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O filme Big Jato, do pernambucano Cláudio Assis, foi o grande vencedor do 48º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. O longa venceu nas categorias de melhor atriz, ator, roteiro e trilha sonora além de ter sido escolhido como o melhor filme pelo júri oficial. Em contrapartida, a produção de Assis está proibida de ser exibida nos cinemas da Fundação Joaquim Nabuco, no Recife, em consequência ao comportamento do diretor durante debate sobre o filme Que horas ela volta?, de Anna Muylaert. 

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Apesar de Assis ter sido vaiado no dia da exibição do longa, no festival da capital federal, Big Jato os cinco troféus Candango pela atuação de Matheus Nachtergale (melhor ator), Marcélia Cartaxo (melhor atriz), trilha sonora (DJ Dolores) e melhor filme. Big Jato é inspirado no livro homônimo de Xico Sá e trata do conflito entre a anarquia da adolescência e a dureza da vida adulta. os prêmios atingem cerca de R$ 130 mil.

O 48º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro foi realizado entre os dias 15 e 22 de setembro e recebeu cerca de 21 mil pessoas. A mostra competitiva teve 18 filmes. Foram avaliados quesitos como montagem, roteiro, som, trilha sonora, fotografia e direção de arte. Esta é a terceira vez que Cláudio Assis leva o grande prêmio do festival. Ele já havia vencido com Amarelo manga (2002) e Baixio das Bestas (2006).

Marcélia Cartaxo não acreditou quando o produtor do novo longa de Cláudio Assis, Big Jato, telefonou para dizer que o diretor a queria no filme. "Eu já tinha trabalhado em Baixio das Bestas, em 2006, mas foi uma participação pequena. Mas, desta vez, seria um papel maior, protagonista ao lado de Matheus Nachtergaele. Disse ao produtor: ‘Você tem certeza que sou eu mesma que ele quer?’. Quem não quer trabalhar num filme de Cláudio Assis?", indaga rindo a atriz e diretora, que participa ainda de outro longa, A História da Eternidade, de Camilo Cavalcante. Definitivamente, é a hora de Marcélia.

Em Big Jato, inspirado no livro do jornalista e escritor cearense Xico Sá, Marcélia faz Maria, casada com o personagem vivido por Nachtergaele (em papel duplo), um motorista de um caminhão-pipa que limpa fossas. "Faço uma vendedora de produtos de beleza, bem chique. Fiquei admirada com o set de filmagens, o Cláudio está mais tranquilo e concentrado", explica.

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Quando Camilo Cavalcante escreveu a personagem Querência, uma das três mulheres que protagonizam seu primeiro longa A História da Eternidade, logo pensou em Marcélia para viver a mulher sofrida que perde a filha e é abandonada pelo marido numa cidadezinha do interior de Pernambuco. "Quando me chamou, Camilo avisou que ela teria poucas falas, transmitia os sentimentos através de expressões e gestos. Ele disse que pensou em mim para compor essa personagem, por isso, a fiz com toda entrega possível", confessa.

Pelo papel Marcélia e as outras duas atrizes do filme, Zezita Matos e Débora Ingrid, dividiram o prêmio de melhor interpretação feminina no Festival de Paulínia - o filme, que deve ser lançado em janeiro, ganhou ainda como melhor longa, diretor e ator, para Irandhir Santos. E, na Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, foi eleito o melhor, na votação do público. Um reconhecimento que ela não sentia desde sua consagração em A Hora da Estrela, dirigido por Suzana Amaral em 1985, longa que garantiu o prêmio Urso de Prata do Festival de Berlim para Marcélia.

Justo ela que iniciou a carreira como uma brincadeira quando, aos 12 anos, começou a trabalhar no Grupo Terra, em sua cidade natal, Cajazeiras, sertão paraibano. A grande oportunidade apareceu quando seu grupo apresentou a peça Berço de Estrada em São Paulo, no Mambembão, projeto que incentivava o intercâmbio de teatro amador feito no País.

Foram apenas três apresentações no Teatro de Arena Eugênio Kusnet, o suficiente para que a diretora Suzana Amaral selecionasse Marcélia para o papel principal de A Hora da Estrela, filme que pretendia rodar, adaptado do livro de Clarice Lispector. No palco, a diretora viu a cristalização da sua Macabéa, personagem central do livro, jovem alagoana que vai viver com uma tia no Rio de Janeiro.

Conversaram e atriz voltou para a sua cidade, sonhando em virar estrela de cinema. Suzana começou a enviar cartas com descrição de condutas para a atriz.

Marcélia também leu o livro várias vezes, mas o achava complicado. Fez ainda uma camisola de saco de farinha, a mando da diretora, vestuário incorporado depois na composição da personagem. Finalmente, Suzana anunciou o início da filmagem e pediu que Marcélia viajasse sozinha de ônibus a São Paulo, assim como Macabéa. Quando chegou, enfrentou testes com outras atrizes para o papel.

Apresentado no Festival de Brasília, em novembro de 1985, o filme foi colecionando prêmios até chegar à mostra competitiva em Berlim. Lá, mais uma vez o longa encantou a plateia e Marcélia saiu consagrada ao dividir com a francesa Charlotte Valandrey o prêmio de melhor atriz. "Em Berlim, foi um turbilhão de emoções, pois eu tinha sido agredida por um senhor dentro do ônibus a caminho do festival", lembra. "Era um neurótico de guerra que começou a me bater na cara e me xingar, acreditando que eu fosse judia."

De volta ao Brasil, a situação mudou. O prêmio não escondia sua inexperiência e, apesar de participar de algumas produções, Marcélia não conseguia viver em São Paulo ou Rio. Em 2002, tomou a difícil decisão de voltar para João Pessoa.

Hoje, aos 52 anos, só carrega um arrependimento. "Cheguei em São Paulo sem muito estudo, deveria ter feito uma faculdade. Hoje, posso fazer filmes em qualquer lugar, morando aqui. A TV também aceita melhor diferenças regionais e sotaques de cada região, o que me ajuda muito."

A Festa Literária Internacional de Pernambuco (Fliporto) começou com força total nesta sexta-feira (14). Reunidos na programação, o Congresso Literário, Cine Fliporto, a 5ª edição da Feira do Livro, Fliporto Galera e Fliporto Galerinha. O tema da edição é 'Literatura é coisa de cinema', com homenagens a Ariano Suassuna e Raimundo Carreiro.

O responsável por abrir a programação do congresso foi o escritor Xico Sá, em conversa com a produtora cultural Isabela Cribari. Com todo seu bom humor e inteligência, Xico encantou o público pernambucano que lotou o auditório do Colégio São Bento, local do evento. No encontro, batizado de 'Cinema e literatura: casamento suspeitoso, união estável ou de conveniência?', o escritor conversou sobre sua relação com o cinema e suas participações em filmes, "quase sempre interpretanto eu mesmo", brincou.

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Big Jato, novo livro do escritor, está ganhando uma versão cinematográfica feita pelo pernambucano Cláudio Assis. O livro foi criado a partir das memórias de infância de Xico, no Crato-CE, e traz a história de um garoto que se vê dividido entre a poesia (representada pelo tio, meio louco) e a dureza da vida, trabalhando ao lado do pai em um caminhão que limpa fossas, apelidado de Big Jato.

"O livro é contaminado pelo cinema. É uma das minhas taras", afirmou. Sobre ter seu livro transformado em filme pelo amigo Cláudio, o escritor explica que a versão do cineasta de sua história traz um final "melhor", em um trabalho mais poético de Cláudio Assis. No tocante a relação entre cinema e literatura, Xico afirmou que o importante é estimular leitores e debates. "Tudo em literatura pode, desde que com respeito e preparação. Não tenho nenhum medo na era da imagem", ressaltou.

Cláudio Assis também era esperado na conversa, mas não pôde comparecer no evento por estar trabalhando nas filmagens de Big Jato. A Fliporto segue até o próximo domingo (16). A programação pode ser consultada no site da Festa

Provavelmente Hilton Lacerda, diretor do filme Tatuagem e roteirista de uma série de filmes pernambucanos, já perdeu as contas de quantos prêmios já recebeu com seu último trabalho. A coleção de canecos ficou ainda maior com os seis prêmios recebidos durante a sétima edição do Festival de Cinema de Triunfo, realizado no Sertão de Pernambuco, todos dedicados ao filme inspirado no grupo recifense Vivencial Diversiones, que fez sucesso na década de 70. Recentemente, Tatuagem também foi indicado ao Grande Prêmio da Academia Brasileira de Cinema em várias categorias, incluindo melhor longa de ficção, ao lado do também pernambucano 'O Som ao Redor', de Kleber Mendonça Filho. Tanta repercussão sobre o filme ainda impressiona Hilton, sem dúvidas um dos nomes mais importantes do atual cinema de Pernambuco, um cinéfilo cheio de projetos em curso. Um deles é o papel de roteirista no filme Big Jato, de Cláudio Assis, cujas gravações começaram nesta quinta-feira (8). Há também um projeto aprovado no Funcultura, intitulado Contos que Vejo, série televisiva que terá participação de outros cinco diretores conterrâneos, além da opinião do cineasta sobre o legado deixado por Fernando Spencer. O LeiaJá conversou com Lacerda em Triunfo, durante o festival, encerrado neste sábado (9).

Tatuagem foi o filme mais premiado do 7° Festival de Cinema de Triunfo, com seis troféus. Como você recebe essa honraria?

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É a primeira vez que apresento um filme no festival de Triunfo e ser recebido dessa forma, dentro de casa, é muito especial. É bastante excitante na verdade, na minha cabeça. Eu não sou uma pessoa muito preocupada se vai ganhar prêmio ou não, mas quando ganho fico muito contente. Tem uma coisa de vaidade que fica satisfeita e o ego ser massageado de vez em quando não faz mal a ninguém.

Na conversa que o LeiaJá teve contigo na Fundaj, em novembro do ano passado, você falou da surpresa que estava tendo com a repercussão do filme, mas de lá pra cá essa repercussão positiva tem se repetido a cada festival. Como é lidar com essa situação de sempre encontrar as salas lotadas?

Eu fico muito impressionado com isso de mesmo depois de um ano o filme estar vivo ainda. A experiência do (Cinema) São Luiz é muito engraçada, porque Tatuagem está em exibição por lá há oito meses. A gente fica seguindo como as pessoas acompanham o trabalho, mas também realimentamos o público.  Recentemente lançamos numa edição do Som na Rural o CD da trilha sonora do filme, feita pelo DJ Dolores. Seria bom que os filmes tivessem essa repercussão, principalmente os de Pernambuco. A gente não faz nosso trabalho pra agradar o público, mas é sensacional quando você consegue manter um diálogo.

Tatuagem foi recentemente indicado ao prêmio de melhor longa-metragem de ficção pela Academia Brasileira de Cinema, além de outras categorias, ao lado do também pernambucano O Som ao Redor, de Kleber Mendonça Filho. Como foi que você recebeu essa notícia e com que expectativa você vai lidar com ela?

Desde que saiu esse resultado que eu estou em viagem. Estava no Sertão com o Cláudio (Assis) dando uma revisão geral no roteiro de Big Jato, conversando com os atores. Mas essa notícia é muito bacana e mostra o impacto que o cinema pernambucano vem tendo. Sou muito feliz de estar o tempo inteiro ao lado de O Som ao Redor, e isso tem se repetido direto. Teve um prêmio que eu gosto bastante, chamado Carlão, feito pelas pessoas que escrevem críticas em blogs de cinema, cineastas bem bacanas, e de todas as categorias que tinha por lá O Som ao Redor e Tatuagem só não levaram o de melhor atriz e alguma outra que não me lembro. Toda as outras foram pra gente. E isso é bom porque dá uma revigorada. A gente teve muita pouca janela de exibição e essas coisas são muito importantes pra gente ir enchendo o papo de grão em grão. 

'Tatuagem' marcada na pele do cinema de Triunfo

Você falou das gravações de Big Jato, novo longa de Cláudio Assis. Como está a produção do filme?

Eles começaram a filmar nesta última quinta-feira (7). Eu adoro ficar em set, mas dessa vez só fui pra conversar com os atores, ver o texto com eles, as locações, tudo com base no roteiro que fiz com Renata Pinheiros. E é um filme de Cláudio Assis, o que o torna incrível e vai marcar uma nova fase no cinema feito por ele. Uma coisa engraçada que ocorreu foi essa junção entre eu, Cláudio e Xico Sá. Faz tempo que a gente queria se juntar pra trabalhar e tivemos um ensaio no Febre (do Rato). Será o maior prazer estar ao lado desse pessoal de novo.

Como é estar num set de filmagens com Cláudio Assis? E a relação entre vocês?

Minha relação com ele é muito longa. Cláudio se desenha uma pessoa, mas na verdade ele é muito diferente. Os sets de Cláudio são incríveis e muito divertidos, não é aquela coisa pesada e carregada. Cada diretor tem sua forma de trabalhar, algumas pessoas são imperiosa, outras carrascas, mas Cláudio é muito engraçado. Recentemente eu estava com o Matheus Nachtergaele lá em Pesqueira lembrando-se de quando Cláudio era produtor do Amarelo Manga e, diante de uma cena, falou ‘Matheus, você desce aquela escada, faz a sua ‘munganga’ e sai’. A gente ficou rindo daquela situação. É mais ou menos por ai a energia de trabalhar com ele.

Triunfo propicia networking espontâneo entre cinéfilos

Falando em parceria, como é trabalhar com o DJ Dolores, que há um tempo tem se especializado cada vez mais em trilhas para cinema?

Eu escrevi o roteiro e eu indicava todas as músicas, dizia o que gostaria de ter em cada cena. Mas depois o Dolores pegou o roteiro e refez as músicas em cima dele. Então eu costumo dizer que ele é quase um roteirista também. Se fosse dar um gênero pra Tatuagem, provavelmente seria um ‘melodrama musical’, porque a ideia foi muito pautada nesse sentido.

As marcas deixadas pelo Festival de Cinema de Triunfo 

Tem um projeto seu aprovado no Funcultura Audiovisual que vai ter a participação dele e de outros diretores, chamado Contos que Vejo. Você pode falar mais sobre essa proposta?

Esse projeto pega cinco contos nordestinos e um que eu escrevi pra amarrar. A gente vai narrar toda história a partir de uma linha que a gente vai dar, e a unidade da série será onde se passa a narrativa, que é na cidade de Desterro, estamos pensando seriamente também em fazer aqui em Triunfo. A ideia é que cada episódio seja dirigido por um diretor diferente. Já tem Cláudio (Assis), Lírio (Ferreira), Marcelo Gomes, Paulo Caldas. A gente está vendo ainda alguns nomes e pode ser que role também Adelina Pontual, mas é um projeto que estamos apostando muito. Uma coisa que discutimos entre nós é o porquê de não conseguirmos levar para a televisão a realidade do cinema que Pernambuco faz. Não falo de qualidade técnica, mas de impacto e informação. Acho que está na hora de ocupar esses espaços, senão vamos perder de vez.

Feedbacks constantes no Festival de Cinema de Triunfo

No que diz respeito aos espaços de exibição de filmes em Pernambuco, O LeiaJá publicou no mês passado uma matéria que explica como o Recife vai mais que duplicar sua quantidade de cinemas não comerciais até o final de 2015, com a chegada dos Cinemas da UFPE, Cinema do Museu (Fundaj) e Cinema do Porto (Porto Digital). Como você enxerga esse novo cenário?

Eu acho que isso é meio urgente, porque as janelas que são oficiais estão fechadas pra produção da gente. Não é justo que você tenha uma produção tão interessante como a que temos em Pernambucano e não ter quórum. E as janelas daqui são comandadas por um grupo só que estão interessados em resultados imediatos. Quando você trabalha num cinema que é mais alternativo e menos dependente dessa situação, o resultado é ótimo. Um exemplo foi uma sessão de Amarelo Manga que fizemos na Fundaj Derby e que deu muita gente. Não é o mesmo resultado que você tem quando exibe num cinema comercial. E tem muita coisa por traz disso, é como se existisse uma guerra surda de amantes do cinema que não querem ir pra shopping pra ver filme. Eu mesmo acho chato e desgastante essa condição. Acho que isso deve fazer parte da política do Estado. Do mesmo jeito que tem política pra fazer filme, tem que ter pro olhar, e isso é bem urgente.

A sétima edição do Festival de Cinema de Triunfo fez uma homenagem a Fernando Spencer, cineasta pernambucano que faleceu recentemente e que marcou a história da sétima arte no Estado. Fala um pouco sobre a influência e o legado que esse personagem deixou para as próximas gerações de cineastas.

Na minha fala de abertura da sessão de Tatuagem durante o festival eu devia ter falado sobre o Spencer, mas eu sou muito tímido e na hora travo e esqueço tudo. Mas Spencer tem uma coisa muito engraçada. Eu fiquei amigo dele principalmente durante as gravações de Baile Perfumado, de Lírio (Ferreira e Paulo Caldas). Ele era muito apaixonado pelo o que fazia, mas ao mesmo tempo ele tinha ideias de umas coisas que eram muito bacanas. Eu me lembro que ele tinha a sacada de fazer um encontro entre John Wayne (ator americano que fez vários filmes de faroeste) e Lampião. Era uma pessoa adorável e conversar com ele sobre cinema era dividir uma grande aula. Acho essa homenagem mais que justa. A perda dele só não é maior do que o legado que ele deixou aqui.

Cláudio Assis, diretor de filmes como Amarelo Manga (2002) e Febre do Rato (2011), está na pré-produção de seu novo filme Big Jato e procura rapazes entre 18 e 25 anos para teste de elenco. O longa é uma versão em imagens do recente livro homônimo do escritor cearense Xico Sá. 

O filme, assim como o romance autobiográfico de Xico, conta a história de uma juventude passada no Cariri (CE) por um garoto que acompanha seu pai, fã dos Beatles, na boleia do seu caminhão, o “Big Jato”, em trabalhos pelo sertão. Interessados pelo teste devem enviar entrar em contato com a produção através do e-mail elenco.bigjato@gmail.com.

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O décimo livro do escritor e jornalista cearense Xico Sá chega ao conhecimento do público recifense nesta quinta-feira (8) na Livraria Cultura, onde acontece o lançamento da publicação. Intitulado de Big Jato, o livro marca a estreia de Xico como romancista, que recorre as suas memórias da infância e juventude no Sertão do Cariri, nos anos 1970, para contar uma espécie de autobiografia misturada com ficção.

Big Jato era o nome de um caminhão limpa-fossa que circulava em sua terra natal. A obra tem como personagem principal o pai do escritor, chamado apenas de 'velho', que limpava as fossas das cidades próximas com seu caminhão.

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O tio beatlemaníaco, homossexual, maconheiro e vagabundo também compõe o universo de Xico, que leva para o livro o conflito entre a influência dos dois personagens em sua formação durante a juventude.

Xico ainda aborda a chegada no Recife como parte importante de sua vivência e local onde se dedicou à carreira de jornalista. Big Jato sai pela Companhia das Letras.

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