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A fuga de uma coruja do zoológico do Central Park, em Nova York, tem rendido piadas e memes nas redes sociais dos EUA. Funcionários do zoo estavam preocupados com Flaco, como é chamada a ave, que poderia não se adaptar à vida fora do cativeiro, mas as informações de observadores são de que o animal já está caçando e se alimentando em liberdade.

A coruja escapou no último dia 2 de fevereiro depois que alguém cortou a malha de aço que fechava a gaiola de Flaco. O zoológico chamou de "um ato criminoso deliberado que põe em risco a segurança do pássaro".

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O zoológico tentou recapturar Flaco atraindo-o com o que ele costumava comer no cativeiro – ratos mortos – o que não funcionou até agora, mas disse que ele "parece estar confortável na área do parque onde está caçando e não queremos fazer nada para incentivá-lo a deixar este local".

Um dos principais riscos que Flaco enfrenta é o envenenamento por ratos, já que ele come ratos em um ambiente urbano. Como os venenos de rato são anticoagulantes, as corujas que os comem podem sangrar de cortes que, de outra forma, cicatrizariam.

O zoológico continuará monitorando Flaco, embora não com tanta intensidade. Os observadores de pássaros observam a coruja desde sua fuga, e o zoológico diz estar confiante de que será capaz de rastrear seus movimentos.

“Agradecemos a todos que estão torcendo pela recuperação segura de Flaco e entendemos a importância da boa etiqueta de observação de pássaros ao observá-lo e fotografá-lo”, disse o zoológico.

A polícia de Nova York tuitou em 3 de fevereiro que encontrou a coruja na calçada da 5ª Avenida logo após sua fuga, mas "ele se cansou de sua crescente audiência e voou" para o Central Park, onde está desde então.

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Luana Piovani encheu as suas redes sociais de muito amor ao compartilhar um registro encantador ao lado da filha, a pequena Liz, fruto do seu relacionamento com Pedro Scooby.

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Curtindo uma viagem ao lado de todos os herdeiros, Piovani posou no Central Park, em Nova York, com a menina e, na legenda, escreveu uma poesia:

Mãe. A minha. Eu. Maria. Tantas nós… Comove me ver, ser. Liz e eu. Central Park. Nova York, abril,2022, escreveu.

Claro que o momento entre mãe e filha rendeu inúmeros elogios dos fãs:

Lindonas, disse uma.

Que foto! Cumplicidade , carinho, respeito e muito amor..., escreveu outro.

Luana poetisa! Amei!, elogiou uma terceira.

Um hospital de emergência criado no Central Park, em Nova York, devido ao coronavírus, será fechado em aproximadamente duas semanas, quando terminar o tratamento dos últimos pacientes internados no local, anunciou nesta sábado o grupo cristão que o dirige, em meio à diminuição de casos na cidade que foi o epicentro da pandemia nos Estados Unidos.

Uma dúzia de tendas, com ventiladores, foi montada no parque em frente ao Hospital Mount Sinai no final de março, quando a capacidade hospitalar de Nova York foi sobrecarregada pela emergência de saúde.

A Samaritan's Purse, uma organização humanitária cristã sediada nos Estados Unidos, informou em comunicado que o hospital de campanha tratou infectados com coronavírus e que a partir de segunda-feira deixará de receber novos pacientes.

A organização explicou que levará cerca de duas semanas para terminar o tratamento dos últimos pacientes que abriga antes de desinfetar e desmontar as tendas.

O anúncio do desmonte ocorre depois que o navio-hospital USNS Comfort deixou Nova York na última quinta-feira. As duas iniciativas fizeram parte da operação para aumentar o número de leitos no estado de Nova York, elevando-os para 110.000.

Cuomo anunciou neste sábado que 299 nova-iorquinos morreram de coronavírus nas últimas 24 horas, número um pouco acima dos 289 registrados no dia anterior.

Ele acrescentou que as hospitalizações e intubações continuaram em declínio. O coronavírus causou quase 19.000 mortes no estado de Nova York.

Já não há beisebol, carruagens com cavalos ou grupos de turistas. Esse cenário foi substituído pelo canto dos pássaros, caminhadas solitárias e um novo apreço pela beleza do Central Park durante a quarentena de Nova York por causa do coronavírus.

O parque de mais de 340 hectares, possivelmente o espaço urbano verde mais famoso do mundo, geralmente ferve a atividade humana no início da primavera. Mas este ano, o protagonismo fica por conta da vida selvagem.

"A energia é tranquila, escuta os pássaros, escuta o vento de uma maneira diferente", disse à AFP o ex-bailarino Timothy Foster, de 66 anos, enquanto passeava com seu cachorro Charlie próximo ao castelo Belvedere, no parque.

Mais de 40 milhões de visitantes chegam ao Central Park a cada ano, e uma multidão de pessoas os recebe com comidas para vender ou para lhes oferecer passeios ou shows de breakdance.

- "Perturbador" -

Muitos chegam a fazer homenagens a John Lennon no memorial de Strawberry Fields dedicado ao Beatle, ou posam para fotos frente a uma fonte parecida com a da abertura da série "Friends".

Mas desde que os nova-iorquinos entraram em quarentena em março, quando a cidade se tornou o centro da pandemia nos EUA, o parque se transformou em um lugar para fazer caminhadas solitárias e reflexões sombrias, mais que um lugar para piqueniques ou práticas esportivas em grupo.

"Está muito mais tranquilo, o que é agradável. Mas também é per tubador que não haja tanta gente como sempre", disse a escritora Carol Hartsell, de 45 anos.

O mais surreal é que bem ao lado do parque, 12 tendas brancas formam um hospital de campanha com 68 camas em meio a um grande campo verde ao lado do parque, que atende pacientes com coronavírus enviados de centros médicos vizinhos.

O vírus matou mais de 12.000 pessoas no estado de Nova York, de um total de mais de 223.000 casos confirmados.

O surto coincidiu com as cerejeiras florescendo, as magnólias e as maçãs silvestres do Central Park, assim como a migração primaveral de aves que acontece na América do Norte.

"Dá para ouvir mais cantos", disse David Barrett, autor de um livro sobre as mais de 200 espécies de aves que passam um tempo em Manhattan a cada ano.

"Há menos gente, menos cachorros, então os pássaros estão menos assustados", disse à AFP.

E não somente as aves estão se revelando mais. Em uma das visitas da AFP pelo parque, um guaxinim aproveitou o espaço tranquilo, que normalmente está cheio de ciclistas e corredores, para passear.

O Central Park foi desenhado pelos arquitetos Frederick Law Olmsted e Calvert Vaux em 1850, como um oásis verde para escapar do estresse da vida urbana e conectar com a natureza.

Mais de um século e meio depois, com museus, teatros, cinemas e comércios fechados, é um dos poucos locais no qual os moradores da Big Apple ainda podem fugir para escapar dos seus pequenos apartamentos.

Um hospital de campanha começava a ser construído neste domingo no Central Park, em Nova York, para atender ao fluxo crescente de pacientes com Covid-19.

Dezenas de pessoas trabalhavam debaixo de chuva fraca no gramado do East Meadow, área de recreação do famoso parque nova-iorquino. O local foi escolhido por ser próximo a um dos hospitais do grupo Mount Sinai, no distrito de East Harlem.

A estrutura foi criada pela Samaritan's Purse, organização humanitária evangélica com sede na Carolina do Norte, que enviou cerca de 60 pessoas ao local. A intervenção foi coordenada com o governador de Nova York, Andrew Cuomo, a Agência Federal para a Gestão de Emergências dos Estados Unidos (Fema) e o grupo Mount Sinai.

"Esperamos estar em operação em 48 horas, prontos para receber pacientes", indicou o médico Elliott Tenpenny, coordenador da equipe, segundo quem o hospital terá capacidade para 68 pacientes.

Ao contrário de muitas estruturas temporárias que estão sendo erguidas na área de Nova York, o local contará com a equipe necessária para receber pacientes infectados com o novo coronavírus.

Além da equipe de logística dedicada a montar o local, a Samaritan's Purse enviará médicos e enfermeiros para atender os pacientes. A organização já criou uma destas estruturas temporárias no norte da Itália, em Cremona, também destinada a pacientes com Covid-19, assinalou Tenpenny.

Em poucas semanas ele se tornou a nova atração do Central Park de Nova York: um belo pato-mandarim, saído de ninguém sabe onde, que chegou a se misturar com os patos mais comuns para deleite dos transeuntes e paparazzi.

Com a sua impressionante plumagem multicolorida, este pato de origem asiática apareceu no famoso parque desta cidade em um belo dia de outubro e foi captado pela câmera de um amante de aves raras, David Barrett (@BirdCentralPark), que compartilhou o vídeo no Twitter.

Desde então, as idas e vindas deste magnífico exemplar da família anatidae são acompanhadas de perto nas redes sociais, e inclusive teve seu momento de glória ao aparecer no jornal The New York Times.

Ninguém sabe como ele chegou ali. Inicialmente, alguns pensaram que havia fugido de algum zoológico, mas os zoos da cidade descartaram. Outros especularam que pode ter sido abandonado pela casa à qual pertencia, inclusive se isso supõe que veio de outro lugar que não Nova York, já que as leis desta cidade americana proíbem ter um pato em casa.

Este mistério só alimentou a popularidade do animal. Assim como as suas fugas ocasionais, que, em algumas ocasiões, duraram duas semanas seguidas.

Foi visto, com sua argola preta na pata direita, várias vezes no estado de Nova Jersey, do outro lado do East River, embora não saibam se nadou ou voou para o outro lado.

Assim, se converteu em uma estrela apelidada pelo site de notícias nova-iorquino Gothamist como "Mandarin Patinkin", em homenagem ao ator Mandy Patinkin ("A princesa prometida").

Na terça-feira, o pato-mandarim relaxava sob as lentes dos fotógrafos no lago situado no sudeste do Central Park, a poucos metros do grande hotel The Plaza, catando as migalhas de pão que os curiosos lançavam em sua direção.

Os automóveis não poderão circular mais pelo Central Park a partir de 27 de junho, anunciou nesta sexta-feira (20) Bill de Blasio, que quer priorizar "a segurança e a saúde" dos visitantes, sejam pedestres, ciclistas, corredores ou patinadores.

Embora a circulação já fosse proibida no norte do emblemático parque de Manhattan, visitado anualmente por 42 milhões de pessoas e que no ano que vem festejará seus 160 anos, os carros ainda podiam circular pelas três ruas pavimentadas do sul, West Drive, Terrace Drive e Center Drive.

Mas a decisão, adotada antes do Dia da Terra em 22 de abril, não concerne às quatro ruas que cortam o parque, resguardadas por muros e cercas e vários metros abaixo de onde circulam os pedestres.

"Nosss parques são para as pessoas, não para os automóveis", disse de Blasio no comunicado. A decisão "reduzirá a contaminação do ar no parque e melhorará a segurança", afirmou.

A medida começará a valer em 27 de junho, dia seguinte do fim das aulas nas escolas públicas de Nova York, e no primeiro dia de abertura das piscinas públicas da cidade.

De Blasio já proibiu em janeiro a circulação de automóveis no Prospect Park, um grande parque emblemático do nordeste do Brooklyn, projetado por Frederick Law Olmsted e Calvert Vaux assim como o Central Park.

A cidade de Nova York informou nesta sexta-feira (12) que irá manter a polêmica estátua de Cristóvão Colombo na entrada do Central Park, mas encomendará um novo monumento que homenageia os povos indígenas.

Uma comissão designada pelo prefeito de Nova York, Bill de Blasio, para estudar monumentos polêmicos como o do "descobridor" da América aconselhou que no entorno da estátua, situada na Columbus Circle, sejam acrescentadas informações explicando a história.

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O monumento, erigido em 1892 pelo 400º aniversário do "descobrimento" da América, consiste em uma coluna de 23 metros sobre a qual fica uma estátua do navegador genovês financiado pela Coroa espanhola, cada vez mais culpado pelo genocídio dos índios americanos.

O novo monumento aos povos indígenas será instalado em um lugar ainda a determinar.

Muitas cidades americanas, embora não Nova York, substituíram os tradicionais festejos do "Dia de Colombo" por uma homenagem aos índios da América.

De Blasio decidiu criar esta comissão para analisar "sinais de ódio" em agosto, após um protesto contra os neonazistas em Charlottesville que terminou em atos de violência, incluindo a morte de uma jovem manifestante.

A comissão também decidiu manter uma placa em homenagem ao marechal Henri Philippe Pétain, chefe de Estado da França de Vichy ocupada pela Alemanha nazista de 1940 a 1944.

A homenagem a Pétain, o "vencedor de Verdun" na Primeira Guerra Mundial, foi colocada em 1931 no "cânion dos heróis", uma seção da Broadway, ao sul de Manhattan, com placas nas calçadas que honram 100 personalidades americanas e estrangeiras.

De Blasio disse em agosto que a placa de Pétain devia ser "uma das primeiras a sair".

Mas a comissão considerou que, ao invés de retirá-las, o melhor seria agregar informação e contexto histórico sobre os personagens.

"Refletir sobre nossa história coletiva é uma tarefa complicada, sem solução fácil", disse de Blasio.

"Nossa aproximação será acrescentar detalhes e nuances, no lugar de remover totalmente as representações dessas histórias (...) para nos assegurarmos que nossos espaços públicos reflitam a diversidade e valores de nossa grande cidade", concluiu.

Ao menos uma organização já entrou na fila para ficar responsável pela administração do Parque Ibirapuera. Criada em 2013, a Parque Ibirapuera Conservação não copia apenas o nome do Central Park, como tenta viabilizar a prática de gestão. Uma lista de possíveis "patronos", encabeçada pelo empresário Abílio Diniz, está sendo formulada. A ideia é fazer doações fixas ao parque de R$ 2 milhões a R$ 3 milhões por ano. O fundo seria complementado pelos usuários.

Classificada como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, a entidade está habilitada a firmar parcerias e convênios com o poder público. "Acho que o correto seria adotar metas definidas e incorporação de serviços de forma gradual", diz o presidente da Oscip, Thobias Furtado, que já integra conselho gestor do parque. O grupo assumiu a reforma do Bosque da Leitura, no portão 7 do Ibirapuera. "Investimos R$ 500 mil em valores doados." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O prefeito eleito João Doria (PSDB) iniciou estudos para replicar no Parque do Ibirapuera o modelo de gestão do Central Park, de Nova York. Há 36 anos, quem cuida do mais famoso parque americano é uma organização sem fins lucrativos que já investiu US$ 875 milhões.

A estratégia do tucano é apresentar um projeto que não proponha a "venda" do Ibirapuera a uma única empresa, mas a um grupo de patrocinadores (pessoas físicas e jurídicas), reunido em um tipo de organização social. Mas o formato não está fechado. A possibilidade de concessão tradicional, com prazo de dez anos ou mais, também será estudada - seja qual for a escolha, a Câmara Municipal terá de aprová-la, por projeto de lei.

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A inspiração americana é considerada apropriada por integrantes da equipe do tucano por permitir o envolvimento de toda a sociedade. A Central Park Conservancy, por exemplo, recebe doações de milionários americanos, celebridades, donos de multinacionais e frequentadores comuns. Lá, é possível financiar o plantio de novas árvores ou ainda adotar um dos 9 mil bancos - por US$ 10 mil, o patrocinador ganha o direito de ter seu nome gravado em uma placa. Por aqui, a intenção é semelhante: arrecadar fundos para prover o parque de melhorias.

Doria tem afirmado que fará uma gestão privada na Prefeitura para desburocratizar a máquina, aumentar a eficiência do poder público e, principalmente, reduzir custos - a gestão Fernando Haddad (PT) gasta R$ 22,7 milhões por ano só com serviços de manejo e segurança do Ibirapuera. O Central Park custa mais: US$ 67 milhões (cerca de R$ 214 milhões), mas 75% do montante é arrecadado pela organização gestora. O restante é de responsabilidade da prefeitura de Nova York. Se a mesma proporção fosse aplicada em São Paulo, o custo do Ibirapuera para a cidade ficaria em cerca de R$ 5,7 milhões.

Público versus privado

Para o urbanista Valter Caldana, a discussão sobre o modelo ideal de gestão deve ter como foco a manutenção da característica pública do espaço. "A questão não é quem vai administrar o papel higiênico, mas se o aspecto social do parque será mantido ou não. O usuário vai continuar se sentindo confortável?", indaga o diretor do curso de Arquitetura e Urbanismo do Mackenzie.

Caldana não acredita que o modelo do Central Park dê certo na capital. "Não temos a cultura americana da filantropia. Além disso, nossa experiência com concessões mostra que o interesse público acaba substituído pelo privado", completa o urbanista, ressaltando que a realidade dos dois parques é bastante diferente não apenas em números. Quando a gestão do Central Park foi terceirizada, o espaço estava completamente deteriorado, o que não é o caso do Ibirapuera. "Vamos passar a gestão para um ente privado só porque o banheiro tem problemas? Não acho que compense", afirma.

Para evitar que apenas parques bem localizados, como Ibirapuera, Trianon e Aclimação, despertem interesse de entidades ou empresas, Doria planeja lançar "pacotes de concessão". Neles, o vencedor da concorrência de um parque em área nobre teria necessariamente de administrar outros dois, por exemplo, na periferia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um homem de 19 anos sofreu ferimentos graves em seu pé esquerdo após pisar em um explosivo na manhã deste domingo, no Central Park, em Nova York.

Autoridades afirmam que o jovem estava no parque por volta das 11h, e testemunhas disseram que ele teria pisado em uma pedra "quando algo explodiu" e foi ouvido a quarteirões de distância.

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"Parecia um canhão", disse Sara Gordon ao jornal Daily News. "Pensei que fosse algo do 4 de julho (Dia da Independência dos EUA)".

As autoridades não forneceram a identidade do homem ferido, mas adiantaram que ele deve ter a perna amputada, dada a gravidade do ferimento.

O esquadrão antibombas de Nova York e a polícia estão investigando as circunstâncias da explosão. O prefeito Bill de Blasio tuitou uma mensagem aconselhando as pessoas a se protegerem de fogos de artifício". Fonte: Associated Press.

Dezenas de milhares de pessoas, incluindo idosos, deficientes e não católicos, ovacionaram nesta sexta-feira o papa Francisco em uma procissão pelo Central Park que comoveu a cidade.

Agitando bandeiras amarelas e brancas do Vaticano, alguns vestidos com camisetas com a legenda "I love pope Francis" (Eu amo o papa Francisco), as pessoas, entre eles muitos latinos, reuniram-se em um clima carnavalescos esperando horas debaixo do sol, constatou a AFP.

"É minha surpresa de aniversário! É o papa do povo. Chega a todos", disse Indira Fraser, uma contadora que foi convidada por um amigo que ganhou dois bilhetes na loteria organizada pela prefeitura para escolher os 90.000 sortudos para a procissão do pontífice argentino.

"Não sou católica, estou aqui porque o papa chama a servir a comunidade e sou voluntária. É minha forma de retribuir e também ser testemunha desta história", completou esta mulher que emigrou da Guiana aos Estados Unidos 30 anos atrás.

O perímetro do célebre parque nova-iorquino foi cercado e uma enorme fila de pessoas se acumulou na entrada.

Na multidão era possível ver bandeira de vários países latino-americanos, assim como camisetas da seleção argentina de futebol.

Marilyn Ballie, que vive no Queens (nordeste de Nova York) e trabalha no departamento de Educação da cidade, contou que havia deixado de ir à igreja devido ao escândalo de abusos sexuais de menores que envolveu milhares de sacerdotes católicos.

"Excitada! Esperando que ele possa fazer mudanças e que a igreja o apoie", respondeu quando foi perguntada sobre como se sentia.

Funcionária de um serviço de adoção em Long Island (leste de Nova York), Cristina Louis foi uma das que ganhou duas entradas no sorteio. "Eu disse 'Meu Deus, não pode ser'. Pensei que era impossível", explicou à AFP.

Cristina ficou particularmente emocionada pela homilia do papa em espanhol da Catedral de St. Patrick na noite de quinta-feira ao chegar em Nova York.

"É um latino. Fala minha língua. Isso envolve coisas especiais", admitiu.

A procissão pelo Central Park foi a penúltima atividade do pontífice argentino em Nova Yorl, após seu discurso na ONU, uma cerimônia inter-religiosa no Memorial do 11 de setembro e uma visita a um colégio católico no Harlem.

O encerramento da agenda de Francisco na Grande Maçã foi um missa para 20.000 pessoas no Madison Square Garden.

Após sua passagem por Washington e Nova York, o papa concluirá sua visita americana no final de semana na Filadélfia.

Um bilionário americano doou 100 milhões de dólares para ajudar na manutenção do de Central Park de Nova York, a maior doação do tipo registrada no mundo.

John Paulson, que fez fortuna com o fundo de investimentos Paulson & Co. Inc., anunciou na sede da fundação Bethesda que a contribuição será repassada à Central Park Conservancy, a instituição que administra o dinheiro para conservar o parque.

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"É um grande privilégio poder fazer uma contribuição ao Central Park Conservancy, uma das instituições culturais mais importantes de Nova York", declarou o bilionário.

Na opinião de Paulson, a entidade é responsável pelo fato do parque ter virado, com o passar dos anos, um local de "cultura, natureza e democracia".

"É meu desejo que a contribuição de hoje ajude a manter, prosperar e inspirar outras pessoas para que se unam a mim e assegurar que o parque seguirá recebendo o apoio que precisa para ser o maior valor da cidade".

Em um comunicado, a instituição agradeceu a doação e recordou que mais de 40 milhões de pessoas visitam a cada ano o Central Park, número substancialmente superior ao registrado pelos demais centros culturais de Nova York.

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