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O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), criticou nesta segunda-feira (18), a “postura cínica” com que a oposição, especialmente o PSDB, trata os seus escândalos e como ataca o PT e o Governo da presidenta Dilma Rousseff. A análise do petista foi feito durante discurso na tribuna do plenário.

De acordo com o senador, a corrupção tucana, evidenciada em casos como o da compra da emenda da reeleição d o ex-presidente FHC, do cartel do metrô de São Paulo, do mensalão mineiro e, agora, das denúncias contra o governador do Paraná, Beto Richa, são “varridos para debaixo do tapete”. 

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“No PSDB, pau que dá em Chico não dá em Francisco. Assim como silenciou para todos esses casos, o PSDB também faz vista grossa ao governador do Paraná, responsável pelo espancamento de professores da rede pública”, declarou o parlamentar no Twitter. 

Para Humberto o PSDB segue engavetando os casos que lhe são incômodos. “A capacidade de autocrítica do PSDB está no nível do volume morto do Cantareira. Não se ouve uma única palavra do partido ou de seus líderes sobre o tema. Ninguém no PSDB fala, por exemplo, de impeachment de Beto Richa, da mesma forma entusiasmada como alguns tucanos chegaram a tratar quando o alvo era a presidenta Dilma”, comparou.

O petista abordou que Richa é acusado por um auditor fiscal, em delação premiada, de ter recebido R$ 2 milhões para a sua campanha à reeleição no ano passado. O dinheiro seria oriundo de uma máfia de auditores criminosos que cobravam propinas de empresários em troca da redução e até da anulação de calotes tributários. O esquema é investigado pelo Ministério Público do Paraná.  Para Humberto, as delações premiadas válidas para os tucanos são apenas as que atingem seus adversários. Já os delatores que abrem a caixa-preta do PSDB, segundo ele, como o auditor da Receita paranaense, são chamados de “bandidos”. 

“O PSDB tem se especializado nessas críticas seletivas que beiram o cinismo, ao tentar apagar os rastros dos malfeitos e dos desmandos havidos nos seus oito anos de governo”, disse o parlamentar.  “O ex-presidente, antes de sair por aí distribuindo inverdades, deveria fazer uma profunda reflexão sobre os seus mandatos e sobre os casos jamais explicados e convenientemente engavetados das privatizações, da emenda da reeleição, dos bilhões dados aos bancos e do ato que desobrigou a Petrobras de seguir a lei das licitações”, disparou.

PetrobrasNo discurso, o senador também comentou sobre o balanço do primeiro trimestre deste ano divulgado pela Petrobras e comemorou os resultados. "A Petrobras bateu novo recorde na produção de barris de petróleo, chegando a 800 mil barris por dia, extraídos nas áreas do pré-sal nas bacias de Santos e Campos. A oposição ignora esses fatos e as mudanças feitas pela presidenta Dilma na estatal, que começa a superar a crise econômica mundial", detalhou Costa.

O Ministério Público do Paraná investiga a ligação entre fraudes na Receita do Estado e a campanha à reeleição do governador Beto Richa (PSDB). Auditor fiscal suspeito de integrar o esquema que atuava no fisco paranaense, Luiz Antônio de Souza afirmou em delação premiada que ele e seus colegas arrecadaram até R$ 2 milhões via caixa 2 para a reeleição do tucano no ano passado. Segundo o delator, os auditores que atuavam na Receita de Londrina, cidade do norte do Paraná, reduziam ou anulavam as dívidas tributárias de empresas em troca das contribuições.

Ainda segundo o depoimento de Souza, o ex-inspetor-geral de fiscalização da Receita Márcio Albuquerque de Lima coordenava o esquema sob as ordens do empresário Luiz Abi Antoun, primo distante de Richa e figura influente na gestão tucana. "Ele (Souza) escutou do próprio Márcio que Luiz Abi havia pedido o dinheiro, em fevereiro do ano passado. O dinheiro tinha que ser entregue até setembro. E meu cliente efetivamente conseguiu o dinheiro com três empresas da região norte", confirmou o advogado do delator, Edson Duarte Ferreira, sem citar o nome das empresas. O advogado do delator afirmou que seu cliente nunca teve contato direto com o governador, mas disse que as visitas de Abi à Receita Estadual de Londrina eram "frequentes".

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Carta - A delação reforça as suspeitas já levantadas pelas investigações do Ministério Público. Em um caso relatado por uma testemunha anônima por carta semanas atrás, Abi agiu para anular uma dívida tributária de R$ 9 milhões em favor de uma empresa de equipamentos e serviços de informática industrial que atua em Curitiba, a Dataprom. Segundo o relato anônimo, em troca do "favor" tributário, a empresa teria dado extraoficialmente R$ 1 milhão para a campanha de Richa.

A suspeita é de que Abi tenha contado, nesse caso, com a colaboração do auditor fiscal Roberto Pizzato, então chefe da Delegacia da Receita Estadual em Curitiba, para "refazer" uma Ordem de Serviço Fiscal (OSF) em 2014. Esse documento apontava o não recolhimento de ICMS pela Dataprom - que fornece a tecnologia dos cartões usados no sistema de transporte coletivo da Grande Curitiba. Com a nova OSF, a empresa deixou de ser considerada devedora do imposto. A Secretaria da Fazenda do Paraná não divulga informações sobre esse processo, sob alegação de que os dados fiscais são sigilosos.

A testemunha anônima havia informado ainda que um dos sócios da empresa, Alberto Mauad Abujamra, teria sido o responsável pelo pagamento "não contabilizado" a Richa.

Ao todo, a operação que desbaratou a quadrilha da receita paranaense tem até o momento 62 pessoas denunciadas, entre auditores, empresários e contadores.

Amigo pessoal do governador tucano e de Abi, Pizzato foi exonerado do cargo de delegado-chefe da Receita Estadual de Curitiba logo após o escândalo de Londrina vir à tona, no início do ano. Ele continua na Receita e até agora não é alvo oficial da investigação.

Também amigo de Richa - e seu parceiro de automobilismo - Lima foi denunciado e é considerado pelos promotores o chefe do esquema de fraudes na Receita do Paraná. Ele chegou a ser preso, mas já deixou a cadeia.

Histórico - Abi é parente distante de Richa (primo de sétimo grau). Em março, tornou-se réu em uma ação penal na qual é acusado de montar um esquema para obter um contrato com o governo de R$ 1,5 milhão, de prestação de serviços de consertos de veículos oficiais, na região de Londrina, onde tem residência. Essa operação foi batizada de 'Voldemort', uma alusão ao temido personagem da famosa série Harry Potter. Nos livros de J. K. Rowling, Voldemort é "aquele que não deve ser nomeado".

Até que se tornasse alvo de suspeitas, Abi era visto com frequência no gabinete de Richa, no Palácio Iguaçu, sede do governo do Paraná. O local onde o empresário costumava se hospedar em Curitiba, um hotel de luxo no centro da cidade, ganhou o apelido de "Iguaçuzinho" por pessoas ligadas ao Executivo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em uma nova tentativa de emplacar um pacote de ajuste fiscal, o governo do Paraná enviou na terça-feira, 31, à Assembleia Legislativa proposta do governador Beto Richa (PSDB) que prevê a negociação com devedores e a antecipação de créditos para o caixa do Estado. O projeto, porém, esbarrou na Comissão de Constituição e Justiça da assembleia, que decidiu convocar o secretário da Fazenda, Mauro Ricardo dos Santos, para dar mais detalhes sobre a proposta.

Segundo as contas do Estado, o Paraná tem R$ 18 bilhões a receber. A iniciativa do governo faz parte do pacote de medidas de austeridade que seria votado no início do ano. Em fevereiro, no entanto, quando Richa tentou votar, entre outras medidas, um corte de 24,5% no Orçamento do Estado, servidores protestaram e ele foi obrigado a recuar do ajuste. Desta vez, o governo enviou uma medida mais "amena" à Assembleia na tentativa de obter apoio dos deputados.

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Segundo o deputado estadual Professor Lemos (PT), essa tentativa do governo pode ser negativa, se não houver controle. "Não queremos ser os exterminadores do futuro, pois, se aprovarmos a lei da forma como está, o governo terá total liberdade de negociar as antecipações de créditos e as dívidas."

O líder do governo na assembleia, Luiz Claudio Romanelli (PMDB), concorda com a convocação. "Ele vai explicar e detalhar todo o projeto de ajuste fiscal e esclarecer qualquer dúvida que os deputados ainda possam ter", afirmou.

Para o petista Professor Lemos, o projeto para a antecipação de créditos exige cautela. "São recursos que, se forem adiantados, colocarão em risco os governos futuros. Precisamos ter muito cuidado."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) adiou para amanhã (12) a votação do chamado 'pacotaço' do governador do Estado, Beto Richa (PSDB), com medidas para cortar gastos públicos e que motivou o protesto de parte do funcionalismo que pode ser atingido pelas medidas, sobretudo os professores. Os funcionários, inclusive, estão acampados na própria Alep, o que levou a sessão para apreciação do pacote a ser realizada não no plenário da Casa, mas no 5º andar do edifício, no restaurante.

Os protestos do funcionalismo na Assembleia foram motivados também porque o pacote de medidas de Beto Richa está sendo tramitado através da instituição de uma Comissão Geral, que dispensa audiências públicas e pode aprovar o projeto do executivo rapidamente, em um único dia. A OAB do Paraná se manifestou contrária a esse expediente e seu presidente, Juliano Breda, disse que essa é uma forma antidemocrática de discutir medidas que impactam o funcionalismo público e a população em geral. Na sua avaliação, esse tipo de matéria deve ser discutido com transparência.

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Para rebater as críticas, o presidente da Assembleia, deputado Ademar Traiano (PSDB), reiterou a disposição da comissão em encaminhar o processo da forma mais transparente possível. Ele frisou ainda que tem procurado encaminhar o processo com serenidade, sem estabelecer o confronto com os invasores. "Por isso, inclusive, que a sessão da tarde desta quarta-feira ocorreu num outro espaço do Legislativo, enquanto se busca o entendimento com os manifestantes para que desocupem a Assembleia", emendou. E lembrou que a Procuradoria-Geral do Estado do Paraná conseguiu na madrugada desta quarta-feira, 11, um mandado de reintegração de posse para que os manifestantes desocupem imediatamente o legislativo.

O pacote do governador Beto Richa foi enviado em regime de urgência à Assembleia no dia 4 de fevereiro e tem o objetivo de equilibrar as finanças do Estado. Batizado pelo funcionalismo de "pacotaço", as medidas integram a segunda etapa de um ajuste fiscal que começou no ano passado, com o aumento da alíquota de impostos e que tem o objetivo de ampliar as receitas e diminuir as despesas da máquina pública. A bancada de oposição no parlamento divulgou nota criticando a realização da sessão de hoje fora do plenário da Casa e destacando que isso representa um atentado à participação popular no processo legislativo estadual.

Uma semana depois de ter seu salário divulgado, o governador do Paraná Beto Richa (PSDB) abriu mão de sua remuneração no mês de janeiro. Ele é o governador mais bem pago do País e recebe R$ 33,7 mil.

A medida foi tomada por meio de uma resolução editada na quinta-feira, 29, no Diário Oficial do Estado e estende a medida à vice-governadora, Cida Borghetti, aos secretários de Estado e os secretários especiais.

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O governador justificou a medida como um exemplo para as medidas de austeridade que deverão ser implantadas dentro do programa de ajuste fiscal do Estado. "É uma contribuição da nossa equipe para o ajuste das contas do governo. Este ano de 2015 será muito difícil para o País", afirmou Richa.

O governador do Paraná tem salário igual ao do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). A legislação fixa a remuneração para o cargo de vice-governador e secretários de Estado em 95% e 70%, respectivamente, do valor recebido pelo chefe do Executivo.

Entre os secretários atingidos pela medida estão a esposa do governador, Fernanda Richa, secretária da Família, e o irmão, Pepe Richa, secretário de Infraestrutura e Logística. No Paraná, o governador anunciou no começo de seu segundo mandato um reajuste nos impostos, na alíquota de ICMS da gasolina e também das taxas de serviços de energia.

Os governadores da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), e do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori (PMDB) já vetaram o aumento dos próprios salários.

O governador reeleito do Paraná, Beto Richa (PSDB), acredita em uma vitória do candidato de seu partido à Presidência, Aécio Neves, mesmo com números desfavoráveis nas pesquisas eleitorais. Richa, que votou pela manhã no Colégio Estadual Amâncio Moro, em Curitiba (PR), também pediu "investigações até o fim" sobre o escândalo envolvendo a Petrobras.

"Cada dia vemos uma nova denúncia, um novo escândalo que nos deixam arrepiados. Nunca vimos na história da República uma quantidade de denúncias, denúncias graves que permeiam todos os cantos desse governo. É importante que haja investigação isenta, é o que os brasileiros esperam", afirmou. "O que estamos vendo é denúncia gravíssima, não apenas o diretor da Petrobras, mas também esse doleiro; ambos fizeram o acordo de delação premiada e sabemos o quanto esse acordo é rigoroso, qualquer dissimulação, mentira, fato que não seja verdadeiro eles pagam um preço muito caro e estão trazendo à tona grandes denúncias que possivelmente vão colocar mais algumas pessoas na cadeia", disse.

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Sobre um possível envolvimento de políticos do PSDB no escândalo envolvendo o Laboratório Labogen, que usava recursos aplicados por Alberto Youssef, Richa disse que não há provas sobre isso.

"Ele, que eu saiba, não disse nome; não defendo proteção a este e intensificação de investigação a outro, acho que todos que têm denúncias com provas, indícios, devem ser investigados, sim. Temos que definitivamente passar este país a limpo para que os brasileiros possam acreditar de novo em seus políticos, seus representantes, acreditar nesse país, enfim", comentou. "Mas o próprio doleiro, pelo que ouvi do depoimento há cerca de uma semana, desmente declarações de que o ex-presidente do PSDB (Sérgio Guerra) estaria envolvido, inclusive desafia para uma acareação mostrando que não houve envolvimento algum do líder do nosso partido", disse.

Quanto à uma possível eleição de Aécio, Richa comentou que a relação do estado com a União será muito melhor. "Ele assumiu publicamente o compromisso de ajudar o Estado, trabalhar dobrado pelo Paraná, para compensar quatro anos de perseguição. Essa discriminação é uma ofensa aos paranaenses. Então, por todas essas razões, o Paraná terá um tratamento especial do governo federal com Aécio Neves presidente", comentou. (Julio Cesar Lima, especial para o Estado)

O governador Beto Richa (PSDB), candidato à reeleição, votou pela manhã no Colégio Amancio Moro e preferiu a cautela e não quis comentar uma possível vitória no primeiro turno, conforme apontam as mais recentes pesquisas eleitorais. "Vamos aguardar os resultados, estamos confiantes, mas ainda que nossas pesquisas internas estejam muito próximas dos números divulgados, mas vamos acompanhar com calma", disse Richa.

Já o senador Roberto Requião (PMDB), que votou no Colégio Julia Wanderley, ignorou os resultados das últimas pesquisas e demonstrou otimismo para a disputa de um segundo turno. Segundo ele, sua campanha precisou enfrentar diversos inimigos. "Foi uma campanha em que concorri contra a imprensa, a justiça eleitoral, não houve um debate", reclamou.

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O governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), candidato à reeleição, que lidera as pesquisas de opinião no Estado, disse que espera vencer a eleição já no primeiro turno, neste domingo. Richa começou o dia com uma caminhada na feira livre do bairro Alto da Glória, região de classe média alta de Curitiba, acompanhado pela mulher, Fernanda Richa, e correligionários. À tarde, o governador fará carreatas por bairros da Capital.

"Aécio está com 24% no nosso trecking (pesquisa interna), e já está no segundo turno", afirmou a primeira dama do Paraná durante a caminhada na fria manhã da Capital paranaense, que amanheceu com temperaturas na casa dos 10 graus.

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"Estamos trabalhando para vencer no primeiro turno", dizia Beto Richa aos eleitores que o cumprimentavam na feira. De acordo com Fernanda Richa, as pesquisas internas do PSDB apontam a reeleição do marido já neste domingo com 56% dos votos.

Na última pesquisa Datafolha, divulgada na quinta-feira, Beto Richa tinha 49%, enquanto que o Ibope dava a ele, na terça-feira, 47% das intenções de voto. Em segundo lugar, de acordo com o Datafolha, vem Roberto Requião, com 30%, e 28% no Ibope. A ex-ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann (PT) está em terceiro lugar, com 9% no Ibope, e 11% no Datafolha.

No domingo, Beto Richa deve votar às 10h30. A Justiça Eleitoral do Paraná espera que a apuração dos votos para governador esteja concluída por volta das 19h, e que o resultado total das urnas no Estado esteja finalizado antes das 21h.

Dois dias depois de o governador do Paraná, Beto Richa, reclamar que o Estado tem empréstimos "parados em Brasília há mais de um ano e meio", a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) enviou "nota de esclarecimento" à redação do Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado. De acordo com o órgão, o Paraná descumpria o art. 23 - que trata da despesa com pessoal dos entes federativos - da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), razão pela qual estava impedido de contratar operações de crédito.

"A Secretaria do Tesouro Nacional evita manifestar-se sobre processos em tramitação. No entanto, diante de informações equivocadas que têm sido reiteradamente transmitidas à população sobre discussões puramente técnicas feitas pela STN com o Estado do Paraná, é necessário prestar esclarecimentos", trouxe o comunicado. De acordo com o documento, a LRF é uma conquista importante para o País e deve ser preservada para garantir a solidez da economia brasileira no longo prazo.

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A Secretaria informou ainda que, recentemente, o Estado do Paraná encaminhou nova documentação à STN, que está em análise pela área técnica. "Essa nova circunstância é de conhecimento do Estado do Paraná e suas reiteradas manifestações junto à imprensa não contribuem para o processo de análise técnica e em nada auxiliam na aprovação dos pleitos de operações de crédito."

A fala de Richa durante a semana se deu durante visita da presidente Dilma Rousseff ao Estado para anunciar parceria com o governo em investimentos de R$ 4,5 bilhões para construção do metrô de Curitiba. O governo classificou a parceria de "surpreendente", já que ele não conseguia recursos com o governo.

Do total previsto para o metrô, haverá investimento do governo federal de R$ 1,8 bilhão e empréstimo de aproximadamente R$ 1,4 bilhão. Segundo Richa, ao saber da visita da presidente, ele iniciou uma série de telefonemas a ministérios para esclarecer a situação. "A conta foi jogada para nós e nós aceitamos a conta", disse o governador, sobre o investimento por parte do Estado para a construção do metrô. "O último foi um telefonema do secretário Arno Augustin", contou. O governador afirmou ainda que o Paraná é o único Estado que está com empréstimos bloqueados no Tesouro Nacional. "Agora, o governo me garantiu que vai liberar empréstimos." (Equipe AE)

O governador do Paraná, Beto Richa, disse na manhã desta quinta-feira, 31, que o Estado tem empréstimos "parados em Brasília há mais de um ano e meio", sendo o único, segundo ele, que se encontra nesta situação. Por causa disso, Richa classificou como "surpreendente" a visita da presidente Dilma Rousseff ao Paraná nesta semana para anunciar parceria com o governo em investimento de R$ 4,5 bilhões para construção do metrô de Curitiba.

Do montante previsto para o metrô, haverá investimento por parte do governo federal da ordem de R$ 1,8 bilhão e empréstimo de aproximadamente R$ 1,4 bilhão. Segundo Richa, ao saber da visita da presidente, ele iniciou uma série de telefonemas a ministérios para esclarecer a situação. "A conta foi jogada para nós e nós aceitamos a conta", disse o governador, sobre o investimento por parte do Estado para a construção do metrô. "O último foi um telefonema do secretário Arno Augustin", contou.

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Ele afirmou que recebeu a informação de que nesta semana haverá a liberação de quase R$ 3 bilhões do Banco Mundial e do Proinveste. "Nós somos o único Estado que está com empréstimos bloqueados no Tesouro Nacional. Agora, o governo me garantiu que vai liberar empréstimos", afirmou Richa.

Mobilidade

Richa mencionou ainda que a questão da mobilidade urbana preocupa os grandes centros e ressaltou a importância da desoneração de tributos para a redução de tarifas. "Os tributos federais chegam a cerca de 20% da carga final da passagem de ônibus", apontou. Ele avaliou que Curitiba tem um "bom sistema de transporte coletivo" e afirmou que o Paraná foi o único Estado brasileiro a reduzir as passagens de ônibus antes das manifestações de junho, com a isenção concedida pelo governo estadual de ICMS sobre óleo diesel. "Agora a Dilma resolveu desonerar esses tributos para contribuir com a redução da passagem de ônibus", disse. O governador participou hoje pela manhã do Fórum Estadão Regiões sobre a região Sul do País.

Rio Grande do Sul

O secretário estadual de planejamento do Rio Grande do Sul, João Motta, comentou os altos investimentos feitos pela União no Estado. "Nós estamos até com dificuldade de gastar os empréstimos que já contraímos", comentou Motta, durante debate no Fóruns Estadão Regiões sobre o Sul do País. O governo do Rio Grande do Sul, desde 2011, está nas mãos de Tarso Genro, do PT. A gestão anterior foi da tucana Yeda Crusius. Motta afirmou que o governo atual teve de retomar a ideia do Estado como indutor de investimento, deixada para trás na gestão passada.

De acordo com o secretário, no processo brasileiro de retomada de crescimento, após a crise internacional de 2008, os Estados precisaram se esforçar para atrair mais investimentos. "Nos últimos anos o Rio Grande do Sul ficou um pouco fora desse movimento. Nosso trabalho foi desesperadamente recuperar em dois anos e meio esse tempo perdido", disse o secretário, que apontou que a dificuldade no Estado é ter empresas para operar "a carteira inteira que disponibilizamos". Ele mencionou que a União está fazendo investimentos "fortíssimos" em infraestrutura de rodovias e de logística.

Os investimentos para a expansão do metrô de Porto Alegre e região metropolitana somam R$ 4,8 bilhões, informou Motta. "Os investimentos da União, do Estado e da Prefeitura e a parcela da iniciativa privada totalizam R$ 4,8 bilhões", disse Motta

Segundo o secretário, o modelo de Parceria Público-Privada (PPP) prevê a expansão de 11 quilômetros da linha 1 do metrô de Porto Alegre, integrando outras quatro cidades da região metropolitana. "A nossa pretensão é iniciar as obras já no finalzinho de 2014", afirmou. Ainda de acordo com a expectativa do governo, os primeiros trechos da expansão devem ser construídos ao longo dos próximos cinco anos. Beto Richa e João Motta participaram na manhã desta quinta-feira, 31, do Fóruns Estadão Regiões sobre o Sul do País.

O PT já articula com os partidos aliados um xadrez que poderá transformar a ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil) numa candidata viável ao governo do Paraná em 2014. A estratégia consiste na montagem de uma aliança com fortes candidatos nas quatro principais cidades paranaenses na eleição municipal de 2012.

Por essa fórmula, o PT não disputaria a Prefeitura de Curitiba e apoiaria o ex-tucano Gustavo Fruet, hoje no PDT. Mas lançaria três candidatos petistas: o presidente de Itaipu Binacional, Jorge Samek, concorreria em Foz do Iguaçu; a ex-ministra Márcia Lopes (Desenvolvimento Social) disputaria em Londrina; e o presidente do PT do Paraná, deputado estadual Enio Verri, lutaria pela Prefeitura de Maringá.

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Os quatro são candidatos em condições de vencer no primeiro turno ou passar para o segundo, na avaliação do PT e dos partidos que participam da articulação para levar Gleisi ao governo.

Na movimentação política para fortalecer a ministra da Casa Civil - que se elegeu senadora à frente de Roberto Requião (PMDB) em 2010 -, os petistas fariam dois sacrifícios. Em primeiro lugar, ficariam de fora da disputa em Curitiba, cidade que jamais governou. Em segundo, Jorge Samek teria de abrir mão da presidência de Itaipu, cujo salário é pago em dólares e não tem a gestão submetida nem à fiscalização do Tribunal de Contas da União.

Um dos pais dessa articulação política é o deputado André Vargas (PR), secretário de Comunicação do PT. "O cenário que desponta é esse. Com a nossa aliança vencendo as prefeituras das quatro principais cidades, e dando apoio maciço a Gleisi em 2014, é possível derrotar o governador Beto Richa (PSDB), que vai tentar a reeleição." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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