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Tramita no Plenário do Senado um projeto de lei para garantir que a qualidade da educação básica de todo o país seja avaliada anualmente. Em caso de aprovação, a proposta seguirá para análise da Câmara dos Deputados.  

O projeto elaborado pela senadora Maria do Carmo Alves (PP-SE), o PL 1.317/2022 acrescenta à Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Leia 9.394/1996) a obrigatoriedade de a União realizar, de forma anual, “exames e avaliações de aferição de qualidade do ensino” de todas as etapas da educação básica, “assegurada a assistência técnica aos estados e ao Distrito Federal para a realização de avaliações locais com a mesma periodicidade”. 

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Na justificativa da proposta, a autora afirma que a construção de uma cultura avaliativa dos programas e serviços oferecidos pela administração pública é apontada como instrumento importante para a melhoria dos serviços prestados ao cidadão, pois o diagnóstico e a avaliação produzem dados capazes de nortear a gestão pública. “Afinal, é com base em indicadores que se pode promover o aprimoramento de determinado serviço”, diz Maria do Carmo. 

A senadora explica que desde a década de 1990 já existe o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), cujos exames são aplicados de dois em dois anos. Em 2020, lembra, uma portaria do Ministério da Educação recomendou que as avaliações fossem feitas anualmente.  

“Essa inovação pareceu-nos bastante acertada, uma vez que hoje a sociedade precisa esperar dois anos para dispor de dados atualizados sobre a situação da educação nacional. Por isso mesmo, nosso intento, ao apresentar este projeto, é definir em lei a competência e a incumbência da União para que a exigência da periodicidade anual não fique à mercê de projetos de governantes de plantão, tornando-se parte efetiva da política educacional do Estado brasileiro”, explica. 

Para ela, o diagnóstico anual do aprendizado passará a ser reconhecido como imprescindível para o progresso da educação, pois os dados sobre a qualidade da educação são essenciais para que a sociedade e os gestores públicos possam melhorar o ensino. Além disso, cada estado poderá definir onde é mais proveitoso investir seus recursos, com base nos dados das avaliações anuais, acrescenta. 

*Da Agência Senado 

A Câmara dos Deputados aprovou em plenário o projeto de lei 2564/20, que fixa o piso salarial da enfermagem no Brasil, na última quarta-feira (4). A votação aconteceu após uma grande cobrança dos profissionais da área, que lutam pela melhoria de suas condições de trabalho desde o início da pandemia da covid-19, em 2020.

A aprovação teve uma vitória expressiva, com 449 votos a favor e 12 contra o projeto de lei. Esses 12 votos partiram apenas do partido Novo, que destacou o impacto orçamentário ocasionado pela proposta, tendo em vista que o piso salarial foi estabelecido em R$ 4,5 mil para 6 horas de trabalho diário para enfermeiros. “Este projeto vai acabar com a saúde brasileira porque vamos ver as santas casas fechando, leitos de saúde fechando e os profissionais que hoje estão aqui lutando pelo piso desempregados porque os municípios não conseguirão pagar”, disse o líder do partido, Tiago Mitraud.

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Pernambuco

Todos os 25 deputados do estado de Pernambuco votaram a favor do piso salarial. são eles: André Ferreira (PL), André de Paula (PSD), Augusto Coutinho (Republicanos), Carlos Veras (PT), Daniel Coelho (Cidadania), Danilo Cabral (PSB), Eduardo da Fonte (PP), Felipe Carreras (PSB), Fernando Coelho (União), Fernando Monteiro (PP), Fernando Rodolfo (PL),  Gonzaga Patriota (PSB), Luciano Bivar (União), Marília Arraes (PT), Milton Coelho (PSB), Ossesio Silva (Republican), Pastor Eurico (PL), Raul Henry (MDB), Renildo Calheiros (PCdoB), Ricardo Teobaldo (Podemos), Sebastião Oliveira (Avante), Silvio Costa Filho (Republicanos), Tadeu Alencar (PSB), Túlio Gadêlha (Rede) e  Wolney Queiroz (PDT).

Nesta quarta-feira (27), o deputado Daniel Silveira (PTB) se tornou integrante titular da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), considerado o mais importante colegiado da Câmara dos Deputados. Entre suas atribuições está o debate e o voto para a perda de mandato dos deputados.

Ou seja, Silveira pode votar sobre a perda do seu próprio mandato. No dia 20 deste mês, o parlamentar foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a oito anos e nove meses de prisão, além de multa e cassação do mandato parlamentar após fazer ameaças à democracia. 

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No entanto, o presidente Jair Bolsonaro (PL) confrontou o STF e concedeu graça ao deputado no dia seguinte da decisão da Corte. Com esse perdão, Daniel Silveira fica livre de todas as condenações e pôde manter o seu mandato. 

A cassação de Silveira ainda não foi descartada, uma vez que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP) quer levar a decisão para o Legislativo - tirando da mão do Judiciário. 

A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados promoverá nesta terça-feira (19) uma audiência pública para discutir a hemodiálise no Brasil e a situação dos pacientes renais crônicos. O debate foi proposto pelos deputados Mandetta (DEM-MS) e Silas Freire (Pode-PI).

Hemodiálise é um procedimento em que uma máquina faz o papel do rim doente, com a limpeza e filtragem do sangue. “O procedimento libera os resíduos prejudiciais, como o excesso de sal e líquidos, além de controlar a pressão arterial”, ressaltou Mandetta.

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O deputado Silas Freire citou dados da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO) para explicar a importância do debate. “Aproximadamente 10 milhões de brasileiros sofrem algum tipo de disfunção renal, dos quais mais de 120 mil fazem hemodiálise. E, destes, 35% têm indicação de transplante, mas a fila de espera é enorme e o número de doadores não aumenta significativamente”, disse.

A audiência é pública e será realizada no plenário 7, a partir das 10h. Os cidadãos podem participar enviando perguntas e comentários pelo portal e-Democracia:https://edemocracia.camara.leg.br/home .

O deputado federal Betinho Gomes (PSDB) conclamou os demais parlamentares para que rejeitem o projeto de Resolução que altera a composição das comissões da Câmara dos Deputados, inclusive do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Casa. De acordo com o tucano, o texto “é uma verdadeira manobra” para tentar barrar o processo de cassação que tramita contra o presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Sob a ótica do parlamentar, a resolução quer aumentar a representatividade dos partidos que apoiam o peemedebista no colegiado. Assim, segundo ele, Cunha teria “passe livre” para travar o processo que pede a cassação dele mais uma vez.

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"É mais uma atitude absurda e desesperada do representado, que age para enfraquecer o Conselho de Ética. É necessário que o plenário da Câmara rejeite esta resolução, sob o risco de se desmoralizar perante a opinião pública, que acompanha cada passo do Congresso Nacional, principalmente neste que é dos momentos mais importantes da recente história política do país", observou Gomes.

A reorganização partidária, de acordo com o novo tamanho das bancadas na Casa após o troca-troca de legendas, pode retirar do Conselho de Ética pelo menos três deputados que votaram contra Cunha: o presidente do colegiado, José Carlos Araújo (BA), que trocou o PSD pelo PR, e os dois relatores do caso, Marcos Rogério (RO), que foi do PDT para o DEM, e Fausto Pinato (SP), que foi do PRB para o PP. Com a nova regra, o PMDB ganharia mais uma vaga no Conselho.

O acervo digital da Biblioteca Pedro Aleixo, da Câmara dos Deputados, será ampliado. Serão digitalizadas 200 obras raras, que datam dos séculos XVI ao IX, que poderão ser acessadas gratuitamente. Uma delas, a mais antiga, é um tratado geográfico de 1522, época em que ainda se considerava a Terra o centro do universo.

“Com a digitalização, estamos ampliando significativamente o acesso a esse material. O usuário poderá, em sua casa ou em seu trabalho, acessar o conteúdo integral desses livros. Ao mesmo tempo, estamos preservando esses volumes”, disse a gerente do projeto, Cristina Silvestre, segundo a Agência Câmara de Notícias.

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As obras foram escolhidas dentre o acervo de 4.600 livros. Foram selecionadas as mais antigas e danificadas. Para ter acesso às obras já digitalizadas, os interessados podem entrar no site da Câmara. A iniciativa é da Coordenação de Biblioteca e da Coordenação de Preservação de Conteúdos Informacionais da Câmara.

Com informações da Agência Câmara de Notícias 

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (19), a proposta de autoria do senador Humberto Costa (PT) que garante mais eficiência para a administração pública combater empresas que falsificam medicamentos.

O projeto de lei nº 3.673/2012 volta agora ao Senado para que as alterações sejam analisadas pelos senadores na CCJ. Como tramita em caráter terminativo, segue direto a sanção presidencial caso seja aprovado no colegiado

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O texto estabelece prazo indeterminado de interdição, por meio de medida cautelar, de um laboratório que for flagrado por autoridades policiais ou fiscais falsificando ou adulterando medicamentos e cosméticos. Pela norma atual (Lei 6.437/77), o prazo máximo de interdição não pode exceder 90 dias. Após esse período, o estabelecimento é liberado automaticamente.

Além disso, a proposta proíbe a utilização das instalações dos respectivos estabelecimentos suspeitos por outros que desenvolvam atividades similares.

De acordo com o senador petista, as ações administrativas e judiciais destinadas à apuração das responsabilidades arrastam-se por anos, quase como uma licença aos infratores. “As abomináveis atividades de pirataria e adulteração de produtos destinados ao consumo, infelizmente, alastram-se no nosso país. A virtual certeza de impunidade contribui para o contínuo crescimento dessas práticas. Com o projeto, poderemos reduzir significativamente essas ilegalidades”, afirmou Humberto.

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