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Os destroços do avião comercial Boeing 777, do voo MH370 da companhia aérea Malaysia Airlines que desapareceu em março de 2014, podem estar em Camboja. É o que diz um pesquisador britânico que afirma ter encontrado os destroços da aeronave utilizando Google Maps - e que se soma a outras hipóteses sobre o acidente, que se tornou um dos maiores mistérios da aviação mundial.

Ian Wilson, um especialista em tecnologia do Reino Unido, afirmou ao jornal local The Mirror que avistou os destroços do avião dentro de uma selva no Camboja, na Ásia. "Medindo o avistamento do Google, você está olhando para cerca de 69 metros, mas parece haver uma lacuna entre a cauda e a traseira do avião. É apenas um pouco maior, mas há uma lacuna que provavelmente seria responsável por isso", disse Wilson ao jornal britânico.

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O voo MH370 da companhia aérea Malaysia Airlines desapareceu em 8 de março de 2014, 40 minutos depois de decolar em Kuala Lumpur rumo a Pequim. Mas desapareceu durante uma transferência entre os controladores de tráfego aéreo da Malásia e do Vietnã, com o transponder desligado. Ainda não se sabe se o desaparecimento se deve a um acidente, ato terrorista ou suicídio de um passageiro ou tripulante.

Teoria da selva no Camboja

Ian Wilson sustenta essa teoria desde 2018, conforme noticiou inicialmente o Daily Star. Na época, ele e o irmão tentaram visitar a área, mas desistiram após enfrentarem condições adversas seis quilômetros ao norte do pico de Phnom Aoral, segundo o Daily.

O jornal, entretanto, contestou a teoria de Wilson, afirmando que a figura é um avião capturado em pleno voo, teoria também defendida pela Aviation Safety Network (ASN). A hipótese também vai contra a opinião mais difundida entre os investigadores de que o avião caiu no Oceano Índico.

Queda no Índico

Investigadores acreditam que o avião caiu no oceano e aventam a possibilidade de suicídio do piloto, que teria premeditado um assassinato em massa derrubando a aeronave. Ele teria despressurizado a aeronave, fazendo com que todos os que não estavam usando máscara de oxigênio desmaiassem.

Isso explicaria o silêncio dentro da aeronave que se desviava completamente da rota original: nenhum pedido de socorro, nenhuma despedida ou tentativa de chamar a emergência. Da mesma forma, também explicaria como quem estava no controle teve tempo de levar o avião até seu destino final - o fundo do mar.

Entretanto, as buscas em mar profundo pelo avião desaparecido, terminaram em janeiro de 2017, após vasculhar uma área de 120 mil quilômetros quadrados no fundo do mar do Oceano Índico, sem nenhum destroço encontrado.

Destroços recuperados

Até o momento, estão disponíveis cerca de 30 peças que foram recuperadas em praias do Oceano Índico, na Ilha da Reunião, Moçambique, Maurício, África do Sul e Zanzibar e que pertencem ao avião desaparecido. Outras sete peças, incluindo partes do interior da cabine, são "quase certamente" e mais oito "com alta probabilidade" relacionadas ao caso.

Foto: Reprodução

O julgamento dos suspeitos da explosão em 2014 de um avião de passageiros da companhia Malaysian Airlines que viajava entre Amsterdã e Kuala Lumpur começou nesta segunda-feira (9) em Badhoevedorp, Holanda, sem a presença dos quatro acusados, três russos e um ucraniano.

O juiz Hendrik Steenhuis declarou a sessão aberta no tribunal de Schiphol, subúrbio de Amsterdã, a poucos metros do aeroporto de onde decolou o voo MH17, com 298 pessoas a bordo.

O Boeing 777 da Malaysian Airlines foi derrubado em 17 de julho de 2014 por um míssil BUK de fabricação soviética quando sobrevoava a Ucrânia. As 298 pessoas a bordo do avião, incluindo 196 holandeses, morreram.

Os russos Serguei Dubinski, Igor Guirkin e Oleg Pulatov e o ucraniano Leonid Kharchenko, quatro líderes separatistas pró-Rússia do leste da Ucrânia, são acusados de assassinato e de terem derrubado deliberadamente o avião civil.

A Malásia anunciou nesta quarta-feira (3) a retomada das buscas pelo avião da Malaysia Airlines, do voo MH370, que desapareceu em 2014 com 239 pessoas a bordo.

A procura pela aeronave já custou aos cofres públicos do país mais de US$ 200 milhões (cerca de R$ 650 milhões), se tornando a maior busca da história da aviação.

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Há um ano, o governo do sudeste asiático havia encerrado as buscas pelo avião. No entanto, a Malásia resolveu reiniciar a operação para resolver o mistério deste voo, que fazia a rota de Kuala Lampur a Pequim.

A partir de agora, quem assumirá as buscas será a empresa norte-americana de exploração marinha "Ocean Inifinity". Ela já enviou um navio norueguês para Perth, na Austrália, local onde os investigadores acreditam que a aeronave tenha caído.

A embarcação partiu da África do Sul nesta quarta-feira (3) e deverá chegar na cidade de Perth no dia 7 de fevereiro, de acordo com o jornal britânico "The Guardian".

O trabalho da empresa será no esquema "pague se achar", ou seja, só receberá o dinheiro do serviço se, de fato, encontrar o Boeing 777.

O mistério do voo da Malaysia Airlines começou quando ele desapareceu misteriosamente no dia 8 de março de 2014. Até o momento, somente três pedaços da aeronave foram encontrados em locais distintos.

Segundo a investigação, acredita-se que alguma pessoa desligou propositalmente o transponder (aparelho de emissor-receptor que responde mensagens de identificação) do avião antes de desviá-lo de sua rota original.

Um cingalês tentou entrar na cabine dos pilotos de um avião da Malaysia Airlines afirmando que estava com uma bomba, horas depois de ter saído de uma clínica psiquiátrica, anunciou nesta quinta-feira (1°) a polícia australiana.

O homem de 25 anos ameaçou explodir o avião, mas foi imobilizado por outros passageiros. O voo MH128 decolou de Melbourne na quarta-feira (31) às 23h11 (10h11 de Brasília) com destino a Kuala Lumpur, mas teve que retornar ao aeroporto.

"Ele saiu (na quarta-feira) de cuidados psiquiátricos e acreditamos que depois comprou uma passagem de avião, seguiu para o aeroporto e embarcou", declarou o chefe de polícia do estado australiano de Victoria, Graham Ashton.

Vários passageiros conseguiram imobilizar o jovem e amarrá-lo antes de um pouso de emergência no aeroporto de Melbourne. Agentes de uma unidade de elite da polícia subiram a bordo da aeronave.

O jovem morava em Dandenong, subúrbio próximo de Melbourne, e era aluno de uma Escola de Culinária. Ele afirmou que estava com uma bomba, mas na realidade era uma antena Bluetooth quase do tamanho de um telefone celular, informou Ashton, antes de afirmar que o homem sofria transtornos psiquiátricos.

O vice-ministro dos Transportes da Malásia, Abdul Aziz Kaprawi, já havia descartado a possibilidade de terrorismo. "Não foi um sequestro. Um passageiro perturbado tentou entrar na cabine do piloto", afirmou à AFP.

Para os passageiros o calvário durou uma hora e meia. Andrew Leoncelli, ex-jogador de futebol australiano contou o que aconteceu à rádio 3AW. "Um membro da tripulação disse: 'Sente-se senhor, senhor sente', e ele respondeu 'Não, não vou sentar, vou explodir o avião'".

"O funcionário gritava 'Preciso de ajuda, preciso de ajuda'. Então eu tirei o cinto de segurança e me aproximei". O ex-atleta de 42 anos afirmou que o jovem correu para a parte de trás do avião e dois homens o pararam e o amarraram.

O comissário Andy Langdon declarou que os passageiros viveram uma experiência "muito traumatizante", mas com um comportamento "heroico". O passageiro Arif Chaudery disse que as "famílias e as crianças estavam muito assustadas, alguns gritavam". 

"Nos unimos, três ou quatro, para ajudar a controlar o homem", afirmou ao Channel Nine. "Nós o colocamos no chão, a tripulação trouxe um cinto e amarramos os braços e pernas. Nós o deixamos com a boca virada para o chão", disse.

O incidente aconteceu poucos meses depois da suspensão das investigações internacionais lideradas por Austrália, Malásia e China para tentar encontrar os destroços do voo MH370 da Malaysia Airlines que desapareceu misteriosamente há três anos.

A companhia Malaysia Airlines anunciou nesta terça-feira (2) que alcançou um acordo com uma família australiana que perdeu quatro integrantes no voo MH17, derrubado sobre a Ucrânia em 17 de julho de 2014 com 298 pessoas a bordo.

Anthony Maslin e Marite Norris, de Perth (sudoeste da Austrália) perderam os filhos Evie, de 10 anos, Mo, 12 e Otis, 8, e o avô das crianças, que viajavam no Boeing 777 da Malaysia Airlines.

A companhia aérea informa em um comunicado que alcançou um "acordo confidencial com a família Maslin e a ação (apresentada contra a empresa) foi retirada".

A empresa informou que não revelará os detalhes do acordo "por respeito à privacidade da família".

A Malaysia Airlines indicou ainda que uma "quantidade substancial" de parentes de vítimas alcançou acordo com a companhia, enquanto outros "continuam buscando compensação com demandas apresentas em suas respectivas jurisdições".

Um advogado que representa as famílias de seis integrantes malaios da tripulação do MH17 afirmou à AFP que a empresa apresentou uma oferta para encerrar o caso com a proposta de uma quantia em dinheiro em junho do ano passado, mas as famílias rejeitaram o valor.

"Outra proposta foi apresentada em janeiro, mas ainda estamos examinando", disse o advogado Saw Wei Siang.

O voo MH17 foi derrubado no leste da Ucrânia em 17 de julho de 2014. O Boeing havia decolado de Amsterdã e seguia para Kuala Lumpur com 298 pessoas a bordo, em sua maioria holandeses.

Uma investigação criminal da Holanda concluiu em setembro que um míssil BUK, de origem russa, foi lançado de uma área controlada pelos rebeldes pró-Moscou do leste da Ucrânia e atingiu o avião.

Mas não aponta quem disparou o míssil. A investigação não acusa diretamente Moscou de ter fornecido o míssil. A Rússia negou envolvimento no caso.

A Malaysia Airlines afirma que o avião sobrevoava um espaço aéreo sem restrições e que cumpriu todas as regulamentações exigidas.

Os familiares das 239 vítimas do voo MH370, desaparecido há quase três anos no Oceano Índico, lançaram neste sábado (4) uma campanha para arrecadar pelo menos US$ 15 milhões para financiar a retomada das buscas pelo avião da Malaysia Airlines.

Em janeiro passado, as operações coordenadas por Austrália, Malásia e China, que custaram cerca de US$ 160 milhões, foram oficialmente encerradas. Durante o período de buscas, apenas algumas peças foram encontradas - e por acaso - na ilha francesa de La Réunion, em Moçambique e em Madagascar.

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A campanha foi anunciada durante um evento em Kuala Lumpur, capital da Malásia, no qual cerca de 30 familiares destacaram a necessidade de "encontrar paz para o luto". "Aquilo que aconteceu com o voo MH370 é um mistério, mas não deve permanecer como tal nos livros de história. Todos querem respostas", disse Jacquita Gomes, que perdeu o marido no desastre aéreo.

O avião da Malaysia Airlines desapareceu dos radares no dia 8 de março de 2014, quando fazia a rota entre Kuala Lumpur e Pequim, na China. A aeronave levava 239 pessoas a bordo, entre passageiros e tripulantes.

O que se sabe até agora é que o Boeing 777 não fez nenhum pedido de ajuda e realizou um grande desvio em sua rota original, seguindo para o sul do Oceano Índico, ao invés de voar para o norte.

Quase três anos após o voo 370 da Malaysia Airlines ter desaparecido, os três países que realizavam buscas ao sul do oceano Índico suspenderam a pesquisa, apesar dos apelos de famílias atingidos por um dos maiores mistérios da aviação dos tempos modernos.

"Hoje, o último navio de buscas deixou a área de pesquisa subaquática", anunciaram os governos da Malásia, China e Austrália, em um comunicado conjunto.

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"O voo MH370 da Malaysia Airlines não foi localizado nos 120 mil quilômetros quadrados de área pesquisada no sul do oceano Índico. Assim, a busca subaquática do MH370 será suspensa".

O voo 370 desapareceu do radar quando viajava de Kuala Lumpur, capital da Malásia, para Pequim, capital da China, no dia 8 de março de 2014, com 239 pessoas, incluindo 152 cidadãos chineses. Desde então, as buscas foram intensificadas em uma ampla área do oceano Índico, se tornando a pesquisa mais cara em toda história da aviação - totalizando US$ 150 milhões. A busca foi impedida por tempestades e fortes correntes oceânicas. Fonte: Associated Press

O gerente de um hotel do sul de Moçambique afirmou nesta segunda-feira à AFP ter encontrado destroços de um avião nesta zona turística, onde outros restos pertencentes provavelmente ao avião desaparecido do voo MH370 da Malaysia Airlines foram achados nos últimos meses.

"É uma peça triangular" com dois lados de cerca de 1,2 metro e "parece que passou bastante tempo no oceano", explicou Jean Viljoen, que encontrou o objeto em uma praia. "É vermelho e branco de um lado, e do outro tem adesivos com nomes escritos. É possível ler alguns", acrescentou, ressaltando que entregou a peça à polícia.

 

 

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O Boeing 777 desapareceu por motivos desconhecidos em 8 de março de 2014 quando se dirigia de Kuala Lumpur a Pequim com 239 pessoas a bordo, em sua maioria cidadãos chineses. Trata-se de um dos maiores mistérios da história da aviação.

A peça foi encontrada em uma praia próxima a Morrumbene (sudeste), 280 km ao norte de Xai Xai, onde foram achados destroços de um avião em dezembro de 2015. Em março, outro pedaço foi achado, 220 km mais ao norte.

Até agora, a única prova de que o Boeing 777 caiu é um fragmento de asa encontrado em julho na ilha francesa de Reunião, no oceano Índico, pertencente, segundo as autoridades malaias e a justiça francesa, ao avião desaparecido.

Por sua vez, as autoridades australianas, que dirigem a busca pela aeronave, defendem que cinco pedaços encontrados em Moçambique, África do Sul e Ilhas Maurício procederiam provavelmente do MH370.

Dois fragmentos encontrados na África do Sul e nas Ilhas Maurício pertencem "quase certamente" ao voo MH370 da Malaysia Airlines, disse nesta quinta-feira (12) o Bureau Australiano de Segurança no Transporte (ATSB).

Os destroços foram analisados pelo laboratório da entidade pública, como parte das investigações para determinar o que ocorreu com o avião que desapareceu quando seguia de Kuala Lumpur para Pequim no dia 8 de março de 2014.

No ano passado, um primeiro fragmento surgiu na Ilha da Reunião, no Oceano Índico, próximo às Ilhas Maurício.

A partir de então, foram analisados dois fragmentos encontrados em Moçambique, em dezembro de 2015 e fevereiro passado. Em março, a ATSB avaliou que os dois pertencem "quase seguramente" ao Boeing 777 que desapareceu com 239 passageiros a bordo.

Uma das partes encontradas na África do Sul, na baía de Mossel, foi identificada graças à marca da Rolls-Royce impressa.

A ATSB afirmou que este tipo de marca é a mesma utilizada nos aviões da Malaysian Airlines.

O outro fragmento, que apareceu na Ilha Rodrigues, no arquipélago de Maurício, é uma lâmina de uma mesa da cabine só utilizada nos Boeings 777 da Malaysia Airlines.

A Rússia apelou à Organização Internacional de Aviação Civil, braço da Organização das Nações Unidas (ONU), para abrir nova investigação sobre a queda do avião da Malaysia Airlines na Ucrânia no ano passado, que deixou 298 mortos. O Boeing 777 caiu em uma área de conflito entre separatistas apoiados pela Rússia e as forças ucranianas.

"A comissão russa categoricamente discorda das conclusões do relatório final. Ele está fundamentalmente errado, a falta de lógica vai além da comparação", disse Oleg Storchevoi, vice-chefe da Agência de Aviação da Rússia, referindo-se à investigação conduzida pela Holanda.

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O Conselho de Segurança da Holanda informou em relatório divulgado ontem que o avião foi atingido por um míssil de fabricação russa. Dois terços das 298 pessoas a bordo eram holandesas.

A investigação não explicitou qual das partes teria disparado o míssil, mas identificou uma área de 320 quilômetros quadrados de onde teria partido o artifício. Todo o território estava sob domínio dos separatistas pró-Rússia, de acordo com os mapas diários de combate divulgados pelo Conselho de Segurança Nacional da Ucrânia.

A Rússia e os separatistas insistem que, se o avião foi atingido por um míssil, a responsabilidade seria dos militares ucranianos. Fonte: Associated Press

Os fragmentos de asa de avião encontrados na ilha francesa de Reunião em julho procedem "com certeza" do voo MH370 da Malaysia Airlines desaparecido em março de 2014 quando viajava de Kuala Lumpur a Pequim, anunciou a justiça francesa nesta quinta-feira (3).

As perícias permitem "afirmar com certeza" que o fragmento de asa "encontrado em Reunião em 29 de julho de 2015 corresponde ao do voo MH370", afirma um comunicado da procuradoria de Paris. As autoridades malaias haviam afirmado no início de agosto que a peça era procedente do avião desaparecido.

A justiça francesa demonstrou prudência e citou apenas "suspeitas muito fortes". As análises realizadas posteriormente em laboratórios do ministério da Defesa francês revelaram "três números dentro do leme.

Dados técnicos e declarações de um funcionário da empresa permitem "associar formalmente um dos três números com o número de série do leme do MH370", anunciou a procuradoria. O Boeing 777 da Malaysia Airlines desparecido em 8 de março de 2014 com 239 pessoas a bordo continua sendo um dos grandes mistérios da história da aviação.

A operação de busca foi considerada a mais importante do setor.

Especialistas australianos fizeram uma série de experimentos para simular a trajetória das peças do avião da Malaysia Airlines que desapareceu em 8 de março de 2014, baseando-se nas correntes oceânicas na área onde, supostamente, o aparelho teria caído.

Seguem abaixo algumas das observações desses especialistas:

O que ocorre quando um avião cai no mar?

Quase sempre, algumas partes flutuam na água. A possibilidade de localizar essas peças na superfície diminui rapidamente durante as primeiras semanas após o acidente. Alguns destes fragmentos, menos permeáveis, flutuam por mais tempo, mas cada vez mais dispersos.

Que tipos de fragmentos de avião podem flutuar?

Objetos como almofadas, coletes salva-vidas ou tobogãs de evacuação de emergência são projetados para flutuar.

Muitos outros materiais da cabine, como bandejas para alimentos, feitas de materiais sintéticos com uma baixa densidade, também flutuam, bem como vários componentes da estrutura da aeronave durante algum tempo.

Quanto tempo flutuam tais objetos?

Com o tempo, todos os destroços flutuantes absorvem água e afundam. Em alguns casos, o processo pode ser muito rápido. Por exemplo, objetos que flutuam por conter ar em seu interior afundam assim que esses espaços se enchem de água.

Outras partes construídas com materiais menos permeáveis, tais como almofadas de assento, flutuam por um longo período, mas acabam afundando quando o material se decompõe, seja por processo químico ou mecânico.

Essa decomposição pode demorar muito para alguns materiais sintéticos, particularmente para os plásticos, mas é mais rápida para os materiais biodegradáveis.

É comum encontrar restos nos litorais?

A dispersão está diretamente vinculada à deriva superficial de alguns pedaços, que depende de suas características físicas, tamanho, forma e densidade.

Para que um fragmento chegue até a costa, deve flutuar durante tempo suficiente e estar sujeito a uma boa combinação de ventos e correntes.

É possível que um fragmento do Boeing do voo MH370 tenha chegado até a ilha de Reunião, a 4.000 km da área onde suspeita-se que caiu?

Sim. A última simulação de deriva mostra que a maioria das peças do MH370 poderiam ter sido arrastadas primeiro para o norte e depois para oeste da área em questão.

Segundo essas análises, é possível que fragmentos do MH370 tenham chegado à ilha.

Paris, 01/08/2015 - O pedaço de uma asa de avião que pode pertencer ao Boeing 777 do voo 370 da Malaysia Airlines, desaparecido desde o ano passado, chegou à França neste sábado (1º) para passar por perícia. A peça foi transportada ao país de avião durante a noite e agora é levada para um laboratório perto de Toulouse, no sul da França. A instalação já foi utilizada em outras investigações do tipo, incluindo o acidente aéreo com o voo 447 da Air France, em 2009, que decolou do Rio de Janeiro com destino a Paris e caiu no Atlântico.

Se o destroço estiver relacionado ao desaparecimento do avião da Malaysia Airlines, esta será a primeira pista concreta encontrada na busca para solucionar um dos maiores mistérios da aviação moderna. Investigadores acreditam que o voo caiu no oceano Índico após desviar do caminho para Pequim, seu destino final. O provável acidente ocorreu no dia 8 de março do ano passado.

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Autoridades francesas também recuperaram um pedaço de uma bagagem na ilha Réunion que será enviado para um segundo laboratório em Pontoise, ao norte de Paris, para ter sua origem determinada. Uma garrafa d'água também será examinada como um possível item do avião, mas habitantes locais alertam que lixo de áreas remotas não raramente acabam chegando às praias da ilha.

O diretor do Departamento de Segurança dos Transportes da Austrália, Martin Dolan, afirmou que o pedaço da asa "muito provavelmente" seria de um Boeing 777. Ainda não há a confirmação, mas outras autoridades e especialistas acreditam que pode ser um objeto da aeronave. Fonte: Dow Jones Newswires.

Autoridades holandesas informaram que estão recolhendo destroços do local em que o avião do voo MH17 da Malaysia Airlines caiu no leste da Ucrânia. O material será transportando para a Holanda para investigações sobre o acidente.

A aeronave foi atingida por balas vindas do território controlado por rebeldes pró-Rússia em julho, causando a morte de todas as 298 pessoas a bordo. Os destroços só começaram a ser coletados nos últimos semanas, devido a conflitos entre as forças governamentais e rebeldes na área próxima.

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Em um comunicado publicado nesta segunda-feira, o órgão de segurança holandês, que lidera as investigações internacionais sobre a causa da destruição do avião, afirmou que os destroços serão analisados na base aérea de Gilze Rijen. Promotores holandeses também estão reunindo evidências para uma investigação criminal separada sobre a queda da aeronave. Fonte: Associated Press.

Os destroços do voo 17 da Malaysia Airlines começaram a ser coletados neste domingo (16), quatro meses após o avião ter sido derrubado no leste da Ucrânia. A operação é realizada sob supervisão de investigadores holandeses e representantes da Organização para Segurança e Cooperação na Europa.

Os fragmentos serão colocados em trens e levados até a cidade de Kharkiv, na parte do país que é controlado pelo governo de Kiev. As investigações sobre a queda do avião prosseguirão lá e na Holanda simultaneamente.

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Alexander Kostrubitsky, chefe dos serviços de emergência na região de Donetsk, controlada pelos rebeldes, disse que a coleta dos destroços pode levar cerca de 10 dias. Os fragmentos estão sendo cortados em pedaços menores para facilitar o transporte.

A primeira leva de partes do avião foi entregue em um armazém de uma serraria na cidade de Torez e deve ser transportada por trem ainda hoje.

Os esforços para investigar a queda e recuperar os destroços têm sido atrasados pelos conflitos contínuos entre rebeldes e soldados do governo. Um acordo de cessar-fogo foi assinado em setembro, mas a hostilidade na região tem continuado.

A Ucrânia e países ocidentais culpam os separatistas apoiados pela Rússia por derrubarem o avião com um míssil. Fonte: Associated Press.

O primeiro-ministro da Austrália, Tony Abbott, disse nesta quinta-feira (6) que permanece determinado a conseguir um encontro com o presidente russo Vladimir Putin para exigir total cooperação nas investigações do avião da Malaysia Airlines derrubado na Ucrânia.

Abbott disse que irá realizar uma reunião bilateral com Putin o quanto antes. A previsão é que isso ocorra durante o Encontro de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico, que ocorre em Pequim nos dias 9 e 10 de novembro, ou na semana seguinte, em Brisbane, onde a Austrália sediará uma reunião do G-20.

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"De um jeito ou de outro, tomarei a chance de conversar com o presidente russo em algum momento da próxima semana ou depois", disse Abbott a repórteres durante uma coletiva de imprensa junto ao primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte. Os dois líderes informaram que investigadores recuperaram novos restos humanos nesta semana na região leste da Ucrânia, onde forma localizados os destroços da aeronave.

Segundo Rutte, o primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, também irá tentar se encontrar com Putin durante o encontro da Ásia-Pacífico.

Autoridades russas já haviam ridicularizado ameaças de Abbott para confrontar Putin no mês passado, insistindo que o líder australiano não teria oportunidades de conversar com seu contraparte russo, já que nenhum encontro bilateral estava agendado.

"Não queremos que a investigação seja ridicularizada; não queremos que a investigação seja comprometida ou sabotada", afirmou Abbott.

O voo foi derrubado no dia 17 de julho e deixou 298 pessoas mortas, em sua maioria holandeses, mas também australianos. Fonte: Associated Press.

Dois adolescentes da Malásia processaram a companhia Malaysia Airlines e o governo local nesta sexta-feira pela morte de pai no voo 370. É a primeira ação no país movida por parentes das pessoas a bordo do avião que desapareceu misteriosamente há oito meses.

Jee Kinson, de 13 anos, e Jee Kinland, de 11 anos, acusaram o Departamento de Aviação Civil de negligência por não tentar contato com o avião dentro de um prazo razoável depois que ele saiu do radar durante o voo de Kuala Lumpur para Pequim em oito de março, com 239 pessoas a bordo.

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A ação movida no Supremo Tribunal de Kuala Lumpur alega que a companhia aérea foi negligente e não tomou todas as medidas cabíveis para garantir um voo seguro. Ela também nomeou os diretores-gerais de Aviação Civil e de Imigração, o chefe da Força Aérea e o governo da Malásia como responsáveis e alegou que eles cometeram negligência e violação de dever.

"Nós esperamos por oito meses. Depois de falar com vários especialistas, creditamos que temos provas suficientes para um caso forte. Um grande avião desaparecido nessa era de tecnologia é realmente inaceitável", afirmou Arunan Selvaraj, advogado responsável pelo caso.

Os garotos estão buscando indenização por sofrimento mental, dor emocional e perda de apoio após o desaparecimento de seu pai, Jee Jing Hang. Selvaraj disse que cabe ao tribunal determinar o valor de qualquer indenização.

Acredita-se que o avião caiu em uma área remota do Oceano Índico, onde as buscas ainda estão em curso. Não foi encontrado qualquer pedaço da aeronave até o momento. Funcionários australianos, que estão coordenando a busca, afirmaram que o processo pode demorar mais de um ano. Fonte: Associated Press.

O corpo de um passageiro do voo MH17 da Malaysia Airlines foi encontrado usando uma máscara de oxigênio, informaram promotores alemães nesta quinta-feira. O passageiro, um australiano, não tinha não tinha a máscara no rosto, mas o elástico estava em seu pescoço, informou Wim De Bruin, porta-voz da Promotoria Nacional holandesa, que está coordenando a investigação criminal sobre o desastre aéreo.

De Bruin afirmou que especialistas forenses investigaram a máscara "para encontrar impressões digitais, saliva e DNA e não chegaram a nenhum resultado. Então não sabemos quando ou como essa máscara foi para o pescoço da vítima". Nenhum dos outros corpos encontrados estava usando máscaras. De Bruin afirmou que não sabe onde a vítima estava sentada no avião.

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Todos os 298 passageiros e tripulação morreram quando a aeronave que voava de Amsterdã para Kuala Lumpur caiu em 17 de julho. Investigadores do desastre holandeses afirmaram no último mês que a causa provável foram "objetos altamente energéticos que atingiram a aeronave por fora", o que alguns especialistas em aviação consideram serem ataques de mísseis. O chefe da investigação criminal disse que o cenário mais provável é que o avião foi atingido por ataques vindos do chão.

O ministro de Relações Exteriores holandês, Frans Timmermans, publicou uma declaração afirmando que lamenta a situação. "Tenho uma enorme empatia pelos parentes", afirmou. "A última coisa que eu quero é agravar o sofrimento deles", completou. Fonte: Associated Press.

As buscas pela aeronave do voo 370 da Malaysia Airlines, desaparecida desde 8 de março, foram retomadas no início desta segunda-feira (horário local), no Oceano Índico. As buscas estavam suspensas há quatro meses para que equipes pudessem mapear 60.000 km² de solo oceânico na região, cerca de 1.800 quilômetros a oeste da costa da Austrália.

A área das buscas fica na região do Sétimo Arco, onde os investigadores acreditam que a aeronave ficou sem combustível e caiu. Oficiais analisaram as transmissões do voo para um satélite para estimar a região onde o avião pode ter atingido a água. Três navios vão passar cerca de um ano buscando por destroços e as equipes vão usar sonares, câmeras de vídeo e sensores de combustível de aviação para fazer varreduras em águas profundas.

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"Estamos confiantes na nossa análise e acreditamos que a aeronave está próxima ao Sétimo Arco", disse o comissário chefe do Escritório de Segurança dos Transportes da Austrália, Martin Dolan, órgão responsável pelas buscas. O Boeing 777 desapareceu por razões desconhecidas há mais de seis meses, durante um voo de Kuala Lumpur para Pequim, com 239 pessoas a bordo. Fonte: Associated Press.

Três famílias da Alemanha que tiveram parentes mortos na queda do voo MH17 da Malaysia Airlines planejam processar a Ucrânia por negligência. A revista semanal Bild am Sonntag publicou que o advogado Elmar M. Giemulla pretende entrar com um processo na Corte Europeia de Direitos Humanos em Strasbourg, na França, demandando um milhão de euros em compensação por cada vítima.

O MH17 foi abatido em julho quando voava com 298 pessoas a bordo sobre o território controlado por rebeldes pró-Rússia no leste ucraniano. Um relatório recente elaborado por autoridades na Holanda, país de origem de muitas das vítimas, não culpou nenhum dos lados pela queda do avião.

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Giemulla, especialista em direito aeronáutico, argumenta que a Ucrânia deveria ter fechado seu espaço aéreo, uma vez que não poderia garantir a segurança dos aviões na zona de conflito. Ele afirmou que as famílias de outras vítimas podem se unir ao processo e que, posteriormente, pode mover uma ação separada contra a Rússia se houver fatos suficientes para comprovar o envolvimento do governo de Moscou.

Os governos ocidentais têm acusado a Rússia de armar os rebeldes, mas não há provas de que o governo russo ordenou o ataque ao avião. Giemulla ainda acrescentou que a Malaysia Airlines, embora também possa ser criticada por voar sobre território perigoso, também deveria ser considerada uma vítima. Fonte: Associated Press.

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