayrton Senna quem vai ganhar uma homenagem antes da corrida. A cerimônia reforça o quanto o nome do tricampeão mundial continua forte 25 anos depois de sua morte, capaz de cativar idolatria, gerar elevadas receitas em vendas de produtos e virar até tema de um seriado em 2021.

Pelas estimativas de Bianca Senna, sobrinha de Ayrton, a marca Senna já rendeu cerca US$ 2 bilhões (R$ 8,3 bilhões) até hoje. "Eu ligo menos para isso. Eu me importo mais com o que a marca provoca nas pessoas", disse Bianca ao Estado.

##RECOMENDA##

Ela é diretora de branding do Instituto Ayrton Senna, responsável por gerir a área de negócios e planejar ações de marketing, como campanhas, lançamentos de produtos e estratégias para preservar a imagem do piloto. Segundo relatório financeiro do instituto, em 2018 os royalties sobre marcas e direitos de imagem renderam R$ 20,5 milhões à entidade.

O Brasil nunca deixou de reverenciar a carreira de Senna. Pesquisa realizada neste ano pelo Ibope Repucom para medir o nível de popularidade de personalidades brasileiras apontou que o tricampeão teve um grau de reconhecimento alto por parte dos entrevistados. Somente 4% das pessoas não sabiam reconhecer o rosto do ídolo.

O GP do Brasil terá outro exemplo dessa forte relação entre Senna e o público brasileiro. O sobrinho do piloto, Bruno Senna, vai guiar a McLaren de 1988, ano do primeiro título do tricampeão. A ação foi planejada pela patrocinadora da prova e pelo Instituto Ayrton Senna pelos 25 anos da morte do ídolo.

"Nós, da família, sempre nos esforçamos para fazer o Ayrton ser lembrado. Mas nenhum trabalho se compara ao que é feito dentro de casa por vários pais e avós, que contam aos mais novos o que meu tio fez na pista", afirmou Bruno.

Quem cuida do legado de Senna são os familiares, que tomam conta do instituto. A presidente é a irmã do tricampeão, Viviane Senna, cuja atuação principal é nos projetos educacionais.

A mãe do piloto, Neide Senna, também participa ativamente do dia a dia da entidade. É ela quem faz a curadoria de quais peças, como macacões, luvas e capacetes, devem sair para exposições e escolhe fotos e vídeos para divulgação. O zelo familiar filtra também muitos convites. Mas há uma novidade a caminho.

Após um longo planejamento, a vida do piloto brasileiro será retratada em filme. "A gente vai lançar em 2021. Não posso falar ainda com quem, mas já estamos em processo de roteirização para uma série. Vamos passar outro lado do Ayrton, não só a parte da Fórmula 1", antecipa Bianca.

Para o especialista em marketing esportivo Fábio Wollf, sócio-diretor da Wolff Sports, a marca Senna continua forte pela empatia criada entre o piloto e o público durante a Fórmula 1. "Patriotismo, garra e superação. Esses são alguns dos fatores que fazem do Senna, mesmo tendo falecido há 25 anos, um ídolo. Poucos ídolos têm a mesma força. A imagem do Senna vem sendo muito bem trabalhada", avalia.

ESTRATÉGIA - Algumas das ações mais recentes para perpetuar o nome de Senna foram um musical, o lançamento de uma camisa do Corinthians, time para o qual o piloto torcia, e eventos em São Paulo alusivos aos 25 anos de sua morte. Todas as atividades só foram realizadas depois de um planejamento sobre qual seria o impacto.

"Se o evento não gerar a emoção de que vai trazer de volta a sensação de quando o Ayrton corria, não é o evento certo", diz Bianca. A escolha das empresas parceiras nessas atividades também não é fácil. "A gente não trabalha com coisas que não têm qualidade. Sempre procuramos associar marcas que não precisam da gente para gerar negócio."

Quem atua de perto na criação de produtos licenciados é o diretor da marca Senna, Alejandro Pinedo. Itens como relógios e carros sofisticados são feitos em parcerias com grandes empresas desses segmentos. Além do Brasil, países como Japão e Inglaterra estão entre os maiores consumidores.

O mais recente produto foi uma edição limitada de relógios. As somente 65 peças foram vendidas rapidamente. Cada uma custava cerca de R$ 130 mil. Neste ano, a linha de carros esportivos McLaren Senna foi outro sucesso. Os 500 automóveis de R$ 5 milhões cada se esgotaram antes do lançamento. Um dos compradores foi Cristiano Ronaldo.

"Buscamos associar os produtos a atributos como alta performance, determinação, ousadia e superar os próprios limites. O nome Senna é sinônimo de alta qualidade. O nosso público gosta de sofisticação", afirmou Pinedo.

(COLABOROU ANDREZA GALDEANO)

A Fórmula 1 desembarca no Brasil nesta semana com homenagens a Ayrton Senna, morto há 25 anos, em 1994. Entre os eventos que lembrarão o tricampeão mundial, no domingo (17), dia do GP do Brasil, Bruno Senna, sobrinho de Ayrton, vai pilotar em Interlagos o icônico modelo MP4/4 usado pela McLaren na temporada de 1988.

O carro é considerado por muitos especialistas como o melhor de todos os tempos. Com o McLaren MP4/4, Senna conquistou o seu primeiro título mundial. Naquele ano, a McLaren obteve 15 vitórias nos 16 GPs disputados (oito com Senna e sete com o francês Alain Prost). A escuderia também teve 15 pole positions e ganhou 199 pontos dos 240 em disputa.

##RECOMENDA##

Senna e Prost ocuparam juntos a primeira fila do grid de largada em 12 das 16 provas. O ótimo desempenho do carro garantiu à McLaren o título do Mundial de Construtores e as duas primeiras posições no Mundial de Pilotos daquele ano de 1988.

Os fãs que chegarem mais cedo a Interlagos poderão ver Bruno Senna correr com o McLaren MP4/4 às 12h05, duas horas antes da largada do GP do Brasil de Fórmula 1.

Durante todo o fim de semana, o carro ficará exposto no Setor H do autódromo. O espaço terá exposição com capacete, macacões, troféus e outros itens do acervo do Instituto Ayrton Senna, além de réplica do kart usado pelo piloto em seu começo de carreira.

No último sábado, outros carros que marcaram a história de Senna foram apresentados ao público na região do Obelisco do Ibirapuera: a Toleman modelo TG184, utilizada na estreia do piloto na F-1, em 1984; e a Lotus modelo 97T, da primeira vitória do ídolo na categoria, no GP de Portugal, em 1985.

INGRESSOS - Apesar de os títulos de Construtores e Pilotos da temporada já estarem definidos, a expectativa é de bom público em Interlagos. Seis setores do autódromo estão com os ingressos esgotados: as arquibancadas A, R, M e B e duas áreas vip.

Ainda há entradas disponíveis para os setores Q e G. A venda ocorre no site www.gpbrasil.com.br, no Shopping Market Place e na bilheteria de Interlagos. Na sexta-feira serão realizados os treinos livres. No sábado ocorre a sessão de classificação para o grid. A corrida, domingo, começa às 14h10.

O kart brasileiro nunca teve um campeonato destinado para a categoria feminina, mas isso tem data para acabar. O 1° Troféu Ayrton Senna de Kart contará pela primeira vez na história com a categoria feminina no Brasil. O torneio acontece em janeiro de 2020 em São Paulo.

O grid já conta com 12 pilotas inscritas. Júlia Ayoub, primeira mulher a representar o Brasil no mundial de kart de 2019, que aconteceu na Finlândiam será a embaixadora da prova.

##RECOMENDA##

Não há como não se lembrar exatamente onde se estava naquela manhã de domingo, 1.º de maio de 1994. O telão, à frente, exibe a câmera do cockpit da Williams FW16 pilotada pelo brasileiro Ayrton Senna naquele início do GP de San Marino, em Ímola. No fone de ouvido entregue a cada um dos que ingressam na exposição, o ronco dos motores e todo o som ambiente daquela corrida transportam o visitante para aquele momento.

Então vem a curva Tamburello. O acidente. A câmera que se apaga. E o espectador é levado a uma viagem, em retrospectiva, pela carreira do piloto brasileiro, tricampeão de Fórmula 1 e um dos maiores vencedores da história do automobilismo mundial. O Estado visitou a exposição Ayrton Mágico - A Alma Além dos Limites, em cartaz no Museu Multimídia Autódromo de Ímola Checco Costa, que funciona no autódromo.

##RECOMENDA##

A história de Senna ficou marcada para Ímola pelo fim trágico. A morte do piloto aos 34 anos comoveu o mundo, forçou a Fórmula 1 a rever padrões de segurança, interferiu inclusive no traçado do autódromo da cidade, na região de Bolonha - oficialmente, Autódromo Internacional Enzo e Dino Ferrari.

"Ayrton Senna e Ímola são hoje uma coisa só. Um vínculo indissolúvel ligará para sempre Senna à nossa cidade: impensável, não celebrar o 25.º aniversário daquele maldito 1.º de maio com uma grande exposição dedicada a ele, aqui em Imola, no Museu do Autódromo que o viu correr pela última vez", afirma ao Estado o curador da mostra, Matteo Brusa.

Hoje subutilizado - perdeu espaço na principal categoria do automobilismo com a ascensão dos traçados modernos em países orientais -, o circuito sediou provas da Fórmula 1 entre 1980 e 2006. A memória de Senna é onipresente. No alambrado próximo à curva Tamburello, bandeiras de diversos países, mensagens, fotografias e flores disputam cada centímetro. Parece um santuário. A poucos metros dali, um monumento em bronze com o piloto cabisbaixo e pensativo estava enrolado pela bandeira do Brasil. Obra do escultor italiano Stefano Pierotti, foi instalado em 1997.

Ayrton Mágico estreou em 10 de abril. Estava prevista para ficar em cartaz até o fim de novembro, mas os organizadores decidiram estender até 3 de maio do ano que vem. A ideia é aproveitar o Ayrton Senna Day, celebrado pela cidade de Ímola em todo 1.º de maio, quando hordas de fãs costumam visitar o local. Conforme o Estado apurou, contatos vêm sendo feitos com a Embaixada Brasileira na Itália e com o Instituto Ayrton Senna com o objetivo de tentar, em seguida, levar a exposição ao Brasil. A mostra foi montada com investimentos da região da Emilia-Romagna, da área metropolitana de Bolonha e da cidade de Ímola, além do Instituto Ayrton Senna e do grupo de comunicação italiano RAI.

Foram dois meses de trabalho para a montagem do espaço. Trabalharam ali cerca de 40 pessoas, entre engenheiros, arquitetos, eletricistas e gráficos. O investimento foi de 500 mil euros (R$ 2,2 milhões).

Até o momento, 11 mil pessoas visitaram a mostra - a maioria, 55%, é formada por italianos; segundo a organização, 15% do total são brasileiros. O curador Brusa relembra que os italianos sempre tiveram grande admiração por Senna. "Quando ele corria, conseguiu minar uma fé quase religiosa dos ferraristas. A torcida italiana dividiu-se entre Ferrari e Ayrton Senna, e isso mostra o quão grande ele foi", afirma. "Este amor ainda está vivo. Vejo emoção todos os dias nos olhos dos visitantes italianos, o que prova aquilo que ele representou e ainda representa para nós." Para Brusa, o maior desafio da montagem foi "conseguir lembrar de Senna com respeito e poesia, sem cair na dramatização da tragédia".

TEMAS - O Museu Multimídia criado no autódromo é uma tentativa de revitalizar o espaço, aproveitando os áureos tempos de Fórmula 1 e a nostalgia de entusiastas do automobilismo para que o autódromo siga movimentado. Ayrton Senna é a primeira exposição do espaço.

Multimídia e enriquecida com capacetes, macacões e bólidos originais, a mostra foi organizada segundo um percurso, dividida em cinco temas. "Fizemos uma narrativa harmônica e orgânica", explica Brusa. "Cada momento da história e da montagem faz parte de um todo."

O início coloca o espectador a bordo da Williams no fatídico GP de San Marino de 1994. No instante final da vida de Senna, o flashback retoma para o começo de sua carreira, em seu histórico kart de número 17. Este é o ambiente favorito do curador. "Aqui você realmente está com Ayrton, nos olhos dele, em seus pensamentos diante daquele maldito muro", comenta, aludindo à imagem de que "antes da morte revivemos nossas vidas como em um filme"

O segundo momento da exposição aborda a estreia do piloto na Fórmula 1, com sua lendária Toleman. É quando a exposição recorda o primeiro GP de Senna em San Marino, em 1984, e sua conhecida faceta de "fazedor de poles". Em Ímola, Senna largou na primeira posição em oito das 11 corridas disputadas.

No ambiente seguinte, o espectador é surpreendido com o barulho da chuva. Trata-se a uma ode ao talento do brasileiro em pilotar com condições temporais adversas, destacando as provas de Montecarlo em 1984, Ímola em 1991 e Donington em 1993.

O quarto aspecto é a perseverança - com todo o peso dos discursos quase místicos utilizados por Senna, em suas entrevistas. O momento escolhido é a sua vitória no GP Brasil de 1991, quando ele perdeu a quarta marcha na 28.ª volta, depois a terceira e a quinta. E, mesmo assim, venceu a corrida.

A rivalidade com o francês Alain Prost é o tema do quinto espaço, com cenas inesquecíveis de ultrapassagens, rusgas e momentos épicos. "Alain, sinto sua falta", é o que Senna diz em áudio capturado naquela manhã de Ímola, antes da largada. O francês, tetracampeão mundial, havia encerrado sua carreira na temporada anterior.

RATZENEBERGER - A convite de um festival de grafite que ocorreu no Autódromo de Ímola no fim de setembro, o muralista brasileiro Eduardo Kobra pintou um retrato do piloto Ayrton Senna no paredão que hoje abriga o Museu Multimídia. Para o curador da mostra, foi uma feliz coincidência. "Um diálogo perfeito e poético", comenta ele, sobre a obra do artista.

Brusa aponta uma semelhança entre a exposição e o mural: a homenagem ao piloto austríaco Roland Ratzenberger (1960-1994), que morreu em acidente nos treinos naquele mesmo fim de semana. Ayrton Senna disputou sua derradeira corrida com uma bandeirinha da Áustria - pretendia homenagear o colega ao fim da prova, balançando a flâmula vermelha e branca.

"A exposição termina com esse último desejo de Ayrton: ostentar a bandeira austríaca. No mural de Kobra também há essa referência, uma pequena bandeira austríaca. Maravilhoso", diz o curador.

O autódromo italiano de Ímola, palco do acidente que tirou a vida do tricampeão de Fórmula 1 Ayrton Senna (1960-1994), ganhará na semana que vem um mural em homenagem ao piloto pintado pelo artista brasileiro Eduardo Kobra.

A obra terá 21 metros de comprimento e sete de altura e ficará na fachada do Museo Checco Costa, a poucos metros da antiga curva Tamburello, onde Senna bateu sua Williams naquele fatídico Grande Prêmio de San Marino, em 1º de maio de 1994.

##RECOMENDA##

"Talvez a primeira coisa que eu faça ao chegar seja ir no local do acidente. Para mim, tem um significado emocional muito grande, sou muito conectado à história do Senna", disse Kobra à ANSA nesta terça-feira (10), um dia antes de embarcar para a Itália.

Fã do piloto brasileiro, o artista de 44 anos já fez cerca de 10 murais que retratam o tricampeão de F1. "Admiro muito a trajetória dele. Ele me inspira muito, principalmente como pessoa, a forma de ele agir, a perseverança no trabalho", acrescentou.

Kobra vive desde a metade de 2018 o período mais profícuo de sua carreira para convites internacionais, com mais de 40 pedidos, e a encomenda do mural de Senna é uma das poucas que ele conseguiu aceitar. "Era uma obra que eu queria fazer. Gosto muito de fazer ações ligadas ao Senna", disse.

O artista deve levar seis dias para concluir o painel, que será inspirado nos momentos em que o piloto fazia reverências aos céus para agradecer por vitórias. O trabalho será voluntário, mas Kobra pediu permissão ao Instituto Ayrton Senna para fazer o painel. "Se eles não aprovassem, eu não iria", revelou.

Essa será a quarta obra do artista na Itália, e em breve ele deve realizar um mural em San Marino sobre a história desse pequeno país, que fica a cerca de 100 quilômetros de Ímola.

Da Ansa

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando