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Uma nova unidade de coleta de sangue da Fundação Hemope foi inaugurada nesta terça-feira (1°) no bairro das Graças, no Recife. A unidade conta com sete cadeiras de coleta e vai funcionar no horário das 7h15 às 12h30, de segunda à sexta-feira, e fica localizada na esquina da Avenida Rui Barbosa com a Avenida Agamenon Magalhães.

De acordo com a médica Elizabeth Vilar, responsável pela unidade, o hemocentro percebeu uma grande demanda para a coleta de sangue, principalmente nos horários de pico. “Esta unidade será um apoio à unidade da Rua Joaquim Nabuco, para evitar sobrecargas. Percebemos que muita gente procurava o centro para fazer doações em horários de pico, como após o expediente”, relatou a médica. 

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A médica explicou como funciona o procedimento. “O doador chega e passa por uma triagem, para checar se está em condições de fazer a doação, e em seguida é hidratado para começar a doar. Após a coleta do sangue, ele é encaminhado para uma sala, onde fará um lanche para repor as energias”, disse.

A média de coleta esperada para a unidade é de 1.400 a 1.500 doadores por mês. “Em geral, costumamos ter 300 doações por dia, com aumento de 400 doadores em época de campanha. Esperamos que este número se mantenha com esta unidade”, lembrou.

Na unidade principal do Hemope, na Rua Joaquim Nabuco, também nas Graças, os atendimentos acontecem de segunda a sábado, no horário 7h30 às 18h30.

 

 

 

 

 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes afirmou nesta quarta-feira, 18, que cabe ao Congresso Nacional deliberar sobre regras de financiamento de campanhas eleitorais. "É muito difícil atender esse tipo de demanda. Criar um novo sistema, mexer num modelo que está mal ou bem funcionando e colocar outro no lugar, ou colocar nenhum. Por isso que eu digo: a sede para esse processo de reforma é o Congresso Nacional", disse o ministro, que esteve hoje na Câmara dos Deputados.

Na semana passada, o Supremo começou a julgar uma ação apresentada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que visa declarar inconstitucional doações a campanhas eleitorais por empresas. Quatro membros da Corte votaram pela inconstitucionalidade desse tipo de financiamento, mas um pedido de vista do ministro Teori Zavascki adiou a deliberação. Ontem, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) também abordou o tema.

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"A gente tem que refletir sobre esse assunto, é um tema delicado. Não se trata apenas declarar a inconstitucionalidade, se trata de dizer: o que eu coloco no lugar, o que vai viger no ano seguinte", afirmou Gilmar Mendes.

A discussão do tema no Supremo Tribunal Federal provocou reações no Legislativo. Na terça-feira, o presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), disse que o tema da reforma política - que incluí o financiamento eleitoral - é prerrogativa do Congresso. Nesta quarta-feira, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), deu declarações no mesmo sentido. "Acho que é uma coisa meio invasiva, com a qual o Congresso Nacional não pode e não vai concordar", disse Renan.

A corrida ao Palácio dos Bandeirantes já começou. Na liderança das pesquisas, com 43% das intenções de voto pelo último Datafolha, está um governador com alto índice de aprovação e que tenta a reeleição. Na sequência, um empresário que lidera a principal associação de indústrias do Estado, com 19% das preferências. E, para compor o time dos desafiantes, um ministro de Estado com uma agenda de realizações fora de Brasília, mas ainda com apenas 4% da intenção de voto dos paulistas. Com a prerrogativa das funções de governador, o primeiro se apresenta diariamente aos eleitores em viagens pelo interior, enquanto o presidente da Fiesp aproveita as aparições na TV em propagandas da instituição e o ministro direciona sua agenda com forte peso no Estado.

Nove meses antes da eleição, o cenário político no Estado se mostra praticamente consolidado com Geraldo Alckmin (PSDB), Paulo Skaf (PMDB) e Alexandre Padilha (PT) na disputa, além do presidente do PSD, Gilberto Kassab, que aparece na última pesquisa com 8%. Dentre os quatro, o ex-prefeito da capital é o único que não possui uma máquina a trabalhar a seu favor, com agendas públicas. Apesar disso, é presença garantida em eventos políticos como presidente do PSD. Em evento do PT em São Paulo, na semana passada, no entanto, foi vaiado pela militância. Enquanto isso, o governador Geraldo Alckmin, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ganham espaço com viagens e aparições pelo Estado.

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Até hoje, Padilha permaneceu no Estado de São Paulo por 7 dias dos 13 do mês. Na outra metade da agenda, dois dias foram divididos entre São Paulo e Brasília, por três permaneceu na capital federal e em um esteve no Rio de Janeiro. Nos últimos dias de novembro, o ritmo já era este: veio em uma quinta-feira e fez palestra à noite para empresários. Na sexta, teve agenda breve do ministério em São Paulo, passou por Barretos à tarde e à noite voltou à capital, onde jantou com representantes do agronegócio.

Recentemente o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recomendou que Padilha comece a trabalhar na campanha já no dia 1º de janeiro. Legalmente, ele pode permanecer à frente da pasta até abril, quando teria que abandonar o cargo para integrar as atividades eleitorais.

Alckmin, beneficiado pelo posto de governador, aproveita para visitar o interior paulista. Só em novembro foi a cidades como Rosana, Cangaíba, Presidente Prudente, Nova Odessa, Olímpia, Bálsamo, Monções, Planalto, Itirapina e Barueri. Em dezembro, além de agendas públicas em São Paulo, em um só dia visitou Pirapozinho, Cedral e Cravinhos. No dia seguinte, esteve em Sorocaba, São José dos Campos, Jambeiro e Guaratinguetá. Nesta quinta-feira, 12, participou da primeira viagem teste entre a estação de metrô Largo Treze e a futura estação Adolfo Pinheiro, da Linha 5-Lilás. Depois foi aos aeroportos de Viracopos, em Campinas, e de Araraquara. Terminou o dia entregando unidades da CDHU nos municípios de Descalvado e Morro Agudo.

Já Skaf tem alinhado os temas das campanhas institucionais da Fiesp com as inserções televisivas de seu partido. A bandeira da educação em tempo integral, por exemplo, é usada tanto nas aparições institucionais como nas partidárias. Para ele, suas inserções televisivas em anúncios da entidade fazem parte de um "estilo próprio" de administração. "Estou exercendo a minha função no mesmo estilo de sempre. Tenho minha responsabilidade, faço campanhas nacionais nas entidades muito antes de ter alguma filiação partidária", disse, destacando que todas as peças publicitárias são aprovadas pelos conselhos das entidades ligadas à indústria.

Ao longo do ano, a Fiesp veiculou peças publicitárias em apoio à MP dos Portos e na campanha Energia a Preço Justo. Além destas, Skaf apareceu como porta-voz dos filmes institucionais do Sesi e do Senai de São Paulo - no ar até o início do próximo ano, ainda sem número previsto de inserções.

Legislação

Pela legislação, a propaganda eleitoral propriamente dita, destinada às candidaturas e não aos partidos, só pode ter início depois de protocolados os registros de candidatura - que acontecem no dia 5 de julho. O advogado e professor de direito eleitoral na PUC-SP, Carlos Gonçalves Jr., ressalta que o uso de propaganda irregular antecipada costuma ser "muito sutil", já que os partidos têm direito a tempo de TV para propaganda política - que não é ainda propaganda eleitoral. "Neste momento, pode aparecer a figura, mas não na qualidade de candidato, não pode haver promoção pessoal, e a Justiça Eleitoral tem coibido esse tipo de conduta", disse.

Gonçalves aponta que as multas variam caso a caso e são fixadas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), mas alguns partidos avaliam que o "custo-benefício da aparição em comparação com a multa vale a pena". Desde que os prováveis candidatos não façam promessas nem peçam votos ao público, portanto, suas condutas em visitas e agendas públicas não podem ser questionadas legalmente, diz o advogado.

Skaf afirmou agir dentro da lei. "Seria absurdo se eu perdesse o direito de ser porta-voz das entidades só porque tenho a intenção de estar em uma disputa eleitoral daqui a ano", disse o peemedebista. "Ninguém tem o direito de me imobilizar ou insinuar que estou usando as entidades que eu comando para me favorecer. Aqui as coisas são corretas e honestas." Apesar de afirmar que não usa a Fiesp para ampliar sua exposição, Skaf citou as ações dos possíveis adversários. "Um é ministro e está todos os dias na imprensa falando de um programa. O outro é governador e também aparece na mídia todo o dia", comentou, em referência a Padilha e o programa Mais Médicos e ao governador tucano.

No último fim de semana, a agenda de Padilha foi intensa no Estado - misturando eventos políticos e governamentais. Nos eventos do PT, os palcos onde subia se transformavam em palanques. Na sexta-feira, 06, na capital, fez participação rápida em cerimônia com executivos do setor da saúde de manhã e seguiu para ato contra violência com as mulheres na prefeitura. No segundo evento, com participação da população da cidade e organizado pela Secretaria de Políticas para as Mulheres, Padilha ficou mais de duas horas. À tarde, esteve ao lado de Lula em Itupeva, interior do Estado, em encontro de vereadores do PT. Na ocasião, Lula recomendou a Padilha que estudasse "cada região" do Estado, já que os adversários conhecem o nome de "cada rua". O ministro não esperou para começar o trabalho. No sábado, foi a Rio Claro, cidade a quase 200 km da capital. De lá, seguiu para Indaiatuba e voltou para a capital paulista no final do dia. No domingo, foi para evento em Mauá, na região do grande ABC.

Na segunda-feira (9), a agenda começou com a inauguração de um centro de oncologia no Hospital Albert Einstein, na capital, teve ainda encontro de dirigentes de santas casas e hospitais filantrópicos e terminou oficialmente com uma reunião com a diretoria do sindicato da indústria de produtos farmacêuticos. À noite, foi ao bairro da Liberdade. Com as mangas da camisa dobradas, foi a estrela principal de evento de posse do diretório estadual do PT. Quando todas as outras autoridades já haviam ido embora, permaneceu, tirando fotos e abraçando a plateia. A agenda de dezembro do ministro incluiu ainda visitas a Sorocaba, Embu das Artes e São Bernardo do Campo. Em seu discurso durante a posse do diretório do PT-SP, no dia 9, Padilha avisou: "não é hora de descansar."

O especialista em direito eleitoral Carlos Gonçalves Jr explica que ninguém está impedido em exercer o convencimento em favor de sua candidatura dentro da instituição partidária a qual pertence. "O que não pode é fazer uma apresentação ao público em geral", disse.

Prazo legal

Skaf garantiu que, quando sua candidatura for oficializada, não aparecerá mais nas campanhas da Fiesp. "A lei me determina me licenciar quatro meses antes da eleição. Muita coisa ainda pode acontecer, pois o futuro a Deus pertence, mas no momento em que me licenciar eu viro um candidato. Até lá não sou candidato a nada", reforçou. Ele lembra que em 2010, quando concorreu ao cargo de governador de São Paulo pelo PSB, cumpriu o prazo legal e "sumiu durante quatro meses" da Fiesp e só retornou após a conclusão das eleições. "Quando for dia 1º de junho, se eu virar candidato, farei a mesma coisa. Mas aí não sei se vou voltar", afirmou o peemedebista, otimista com a possibilidade de êxito nas eleições.

O Ministério da Saúde informou que a agenda de trabalho do ministro "não é pautada por diretrizes político-partidárias nem eleitorais". Segundo a pasta, Padilha cumpre extensa agenda de trabalho, composta de compromissos e atividades para o acompanhamento e monitoramento dos programas e ações desenvolvidos pelo Ministério da Saúde, em parceira com as secretarias estaduais e municipais de saúde. "Além disso, o ministro vistoria o andamento de obras e acompanha a execução dos programas federais para a saúde em unidades de saúde em todos os Estados brasileiros."

Com relação ao reforço da agenda de Padilha em São Paulo, o ministério disse que "é importante frisar que o Estado, que concentra 18% dos leitos hospitalares, 27% dos atendimentos ambulatoriais da rede pública, é sede de grande parte das sociedades de medicina, universidades e instituições de atuação no setor saúde, bem como de cinco dos seis hospitais de excelência (Albert Einstein, Alemão Oswaldo Cruz, HCor, Samaritano e Sírio-Libanês), que são parceiras do Ministério da Saúde por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS)".

A assessoria do governador Geraldo Alckmin afirmou que ele "cumpre seu papel de governar para todo o Estado que o elegeu, sem se limitar a ficar no gabinete na capital, distante da população". Disse ainda que ele não é candidato e que, desde o início do governo, tem a preocupação de viajar ao interior com frequência "para conhecer os problemas e levar à população informações sobre obras e serviços públicos".

O ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, defendeu nesta quinta-feira, 27, o fim do financiamento empresarial em campanha. Essa é a única forma, segundo ele, para reduzir a corrupção. "Não pode haver financiamento empresarial de campanha, porque daí nasce corrupção. Qualquer pessoa que vive a política sabe disso", afirmou, antes de participar do Seminário Memória e Compromisso, em Brasília.

Carvalho afirmou que as manifestações das ruas dos últimos dias deixaram a lição para o governo da necessidade de obter avanços em alguns setores. "O povo não foi às ruas pedir pão ou emprego, como ocorreu na Espanha. Eles querem mais, querem participação." Ele citou também a situação urbana, que, admitiu, apresenta problemas, sobretudo na área de transportes. "Ninguém pode aceitar passar duas, três horas em conduções precárias", disse, em relação ao transporte público.

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O ministro afirmou que a resposta institucional dos últimos dias às manifestações nas ruas foi salutar. "Autoridades têm de ouvir o que as ruas dizem. Seria preocupante se houvesse surdez em relação a essas manifestações."

De acordo com o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), a Oi foi condenada a pagar uma multa de R$ 30 mil por descumprir campanhas que prometiam ao consumidor “despreocupação com faturas e tempo de ligações”. Além disso, a empresa terá que realizar um pagamento de danos morais e materiais aos consumidores que contrataram o plano, além da publicação de editais para conhecimento da sentença em dois jornais de grande circulação.

O Ministério Público do Rio de Janeiro acusa a operadora Oi de usar termos que induzem o consumidor a não se preocupar com o pagamento da conta telefônica. "O uso de termos sugestivos como 'à vontade' em peças publicitárias deve estar acompanhado da divulgação das limitações e restrições, com a mesma visibilidade e peso do supostamente fantástico benefício oferecido", afirma a promotoria.

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Durante o processo a Oi se defendeu das acusações alegando que "qualquer consumidor, de mediana inteligência, sabe que não existe serviço de telefonia com número infinito de minutos mensais".

 

São Paulo - Na próxima quinta-feira (20), a Central Única dos Trabalhadores (CUT) vai promover um ato público com objetivo de intensificar a luta dos trabalhadores em suas campanhas salariais. O ato terá início às 10h e deve ocorrer na Avenida Paulista, com manifestações em frente às sedes da Petrobras, do Banco Central e da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), em São Paulo. Também está marcado um ato para a próxima segunda-feira (17), em Brasília, em frente ao Ministério do Planejamento.

Segundo a CUT, devem participar do movimento trabalhadores bancários, metalúrgicos, químicos, petroleiros e dos Correios, cuja data-base ocorre no segundo semestre. Após assembleia realizada nesta semana, os bancários de São Paulo decidiram entrar em greve por tempo indeterminado a partir da próxima terça-feira (18).

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Além da campanha salarial, a CUT pretende também reforçar a luta pela isenção do imposto de renda na Participação de Lucros e Resultados (PLR) e o fim da terceirização, entre outros.

O rastreamento do dinheiro injetado pela Delta Construções em empresas de fachada, segundo a Polícia Federal, e ligadas ao esquema do contraventor Carlos Cachoeira revela que a empreiteira carioca montou um "deltoduto" para irrigar campanhas eleitorais. A CPI do Cachoeira, que será instalada nesta quinta no Congresso, vai investigar os negócios do contraventor e seus elos com a construtora e políticos.

Empresas que receberam recursos da Alberto e Pantoja Construções Ltda., cuja única fonte de renda identificada pela Polícia Federal, era a Delta Construções, abasteceram cofres de campanhas em Goiás, área de influência da organização criminosa de Cachoeira.

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Segundo as investigações da Operação Monte Carlo da PF, a construtora de fachada (a Alberto e Pantoja) registrou operações atípicas durante o ano eleitoral, período em que movimentou R$ 17,8 milhões.

Duas empresas, que embolsaram R$ 210 mil da Pantoja, doaram R$ 800 mil a candidatos. Entre eles, o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e o deputado federal Sandes Júnior (PP-GO), ambos citados nas investigações da PF por supostas relações com a quadrilha.

Registros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que, um mês depois das eleições, Perillo recebeu R$ 450 mil da Rio Vermelho Distribuidora, de Anápolis (GO). A empresa também doou R$ 30 mil para a candidata a deputado federal, Mirian Garcia Sampaio Pimenta (PSDB).

A Rio Vermelho é citada em laudos da PF que mostram, a partir da quebra de sigilo bancário, transferências feitas pela Alberto e Pantoja em 2010 e 2011. O atacadista recebeu R$ 60 mil da empresa, que tem como procurador Geovani Pereira, homem de confiança de Cachoeira.

De acordo com a Rio Vermelho, a doação para Marconi foi legal e está registrada no TSE. Com relação ao repasse da Alberto e Pantoja, a empresa afirma que o valor é referente a venda de um carro para Cachoeira.

Perillo

A chefia de gabinete do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), confirmou em nota que sua campanha recebeu "doações oficiais e legais" em 2010, de R$ 450 mil da Rio Vermelho Ltda. A nota não esclarece, porém, o motivo de a doação ter sido registrada apenas após as eleições. O deputado federal Sandes Júnior (PP-GO) e o ex-senador Leomar Quintanilha (PMDB-TO) também confirmaram repasses de recursos da Midway, do empresário Wilton Colle, para suas campanhas.

Disseram, porém, não saber de ligações de Colle com o contraventor Carlinhos Cachoeira e a construtora Delta. Nas últimas eleições, a Midway repassou R$ 300 mil para Sandes Jr. e R$ 20 mil para Leomar Quintanilha. "Wilton é meu amigo; nunca soube que ele poderia ter relações com Cachoeira", disse Sandes Jr.

Segundo o deputado federal, sua campanha custou R$ 1,5 milhão. À frente da Federação Tocantinense de Futebol, Leomar Quintanilha disse que soube de Cachoeira pelos jornais. "Lembro ter recebido R$ 20 mil da Midway", disse.

A ex-candidata a deputado federal Mirian Garcia Sampaio, hoje vereadora tucana em Anápolis (GO), não foi encontrada em seu gabinete. Ela teria recebido, para sua campanha, R$ 30 mil da Rio Vermelho Distribuidora. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Ao adquirir qualquer produto pela internet, o consumidor deve imprimir os comprovantes da transação, como a oferta; o pedido; a aceitação; o comprovante de pagamento; a data de previsão de entrega, enfim, todas as condições do negócio.

Tais providências são necessárias para a hipótese, não rara, desse produto jamais chegar às mãos do consumidor ou ainda para os casos de atraso na entrega e deterioração do bem adquirido. Caso isso ocorra, o consumidor pode se valer de algumas opções, a saber:

a) tentar resolver o problema administrativamente, ligando para o SAC da empresa;
b) se não funcionar, ir ao Procon e formular uma queixa contra o fornecedor, aguardando a audiência conciliatória para tentar resolver a questão por meio de um acordo;
c) ou, então, ir direto ao Poder Judiciário, através dos Juizados Especiais, e promover uma ação cominatória, a fim de compelir o fornecedor a entregar o produto ou restituir-lhe do valor pago (monetariamente corrigido), sem prejuízo do direito de receber uma indenização, caso tenha sofrido algum dano em decorrência dessa quebra de contrato.

Nesta última hipótese, se a ação judicial não for superior a 20 salários mínimos (soma do valor do produto + eventual pedido indenizatório), não é obrigatório o acompanhamento do processo por advogado.

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