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O Procon de Porto Alegre vai proibir a venda de novas linhas de telefonia móvel pré e pós pagas e determinar que todas as operadoras descontem das próximas faturas o valor correspondente ao tempo no qual o serviço não foi prestado por queda na conexão da linha telefônica e da internet. A decisão atende representação encaminhada ao órgão nesta quinta-feira pela Seccional Rio Grande do Sul da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/RS), que relacionou 500 reclamações de consumidores para pedir a medida. As queixas referem-se, sobretudo, a zonas sem sinal, interrupção dos serviços e cobranças indevidas.

A diretora executiva do Procon da capital gaúcha, Flávia do Canto Pereira, diz que definirá nos próximos dias os detalhes da medida cautelar administrativa que será enviada às empresas na segunda-feira. "Vamos estabelecer um prazo para a suspensão (das vendas) e multa por eventual desobediência", adianta, apontando, ainda, para um problema que julga ser grave nas relações entre as operadoras e os consumidores, o da falta de comunicação.

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A proibição prometida pelo Procon vai vigorar somente em Porto Alegre. Mas o presidente da OAB/RS, Claudio Lamachia, adianta que vai levar a representação também ao Procon estadual e questionar a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) sobre a falta de exigências de um serviço de qualidade para os usuários.

Representando as operadores de telefonia móvel, o SindiTelebrasil emitiu nota no início da noite afirmando que "Porto Alegre é uma das capitais brasileiras que apresentam uma das legislações mais restritivas para a instalação de infraestrutura - incluindo as antenas de telefonia móvel - exigindo, por exemplo, sete tipos de licenciamento e proibindo que as antenas estejam a uma distância inferior a 500 metros umas das outras, quando instaladas em torres, o que prejudica a cobertura adequada de sinais e a boa prestação dos serviços".

Segundo levantamento atual da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), o Brasil possui pouco mais de 250 milhões de linhas de celular ativas. Quase todos os estados do Brasil possuem mais de um acesso telefônico por habitante, a única excessão é o Maranhão, que possui 85 pontos para cada 100 habitantes.

O Distrito Federal é o estado com mais pontos de acesso do que habitantes, com média de 222 linhas telefônicas por 100 habitantes. Entre as capitais, Salvador fica em primeiro lugar e, logo após, fica Brasília.

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Outros estados com um índice de acesso alto em comparação ao número de habitantes são São Paulo (149), Mato Grosso do Sul (148), Rondônia (142), Rio de Janeiro (141) e Goiás (140). Um número interessante é que só de conexão 3G (banda larga móvel) são 56,39 milhões de acessos partidos de celulares. Segundo o relatório, o número cresceu 0,78% em maio, em relação ao mês anterior. 

Em relação a regiões, das mais de 255 milhões de linhas, 114,6 milhões estão na região Sudeste do Brasil, e destas, 62,47 milhões estão em São Paulo.  

Uma curiosidade é que as regiões Sul e Sudeste possuem bem mais linhas pós-pagas do que as demais regiões. O formato pré-pago ocupa 90,83% do mercado do Norte, 89,87% do Nordeste, 84,15 no Centro-Oeste, já nas região Sul o índice é 77,26% e 76,9% no Sudeste.

Há dez anos atrás, o Brasil possuía 30.308.316 linhas telefônicas. No último relatório da Anatel, esse número passou para 254.948.934. Segundo o último censo do IBGE, o país possui pouco mais de 190 milhões de pessoas.

 

A partir deste sábado, a Secretaria da Segurança Pública vai mostrar suas estatísticas criminais de acordo com os bairros e as cidades do Estado em uma versão própria para smartphones e tablets. Quem estiver na Lapa, zona oeste de São Paulo, por exemplo, poderá acessar em seu celular os dados sobre roubos e furtos do bairro atendido pelo 7.º Distrito Policial.

Esse é o primeiro passo da secretaria para a criação de uma aplicativo que deve estrear em 60 dias por meio do qual será possível, por exemplo, saber como chegar facilmente ao DP mais perto.

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"A ideia é que, se a pessoa for vítima de um crime, possa descobrir por meio do aplicativo qual a delegacia mais próxima e o caminho até ela", afirmou Carlos Henrique Poço, gerente de projetos do grupo de tecnologia da informação da secretaria. O futuro aplicativo poderá também trazer gratuitamente informações, como dicas de segurança e alertas para a população sobre a criminalidade em um bairro ou cidade.

Além dos dados criminais, a população poderá obter atestados de antecedentes por meio da versão do site da secretaria (www.ssp.sp.gov.br) para smartphones e tablets. Pessoas físicas e jurídicas podem requisitar a informação. Um código que será dado ao usuário vai certificar a autenticidade do atestado.

De acordo com Poço, de 4 mil a 5 mil pedidos de atestados são feitos diariamente para a secretaria. O site atual da secretaria registra cerca de 15 mil acessos por dia e o gerente de projetos estima que esse movimento deve crescer 5% a 6% com os novos serviços específicos para tablets e smartphones.

O acesso a dados criminais por meio de smartphones e tablets também é possível por meio de um aplicativo feito por uma empresa privada. Trata-se do SafeCity, desenvolvido pela i4People. O aplicativo usa dados das Secretarias da Segurança do Rio e de São Paulo para mapear o crime nas capitais dos dois Estados e cruza esses dados com dicas e serviços para quem está em cada um dos bairros - são informações sobre a delegacia ou o hospital mais próximo, por exemplo - com a localização do usuário. Mas não é gratuito. Para baixá-lo hoje em seu telefone ou tablet, é preciso pagar US$ 2,99. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério Público Federal apresentou uma ação civil nesta sexta (18) para que a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) crie regras de acessibilidade em telefones celulares para pessoas com deficiência visual. A Agência tem um prazo máximo de 120 dias para estabelecer normas para que sejam vendidos aparelhos que indiquem, por som, as operações e funções que aparecem na tela do celular.

A ação foi motivada por reclamações de deficientes visuais sobre dificuldades na aquisição de celulares visuais. A Anatel teria informado ao órgão que diversos modelos posssuem acessibilidade, porém, ao conferir o número de aparelhos vendidos no Brasil com acessibilidade, constatou que a lista é pequena.

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Segundo a procuradoria, grande parte dos celulares listados pela Anatel têm tela sensível ao toque, o que dificulta o uso por deficientes visuais. “O software 'leitor de mensagens' que acompanha esses aparelhos opera apenas nos idiomas inglês e finlandês”, informa a ação.

Associação Brasileira de Assistência ao Deficiente Visual, instituição consultada pelo órgão, analisou o software "leitor de mensagens" e concluiu que ele não atende às necessidades das pessoas com deficiência visual, já que não possui recursos que indiquem de forma sonora todas as operações disponíveis no visor. Além disso, o deficiente visual teria que adquirir o software “talks”, que custa aproximadamente R$ 700,00 e instalá-lo em aparelhos compatíveis.

A app de compartilhamento de fotos Instagram praticamente dobrou sua base de usuários cadastrados em 3 meses. O anuncio foi feito hoje durante o festival South by Southwest (SXSW), em Austin, Texas, pelo fundador da empresa, Kevin Systrom. A app foi eleita "app of the year" em dezembro de 2011 pela iTunes appstore.

instagram logoO Instagram foi lançado há dois anos e, segundo Kevin, saltou dos 15 milhões de cadastrados em dezembro para 27 milhões. "As pessoas estão muito interessadas no Instagram não só porque ele tem filtros para suas fotos ficarem mais bonitas, mas porque elas podem comparilhar fotos com outras pessoas ao redor do mundo. Atingimos um nível de envolvimento do mesmo grau do Facebook", disse Kevin Systrom neste domingo.

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O crescimento acelerado do Instagram pode ser medido pela comparação com outras apps "badaladas" do cenário móvel, como o Foursquare, que acaba de completar 3 anos e tem menos de 20 milhões de usuários cadastrados, mesmo tendo versões para iPhone, Android, Blackberry e outros celulares.

Atualmente o Instagram só está disponível para iPhone e equipamentos com iOS da Apple, mas terá sua versão para Android "em breve".

Systrom diz que a versão Android está sendo testada em versão beta em um ambiente controlado e será liberada "logo". Ele garante que a app para Android será "uma das melhores que já foram feitas para o ambiente".

A pergunta inevitável "quanto vale o Instagram?" não é respondida diretamente pelo empreendedor. Mas em reportagem recente, o Wall Street Journal informou que a empresa estava levantando nova rodada de investimentos que avaliariam a companhia em 500 milhões de dólares.

 

O Distrito Federal sai na frente das demais unidades da federação quando o assunto é acesso à telefonia celular. Segundo dados da pesquisa Situação Social nos Estados, feita pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em 2009, 95,7% das casas tinham pelo menos um morador com celular. Nacionalmente, esse índice era 81,1%. Oito anos antes, em 2001, a taxa brasileira era 31%.

No Distrito Federal, segundo o Ipea, as zonas urbanas e rurais rumam no sentido da equalização do provimento desse serviço. No caso da população rural, 34% têm telefone fixo e cerca de 90,5% dos domicílios dispõem de telefone celular.

Já com relação ao acesso à internet, apenas 28,1% da população brasileira tinha acesso a esse serviço em 2009.

Apesar da velocidade de expansão do acesso nos últimos anos, a população rural ainda está distante dos benefícios desse processo, afirma o estudo. As diferenças regionais são intensas e, no Distrito Federal, a internet no domicílio ainda é para poucos: taxa de acesso para a população urbana é de 55,6% e, para a rural, de 22,6%.

No Distrito Federal, acessos adequados a abastecimento de água estão além da média nacional, segundo a pesquisa do Ipea. Durante o período abordado no estudo, a água encanada no Brasil aumentou sua cobertura, passando de 81,4%, em 2001, para 87,7%, em 2009.

O Distrito Federal apresenta trajetória superior à média nacional, com cerca de 2,4% de sua população vivendo sem esse atendimento em 2009. Na zona rural, o percentual de cobertura era de 95,3% em 2009.

Com relação à energia elétrica, o Ipea diz que o Distrito Federal está em melhor situação do que o Centro-Oeste e o Brasil. Esse serviço se encontra praticamente universalizado desde o início do período 2001-2009, inclusive na zona rural.

A fabricante de celulares Nokia comprou a empresa norueguesa Smarterphone, especializada no desenvolvimento de sistemas operacionais para celulares. A aquisição aconteceu em novembro de 2011, mas só esta semana foi revelada pela agência de investimentos Ferd Capital, proprietária da empresa.

Em abril, a Nokia anunciou que seus smartphones usariam apenas o sistema operacional Windows Phone, da Microsoft, deixando de lado o Symbian — presente na maior parte de seus aparelhos e que deve ter seu desenvolvimento encerrado em 2016.

A compra pode ser uma indicação de que a Nokia já teria escolhido o substituto para o Symbian nos aparelhos mais básicos da marca, já que esse é o foco de desenvolvimento da Smarterphone.

Muito já foi dito sobre o sistema Android desde sua apresentação pela Google, para o bem ou para o mal. Ele já foi louvado como um modelo de código aberto que levou a criação da Open Handset Alliance. Mas também criticado por ser fragmentado como uma plataforma e pelo ritmo acelerado de novos lançamentos, o que torna difícil para os usuários e fabricantes acompanharem.

Obviamente, também iniciou um novo grupo de “guerra religiosa” de tecnologia entre os usuários Android, iOS, RIM e Windows Phone. Isso não é algo novo no mundo da tecnologia – ainda existem muitos defensores do Amiga por aí. Na verdade, não há algo como uma plataforma perfeita que vai satisfazer a todos. Para mim, o valor de uma plataforma sempre derivará do que ela pode me ajudar a fazer melhor, como pode me entreter de novas maneiras e como pode tornar minha vida mais fácil.

Dito isso, confira abaixo cinco coisas que eu realmente gosto ou odeio nos aparelhos Android que tendem a diferenciá-los dos outros no mercado. Como em qualquer discussão sobre tecnologia, sua “milhagem” vai variar; é por isso que chamamos isso de “tecnologia pessoal”.

Widgets – Adoro os widgets do Android. Esses mini aplicativos vivem na tela inicial e podem entregar de tudo, desde a hora, clima e atualizações de ações até status de redes sociais e comando e controle de configurações e serviços. Claro, outras plataformas possuem coisas parecidas, como os Live Tiles do Windows Phone, mas nenhum outro fornece a profundidade de customização pessoal como o Android. Essa flexibilidade me permite criar a interface de usuário que eu quero ver, com a informação que eu preciso sempre de forma rápida e acessível.

Aplicativos alternativos – Também adoro o fato de não estar preso a uma única loja de aplicativos. Graças a generosidade da Amazon, por exemplo, consigo um app Android gratuito interessante quase todo dia. Posso facilmente trabalhar com desenvolvedores para testar novos aplicativos. Há um lado negativo nisso? Claro: há muito mais softwares maliciosos por aí; você precisa saber o que está instalando e de onde esse app vem. Uma loja controlada pode ser ótima se cortas os itens perigosos, mas acho que os benefícios da flexibilidade do Android superam os riscos. Infelizmente, algumas fabricantes de aparelhos Android proíbem os usuários de aproveitarem esse recurso.

Telefones enormes – Essa é uma das coisas que não gosto no Android. Para mim, um telefone com uma tela realmente grande compromete a experiência de uso e ainda fica longe da experiência de usar um tablet. Mas apesar de saber que nunca usaria um telefone maior que meu bolso, você não pode chamar isso de uma falha real do Android. Isso é porque eu não sou todo mundo; algumas pessoas vão adorar essas telas grandes (e talvez elas tenham bolsos maiores que eu). E isso acontece também porque grandes telefones não representam todo o universo Android; os aparelhos da plataforma estão disponíveis em uma variedade de tamanhos, e como discuto abaixo, alguns são pequenos o bastante para serem usados.

Teclados e canetas como aparelhos de entrada de informações – Não quero uma caneta stylus como meio de entrada (input) principal, apesar de poder ser algo útil para tomar notas. Também prefiro teclados touch-screen a pequenos teclados físicos. Mas novamente, não sou todo mundo, e algumas pessoas parecem muito empolgadas em terem um teclado em seus telefones. De qualquer forma, é bom ver um ecossistema próspero que está tentando de várias formas. Seja um aparelho baseado em teclado da Motorola ou de 5” integrados com caneta da Samsung, provavelmente há um Android que é o certo para suas necessidades.

Opções geek – Você pode fazer algumas coisas bem selvagens com o Android, como hackear uma nova versão do sistema operacional para o seu aparelho mesmo que sua operadora ou fabricante não tenha suporte para isso. E as companhias de aparelhos também fizeram algumas coisas excêntricas. (No verdadeiro espírito Android, a versão Honeycomb do sistema para tablets já foi portada.) Você pode comprar um acessório de vestir no pulso para o MotoActv, mas o WIMM One da WIMM Labs é feito especialmente para levar o Android para o seu pulso como um relógio “ultra-conectado” que começa a cumprir a promessa de aparelhos de computação utilizáveis. Então há o Kindle Fire, da Amazon, que pode muito bem se transformar no tablet Android mais famoso do mercado, mesmo com seus usuários provavelmente não tendo ideia de que esse é um aparelho com Android para começo de conversa (ele usa um sistema baseado na plataforma). Tudo isso sugere um nível básico enraizado de “nerdice” que eu gosto e que poderia abrir a porta ao longo do ano para muitos aparelhos que simplesmente não existiriam sem o Android.

O Android não é perfeito: não lida com armazenamento externo de uma forma unificada correta, o suporte para o Microsoft Exchange é falho, e existem grandes problemas com a fragmentação da plataforma que significam que nem todos os apps e serviços rodarão em um determinado aparelho. Dito isso, o Android preencheu uma parte importante da vida “pós-PC”, entregando uma experiência que o Linux tentou e falhou em alcançar nos dias em que o PC definia a computação pessoal.

Michael Gartenberg (@Gartenberg) é um pesquisador de segurança na Gartner. As opiniões expressas no texto são todas do autor.

O movimento foi intenso no comércio ontem e os presentes mais procurados para o Natal foram roupas, brinquedos, perfumes e celulares.

De acordo com o levantamento da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP), 50,3% dos paulistanos vão comprar peças de vestuário e a metade deles (25,4%) espera receber o mesmo tipo de presente. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O Brasil fechou o mês de novembro deste ano com 236,08 milhões de linhas de telefones celulares habilitadas, de acordo com os números recente divulgados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Só nos últimos 12 meses, foram registradas 38,54 milhões novas habilitações — um crescimento de 19,51%.

Em relação ao mês de outubro, o aumento do número de linhas foi 1,92%, com cerca de 4,45 milhões de habilitações novas. Do total de acessos em operação no país, 192,7 milhões (81,65%) são pré-pagos e 43,32 milhões (18,35%), pós-pagos.

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Em novembro, havia 120,81 pontos de telefonia móvel para cada 100 habitantes. Nos últimos 12 meses, a "teledensidade" cresceu 18,48% e, pela primeira vez, os estados de Alagoas e do Pará registraram mais de uma linha móvel por habitante, no mês passado.

O levantamento da Anatel também mostra que a operadora Vivo ainda lidera o mercado nacional, somando 29,64% de market share, seguida pela TIM (26,03%), Claro (25,09%) e Oi (18,92%). As operadoras regionais CTBC e Sercomtel, bem menos expressivas no mercado, aparecem com 0,28% e 0,03%, respectivamente. 

*Com informações da Agência Brasil

O ministro da Ciência e Tecnologia e Inovação (MCTI), Aloizio Mercadante, prometeu estender as mesmas exigências de nacionalização da lei de incentivos dos tablets para os celulares, notebooks e PCs. Ele fez essa promessa durante almoço de final de ano com empresários, promovido pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), na sexta-feira (09), em São Paulo.

Durante o encontro, o presidente da Abinee, Humberto Barbato, cobrou das autoridades ações para evitar a desindustrialização e aumentar a competitividade das empresas locais, que têm sido bastantes impactadas pela importação de produtos, principalmente da China. A consequência disso é que o setor fechará a sua balança comercial de produtos com um déficit de mais de 32 bilhões de dólares, com crescimento de 18% em comparação a 2010.

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Barbato afirmou que esse déficit é resultado das importações que atingirão a marca dos 40 bilhões de dólares, enquanto que as exportações brasileiras não chegarão a 8 bilhões de dólares. “A luta contra os produtos fabricados fora do Brasil tem sido ingrata. Nossas empresas dificilmente conseguem vencer, por exemplo, os preços aviltados dos fornecedores chineses”, protesta o presidente da Abinee.

A Abinee apresentou esta semana ao ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, uma proposta para beneficiar as indústrias que mais investirem em produção local. A entidade sugere a redução das contribuições dessas companhias em fundos setoriais como Funtel (Fundo Nacional de Telecomunicações) e Fust (Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações).

“Se nossa reivindicação for atendida, certamente as operadoras de telecomunicações serão mais estimuladas a comprar mais no Brasil”, acredita Barbato, que defendeu alterações dos processos produtivos básicos (PPBs) para empresas do setor de tecnologia da informação e comunicação (TIC).

“Vamos aprofundar as exigências de PPB e aumentar as exigências de conteúdo local em todas as cadeias estratégicas”, informou Mercadante, informando que iniciativas similares com as que estão sendo implementadas no setor automobilístico deverão ser levadas a área de TIC.

No setor automotivo, o governo brasileiro está exigindo que um índice de 65% de nacionalização dos automóveis montados no Brasil. O ministro afirma que na China essa porcentagem chega a 90%. Ele acha que Brasil tem espaço para trabalhar com uma taxa 65% de nacionalização em TIC, respeitando as regras de comércio internacional. Entretanto, diz que essa é uma questão que tem que ser discutida em âmbito do Mercosul.

Mercadante destaca que o Brasil hoje tem condições de fazer algumas exigências pela sua situação mais confortável. Ele garante que o governo brasileiro tem instrumentos para preservar a indústria nacional. O ministro considerou concorrência predatória a venda de celulares importados no Brasil entre 10 dólares e 15 dólares, uma vez que o País tem indústria e escala para atender ao mercado local.

Diante desse problema, ele disse que estuda estender as regras da lei dos tablets para os celulares, notebooks e PCs. Esses equipamentos têm desoneração de PIS e Cofins. Porém, o PPB para montagem desses produtos não estabelece cronogramas para nacionalização de componentes utilizados na sua fabricação, como acontece com a medida dos tablets.

Porém, o ministro sabe que para resolver esse problema é preciso que o Brasil tenha uma fábrica de componentes e de telas sensível ao toque para atender as indústrias locais. Ele diz que o governo brasileiro está negociando com empresas asiáticas vinda para o País. Mas esse é um empreendimento que exige investimentos da ordem de 12 bilhões de dólares, sendo 4 bilhões de dólares somente na fase inicial. 

O Brasil tinha, ao final de outubro, 231,633 milhões de acessos na telefonia móvel. De janeiro a outubro, foram registrados 28,689 milhões de novas habilitações. Somente no mês passado foram adicionados 4,281 milhões de acessos. Os números foram divulgados hoje pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

A "teledensidade" avançou em outubro, alcançando a marca de 118,62 acessos móveis para cada cem habitantes. Em setembro, eram 116,51 acessos móveis para cada cem habitantes. De acordo com a Anatel, 22 Estados e o Distrito Federal já registram mais de um celular por habitante. O DF, inclusive, ultrapassou no mês passado o índice de dois acessos móveis em serviço por habitante, com "teledensidade" de 202,48 acessos para cada grupo de cem habitantes.

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Por tipo de plano, 189 milhões de celulares são pré-pagos (81,62%) e 42,6 milhões são pós-pagos (18,38%). Os terminais 3G (banda larga móvel) somaram, em outubro, mais de 37,6 milhões de acessos.

Na divisão de mercado, a Vivo lidera o ranking, com 68,586 milhões de acessos (29,61% do total). O segundo lugar ficou com a Tim, com 60,224 milhões de acessos (26,0% do total). A Claro conquistou o terceiro lugar, com 58,380 milhões de acessos (25,20% do total). A Oi ficou na quarta posição, com 43,691 milhões de acessos (18,86% do total). A CTBC ficou em quinto lugar, com 674,2 mil acessos (0,29% do total) e a Sercomtel na sexta posição, com 76,5 mil acessos (0,03%).

Nesta quarta-feira (21), a Nokia lançou, no Recife, o celular Nokia C2-06, que é o "segundo e mais completo aparelho da Nokia compatível com dois chips", segundo palavras da empresa, e o primeiro a possuir easy swap, tecnologia exclusiva que permite mudar o chip secundário sem a necessidade de desligar o telefone ou remover a bateria. Além disso, o aparelho tem capacidade para armazenar as configurações de até cinco chips de diferentes operadoras, que podem ser customizados.

O Nokia C2-06 tem ainda uma interface no formato slide, que costuma agradar aos brasileiros. Ele também traz o formato touch and type, que reúne em um mesmo produto o teclado físico alfanumérico e uma tela sensível ao toque (não foi informado se é resistiva ou capacitiva) com resolução de 240x320. Além disso, ele também é o primeiro produto da empresa finlandesa a trazer a versão do Nokia Mapas para Symbian S40, sistema operacional dos produtos intermediários da Nokia. Essa versão do aplicativo oficial de mapas do sistema traz planejamento de rotas e pontos de interesse, que podem se compartilhados com os amigos. Além disso, os mapas podem ser armazenados para serem acessados mesmo quando celular está desconectado da rede de dados.

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Pra quem costuma usar redes sociais, o Nokia C2-06 vem com o aplicativo "Comunidades", que integra Facebook, Twitter e Flickr em uma única tela, com rápida e fácil atualização. Fotos podem ser capturadas com a câmera de 2 Megapixels. O C2-06 vem com cartão de memória de 2 Gb, mas ela pode ser expandida para até 32 Gb, com um cartão vendido separadamente.

O aparelho não suporta conexões 3G, o que pode ser uma falha da empresa, que o oferece como um smartphone — mas apresenta conexão EDGE/GPRS, Bluetooth 2.1 e USB 2.0. Já a autonomia da bateria, é outro ponto fraco: apenas 5h de conversação. Bem pouco para um aparelho que pesa 118g.

O aparelho chega na semana que vem, na loja online, lojas físicas da Nokia e na rede de revendedores da marca, pelo preço sugerido de R$ 399,00.

Roadshow

Anúncio do aparelho foi feito durante o Nokia Roadshow, que promove produtos e serviços da empresa e que teve sua estreia no Recife. O evento reúne comunidades de desenvolvedores, imprensa e parceiros locais da Nokia. “Temos várias novidades chegando agora ao mercado brasileiro, como é o caso dos celulares com entrada para dois chips e aproveitamos para falar mais de perto com consumidores de cada região”, ressalta Marcelo Câmara, diretor de marketing da Nokia.

Além do portfólio dual chip, que também inclui o Nokia C2-00 e o X1-00, a empresa também trouxe novidades sobre o Nokia N9, aguardado smartphone da empresa, que roda o sistema operacional MeeGo — parceria com a Intel — e traz uma interface de usuário totalmente renovada e fácil de usar. O aparelho deve ser lançado no Brasil em novembro, custando por volta de R$ 1.599.

O MercadoLivre e a Navita, especializada em soluções para mobilidade corporativa, anunciaram nesta quinta o lançamento de um aplicativo para usuários de smartphones BlackBerry que permite pesquisas e compras no site de comércio eletrônico.

A ferramenta, inicialmente disponível apenas para o Brasil, permite navegar pelas categorias, buscar e comprar produtos. No entanto, ele não ordena os resultados por preços (do mais barato para o mais caro, e vice-versa), mas por faixas de preço, e não exibe a descrição completa do produto caso contenha HTML. A Navita disse que essas questões estão em análise.

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Se o usuário já tiver um cadastro no Mercado Livre, também é possível logar-se e fazer perguntas ao vendedor. Ao clicar no botão "Comprar", o processo segue o caminho normal, tal como no desktop, mas não é possível finalizar o pagamento no celular - algo que virá em futuras versões. O app também exibe a reputação do vendedor e as fotos.

O software já pode ser baixado em uma página do ML ou na BlackBerry App World.

 

API

O desenvolvimento do aplicativo para smartphones BlackBerry foi possível devido ao processo de abertura da plataforma MercadoLivre, via API. 

“Este é um dos primeiros resultados concretos de nossa API, que cria oportunidades para parceiros apresentarem soluções inovadoras, que tragam oferta e demanda incrementais para o site”, afirma Helisson Lemos, diretor geral do MercadoLivre Brasil.

Segundo Fabio Nunes, diretor de Operações da Navita, o aplicativo do MercadoLivre terá em breve uma versão em espanhol e versões para Android, iOS e Symbian ainda este ano.

Uma mulher de 19 anos foi presa em flagrante ao tentar entrar no presídio de Salgueiro, Sertão do Estado, com cocaína e aparelhos celulares escondidos nas partes íntimas. O fato ocorreu no último domingo (31). Priscila Nunes Magalhães foi flagrada durante a revista de praxe do presídio, quando os agentes penitenciários suspeitaram do comportamento dela. A visitante foi encaminhada à delegacia da cidade, onde confessou o crime.

A droga e os celulares seriam repassados ao detento Cícero Pedro da Silva, conhecido como Marlone, namorado de Priscila Nunes Magalhães. A acusada foi autuada em flagrante por tráfico de entorpecentes, associação para o tráfico e por entrar em unidade prisional com telefones móveis. 

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