Tópicos | Candidatos ao Governo

Pontualmente às 9h, o candidato ao governo de Pernambuco pelo Partido da Causa Operária (PCO), Pantaleão, chegou a sua seção eleitoral, no Colégio Salesiano, no bairro da Boa Vista. Acompanhado da coordenação da campanha, direção do partido e familiares, o candidato recebeu o cumprimento de alguns eleitores.

Apesar de saber que não tem chances de vencer o pleito, o candidato acredita que o partido conseguiu cumprir a função nesta eleição, pois a legenda voltou a ter representatividade no estado. “Vivenciamos uma experiência positiva, porque até o momento o nosso partido estava desativado em Pernambuco. Só o fato da gente ter conseguido emplacar uma candidatura ao governo, já é muito gratificante”, afirmou

##RECOMENDA##

Segundo Pantaleão, a candidatura conseguiu passar uma mensagem positiva, que  foca nos interesses do trabalhador. “Nós gostaríamos de construir um governo que contemplasse tanto os trabalhadores da cidade, quanto o do campo, capaz de resolver os problemas dos trabalhadores e do seu povo, em relação a saúde educação e transporte. Nós cumprimos a nossa missão, passando a nossa mensagem”, concluiu o candidato.

Sobre um possível apoio aos principais postulantes ao governo, Armando Monteiro (PTB) e Paulo Câmara (PSB), se a disputa seguir para o segundo turno, Pantaleão  preferiu não se pronunciar. 

O postulante ao governo de Pernambuco pelo PSTU, Jair Pedro, tem como principal demanda atender o interesse da classe trabalhadora. O programa de governo do candidato contempla o fim do vestibular, mais investimento no transporte público, desmilitarização das polícias, entre outras propostas. 

Confira as principais defesas do candidato:

##RECOMENDA##

• Saúde de qualidade em Pernambuco e 100% estatal, sem o repasse de verbas públicas para hospitais filantrópicos. 

• Investimento de 2% do PIB no transporte público.

• Mais investimento em cultura com valorização dos artistas Pernambucanos.

• Acabar com financiamento público para o ensino privado, assim como o fim com o vestibular.

• Reforma urbana com moradia para todos e plano de obras públicas que garanta a construção de casas, que irá proporcionar a geração de emprego.

• Anulação de todas as privatizações no estado e melhoria nos serviços estatais.

• Redução da jornada de trabalho para 30 horas, além de reajuste geral dos salários e cumprimento do piso nacional das categorias.

• Desmilitarização das polícias e a criação de uma polícia civil única que tenha seus postos de comando eleitos e controlados pela população civil dos bairros onde atuam. 

•Criação de um shopping popular para abrigar os ambulantes com garantia de estruturação e manutenção do espaço pelo estado.

• Isenção da tarifa de água e energia para os trabalhadores desempregados.

Os candidatos ao governo de Pernambuco terão a oportunidade de detalhar suas propostas de governo para a cultura. O movimento Coligação da Cultura – PE irá promover debates com os postulantes ao Palácio do Campo das Princesas. A proposta do grupo é confrontar as ideias que eles já têm estabelecidas com as propostas de cada candidato. 

A maioria dos candidatos dos partidos nanicos se prontificou a participar do evento, apenas Pantaleão (PCO) não se pronunciou. Ainda não há certeza da participação dos principais postulantes, Armando Monteiro (PTB) e Paulo Câmara (PSB). Caso não consigam espaço na agenda, os candidatos serão representados pelos respectivos vices. 

##RECOMENDA##

O movimento foi instituído a partir de um grupo no facebook, por pessoas que questionavam a ausência de propostas de governo voltadas para o âmbito cultural. O grupo conseguiu instituir uma série de propostas e coletar assinaturas de artistas e representantes do segmento cultural solidários a iniciativa do Coligação da Cultura –PE.

A amostra apresentada pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), nesta quinta-feira (11), avaliou o sentimento da população em relação aos candidatos que disputam a administração do Palácio do Campo das Princesas.

Assim como os índices de intenções de votos, o postulante da Frente Popular ao governo de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), detém o maior número de confiança. 30% dos entrevistados responderam que o socialista é o candidato em que mais confia, assim como o mais preparado para gerir Pernambuco (32%). 

##RECOMENDA##

O principal opositor, Armando Monteiro Neto (PTB), não fica muito atrás. A diferença nesse questionamento é de apenas 1%. 

Quando o assunto é o candidato que mais gera medo entre a população, a predominância é na afirmativa que nenhum dos postulantes despertam esse sentimento, os números chegar a 39 pontos percentuais. Mas, nessa disputa, o candidato da coligação Pernambuco Vai Mais Longe aparece na frente. 12% do eleitorado entrevistado responderam que tem medo que Armando seja eleito governador, seguido por Paulo Câmara (8%).

De acordo com o analista político Maurício Romão, o resultado é coerente, pois quando o indivíduo revela que deseja votar em determinado candidato, consequentemente admira e considera preparado o mesmo candidato. Quanto ao sentimento de medo, Romão declara que a população ainda não consegue decifrar o medo no cenário político. “65% dos entrevistados não responderam ou afirmaram não manter esse sentimento por nenhum dos candidatos. O medo é algo que a população não consegue entender e geralmente associa a rejeição, por isso esse resultado”, concluiu. 

Nesta quinta-feira (04), será realizado o segundo debate entre os candidatos ao governo de Pernambuco. O encontro é realizado mais uma vez em Caruaru, no Agreste, mas será transmitido para todo o Estado. O confronto terá duração de uma hora e ocorrerá entre as 11h e as 12h.

Os candidatos Zé Gomes (PSol), Paulo Câmara (PSB) e Armando Monteiro (PTB) responderam perguntas dos adversários e de jornalistas do Estado, sob mediação de Geraldo Freire.

##RECOMENDA##

Na apresentação, Armando Monteiro, o primeiro a falar, começa criticando a saúde, apontando problemas com o hospital Regional do Agreste e afirmando que fará manutenção na rede de saúde e irá “incorporar novas unidades com gestão”. “Como temos uma olhar para o interior, vamos melhorar os hospitais, vamos fazer com que as pessoas não esperem tanto por exames”, diz o petebista.

Zé Gomes, em sua apresentação, também critica o atual modelo de gestão da saúde, que segundo ele é “mantido por empresas privadas”, afirmando que são necessários novos hospitais e mais qualidade no atendimento para a população.

Na defesa do governo e mostrando suas propostas, Paulo Câmara, afirma que o Estado tem avançado na saúde e que construirá novos hospitais “como o hospital de mulher em Petrolina, contratação de mais profissionais e melhor atendimento para a população”, diz o candidato.

O candidato do PSOL ao governo de Pernambuco, Zé Gomes, realizou panfletagem no centro do Recife, na tarde desta sexta-feira (22). Ao lado da postulante ao senado, Albanise Pires, o candidato conversou com a população e apresentou seus projetos de campanha. 

Diferente dos principais aspirantes ao governo, o concorrente do PSOL não conta com uma militância para distribuir o seu material de campanha. Mas ele não considera tal fato um problema, mas uma oportunidade para conversar com a população. 

##RECOMENDA##

Zé Gomes, que também defende a bandeira da classe trabalhadora, externou seu apoio à paralisação dos rodoviários, deflagrada pela suspensão do aumento salarial de 10%, acordado no dia 30 de julho. “Apoiamos reação dos motoristas e cobradores ao absurdo cometido pelo TST. Revogar o aumento, mesmo que provisoriamente, é deixar claro o caráter de classe da Justiça. Precisamos de uma profunda reforma nas instituições. O Judiciário não pode ser impermeável ao controle social, como é hoje. Os trabalhadores demonstraram sua disposição de lutar por seus direitos”, defendeu o candidato.

A primeira audiência pública para o redesenho do projeto Novo Recife, realizada na tarde e noite desta quinta-feira (17), no auditório da Faculdade Fafire, foi tumultuada. Devido ao número elevado de pessoas que tentavam participar das discussões, a segurança começou a barrar a entrada, pois a instituição não comportava o alto fluxo de pessoas. Dentre as aqueles que não conseguiram entrar na reunião estavam os candidatos ao governo de Pernambuco pelo PSTU e PSOL.

Jair Pedro (PSTU), que chegou no horário marcado para o debate, mas mesmo assim não conseguiu entrar, comentou sobre a importância do tema para a população recifense e considerou a discussão uma queda de braço. “Está aqui uma queda de braço pela a ocupação de uma área pública, urbana, central e histórica do Recife. O Novo Recife tem de um lado a  construtora Moura Dubeux como a parte mais interessada do processo, ladeada pela Prefeitura do Recife, e do outro a população recifense que luta pela revitalização do local, ao invés da construção de um empreendimento privado. Nós achamos que esse projeto tem que ser voltado de fato para a população de Pernambuco e não para especulação imobiliária”, afirmou o candidato.

##RECOMENDA##

O candidato do PSTU também afirmou que a Prefeitura do Recife está maquiando o processo, pois a construtora investiu uma quantia elevada na campanha que elegeu o prefeito Geraldo Julio. “A Moura Dubeux tem tudo a ver com o processo eleitoral da Prefeitura do Recife, pois a construtora investiu cerca de 500 mil reais na campanha de Geraldo Julio. Por isso eles precisam mostrar serviço depois. Eles estão fazendo aí uma maquiagem, dizendo que vai atender a população, criar mais empregos, essa coisa toda”, declarou.

Sobre um novo destino para o Estelita, Jair Pedro sugeriu a criação de um shopping popular, de fácil acesso e produtos com preços módicos. Segundo ele, os camelôs que comercializam desordenadamente no centro da cidade seriam alocados. O que geraria mais emprego e ao mesmo tempo não iria ‘atacar’ a estrutura do Recife.

O candidato ao governo de Pernambuco pelo PSOL, Zé Gomes, também tentou participar do debate. Mas até o momento da entrevista não tinha conseguido. De acordo com o candidato a discussão abre portas e possibilita que a população seja ouvida. “Esse debate é importante porque, finalmente, o poder público começou a cumprir algo que já deveria ter sido feito há muito tempo, que é escutar a população. O grande problema não é só a legalidade ou ilegalidade dos tramites, mas o conceito  de cidade que tá sendo construída pelas empreiteiras e construtoras em Recife, com o apoio do poder público”, disse Gomes.

Assim como Jair Pedro, Zé Gomes criticou a Prefeitura do Recife e considera que ela tem interesse direto no processo. “Infelizmente, depois do processo cheio de falhas, irregularidades e ilegalidades, a prefeitura tem tentado se colocar como árbitro, mas na verdade ela é parte e ré, inclusive, em 4 desses processos na Justiça. Então a prefeitura está em uma situação muito delicada. Coloca-se muito a culpa na outra gestão, mas parte dessas  irregularidades já foi nessa gestão”, constatou.

Para Zé Gomes, ouvir a população é fundamental para a construção da democracia. E afirmou que suas propostas de governo serão baseadas no desejo do povo. “Nossa coligação é a Mobilização pelo Poder Popular. Nossa concepção se concretiza com a participação efetiva da população nas decisões do Estado. Infelizmente a cultura política em Pernambuco, nos últimos anos, tende a se desrespeitar os espaços de participação popular nas decisões do Estado e espaços públicos. A gente acha que a discussão com a participação popular deveria ser permanente e queremos garantir esse debate”, concluiu Zé Gomes.  

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando