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Diante da identificação de duas novas sublinhagens do vírus da covid-19 no país, o Ministério da Saúde passou a recomendar uma nova dose da vacina bivalente para pessoas com 60 anos ou mais e imunocomprometidos acima de 12 anos que tenham recebido a última dose do imunizante há mais de seis meses.

“Seguimos atentos ao cenário epidemiológico da covid-19. Com a identificação de duas novas sublinhagens no país, a JN.1 e JG.3, decidimos antecipar para grupos prioritários uma nova dose da vacina bivalente. A vacinação é essencial para nossa proteção”, twitou a ministra da Saúde, Nísia Trindade. 

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“Sempre trabalhamos para que estejam disponíveis as vacinas mais atualizadas, seguras e eficazes aprovadas pela Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária]. Em especial para pessoas em grupos de risco ou com sintomas gripais, recomenda-se maior proteção, como o uso de máscara em locais fechados e evitar aglomerações.”

Antiviral

A pasta destacou ainda que o antiviral nirmatrelvir/ritonavir está disponível na rede pública para o tratamento da infecção por covid-19 em idosos com 65 anos ou mais e imunossuprimidos com 18 anos ou mais, logo que os sintomas aparecerem e houver a confirmação de teste positivo.

Subvariantes

De acordo com o ministério, a subvariante JN.1, inicialmente detectada no Ceará, vem ganhando proporção global e já corresponde a 3,2% dos registros em todo o mundo. Já a sublinhagem JG.3, também identificada no Ceará, está sendo monitorada em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Goiás.

“O Ministério da Saúde segue alinhado com todas as evidências científicas, com as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) mais atualizadas para o enfrentamento da covid-19, incluindo o planejamento para vacinação em 2024, que já está em andamento.”

“A pasta garante que o SUS [Sistema Único de Saúde] sempre terá disponível as vacinas mais atualizadas, seguras e eficazes aprovadas pela Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária].”

A cobertura vacinal da dose de reforço da vacina bivalente contra a Covid-19 está em 28,7% da população da capital paulista acima dos 18 anos. Dos 9,22 milhões de moradores de São Paulo dessa faixa etária, apenas 2,65 milhões receberam a dose bivalente contra a doença. Os dados foram divulgados hoje (17) pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS).

Considerando a faixa etária apenas dos adultos, de 18 a 59 anos, a cobertura é ainda menor, de 19,8%. Dos 7,31 milhões de adultos residentes da capital paulista, apenas 1,45 milhões foram aos postos de saúde para se vacinar com a dose bivalente contra a Covid-19.

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A cobertura vacinal dos idosos – pessoas de 60 anos ou mais – está em 62,8%. Dos 1,91 milhões de moradores de São Paulo, 1,2 milhões buscaram se vacinar com a dose bivalente.

A vacina bivalente é recomendada para as pessoas que completaram o esquema básico de vacinação ou que já receberam uma ou duas doses de reforço, respeitando o intervalo de quatro meses da mais recente dose recebida.

Em nota, a SMS disse que tem criado estratégias para ampliar a cobertura vacinal na cidade de São Paulo. “Para conscientizar os cidadãos, a secretaria divulga constantemente informações oficiais relacionadas à segurança e eficácia dos imunizantes. Além disso, os agentes comunitários de saúde orientam os munícipes a buscarem a vacinação nas UBSs [unidades básicas de saúde] e a manterem suas cadernetas atualizadas”.

Todas as pessoas acima de 18 anos poderão receber a vacina bivalente da Pfizer na cidade de São Paulo a partir do próximo sábado, 6, divulgou a Secretaria Municipal de Saúde. Por enquanto, apenas pessoas acima de 40 anos estão recebendo o imunizante na capital paulista.

Desde 24 de abril, o Ministério da Saúde autorizou a ampliação da vacina bivalente da covid-19 para toda a população acima de 18 anos no País. No entanto, em razão da disponibilidade de imunizantes, Estados e municípios têm adotado estratégias diferentes. Na capital paulista, tem funcionado por escalonamento de faixas etárias, além de grupos de risco.

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Segundo a secretaria, São Paulo recebeu na noite da última terça-feira, 2, mais de um milhão de doses do imunizante que serão distribuídos para as 470 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da cidade. Desta forma, foi possível ampliar a imunização para outras faixas etárias.

"A imunização com a Pfizer bivalente é recomendada para quem completou o esquema básico de vacinação ou que já recebeu uma ou duas doses de reforço, respeitando o intervalo de quatro meses da mais recente dose recebida", disse.

A pasta reforça ainda que é importante que o grupo prioritário elegível, principalmente os idosos, procurem as unidades para receber a vacina para prevenir as formas graves da doença. Diante da confirmação do primeiro caso da variante XBB.1.16 da covid-19, conhecida como Arcturus, na cidade de São Paulo, na segunda-feira, 1º, especialistas, assim como as autoridades, têm destacado a importância de a população manter a vacinação contra o novo coronavírus em dia.

Atualmente, o imunizante está disponível para pessoas acima de 40 anos de idade, além de maiores de 12 anos com imunossupressão ou com comorbidades, indígenas, gestantes e puérperas, residentes em instituições de longa permanência e funcionários desses equipamentos da cidade, profissionais da saúde, pessoas com deficiência física permanente, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional, além da população em situação de rua. Desde 27 de fevereiro, até o momento, a capital paulista aplicou 1.298.068 doses da vacina.

Campanha de multivacinação

Também no sábado, será realizado o 'Dia D' de multivacinação, com vacinas contra a covid-19, influenza (vírus da gripe), vacina inativada poliomielite (VIP), vacina oral poliomielite (VOP), tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), varicela, entre outras, além de ser feita a atualização de carteirinhas de vacinação de crianças e adolescentes com imunizantes disponíveis de acordo com o calendário do Programa Nacional de Imunização (PNI).

Na ocasião, as UBSs entregarão aos adolescentes que comparecerem às unidades para se vacinar, a Declaração de Vacinação Atualizada (DVA), que deverá ser preenchida e entregue à escola em que o aluno está matriculado.

Excepcionalmente neste sábado, todas as UBSs estarão abertas das 8h às 17h, e as Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs)/UBSs Integradas, funcionam normalmente das 7h às 19h.

A Prefeitura de São Paulo anunciou nesta terça (2) a ampliação do público elegível para a vacina bivalente contra a Covid-19. Pessoas acima de 40 anos poderão buscar a injeção atualizada da Pfizer a partir desta quarta (3).

Conforme a administração municipal, podem receber o imunizante pessoas que completaram o esquema básico ou que já receberam uma ou duas doses de reforço, respeitando o intervalo de quatro meses da mais recente. Antes, a vacina atualizada estava disponível para pessoas de 50 anos ou mais, além de maiores de 12 anos com imunossupressão ou com comorbidades, indígenas, gestantes e puérperas, residentes em Instituições de Longa Permanência e funcionários desses equipamentos, profissionais da saúde, pessoas com deficiência física permanente, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional, além de população em situação de rua. Até a sexta-feira (29), a capital administrou mais de 1,24 milhão de injeções bivalentes.

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Dose restante

A "xepa" segue disponível para pessoas acima de 18 anos, previamente cadastradas na Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência, caso haja doses remanescentes ao fim do dia.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nesta quarta-feira (26), os municípios de Vitória de Santo Antão e Moreno anunciaram a ampliação da dose da vacina bivalente para maiores de 18 anos. Quem tem pelo menos duas doses das vacinas, Coronavac, Astrazeneca ou Pfizer há pelo menos 4 meses já pode receber a proteção contra a covid-19.

A decisão vai de acordo com a ordem do Ministério da Saúde, que através de nota técnica emitida na última terça-feira (25), solicitou que os municípios de todo território nacional deverão iniciar a vacinação para o público acima de 18 anos, de acordo com a quantidade do imunizante nos estoques de cada cidade.

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No município de Vitória de Santo Antão, é necessário o agendamento antes de comparecer nos pontos de vacinação. A partir das 12h desta quinta-feira (27), os moradores poderão agendar a dose bivalente através do site da prefeitura ou pelo aplicativo Vitória Online.

Em Moreno, a bivalente estará disponível nos locais de vacinação habituais da cidade, e nas Unidades Básicas de Saúde, conforme cronograma de cada unidade. Não é necessário agendamento, mas é preciso levar o cartão do SUS ou CPF e cartão de vacina.

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Após autorização do Ministério da Saúde (MS), o município de Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR), liberou, nesta terça-feira (25), a vacina bivalente contra a Covid-19 para o público 18+, nas unidades de saúde que já aplicam o imunizante e no polo itinerante do Centro Administrativo da Prefeitura, que fica na Avenida Prefeito Geraldo Pinho Alves, 222, ao lado do Campo da Aviação, no bairro de Maranguape I. 

De acordo com a nota técnica do MS, a decisão de reduzir a faixa etária considera a disponibilidade de doses da dose bivalente e a oportunidade de atualição da resposta imunológica de uma população maior frente às novas variantes da doença causada pelo coronavírus. A recomendação é de que as pessoas tenham recebido ao menos duas doses das vacinas monovalentes (D1 e D2), como esquema primário, ou que tenham recebido previamente qualquer vacina monovalente como dose de reforço. 

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Para poder tomar a dose bivalente, é necessário apresentar a documentação obrigatória, como RG, CPF ou cartão SUS, comprovante de residência e comprovantes de todas as doses recebidas anteriormente pelo usuário. 

Nas unidades de saúde de Paulista, a vacinação acontece de segunda a sexta, das 8h às 16h. Já no polo itinerante do Centro Administrativo, a vacinação ocorre de segunda a sexta, das 9h às 16h. De acordo com a coordenação do Programa Nacional de Imunização de Paulista (PNI), o serviço será ofertado neste sábado (29), no polo itinerante, também com vacinas de rotina e contra a Influenza.

Na semana em que o governo do estado começou a distribuir 194.400 mil doses da vacina bivalente, idosos e integrantes do grupo prioritário buscaram os pontos de vacinação de Olinda e Recife para reforçar a prevenção da Covid-19 e suas variantes. Após atravessar o período mais perigoso da pandemia, pessoas com mais de 70 anos e imunossuprimidos continuam dispostos a não dar chances ao coronavírus. 

Em Olinda, a distribuição começou no segunda (27). Na Policlínica João de Barros Barreto, no Carmo, dona Irair Barbosa conta que deixou a unidade com o sentimento de proteção. "É melhor por que se apresentar outras variantes, eu já tô livre", afirmou. Aos 70 anos, a idosa destaca a importância de manter o pacto coletivo de imunização para reduzir cada vez mais a transmissão da doença. 

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"Ninguém na minha família teve Covid, mas eu sei que é importante. Para minha saúde, e para meus familiares, porque se eu pegar alguém lá em casa pode pegar também, e para toda a população em geral", defendeu. 

Dona Irair recebeu o imunobiológico nesta quinta (2). João Velozo/LeiaJá Imagens

A equipe que responde pelo Plano de Imunização da Barros Barreto se mostrou satisfeita com a adesão do público. No primeiro dia, 38 doses foram aplicadas na unidade, a partir da terça, o número subiu para 91. Aumento de um dia para o outro pode ter como explicação a não exigência de agendamento para receber o imunizante. 

No Recife, Carlos Chagas, 76, e a esposa Maria José, 74, foram à Policlínica Lessa de Andrade, no bairro da Madalena. "Se a gente tomar essa é melhor porque evita as variantes. Essa aí agora é para as variantes que vêm e a gente tomando ela já está protegido", explicou dona Maria. "Como eu tenho essa idade, eu queria tomar para me proteger dessas coisas que andam pelo mundo", acrescentou o marido. 

Dificuldade dos idosos no agendamento

A vacinação na capital começou ainda na sexta (24) e, segundo o grupo que atende pelo Plano de Imunização da unidade, diariamente são aplicadas 80 doses. No entanto, o município exige agendamento exclusivo pelo site ou app Conecta Recife para aplicar o imunizante. Essa obrigatoriedade foi motivo de reclamação do casal, que deixou a policlínica sem se vacinar. 

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Sem computador e sem saber mexer no celular, como aponta dona Maria, os dois encontraram dificuldades para o agendamento e decidiram arriscar. "Com mais de 70 anos, eu acho que não precisa agendar. Ficava muito mais fácil, porque não é só eu, mas muitos idosos por aí que não sabem mexer nem no celular", reclama o Carlos apoiado em muletas. "A gente ainda anda né? Tem gente mais nova que a gente que nem anda. Aí como é que fica?", questionou a idosa.   

Diante da dificuldade de agendamento pelos meios virtuais, a Secretaria de Saúde do Recife (Sesau) ofereceu mais um canal virtual e utiliza o WhatsApp (81) 9117-1407 para atender quem não consegue se agendar. A reportagem repassou a sugestão dada pelo idoso de suspender o agendamento para pessoas com idade mais avançada, mas não houve nenhum indicativo sobre o fim da exigência.

Vacina bivalente  

A vacina bivalente da Pfizer protege contra a cepa original do SARS-COV-2 e da ômicron, como também das variantes BA.4 e BA.5. Ela foi autorizada para ser usada como dose de reforço, podendo ser entrega após três meses da conclusão do esquema anterior. 

Etapas de aplicação

Somadas ao lote já enviado pelo Ministério da Saúde, Pernambuco espera receber 800.454 mil doses para atender 774.446 pessoas que pertencem ao grupo da Fase 1, que inclui pessoas a partir dos 70 anos, imunossuprimidos, comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas, e profissionais ou abrigados a partir dos 12 anos em Instituições de Longa Permanência (ILP).  

Ainda sem prazo para abertura dos próximos grupos, as fases seguintes são: 

–    Fase 2: pessoas de 60 a 69 anos de idade;  

–   Fase 3: Gestantes e puérperas;  

 –   Fase 4: Trabalhadores da saúde;  

 –   Fase 5: Pessoas com deficiência permanente;  

– Fase 6: População Privada de Liberdade e adolescentes cumprindo medidas socioeducativas. 

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, recebeu no período da tarde desta segunda-feira, 27, dose da vacina de reforço contra a covid-19 aplicada pelo vice-presidente, Geraldo Alckmin, que é médico. A imunização ocorreu em um posto de saúde no Guará, região administrativa do Distrito Federal. O presidente tomou a vacina bivalente da Pfizer. Além do presidente, três populares também tomaram o imunizante.

A dose de reforço tomada por Lula ocorreu em ato de lançamento da Mobilização Nacional pela Vacinação. A iniciativa prevê ações para ampliar as coberturas de todas as vacinas disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). Nesta primeira etapa, a imunização contra a covid-19 terá reforço para os grupos prioritários em todo o País.

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Além de Lula e Alckmin, estão presentes a ministra da Saúde, Nísia Trindade, a primeira-dama, Janja da Silva, a governadora do Distrito Federal, Celina Leão (PP), o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macedo, e o senador Nelsinho Trad (PSD-MS). Ao ser anunciada no palco, Celina foi vaiada pela população que estava no evento.

O evento representa a intensificação da campanha de imunização contra a doença, que se tornou foco de embate e polarização na campanha presidencial entre Lula e o ex-presidente Jair Bolsonaro. Durante o governo, o ex-chefe do Executivo teve falas de desobrigação do uso de máscara, promoveu aglomerações e fez questionamentos sobre a eficácia das vacinas.

O evento também marcou a retomada da figura do Zé Gotinha, símbolo da vacinação nacional, em movimento de estimular a imunização no País.

Na primeira etapa, a vacinação será com doses de reforço bivalentes contra a covid-19 em pessoas com maior risco de desenvolver formas graves da doença. Neste primeiro momento, serão vacinados idosos acima de 70 anos, pessoas imunocomprometidas, funcionários e pessoas que vivem em instituições permanentes, indígenas, ribeirinhos e quilombolas. Cerca de 18 milhões de brasileiros fazem parte desse grupo e o Ministério da Saúde distribuiu cerca de 19 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 para todos os Estados e Distrito Federal.

Em seguida, conforme o avanço da campanha e o cronograma de entrega de doses, outros grupos serão vacinados, como as pessoas entre 60 e 69 anos, as pessoas com deficiência permanente, os trabalhadores da saúde, gestantes e puérperas e a população privada de liberdade. Esses grupos precisam ficar atentos às informações de seus municípios para saber o momento de procurar uma unidade de saúde.

Começa a ser aplicada hoje (27) em todo o país a vacina bivalente contra a Covid-19. De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina melhora a imunidade contra o vírus da cepa original e também contra a variante Ômicron e tem perfil de segurança e eficácia semelhante ao das vacinas monovalentes.

“A vacina monovalente, como o próprio nome diz, tem um tipo só do vírus que causa a covid. Ela foi originalmente desenhada com aquele chamado vírus ancestral, o primeiro que apareceu na China no fim de 2019. Então, todas as vacinas que a gente tinha e usou até agora eram monovalentes, independentemente do laboratório fabricante”, explicou o diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações, Juarez Cunha.

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Inicialmente, a vacina será aplicada somente nos chamados grupos de risco. Conforme divisão anunciada pelo ministério, a imunização será feita da seguinte forma: na fase 1, pessoas acima de 70 anos, imunocomprometidos, indígenas, ribeirinhos e quilombolas; na fase 2, pessoas com idade entre 60 e 69 anos; na fase 3, gestantes e puérperas; e na fase 4, profissionais de saúde.

“Essas populações, do que a gente tem nesses três anos de pandemia, são as pessoas que mais sofreram e mais sofrem com a doença. É importante termos um planejamento porque não tem vacina suficiente para incluir toda a população com a bivalente. A tendência é que, com o passar do tempo, a gente vá aumentando os grupos que vão receber.”

No Brasil, duas vacinas bivalentes, ambas produzidas pelo laboratório Pfizer, receberam autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso emergencial. Elas são indicadas como dose única de reforço para crianças e adultos, após dois meses da conclusão do esquema vacinal primário, ou como última dose de reforço.

“Para quem é recomendada a bivalente? Só como reforço. Para pessoas que foram plenamente vacinadas com o esquema primário que, em geral, são duas doses ou dose única. Mesmo para aquelas que já fizeram a terceira e a quarta doses, dois reforços”, disse Juarez. “Essas pessoas que têm essa vacinação já feita, desde que tenham se passado quatro meses da última dose, podem receber a bivalente.”

O ministério reforça que as vacinas monovalentes contra a covid-19 seguem disponíveis em unidades básicas de Saúde (UBS) para a população em geral e são classificadas como “altamente eficazes contra a doença”, garantindo grau elevado de imunidade e evitando casos leves, graves e óbitos pela doença.

“A aplicação da bivalente não significa que as vacinas monovalentes não continuam protegendo. Elas continuam protegendo, mesmo para a variante Ômicron, mas, claro, tendo a possibilidade de uma vacina desenhada mais especificamente para a variante circulante, a tendência é termos melhor resposta.”

Pernambuco recebeu 194.400 mil doses da vacina bivalente da Pfizer para iniciar a fase 1 da campanha voltada ao grupo prioritário indicado pelo Ministério da Saúde. As vacinas foram distribuídas aos municípios nessa quinta-feira (23) e as aplicações iniciam a partir da próxima segunda (27). 

O imunizante protege contra a cepa original do SARS-COV-2 e da ômicron, como também das variantes BA.4 e BA.5. A primeira fase da campanha atende idosos com 70+, pessoas em Instituições de Longa Permanência (ILP) a partir de 12 anos, abrigados e os trabalhadores dessas instituições, imunocomprometidos, comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas.  

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Conforme indicado pela gestão, 774.446 pessoas no estado pertencem a um dos grupos prioritários. A primeira remessa vai atender 45% do público contemplados na fase 1. Ao todo, o Ministério da Saúde deve enviar 800.454 mil doses para a conclusão da campanha. 

A fase 2 atende pessoas de 60 a 69 anos de idade, a fase 3 é voltada a gestantes e puérperas, a fase 4 destinada a trabalhadores da saúde, a fase 5 contempla pessoas com deficiência permanente e a fase 6 reúne presos e adolescentes em medidas socioeducativas. 

“Estudos têm mostrado que realmente há uma redução dos níveis de proteção imunobiológica contra o vírus com o passar do tempo, principalmente nas faixas etárias formadas por pessoas acima dos 60 anos de idade, em consequência, principalmente da circulação das variantes, entre elas, a ômicron. Na nova estratégia se apresenta como uma forma de ofertar nova proteção de grupos historicamente mais vulneráveis às doenças respiratórias, proporcionando a redução das formas mais graves da doença”, destaca a superintendente de Imunizações do Estado, Ana Catarina de Melo. 

Ministério da Saúde anunciou, nesta quinta-feira (26), a previsão de iniciar o reforço bivalente de imunização contra a Covid-19 no fim de fevereiro. A perspectiva foi apresentada durante a primeira reunião ordinária da Comissão Intergestores Tripartite (CIT) de 2023, realizada em Brasília (DF), na Organização Pan-Americana de Saúde (Opas/OMS).

A expectativa da Pasta é que, a partir de 27 de fevereiro, pessoas acima de 70 anos, imunocomprometidos, comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas, recebam o reforço bivalente.

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Confira como será a divisão: 

Fase 1: pessoas acima de 70 anos, imunocomprometidos, comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas;

Fase 2: pessoas entre 60 e 69 anos;

Fase 3: gestantes e puérperas; e Fase 4: profissionais de saúde.

As informações foram apresentadas pelo diretor do Departamento de Imunização e Doenças Imunopreveníveis (SVSA/MS), Éder Gatti. "Fechamos o ano de 2022 com baixa cobertura vacinal em quase todas as imunizações. Também encontramos um baixo estoque de vacinas. Por isso, temos o risco real de desabastecimento de imunizantes importantes para o nosso calendário, como a BCG, Hepatite B e tríplice viral, por exemplo", alertou.

Com o cenário, Éder pontuou o risco da reintrodução de casos de poliomielite em território nacional. "Os nossos passos serão de reforço ao compromisso com a ciência, o fortalecimento da atenção primária e ações complementares, como a vacinação nas escolas", adiantou.

Diálogo permanente

Durante a reunião da Comissão Intergestores Tripartite, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, reforçou o diálogo interfederativo entre União, estados e municípios, e destacou a importância do trabalho conjunto na tomada de decisões.  "Este é um momento histórico (de retomada de diálogo). A nossa política deve ser de cuidado e construção coletiva. Pensar em saúde não pode ser uma visão de gasto social, mas um componente essencial da cidadania", afirmou Nísia. 

A titular da pasta acrescentou outras pautas de destaque, como a recuperação do Programa Farmácia Popular, a retomada de novas bases do Programa Mais Médicos e a redução de filas no Sistema Único de Saúde. 

A cerimônia contou com a presença de representantes do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). 

Wilames Bezerra, presidente do Conasems, declarou que enxerga “o Sistema Único de Saúde do Brasil como um grande patrimônio da nação, que deu respostas à população nos momentos mais precisos, como no combate à pandemia de Covid-19".  Na avaliação de Cipriano Maia, presidente do Conass, o momento de diálogo entre os entes interfederativos requer comemoração.

"Desde a mudança de governo, estamos prenunciando que viveremos tempos diferentes, com diálogo permanente na construção do SUS. Isso, não podemos esquecer, é realizado em tripartite", defendeu. 

Política pública

Representante da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas/OMS) no Brasil, Socorro Gross, considerou que a reunião é o momento de dar transparência às decisões de saúde. "Um SUS mais resiliente, construído de forma social, não é uma utopia, mas o que as pessoas precisam e podem ter. Nós, da Opas, unimos forças com o Ministério da Saúde para construir este SUS", garantiu. 

*Do Ministério da Saúde

As vacinas bivalentes da Pfizer, atualizadas contra as novas variantes do coronavírus, foram aprovadas nesta terça-feira, 22, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em uma reunião extraordinária. Segundo a farmacêutica, o imunizante deve chegar ao País nas "próximas semanas".

O contrato prevê a entrega de duas vacinas adaptadas às variantes Ômicron BA.1 e BA.4/BA.5, que estão em alta circulação no momento, para uso emergencial como dose de reforço na população acima de 12 anos de idade.

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Até o momento, não foi divulgado o número de doses compradas pelo Ministério da Saúde. Procurada, a pasta disse ao Estadão que a estratégia de imunização e os grupos que serão priorizados para tomar a dose de reforço da nova vacina estão em processo de definição pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI). "As orientações para a aplicação da vacina e o cronograma de distribuição serão formalizados em nota técnica aos Estados nos próximos dias", disse o ministério em nota.

Além das vacinas contra as novas variantes da Ômicron, o contrato do Ministério da Saúde com a Pfizer também prevê a entrega de potenciais vacinas adaptadas a novas variantes do coronavírus à medida que novas cepas são descobertas e incorporadas ao imunizante. Desta forma, o Brasil estaria mais preparado para enfrentar novas ondas de covid-19.

"As vacinas adaptadas à Ômicron BA.1 e BA.4/BA.5 virão com uma tampa com coloração diferente - cor cinza, para ajudar na diferenciação. Outra novidade é que essas versões do imunizante não precisam de diluição para aplicação", diz a Pfizer em nota.

Reforço na imunização

O Brasil enfrenta hoje uma alta de casos de covid-19 e o novo imunizante chega como um reforço contra as subvariantes da Ômicron, que no momento estão em grande circulação no País e no mundo. As vacinas bivalentes aprovadas para utilização no Brasil são uma combinação do atual imunizante de covid-19 da Pfizer-BioNTech com a vacina adaptada à Ômicron.

Em nota, a Pfizer disse que "nos estudos clínicos, as vacinas bivalentes mostraram induzir resposta imunológica robusta para as variantes Ômicron em circulação (BA.1 e BA.4/BA.5), e para outras variantes de preocupação, incluindo o vírus original. As vacinas bivalentes também mantêm bom perfil de segurança e tolerabilidade".

O Ministério da Saúde reforça que os imunizantes presentes hoje nos postos de saúde, tanto da Pfizer, quanto de outras marcas, já protegem contra casos graves de infecções por novas cepas do vírus, no entanto, o índice de proteção é menor.

Especialistas defendem que, neste momento de alta de casos de covid-19 no País, é urgente que a população tome as doses de reforço disponíveis - de qualquer vacina regulamentada - para que a imunização seja mais eficaz.

No caso de pacientes imunossuprimidos, como pessoas que receberam transplante recente de órgãos e/ou com doenças autoimunes, é importante que a dose de reforço seja feita com a vacina bivalente para que a imunização seja potencializada.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, nesta terça-feira, 22, o uso emergencial da vacina bivalente da Pfizer contra a Covid-19. A decisão da Anvisa, aprovada por unanimidade, permite a aplicação do imunizante como dose de reforço na população acima de 12 anos de idade.

As vacinas bivalentes são mais atualizadas e contêm uma mistura de cepas do vírus SarsCov-2. Desta forma, os imunizantes podem garantir uma proteção maior contra as novas variantes. O Brasil passa por uma nova onda da Covid-19, que tem preocupado especialistas pela maior resistência às barreiras vacinais e transmissibilidade das novas cepas do coronavírus.

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A diretora Meiruze Sousa Freitas, relatora do processo na Anvisa, proferiu o voto pela aprovação das novas vacinas. Ela afirmou que as subvariantes BA4, BA5, BQ1.1 são a maioria dos novos casos de Covid atualmente. Ela apontou ainda que há aumento de casos e internações especialmente em grupos que não receberam a vacinação completa.

"Não é natural o padrão de óbitos que o Brasil ainda vem enfrentando e, por isso, alerto que as medidas de prevenção, por exemplo, o uso de máscaras, a higienização das mãos continuam sendo uma parte importante da nossa resposta à Covid-19", disse a relatora.

Meiruze Freitas orientou também que a população continue tomando as doses de reforço no momento indicado com as vacinas monovalentes. "Os indivíduos elegíveis para uma dose de reforço, particularmente, aqueles em grupos com maior risco de desenvolver Covid na forma grave não devem atrasar a sua vacinação planejada para aguardar o acesso à vacina bivalente". disse. "Todas as vacinas de reforço aprovadas ajudam a melhorar a proteção obtida com as doses de anteriores da vacina e ajudam a fornecer proteção contra o adoecimento grave e os óbitos pela Covid-19."

Hoje, as subvariantes que mais preocupam autoridades sanitárias ao redor do mundo são a BQ.1 e a XBB, ambas da linhagem da Ômicron - variante contra a qual a vacina bivalente da Pfizer possui proteção específica, diferentemente dos imunizantes disponível no Brasil.

Segundo especialistas, os imunizantes disponíveis hoje nos postos de saúde do País conferem uma proteção mínima contra as novas variantes, mas é preciso que as pessoas tomem todas as doses de reforço necessárias. Para pessoas imunossuprimidas, como pacientes recém transplantados, pessoas com câncer ou doença de lupos, os infectologistas afirmam que a imunização com a vacina bivalente, mais atualizada, é bastante importante.

A Pfizer encaminhou dois pedidos de uso emergencial de autorização temporária para uso emergencial da vacinas. O primeiro pedido, referente à bivalente com a subvariante Ômicron BA1, foi submetido em 19 de agosto de 2022. O segundo, referente à versão que contém a subvariante BA.4/BA.5 foi protocolado em 30 de setembro de 2022.

Desde então, o órgão tem analisado a demanda. Antes de a reunião ser a convocada, a agência havia silenciado sobre o prazo para conclusão do procedimento. A Anvisa e o Ministério da Saúde também diziam não ter informações que indicassem a previsão de quando as novas doses poderão começar a ser aplicadas.

A autorização de uso emergencial é regulamentada por uma resolução da agência. Após receber o pedido, a Agência tem 30 dias para concluir a avaliação. O prazo é interrompido sempre que for necessária a solicitação à empresa de complementação de informações ou esclarecimentos sobre os dados de qualidade, eficácia e segurança apresentados.

Atraso

O grupo da transição responsável pela área da saúde afirma ter confirmado que 85 milhões de brasileiros ainda não tomaram a terceira dose contra a Covid-19. Os integrantes têm um encontro marcado com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, nesta quarta-feira, 23.

"É situação de vulnerabilidade, falta a dose para as crianças de 3 anos em diante, não foi feita a dose de reforço das crianças acima de 10 anos. É uma situação que não dá para se dizer que é normal. Nós podíamos estar muito mais bem preparados para receber essa nova onda (de Covid), para enfrentar nessa nova onda pandêmica que já está presente no País", disse Arthur Chioro, médico sanitarista que compõe o grupo da área da saúde.

Até 31 de dezembro, lembrou o médico, a responsabilidade por fazer aquisição de vacinas e cumprir os contratos é da atual gestão de Jair Bolsonaro. Um encontro com especialistas também está previsto na quinta-feira, 24. "Nós estamos convocando mais de 30 sociedades científicas na quinta-feira pela manhã, para dialogar com a gente exatamente sobre esse tema." O grupo técnico já fez uma solicitação de dados ao Ministério da Saúde e está no aguardo das informações.

A reportagem perguntou ao Ministério da Saúde se já há entendimento com a Pfizer para a aquisição das vacinas bivalentes e o número de doses que a pasta comprará. Não houve retorno.

O governo federal enviou a proposta de orçamento do ano que vem, para o Congresso, com previsão de R$ 8,655 bilhões para aquisição e distribuição de imunobiológicos para prevenção e controle de doenças, o que inclui as vacinas contra a Covid-19. O valor é R$ 507 milhões menor do que aquele encaminhado, em 2021, para o projeto de lei orçamentária deste ano.

A nova onda da Covid-19 tem preocupado especialistas pela maior resistência às barreiras vacinais e transmissibilidade das novas cepas do coronavírus. Em meio a este cenário, a vacina bivalente da Pfizer se tornou uma esperança: por ser mais atualizada e conter uma mistura de cepas do vírus SarsCov-2, o imunizante pode garantir uma proteção maior contra as novas variantes. O imunizante está em fase da aprovação para uso emergencial no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que realizará uma reunião extraordinária nesta terça-feira, 22, para decidir sobre a liberação.

Hoje, as subvariantes que mais preocupam autoridades sanitárias ao redor do mundo são a BQ.1 e a XBB, ambas da linhagem da Ômicron - variante contra a qual a vacina bivalente da Pfizer possui proteção específica, diferentemente dos imunizantes disponível no Brasil.

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Segundo especialistas, os imunizantes disponíveis hoje nos postos de saúde do País conferem uma proteção mínima contra as novas variantes, mas é preciso que as pessoas tomem todas as doses de reforço necessárias. Para pessoas imunossuprimidas, como pacientes recém transplantados, pessoas com câncer ou doença de lúpus, os infectologistas afirmam que a imunização com a vacina bivalente, mais atualizada, é bastante importante.

As novas cepas e a vacina bivalente

A BQ.1 provocou surtos de covid-19 na Europa na metade do ano, foi encontrada no Brasil nos últimos meses e pode ser uma das responsáveis pelo aumento no número de casos da doença no País. Já a XBB tem maior número de casos na Ásia, em especial na Índia e em Cingapura, mas está mais ligada a casos fatais.

Segundo Julio Croda, médico infectologista da Fiocruz e professor da UFMS, apesar de os estudos sobre a proteção da vacina bivalente contra a BQ.1 ainda não terem sido concluídos, a composição do imunizante indica maior proteção contra a subvariante.

"A BQ.1 tem escape de reposta imune maior e já temos dados dela sobre anticorpo neutralizante, que está relacionado à proteção contra infecção. Dessa forma, fica claro que a vacina bivalente garante maior nível de anticorpo neutralizante e, portanto, maior proteção para a BQ.1?, diz o especialista.

Em nota, a Pfizer informou que ainda está investigando a taxa de efetividade da vacina atualizada em relação à BQ.1. No entanto, a farmacêutica afirma que já tem comprovação de que o imunizante aumenta significativamente o número de anticorpos contra a Ômicron e que pessoas que receberam esta vacina estão mais protegidas do que as que tomaram outros imunizantes.

Estudos iniciais

A última atualização feita no imunizante da Pfizer, que recebeu o nome de vacina bivalente, visa tanto a forma original do coronavírus quanto as variantes BA.4 e BA.5 da Ômicron. Os estudos estão na segunda fase de um total de três e as descobertas ainda não foram revisadas por pares, mas os resultados iniciais são positivos.

Segundo os dados já publicados pela Pfizer e pela BioNTech, em pessoas com mais de 55 anos, o reforço da vacina bivalente foi associado a um aumento de mais de 13 vezes nos níveis de anticorpos em comparação com os níveis pré-reforço.

"Esses dados demonstram que nossa vacina bivalente adaptada BA.4/BA.5 funciona conforme planejado para fornecer proteção mais forte contra as sublinhagens Omicron BA.4 e BA.5, disse Ugur Sahin, CEO e cofundador da BioNTech, parceira da Pfizer no desenvolvimento do imunizante, em um comunicado.

"Na próxima etapa e como parte de nossa abordagem baseada na ciência, continuaremos a avaliar a neutralização cruzada da vacina adaptada contra novas variantes e sublinhagens. Nosso objetivo é fornecer imunidade mais ampla contra a Covid-19 causado pelo SARS-CoV-2, incluindo Ômicron e outras cepas circulantes", completou.

Aprovação no Brasil

Os técnicos da Anvisa vão se reunir nesta terça-feira às 18h para deliberar sobre duas solicitações de uso da vacina bivalente da Pfizer na população acima de 12 anos de idade. A reunião extraordinária foi convocada após o aumento de casos de covid-19 no País e a pressão de especialistas da saúde para que o órgão agilizasse os testes e a liberação do imunizante.

O pedido de uso emergencial da vacina foi encaminhado pela Pfizer à Anvisa no dia 30 de setembro deste ano e, desde então, o órgão tem analisado a demanda. Antes de a reunião ser a convocada, a agência e o Ministério da Saúde mantinham silêncio sobre o prazo para conclusão do procedimento e a previsão de quando as novas doses poderiam começar a ser aplicadas.

Em nota divulgada na semana passada, a Anvisa afirma que "os processos estão em fase final de análise pela área técnica". A etapa seguinte ao término da avaliação pelos técnicos é o encaminhamento do parecer à Diretoria da agência para deliberação do pedido de uso emergencial. Quando questionada, a Avisa responde que ainda não fixada a data para a decisão e contemporiza que providências devem ser adotar "em breve".

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