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As vésperas do Processo de Eleições Diretas (PED) do PT, que acontece no próximo domingo (10), o líder da corrente Lutas e Massas (PTLM), Gilson Guimarães, - que antes seria candidato ao PED estadual e depois passou a apoiar a postulação da deputada Teresa Leitão à presidência da sigla no estado – anunciou o apoio do PTLM a candidatura de Bruno Ribeiro, da tendência Construindo um Novo Brasil (CNB). A manobra, no entanto, deixou no ar um tom injustificável, já que Guimarães não aderiu à postulação da candidata da CNB ao PED do Recife, Sheila Barros, e continua apoiando a reeleição de Oscar Barreto, desafeto interno dos líderes da CNB.

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Em votos, esse apoio significa 6% dos 49 mil petistas aptos a votar nas eleições internas do PT, o que rende 2940 votos. Indagado sobre a essência desta mudança Gilson justificou que teria sido impulsionado por uma pressão da militância petista. “Mudamos por causa da cobrança da militância. Os filiados estão esperando um partido unido, Pernambuco tem mais de 30 mil militantes envolvidos com o PED, discutindo e dialogando com os companheiros”, pontuou.

Durante a coletiva Gilson fez questão de deixar claro que vai continuar apoiando Oscar no Recife, apesar de serem de chapas opostas no PED estadual. “Defendemos (o PTLM) um partido mais coletivo e nós estamos dando essa iniciativa, demonstrando a esses companheiros que podemos dialogar com a militância. E no Recife continuamos firmes a candidatura de Oscar Barreto”, ressaltou o líder. 

Segundo Guimarães, o PTLM não é uma tendência de “rótulos” e desde o início do PED sempre teve uma chapa própria que decidiu, só agora, se unificar a outra postulação. “Para entender o PT, não é preciso ser graduado. É preciso fazer mestrado ou doutorado”, ironizou. 

Os petistas ainda aproveitaram para, ao justificar a integração das chapas, alfinetar o governador Eduardo Campos (PSB) que disparou críticas contra o PT na Europa nos últimos dias. “Não somos um partido que funciona de forma verticalizada, com saída de toda a militância do Ceará, Duque de Caxias. O que tem no PT é o que existe no jornal, na família, na empresa. Tem finalidades, compromissos e teses”, soltou Bruno Ribeiro. Corroborado por Guimarães que destacou a “independência” do PT a Eduardo. 

*Com informações de Alex Ribeiro

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O debate com os candidatos do PT em Pernambuco, nesta quinta-feira (31), teve como mote a reformulação do Processo das Eleições Diretas (PED). Em plenário esvaziado, os postulantes Edmilson Menezes (PT) e a deputada Teresa Leitão (PT) afirmaram que o partido precisa rever seus conceitos para trazer de novo os militantes e os movimentos sociais para discutir os assuntos internos da sigla.

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“Não devemos ficar presos às eleições que acontecem de dois em dois anos. O PT é maior que isso. O partido precisa ser novamente um partido de rua. O PED é uma imoralidade política, todo mundo que acompanhou o processo sabe como funciona (...) Todos os debates do interior foram cancelados e colocou-se um debate único em Olinda, os debates a candidatura a presidência (estadual) não estão ocorrendo”, disparou Edmilson Menezes.

“O PT está perdendo seu espírito de corpo. Está perdendo sua identidade. E sem identidade a gente não faz política, não caminha no ramo da política. O PED precisa discutir isso, não podemos perder a essência (...) Se quiser voltar ao lugar de protagonismo, não tem que ficar excluindo, esse tipo de diálogo não avança”, ressaltou Teresa Leitão.

Sem criticar o PED, o candidato Bruno Ribeiro (PT) relatou que as velhas práticas do PT precisam ser retomadas. “Vamos juntos atender os movimentos sindicais. Eu espero que as alianças sejam entre elas, esses movimentos. Temos que enxergar as demandas da sociedade, dos movimentos sociais”, disse o petista.

Mesmo com um discurso de união partidária, os candidatos não deixaram de trocar farpas. Edmilson Menezes teceu críticas a possível união do partido com o PTB nas eleições estaduais. O postulante Bruno Ribeiro é um dos petistas que são simpáticos à aliança. “Vamos ser camareiros de armando monteiro? Tem companheiro que defende candidatura própria, mas já fala em apoio em Armando em um possível segundo turno”, censurou.

PSB

Na sabatina realizada após o debate, alguns militantes petistas presentes no evento teceram várias críticas a postura do partido com o governador Eduardo Campos (PSB). Muitos disseram que o PT tem que tomar postura de oposição ao Governo. As declarações também partiram dos candidatos.

“Eu quero o PT em oposição ao governo de Eduardo Campos, é um governo que privatiza, que faz maquiagem nas escolas públicas, que colocou o PT para trás. Nós tínhamos toda a razão do mundo para não ter entrado no governo de Eduardo Campos”, ressaltou Edmilson Menezes.

Segundo Bruno Ribeiro, tanto a ex-senadora Marina Silva (PSB) e Eduardo Campos não podem criticar a “velha política” por fazerem parte dela. “Marina nos chama de chavistas. Isso não tem sentido. Além do mais, são dois veteranos da política (Eduardo Campos e Marina Silva) se auto intitulando de nova política. Eles estão a mais de 30 anos na política”, frisou.

 

Wladimir Quirino (PT) deixou sua candidatura à Presidência Estadual do PT de lado para apoiar a postulação do advogado Bruno Ribeiro (PT). A ideia dos dois petistas, que fazem parte da corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), cuja liderança pertence ao senador Humberto Costa (PT), é unir o partido para se preparar no embate com o PSB que recentemente rompeu com o Governo Federal.

“Existem dois marcos que estão sendo discutidos: a questão da sociedade nas ruas e o fim do ciclo da aliança do PSB com o PT. Estes dois marcos exigem unidade e foi com esse conhecimento que Wladimir está retirando a candidatura. Este momento é um de somar esforços para trabalhar juntos, para dialogar com os movimentos sociais e as ruas”, afirmou Bruno Ribeiro, em entrevista ao Portal LeiaJá.

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De acordo com o petista, seria importante uma candidatura própria do PT no Governo do Estado. Ele ressaltou que o nome do deputado federal João Paulo (PT) é o mais forte para tentar conseguir o cargo. “Devemos construir uma candidatura petista ao Estado de Pernambuco. Nós temos vários nomes que podem ser candidatos. O nome dele (João Paulo) uniria o partido”, disse.

Para Wladimir Quirino, que tem uma relação estreita com a juventude petista, o nome de João Paulo é o melhor no ponto de vista eleitoral, quanto no “ponto de vista orgânico”. Para ele, a candidatura do deputado pode ficar fortalecida no interior do Estado. “A força do PT no interior não se configura somente com o nome de João Paulo, a gente acredita que pode fortalecer a candidatura”, explicou o petista, também em entrevista ao Portal LeiaJá.

Os dois concordam que uma aliança com o PTB é outro quadro considerável no cenário político. “Temos diálogo com o PTB, mas o fato de o senador Armando Monteiro (PTB) lançar uma candidatura não irá interromper essa união. Podemos nos encontrar no segundo turno”, ressaltou Bruno Ribeiro.

“Hoje no partido temos duas posições: uma com candidatura própria, e uma aliança com o PTB.   Mas se o cenário apontar diferente, tem problema não, faremos aliança”, frisou Wladimir Quirino.

Depois do PTB, o PT está dando os primeiros passos para romper com o Governo de Eduardo Campos (PSB). As tendências que apoiam a candidatura de Bruno Ribeiro no Processo de Eleições Diretas (PED) irão comunicar, neste domingo (13), que estão de saída da administração estadual.

O postulante já tinha comunicado a imprensa, na última sexta-feira (13), a sua exoneração do cargo que ocupa no Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES). 

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O comunicado a imprensa será realizado no auditório do Sindsep, no bairro da Boa Vista, às 16 horas. 

Candidato à presidência estadual do PT, Bruno Ribeiro está saindo do Governo do Estado. O petista pediu, nesta sexta-feira (11), exoneração do cargo que exerce no Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES). Bruno é membro do Conselho desde a sua criação, em 2007.

A corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), que o petista faz parte, disse, em nota a imprensa, que o cargo não tinha remuneração. O texto ainda informa que o grupo era formado por 65 pessoas de diversas áreas da sociedade e tem como objetivo debater ações importantes que tenham como foco o desenvolvimento.

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Veja abaixo o ofício de Bruno Ribeiro destinado ao governador.



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Dando continuidade a série de entrevistas com os candidatos à presidência estadual do PT, o Jornalista Alvaro Duarte entrevista o candidato Bruno Ribeiro, representante da corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), que reúne petistas ligados ao senador Humberto Costa e ao deputado federal João Paulo. Bruno Ribeiro espera convencer a militância de que seu nome é o mais apropriado para comandar o partido em nível estadual, ''precisamos construir debates internos com a militância, valorizando quem tanto fez pelo partido dos trabalhadores. O PT precisa abrir diálogo com a sociedade, as ruas pedem isso'', diz Ribeiro.

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Quanto a saída do PSB, da base aliada da presidente Dilma, Bruno Ribeiro se mostrou surpreso com a atitude tomada pelo Governador Eduardo Campos, presidente nacional da legenda. ''Até agora não sei porque Eduardo Campos tomou esta atitude, ele sempre foi um aliado de Lula e de Dilma. O PSB tem um passado histórico na luta democrática, porém preferiu tomar uma atitude de se afastar da base aliada. Com isso, acho que o PT também deve entregar os cargos no Governo do Estado e na Prefeitura do Recife'', afirma Bruno Ribeiro. 

No próximo programa, você poderá conferir a última entrevista da série com os candidatos à presidência do Partido dos Trabalhadores em Pernambuco.

O Opinião Brasil é apresentado por Alvaro Duarte e exibido toda segunda-feira aqui, no Portal LeiaJá.

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Os socialistas não foram poupados pelos petistas pernambucanos nesta segunda-feira (23). Na cerimônia de lançamento oficial da candidatura de Bruno Ribeiro para a presidência estadual do PT, algumas lideranças que participaram do ato, aproveitaram seus discursos para alfinetaram o PSB. Sem mencionar nomes, petistas criticaram a postura da Secretaria de Segurança do Estado frente às manifestações e a maneira dos socialistas de conduzir o partido.

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Até mesmo o secretário Estadual de Transportes, Isaltino Nascimento (PT) – que negou qualquer possibilidade de sair do PT para ingressar ao PSB – saiu na defesa do Partidos dos Trabalhadores e soltou farpas veladas contra os socialistas.

“Diferente de outro partido (PSB), o PT não tem dono, o dono somos todos nós. (...) Estão querendo tirar aquilo que é de nós que é o orgulho de ser petista, mas não vão conseguir. O importante é termos unidade”, disparou o Isaltino.

O candidato Bruno Ribeiro foi mais enfático nas críticas ao PSB, particularmente ao governador Eduardo Campos (PSB). O petista relatou que a Fiat só se instalou no Estado por contada da intervenção do Governo Federal.

“Para trazer a Fiat (para Goiana), que eles não querem que a gente não diga, foi preciso mudar a relatoria do Congresso Nacional, com apoio do ex-presidente Lula (PT) e da presidente Dilma (Rousseff – PT) e isso o povo percebe”, alfinetou.

“Nós devemos também entender o que os jovens querem de melhor para a sociedade. Ainda se está discutindo se o jovem pode usar máscara ou não durante as manifestações de rua. Mas ainda não discutimos a pauta do jovem”, completou o petista, se referindo à proibição de máscaras nos protestos que acontecem no Estado.

FBC

Diferente do outros petistas que alfinetaram o PSB indiretamente, o senador Humberto Costa (PT) criticou a postura do ainda ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (PSB), que teria marcado a inauguração da adutora do Pajeú, para a próxima quarta-feira (25) sem ter convocados os parlamentares do Partido dos Trabalhadores.
“O ministro precisa saber que nós queremos participar (da inauguração da obra). Queremos estar presentes. O benefício que está indo para a população é de responsabilidade do Governo Federal”, afirmou o senador.

 

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Durante a cerimônia de oficialização da candidatura de Bruno Ribeiro para concorrer ao cargo de presidente estadual do partido PT, no Processo de Eleições Diretas (PED), vários petistas criticaram a postura da chapa concorrente – liderada pelo ex-prefeito João da Costa (PT). Para alguns, o discurso de unidade pregado pela outra coligação adversária está sendo contraditório.

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Um dos líderes da legenda que criticou o grupo do ex-prefeito foi o senador Humberto Costa. “Tereza Leitão (deputada estadual pelo PT e candidata à presidência estadual do partido apoiada por João da Costa) diz que é preciso ter diálogo e unidade. Concordo, mas no mesmo dia, o disputante com o Jessé de Barros (candidato à presidência do PT no Recife) ataca  João Paulo (deputado federal pelo PT)  e ataca a minha pessoa. O que temos aqui é unidade, o que Bruno (Ribeiro) diz é o que nós pensamos. O que Jessé diz é o que nós pensamos”, afirmou o senador Humberto Costa, criticando indiretamente o atual presidente do PT no Recife, Oscar Barreto.

Para o deputado federal João Paulo (PT), o partido tem que manter a unidade, independente do resultado das eleições. “Temos tudo para conquistarmos esse PED, mas diante de qualquer resultado temos que manter a unidade, isso em qualquer Estado. Temos que nos unir em torno da reeleição da presidente Dilma (Rousseff - PT), esse é o nosso objetivo”, aconselhou.

Para o atual presidente estadual do partido, Pedro Eugênio (PT), as divergências partidárias têm que ser tiradas a limpo. “Essa divergência que temos com a outra chapa, temos que levar as críticas só para melhorar o partido e não em âmbito pessoal. Há pessoas que estão em outra chapa que poderiam estar aqui”, ressaltou o parlamentar.

Eleições 2014

Em seu discurso, Bruno Ribeiro relatou que o partido sempre tem que ser protagonista. Ele afirmou que, se for eleito presidente estadual, vai defender uma candidatura majoritária do partido nas eleições locais.

“Temos que liderar esse processo e apresentar uma candidatura petista ao governo do Estado. É o que tá no coração de todos vocês (se referindo aos militantes presentes no evento), vamos ganhar o PED para fazer isso”, frisou o petista, que foi ovacionado pelos correligionários presentes no evento. Alguns destes até gritaram o nome do deputado João Paulo (PT) para ser o candidato do partido no Governo do Estado.

A direção da corrente petista Construindo um Novo Brasil (CNB-PE), realiza na próxima segunda-feira (23), no auditório do Sindesp, às 16h, o ato de lançamento da candidatura de Bruno Ribeiro (PT) para a presidência estadual do partido. O evento deve contar com a presença de várias lideranças petistas como o deputado federal João Paulo (PT) e o senador e líder da CNB, Humberto Costa (PT).

A expectativa é se o secretário Estadual de Transportes, Isaltino Nascimento (PT) irá participar do evento. Nos bastidores comenta-se que o secretário deve se filiar ao PSB até o dia 5 de outubro (prazo final para as filiações partidárias). A provável mudança de Isaltino pode criar um mal-estar dentro do partido por conta do rompimento do PSB com o Governo Federal.

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Os interessados em participar do Processo de Eleição Direta (PED) do Partido dos Trabalhadores (PT) têm até está segunda-feira (12) para realizar a inscrição. O procedimento escolherá os novos líderes do partido a nível nacional, estadual e municipal em novembro de 2013.

Em Pernambuco, o PT é administrado atualmente pelo deputado federal Pedro Eugênio (PT), que não tentará a reeleição. Até o momento, os nomes ao cargo giram em torno do dirigente nacional da legenda e membro do Movimento Lutas e Massas, Gilson Guimarães e do recém-lançado pelo senador Humberto Costa, Bruno Ribeiro.

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Além dos dois postulantes já anunciados e mesmo faltando apenas dois dias para o término da inscrição é possível que surjam outros nomes, um deles deverá ser sugerido pelo ex-prefeito João da Costa (PT) que vem se articulando sobre o assunto nas últimas semanas. Entre os prováveis candidatos especula-se que seja o deputado federal Fernando Ferro, o atual presidente municipal do PT, Oscar Barreto ou mesmo a presidente do PT em Olinda, Tereza Leitão.

Já a nível municipal os nomes ainda não foram divulgados publicamente e a nível nacional o atual presidente da sigla, Rui Falcão, já informou a tentativa de reeleição. Outro nome a nível nacional é de Markus SoKol, participante da constituinte por terra, trabalho e soberania.

O candidato apadrinhado pelo senador Humberto Costa (PT) e o deputado federal João Paulo (PT) ao Processo de Eleição Direta (PED) do Partido dos Trabalhadores, Bruno Ribeiro, tem também o apoio do presidente estadual da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Carlos Veras. Para o sindicalista, o nome anunciado esta semana será a melhor escolha para a presidência estadual do partido em Pernambuco.

Recentemente outro postulante a vaga de liderança estadual, Gilson Guimarães, comentou sobre articulações entre os movimentos sindicalistas e citou o nome da CUT, mas o presidente negou a parceria. “A CUT institucionalmente não apoia nenhuma candidato, mas seus filiados sim. Boa parte deles é de filiados ao PT”, declarou Veras nesta terça-feira (6).

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Depois de se pronunciar institucionalmente através da Central Única dos Trabalhadores, Veras declarou ser filiado ao PT e anunciou enquanto militante, o candidato que está apoiando. “Eu, Carlos Veras, apoio Bruno Ribeiro que tem uma história e porque está na hora do PT provar desse outro lado de um companheiro. Ele foi advogado da Fetape (Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado), atuando na Zona da Mata”, anunciou.

Para Veras, a atuação de Ribeiro atenderá as pautas trabalhistas. “Está na hora de um companheiro ligado aos trabalhadores rurais presidir esse partido que precisa retomar e ter na sua pauta algo mais voltado para os trabalhadores. Apesar do PT ter a presidência da República ele é um partido que aglomera os anseios da população dentro dele. Tenho certeza que com Bruno na direção faremos o PT totalmente realizado nas bandeiras da população e ouvindo bem os anseios das ruas”, defendeu.

O PED 2013 do PT ocorrerá no mês de novembro em todo o Brasil. O processo definirá os dirigentes a nível nacional, estadual e municipal. Em Pernambuco se colocou até agora, duas chapas: uma encabeçada por Gilson Guimarães e outra por Bruno Ribeiro. Os militantes interessados pela liderança têm até o dia 12 de agosto para realizar a inscrição a candidatura.

 

 

As tendências do Partido dos Trabalhadores Construindo um Novo Brasil (CNB), Articulação de Esquerda (AE), Consciência Socialista (CS), Coletivo PT para Todos (CPT) e Esquerda Popular Socialista (EPS) realizam nesta sexta-feira (2), às 14 horas, na sede estadual do partido, o lançamento oficial do nome de Bruno Ribeiro para concorrer presidência estadual do PT, dentro do Processo de Eleição Direta (PED).

O evento contará com a presença de deputados estaduais Manoel Santos, Sérgio Leite, Isabel Cristina e Odacy Amorim, do secretário de Transportes e deputado licenciado, Isaltino Nascimento, dos deputados federais João Paulo e Pedro Eugênio e do senador Humberto Costa. Na ocasião, segundo a assessoria de imprensa, também será distribuído pelas forças políticas um manifesto em que explicitam os compromissos do grupo para com o PED, o PT e Pernambuco.

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Votação - A escolha dos novos dirigentes será realizada em todo o território brasileiro onde o PT está organizado, das 9h às 17h no dia 10 de novembro. Segundo Souza, o partido está organizado em 98% dos municípios do Brasil. Nas cidades que possuem mais de 500 mil filiados haverá o auxílio de urnas eletrônicas. Já nos municípios menores, a votação seguirá através de cédulas, como é feito tradicionalmente.

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