Tópicos | Ilhas Maurício

O navio japonês MV Wakashio, que colidiu com um coral de recifes e encalhou em Port d'Esny, nas Ilhas Maurício no dia 25 de julho, se partiu em dois neste domingo (16), informou a empresa dona da embarcação Mitsui OSK Lines.

Com 3,8 mil toneladas de óleo e 200 toneladas de diesel, o cargueiro já despejou nas límpidas águas do mar do país mais de mil toneladas de óleo, causando uma corrida de moradores e ambientalistas para tentar diminuir os danos do desastre ambiental.

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Segundo informações da empresa japonesa, cerca 90 toneladas ainda estão dentro do navio - sendo que as demais foram bombeadas tanto por especialistas da Mitsui como de governos internacionais que mandaram representantes para ajudar o país.
    O derramamento de óleo é considerado o maior desastre ambiental da história das Ilhas Maurício.

Da Ansa

O papa Francisco desembarcou nesta segunda-feira nas Ilhas Maurício, um país multiétnico e turístico do Oceano Índico, última etapa de sua viagem pela África, que já o levou a Moçambique e Madagascar.

Milhares de pessoas se reuniram diante do Monumento Maria Rainha da Paz, onde Francisco celebrará uma missa, e celebraram quando o avião do pontífice pousou no aeroporto internacional da ilha.

Além de celebrar a missa, o pontífice argentino visitará um templo e se reunirá com líderes políticos durante a breve visita.

Em uma mensagem de vídeo dirigida à população das Ilhas Maurício, Francisco, um fervoroso defensor do diálogo inter-religioso, elogiou um povo "enriquecido com diversas tradições culturais e também religiosas".

Telões foram instalados em pontos centrais da capital do país, Port Louis, para que os devotos possam acompanhar a missa. A cidade foi decorada com imagens do papa.

Maurício, uma ilha situada ao leste do continente africano, tem 1,3 milhão de habitantes, predominantemente hindus (52%), mas com importantes minorias cristãs e católicas (30%) e muçulmanas (18%).

O primeiro-ministro das Ilhas Maurício, Pravind Kumar Jugnauth, considera a visita do papa uma vitrine do "sucesso do país no plano econômico e social, e como um verdadeiro modelo de pluralismo".

"Nossa diversidade cultural nunca nos impediu de criar um espaço favorável ao diálogo, ao entendimento e à paz", comentou.

"Não será uma visita do papa Francisco aos católicos e sim aos habitantes de Maurício em toda sua diversidade religiosa", declarou o cardeal Maurice Piat, arcebispo de Port Louis.

Maurício, com uma democracia estável e uma economia de renda média, contrasta com as duas escalas anteriores do papa na viagem, Madagascar e Moçambique, duas das nações mais pobres do continente africano.

Francisco celebrará a missa no Monumento Maria Rainha da Paz, na mesma colina onde João Paulo II celebrou a eucaristia durante uma visita em 1989.

A visita de Francisco coincide com o 155º aniversário da morte do sacerdote Jacques Desire Laval, um religioso francês que faleceu nas Ilhas Maurício em 1864 e foi beatificado em 1979.

O papa visitará o mausoléu de Laval, conhecido como o "apóstolo de Maurício" por seu trabalho missionário.

Todos os anos 100.000 peregrinos visitam o túmulo de Laval, ao nordeste de Port Louis, na noite de 8 de setembro para homenagear Laval no dia de sua morte.

Este ano, a peregrinação foi antecipada em um dia pela visita do papa.

O pontífice também visitará a residência oficial do presidente Barlen Vyapoory, que tem um papel em grande medida simbólico, e se reunirá com Jugnauth.

O Papa Francisco fará uma viagem a Moçambique, Madagascar e Ilhas Maurício entre os dias 4 e 10 de setembro, quando se encontrará com jovens e falará em público em quinze ocasiões, informou o Vaticano nesta sexta-feira (28).

O pontífice iniciará sua viagem em Maputo, onde chegará em 5 de setembro, e se reunirá com o presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, e autoridades locais.

Convidado pelo chefe de Estado e pelos bispos daquele país, Francisco retorna pela quarta vez para a África depois de ter visitado vários países do continente em 2015 e 2017 e no início deste ano.

Depois viajará para Madagascar em 7 de setembro e, dois dias depois, irá às Ilhas Maurício, no Oceano Índico.

O papa Francisco fará uma viagem de seis dias a Moçambique, Madagascar e Ilhas Maurício no início de setembro, anunciou o Vaticano. "Sua Santidade o papa Francisco fará uma viagem apostólica a Moçambique, Madagascar e Ilhas Maurício de 4 a 10 de setembro", afirma um comunicado da Santa Sé.

Durante a viagem, Francisco visitará as cidades de Maputo em Moçambique, Antananarivo em Madagascar e Port Louis nas Ilhas Maurício, informa o comunicado. O pontífice já tinha viagem programada a Moçambique e Madagascar, mas a incorporação de Maurício, no Oceano Índico, foi uma surpresa.

A escala em Moçambique se tornou ainda mais importante porque o papa visitará um país devastado por um ciclone e inundações que deixaram 500 mortos e milhares de desabrigados nas últimas duas semanas. Moçambique, que foi colônia portuguesa, tem quase quatro milhões de católicos e 22% da população se declara muçulmana.

A visita a Madagascar, a quarta maior ilha do mundo, será dedicada especialmente aos jovens e crianças, vítimas da pobreza e da violência. Metade dos menores de cinco anos da ilha sofre de desnutrição crônica, um fenômeno atribuído pelos especialistas à dependência excessiva do arroz.

O papa João Paulo II visitou Madagascar de 28 de abril a 1 de maio de 1989.

Foi divulgado nessa quarta (8) o "Good Country Index"", ranking que mede o quanto cada um dos países listados contribui para o bem do planeta. Entre os 163 países que compõe a lista, o Brasil ocupa na 47ª posição, atrás de Barbados, Malásia e Ilhas Maurício, por exemplo. A Suécia foi eleita o país mais generoso do mundo.

O índice avalia anualmente os países com base nos dados divulgados pela Organização das Nações Unidas (ONU) e do Banco Mundial. A avaliação de cada nação é feita de acordo com sete áreas: ciência e tecnologia, cultura, paz e segurança internacional, ordem mundial, meio ambiente, prosperidade e igualdade, e por fim, saúde e bem-estar.

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A Suécia se destacou nas áreas de prosperidade e igualdade, cultura, saúde e bem-estar. Atrás dela, estão Dinamarca e Holanda. Líbia (163º), Guinea Equatorial (162º) e República Centro-Africana (161º) foram os três últimos colocados da lista.

Com informações da Ansa

Dois fragmentos encontrados na África do Sul e nas Ilhas Maurício pertencem "quase certamente" ao voo MH370 da Malaysia Airlines, disse nesta quinta-feira (12) o Bureau Australiano de Segurança no Transporte (ATSB).

Os destroços foram analisados pelo laboratório da entidade pública, como parte das investigações para determinar o que ocorreu com o avião que desapareceu quando seguia de Kuala Lumpur para Pequim no dia 8 de março de 2014.

No ano passado, um primeiro fragmento surgiu na Ilha da Reunião, no Oceano Índico, próximo às Ilhas Maurício.

A partir de então, foram analisados dois fragmentos encontrados em Moçambique, em dezembro de 2015 e fevereiro passado. Em março, a ATSB avaliou que os dois pertencem "quase seguramente" ao Boeing 777 que desapareceu com 239 passageiros a bordo.

Uma das partes encontradas na África do Sul, na baía de Mossel, foi identificada graças à marca da Rolls-Royce impressa.

A ATSB afirmou que este tipo de marca é a mesma utilizada nos aviões da Malaysian Airlines.

O outro fragmento, que apareceu na Ilha Rodrigues, no arquipélago de Maurício, é uma lâmina de uma mesa da cabine só utilizada nos Boeings 777 da Malaysia Airlines.

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