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A polícia de Guernsey, responsáveis pelas buscas do jogador argentino Emiliano Sala e do piloto do avião Davi Ibbotson que desapareceu enquanto fazia o percurso de Nantes, França, para Cardiff no País de Gales, divulgou uma nota no início da tarde desta quinta-feira (24) informando que a análise feita junto com a equipe chegou a conclusão de que é remota a possibilidade de encontrar sobreviventes, pondo fim as buscas.

A nota, divulgada por meio das redes sociais, falava em "difícil decisão" e chamou atenção para a força tarefa criada visando encontrar ainda com vida com o piloto e o atleta. Foram somadas mais de 80 horas de buscas com apoio de cinco helicópteros, três aeronaves e dois botes salvas vidas que procuram em uma grande área.

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A polícia de Guernsey ainda se manifestou desejando apoio aos familiares do jogador, que assinaria com o clube Galês na última segunda-feira (21), e informou que apesar de encerrar as buscas ostensivas, qualquer novo indicio de rastro da aeronave será prontamente investigado pelas autoridades.

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O jogador Emiliano Sala enviou um áudio para amigos minutos antes do avião em que ele estava desaparecer na noite da última segunda-feira. No áudio, de 57 segundos, ele criticou a qualidade do aeronave, disse que estava com medo de que ocorresse um problema e que se ele não desse notícias em uma hora, algo poderia ter acontecido.

"Estou aqui em cima, em um avião que parece que está a cair os pedaços e estou indo para Cardiff logo pela manhã", disse, em um dos trechos do áudio, que foi divulgado pela imprensa argentina. "Se em uma hora e meia não tiver novidades minhas, não sei se vão mandar alguém me buscar, porque não vão me encontrar mas... já sabe. Deus! Que medo eu tenho", desabafou, em outro trecho do áudio.

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O avião em que ele e o piloto estavam a bordo desapareceu a cerca de 20 quilômetros ao norte da ilha Guernesey, próximo ao Canal da Mancha - trecho de mar que separa o norte da França do sul da Grã-Bretanha.

Autoridades britânicas e da França fizeram buscas na região, mas informaram que foram encontrados apenas objetos flutuando na água, mas não pôde confirmar se algum deles pertencia à aeronave desaparecida. O atacante de 28 anos acabara de se transferir do Nantes para o Cardiff, do País de Gales, mas que disputa o Campeonato Inglês. Sala, inclusive, estava no avião rumo à cidade galesa justamente para assinar seu contrato com o clube.

Em sua carreira, Sala praticamente só atuou no futebol francês. Ele deixou a Argentina ainda na juventude para reforçar a base do Bordeaux. Após ser promovido ao time principal do clube, passou a ser emprestado para times menores, até se transferir para o Nantes, em 2015.

A polícia de Guernsey, da Inglaterra, informou que suspendeu nesta terça-feira, por falta de visibilidade, as operações de busca e salvamento do avião desaparecido com o jogador ítalo-argentino Emiliano Sala, que foi contratado pelo Cardiff, do País de Gales, juntos ao Nantes, da França.

O plano é que as buscas sejam retomadas na manhã desta quarta-feira. A polícia britânica informou que foram encontrados objetos flutuando na água, mas não pôde confirmar se algum deles pertencia à aeronave desaparecida.

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"Durante o curso da busca de 15 horas, que utilizou múltiplos recursos aéreos e marítimos das Ilhas do Canal, Reino Unido e França, vários objetos flutuantes foram vistos na água. Não conseguimos confirmar se algum deles é da aeronave desaparecida. Não encontramos sinais dos que estão a bordo. Se eles pousaram na água, as chances de sobrevivência são neste estágio, infelizmente, escassas", informou as autoridades policiais.

Sala estava a bordo de um pequeno avião que desapareceu na noite de segunda, a cerca de 20 quilômetros ao norte da ilha Guernesey, próximo ao Canal da Mancha - trecho de mar que separa o norte da França do sul da Grã-Bretanha. De acordo com autoridades marítimas britânicas e francesas, o avião carregava apenas dois passageiros, sendo um deles o atleta.

A guarda costeira da ilha de Guernsey recebeu um alerta às 20h23 (horário local, 17h23 no horário de Brasília) de segunda-feira de que uma aeronave leve tinha saído do radar aproximadamente 15 milhas ao norte de Guernsey, iniciando uma grande operação de busca e resgate. Helicópteros e botes salva-vidas estão envolvidos na busca do avião, um PA 46 Malibu, de turbina única.

Os atletas do Cardiff foram informados sobre o desaparecimento de Sala e mandados de volta para casa. O treino da manhã foi cancelado e o clube emitiu um comunicado no início da tarde, indicando que ainda tem esperanças que o jogador seja encontrado com vida.

O atacante de 28 anos acabara de se transferir do Nantes para o Cardiff, do País de Gales, que disputa o Campeonato Inglês. Sala, inclusive, estava no avião rumo à cidade galesa justamente para assinar seu contrato com o clube que pagou 15 milhões de libras (aproximadamente R$ 74 milhões) na negociação, valor recorde para o Cardiff.

Em sua carreira, Sala praticamente só atuou no futebol francês. Ele deixou a Argentina ainda na juventude para reforçar a base do Bordeaux. Após ser promovido ao time principal do clube, passou a ser emprestado para times menores, até se transferir para o Nantes, em 2015.

Na noite desta quarta-feira (18), um avião da empresa EgyptAir, que saiu de Paris em direção ao Cairo, desapareceu dos radares. A informação foi confirmada pela empresa por meio do Twitter, explicando que trata-se do voo MS 804. Os relatos iniciais publicados pela imprensa europeia, depois assegurados pela operadora, destacam que aeronave transportava um grupo de 66 pessoas, sendo 56 passageiros e 10 funcionários.

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Segundo a companhia, a aeronave, um Airbus A320, perdeu o contato com os radares por volta das 20h45 no horário brasileiro (2h45 desta quinta-feira no Cairo), cerca de 3h30 depois da partida do aeroporto de  Charles de Gaulle, na França. O último registro do voo ocorreu enquanto sobrevoava o mar Mediterrâneo. Informações também dão conta de que o avião estava a uma altitude de pouco mais de 11 mil metros, com boa visibilidade e tempo estável. Ainda de acordo com a EgyptAir, nenhum brasileiro estava no avião. A empresa publicou no Twitter uma relação com a nacionalidade de todos os passageiros que estavam a bordo.

As autoridades do Egito já iniciaram as buscas e as análises das supostas causas do desaparecimento. A hipótese de um sequestro terrorista ainda não está descartada pelas investigações iniciais. Esse é o segundo incidente com voos da companhia em um período recente. Há menos dois meses, um outro avião foi sequestrado por um homem com explosivos falsos, que fez reféns, e acabou obrigando o piloto a realizar um pouso forçado no Chipre. O sequestrador foi preso depois de se entregar às autoridades.

A Malásia desmentiu neste domingo (13) que o copiloto do avião da Malaysia Airlines desaparecido tenha feito uma ligação por celular durante o voo, como afirmou um jornal malaio, e acrescentou que não podia perturbar as investigações com especulações a respeito. "Que eu saiba, não", declarou o ministro dos Transportes malaio, Hishammuddin Husein, ao ser indagado pelos jornalistas.

No entanto, acrescentou que não queria realizar especulações dentro do "âmbito da polícia e outras agências internacionais", que estão investigando o desaparecimento. "Não quero perturbar as investigações que estão sendo realizadas não apenas pela polícia malaia, como também pelo FBI, o MI6, a inteligência chinesa e outras agências internacionais", afirmou o ministro.

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O jornal New Straits Times (NST) afirmou na véspera que o copiloto do voo MH370, desaparecido há mais de um mês com 239 pessoas a bordo, tentou fazer uma ligação com seu celular um pouco antes de o avião desaparecer dos radares. A ligação foi cortada "porque, talvez, o avião se afastou subitamente da antena de telecomunicações", afirmou o New Straits Times (NST), sem indicar para quem o copiloto ligou.

Segundo outra fonte citada pelo jornal, o celular de Fariq Abdul Hamid foi "reconectado" à rede, mas não se sabe com certeza se fez uma ligação do Boeing 777 desaparecido em 8 de março. O avião, que cobria a rota entre Kuala Lumpur e Pequim, teria voado a baixa altitude perto da ilha de Penang, na costa oeste da Malásia, permitindo assim que uma rede captasse o sinal do celular do copiloto. "Mas uma reconexão não significa necessariamente que ele fez uma ligação", afirmou uma das fontes.

Um navio chinês que participa das buscas pelo avião da Malaysia Airlines, voo MH 370, desaparecido desde 8 de março, detectou um sinal no Oceano Índico que pode ser da caixa-preta do avião. A frequência do sinal é de 37,5 Khz por segundo, idêntica à emitida por esse tipo de equipamento. No entanto, ainda não há dados que confirmem a relação com o Boeing 777. 

Segundo autoridades malaias, imagens de satélite indicam que o avião teria caído no Oceano Índico, ao longo da costa ocidental da Austrália, mas ainda não foram encontradas provas que confirmem a hipótese. A aeronave saiu de Kuala Lumpur, na Malásia, em direção a Pequim, China, com 239 pessoas a bordo, mas desapareceu dos radares 40 minutos após a decolagem.

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As autoridades não sabem como ou porque o avião desapareceu e já disseram que o mistério pode nunca ser resolvido, caso não seja encontrada a caixa preta.

O governo chinês pediu nesta segunda-feira (24) à Malásia que entregue “toda a informação e provas” que levaram a concluir que o avião da Malaysia Airlines, desaparecido desde 8 de março, caiu no Oceano Índico.

A posição de Pequim foi comunicada pelo porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Hong Lei, em uma breve nota divulgada depois de o primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, ter informado, em conferência de imprensa, que novos dados de satélites tinham confirmado que a última posição do avião desaparecido tinha sido no Sul do Oceano Índico, a sudoeste de Perth (Austrália).

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“É com profunda tristeza e pesar que devo informar que, segundo novos dados, o voo MH370 terminou no sul do Oceano Índico”, disse o chefe do governo malaio, citando novas informações provenientes do Departamento de Acidentes Aéreos do Reino Unido (AAIB, sigla em inglês) e fornecidas pela Inmarsat, empresa britânica especializada em satélites e comunicações.

A bordo do Boeing 777-200 viajavam 239 pessoas, incluindo 153 cidadãos chineses. Antes do anúncio de Najib Razak, a companhia Malaysia Airlines enviou aos parentes dos passageiros do voo MH370 uma mensagem, na qual informava sobre os últimos dados e lamentava que “ninguém tinha sobrevivido”. "A Malaysia Airlines lamenta profundamente ter que concluir para além de qualquer dúvida razoável que o [voo] MH370 se perdeu e que nenhuma das pessoas a bordo sobreviveu", diz a mensagem da companhia aérea.

Em um hotel em Pequim, os parentes dos passageiros chineses, que aguardavam notícias há mais de duas semanas, manifestaram sua dor e indignação em reação ao anúncio das autoridades da Malásia. Algumas pessoas desmaiaram e várias ambulâncias foram chamadas ao local. Alguns parentes pediram mais provas às autoridades e apelaram para a continuidade das operações de busca.

As autoridades malaias não forneceram qualquer informação sobre o que ocorreu com o avião, que fazia a rota entre Kuala Lumpur e Pequim e que desapareceu dos radares civis da Malásia cerca de 40 minutos depois da decolagem.

O avião da Malaysia Airlines voou durante horas de forma “consistente com uma ação deliberada” após desaparecer dos radares, mas não foi possível confirmar a hipótese de sequestro, disse neste sábado (15) o primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak. A última comunicação por satélite com o avião, que transportava 239 pessoas, chegou mais de seis horas e meia depois de ter desaparecido do radar, explicou Razak neste sábado.

O movimento da aeronave no período intermediário – durante o qual mudou de direção e seguiu rumo ao Oceano Índico – é “consistente com uma ação deliberada de alguém no interior do avião”, disse o primeiro-ministro, indicando que os sistemas de transmissão de dados do Boeing 777 "foram desativados".

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Apesar das indicações de que o avião tenha sido sequestrado, o primeiro-ministro da Malásia foi claro ao dizer que outras razões para o sumiço ainda não estão descartadas. " Continuamos a investigar todas as possibilidades relativamente ao que terá levado o [voo] MH370 a desviar-se da sua trajetória", acrescentou. Najib Razak disse que as últimas avaliações têm como base novos dados de contato com o avião por satélite e informações colhidas por radares militares.

A combinação dessas informações sugere "um elevado grau de certeza" de que os dois sistemas de comunicações automatizados do avião - o Acars (Aircraft Communications Addressing and Reporting System) e o seu transponder - foram desligados, um seguido do outro, antes de alcançar o ponto acima do mar do Sul da China, onde o radar civil perdeu o contato. O aparelho inverteu então a marcha e voou em direção a Oeste de regresso à Malásia peninsular antes de virar para Noroeste.

Considerando que a última comunicação por satélite com o avião da Malaysia Airlines chegou às 8h11 locais – e que o voo decolou à 1h30 -, os investigadores tentam agora calcular até onde o Boeing 777 pode ter chegado. Até o momento, especialistas localizaram o último ponto de contato entre dois grandes corredores geográficos: um ao Norte - que se estende da fronteira do Cazaquistão e do Turquemenistão até o Norte da Tailândia - e outro ao Sul - que vai da Indonésia ao Sul do Oceano Índico.

A amostra de combustível recolhida do mar perto da costa da Malásia não é do Boeing 777 da Malaysia Airlines desaparecido no sábado, segundo resultados das análises divulgados nesta segunda-feira (10). "Aquele combustível não é utilizado em aviões", mas sim em navios, declarou a porta-voz da Polícia Marítima da Malásia, Faridah Shuib.

A camada de combustível encontrava-se a cerca de 185 quilômetros da Costa Oriental da Malásia, não muito longe do local onde o controle aéreo perdeu o contato com o avião. Entretanto, o jornal vietnamita Thanh Nien publicou hoje que o objeto flutuante avistado no mar do golfo da Tailândia pelas equipes que procuram o avião desaparecido é uma capa de uma bobina de cabos que já foi recolhida pelo helicóptero enviado para o local para que os especialistas determinem se pertencia à aeronave da Malaysia Airlines.

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A Austrália, a China, os Estados Unidos, as Filipinas, a Indonésia, a Malásia, a Nova Zelândia, Cingapura, a Tailândia e o Vietnã participam das operações de busca do Boeing 777-200, mas, mais de 60 horas depois de o avião desaparecer dos radares, não há sinal dos destroços do avião.´

Os especialistas também não esclareceram ainda o motivo dos mecanismos de emergência do avião não transmitirem qualquer sinal. O voo MH370 decolou de Kuala Lumpur, de madrugada, e deveria aterrissar em Pequim cerca de seis horas depois. As autoridades da Aviação Civil malaias indicaram que a última posição no radar antes de perder o sinal à 1h30 (horário local) de sábado. No avião viajavam 239 pessoas, entre as quais duas crianças e tripulação de 12 malaios.

Segundo a lista disponibilizada pela Malaysia Airlines, no avião estavam 153 chineses, 38 malaios, sete indonésios, seis australianos, cinco indianos, quatro franceses, três norte-americanos, dois neozelandeses, dois ucranianos, dois canadenses, um russo, um italiano, um holandês, um austríaco e um taiwanês.

Os supostos passageiros italiano e austríaco entraram no avião com passaportes roubados. O piloto é malaio, de 53 anos, e com 18.365 horas de voo de experiência, que entrou na Malaysia Airlines em 1981, segundo a própria companhia.

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