Tópicos | Boeing 777

Um Boeing 777 da companhia russa Rossiya teve que fazer um pouso de emergência nesta sexta-feira (26) em Moscou após um problema no motor, uma semana depois de um grande incidente em uma aeronave similar nos Estados Unidos.

"Durante o voo de carga 4520 Hong Kong-Madri foi detectado um mau funcionamento do sensor de controle do motor", afirmou à companhia aérea em um comunicado. "A tripulação decidiu fazer um pouso de emergência em Moscou", completa a nota.

"A aterrissagem aconteceu normalmente. O avião retomará o voo a Madri depois das 12H00 (6H00 de Brasília)", informou a Rossiya, filial da companhia pública russa Aeroflot.

Os sites especializados confirmaram que o avião era um Boeing 777.

Na semana passada, o motor direito de um Boeing 777 sofreu um incêndio pouco depois da decolagem de Denver (Colorado, Estados Unidos) em um voo com destino a Honolulu (Havaí), com 231 passageiros e 10 tripulantes, o que obrigou os pilotos a retornar de maneira imediata ao aeroporto original. Ninguém ficou ferido e a aeronave conseguiu pousar.

Ainda não foi possível saber se o Boeing 777 que fez o pouso de emergência em Moscou nesta sexta-feira tem o mesmo tipo de motor que a o avião de Denver.

Mais de 120 Boeing 777 equipados com motores Pratt & Whitney PW4000 permanecem em solo em todo o mundo desde o incidente da semana passada.

A Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos ordenou neste domingo (21) a realização de inspeções extras em algumas aeronaves de passageiros Boeing 777, depois que um voo da United sofreu uma falha de motor no dia anterior no Colorado.

"Depois de consultar minha equipe de especialistas em segurança da aviação sobre a falha de ontem no motor de um avião Boeing 777 em Denver, eu os instruí a emitir uma Diretriz de Aeronavegabilidade de Emergência que exige inspeções imediatas ou intensificadas de aviões Boeing 777 equipados com certos motores Pratt & Whitney PW4000", disse o administrador da agência, Steve Dickson, no Twitter.

"Isso provavelmente significará que alguns aviões serão retirados de serviço".

O aeroporto de Dubai, um dos mais movimentados do mundo, voltava a operar na tarde desta quarta-feira, depois de ter permanecido fechado por quatro horas devido a um acidente durante o pouso de um Boeing 777 da Emirates Airlines.

"As operações de decolagem e pouso começaram novamente no aeroporto internacional de Dubai", indicou o gabinete de informação do governo no Twitter. Os 300 ocupantes da aeronave foram evacuados "sãos e salvos", mas um bombeiro faleceu durante as operações de resgate, segundo a Aviação Civil dos Emirados Árabes Unidos. "Podemos confirmar que o voo EK521 procedente de Thiruvananthapuram (uma cidade da Índia) em direção a Dubai se viu envolvido em um acidente no aeroporto de Dubai", havia anunciado a companhia.

O avião da Emirates era procedente da Índia. As imagens publicadas nas redes sociais mostravam fumaça negra saindo da aeronave, mas até o momento as causas do acidente são desconhecidas. A Aviação Civil, no entanto, já abriu uma investigação em "colaboração com a Emirates e o aeroporto". Segundo a companhia aérea, no avião havia 300 pessoas, 18 tripulantes e 282 passageiros, entre eles 220 indianos, 24 britânicos e 11 árabes.

As imagens nas redes sociais mostravam uma espessa fumaça negra saindo da aeronave, enquanto parte da fuselagem parecia tombada no chão com as portas de segurança abertas. O gabinete de imprensa anunciou duas horas depois que o fogo estava controlado, destacando que as equipes de socorro, do aeroporto e da companhia "são bem treinadas para este tipo de incidentes".

Durante as quatro horas de paralisação, os voos com chegada a Dubai foram desviados a outros aeroportos, como o de Al Maktum, o segundo de Dubai, ou outros próximos como o de Sharjah, em Abu Dhabi, e Ras al Jaima.

Outros incidentes recentes

O acidente ocorreu apenas quatro meses depois que um avião da outra companhia aérea de Dubai, Flydubai, caiu e se incendiou ao aterrissar no aeroporto de Rostov do Don, no sul da Rússia, matando as 61 pessoas que viajavam a bordo. E no dia 27 de julho um Boeing 777-300 da Emirates que se dirigia às ilhas Maldivas precisou realizar um pouso de emergência em Mumbai, Índia, por um problema técnico.

O aeroporto de Dubai é o mais importante do mundo em número de passageiros internacionais e é a principal base da companhia Emirates, que oferece serviços a 153 destinos. A Emirates, assim como a Qatar Airways e a Etihad, uma companhia de Abu Dhabi, controlam grande parte do transporte transcontinental aproveitando suas instalações no Golfo Pérsico.

A Emirates é a companhia que possui mais Boeings 777 e o superjumbo Airbus A380 e, no ano passado, elevou sua frota a um total de 250 aeronaves. O presidente da companhia, Tim Clark, falou recentemente sobre a possibilidade de comprar novos aviões Airbus A380 para expandir seu negócio. 

Em maio, a Emirates anunciou um aumento de 56% de seu lucro líquido em um ano a 1 bilhão de dólares, apesar do contexto econômico mundial e do dólar forte. Os resultados são explicados pelo aumento do número de passageiros e pela queda do preço do combustível.

[@#galeria#@]

O Escritório Australiano de Segurança no Transporte (ATBS, na sigla em inglês) divulgou nesta sexta (12), imagens do oceano índico onde supostamente estariam os destroços do avião da Malaysia Airlines desaparecido no dia 8 de março deste ano, com 239 pessoas a bordo.

##RECOMENDA##

A ATBS informou que um navio continua recolhendo dados barimétricos - relacionados à gravidade - e outros dois retomaram as buscas. As imagens divulgadas são do leito marinho da área chamada "sétimo arco". Até o momento, foram recolhidos dados em uma área de 200 mil quilômetros quadrados.

O Boeing 777 desapareceu por razões desconhecidas há mais de nove meses, durante um voo de Kuala Lumpur para Pequim.

O avião da Malaysia Airlines voou durante horas de forma “consistente com uma ação deliberada” após desaparecer dos radares, mas não foi possível confirmar a hipótese de sequestro, disse neste sábado (15) o primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak. A última comunicação por satélite com o avião, que transportava 239 pessoas, chegou mais de seis horas e meia depois de ter desaparecido do radar, explicou Razak neste sábado.

O movimento da aeronave no período intermediário – durante o qual mudou de direção e seguiu rumo ao Oceano Índico – é “consistente com uma ação deliberada de alguém no interior do avião”, disse o primeiro-ministro, indicando que os sistemas de transmissão de dados do Boeing 777 "foram desativados".

##RECOMENDA##

Apesar das indicações de que o avião tenha sido sequestrado, o primeiro-ministro da Malásia foi claro ao dizer que outras razões para o sumiço ainda não estão descartadas. " Continuamos a investigar todas as possibilidades relativamente ao que terá levado o [voo] MH370 a desviar-se da sua trajetória", acrescentou. Najib Razak disse que as últimas avaliações têm como base novos dados de contato com o avião por satélite e informações colhidas por radares militares.

A combinação dessas informações sugere "um elevado grau de certeza" de que os dois sistemas de comunicações automatizados do avião - o Acars (Aircraft Communications Addressing and Reporting System) e o seu transponder - foram desligados, um seguido do outro, antes de alcançar o ponto acima do mar do Sul da China, onde o radar civil perdeu o contato. O aparelho inverteu então a marcha e voou em direção a Oeste de regresso à Malásia peninsular antes de virar para Noroeste.

Considerando que a última comunicação por satélite com o avião da Malaysia Airlines chegou às 8h11 locais – e que o voo decolou à 1h30 -, os investigadores tentam agora calcular até onde o Boeing 777 pode ter chegado. Até o momento, especialistas localizaram o último ponto de contato entre dois grandes corredores geográficos: um ao Norte - que se estende da fronteira do Cazaquistão e do Turquemenistão até o Norte da Tailândia - e outro ao Sul - que vai da Indonésia ao Sul do Oceano Índico.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando