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O presidente do Banco do Chipre, Andreas Artemis, renunciou após o acordo de resgate fechado no fim de semana com a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional, que afeta o maior banco do país, segundo a mídia estatal cipriota.

Artemis já entregou o pedido de renúncia, que será submetido ainda nesta terça-feira à diretoria do banco, informou a Cyprus News Agency. As informações são da Dow Jones.

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Os bancos do Chipre deverão ser reabertos na quinta-feira, afirmou o ministro de Finanças do país, Michalis Sarris, em entrevista à rádio BBC. As instituições financeiras cipriotas estão fechadas há mais de uma semana, desde que o governo começou a negociar os termos de um resgate oferecido pela União Europeia, o Banco Central Europeu (BCE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Segundo Sarris, os controles de capital destinados a evitar saques de depósitos em larga escala não vão durar meses ou anos, como aconteceu na Islândia, outro país que também sofreu uma crise bancária. "Acho que estamos falando em questão de semanas", disse o ministro, acrescentando que as circunstâncias do resgate vão significar "um passo atrás" para a economia da ilha.

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Os grandes depositantes dos bancos cipriotas poderão perder até 40% de seus recursos como parte do plano de ajuda internacional para o Chipre, de acordo com Sarris. "A porcentagem exata ainda não foi decidida, mas acredito que será significativa", afirmou o ministro ao ser perguntado sobre as perdas que serão sofridas pelos correntistas com mais de 100 mil euros no banco. "O que eu vi sugere um número em torno de 40%", disse.

Os depósitos abaixo de 100 mil euros ficarão protegidos, mas quem possui mais do que esse valor será forçado a contribuir para a recapitalização do sistema bancário da ilha, por meio de um sistema que também vai converter o dinheiro em ações bancárias. Sarris vai se reunir com os bancos para discutir os controles de capital. As informações são da Dow Jones.

Os controles de capital impostos pelo Chipre devem ficar em operação "somente por alguns dias", afirmou nesta segunda-feira o comissário para o Mercado Interno da União Europeia, Michel Barnier, em meio à incerteza sobre o futuro financeiro da ilha. "Medidas para restringir ou limitar o movimento livre do capital têm que ser temporárias", disse. "Estamos agora trabalhando com as autoridades cipriotas e esse limite deve durar somente alguns dias."

O Chipre restringiu o fluxo de capital que entra e sai da ilha nos últimos dias, na tentativa de combater um pânico financeiro que poderia retirar o país da zona do euro. Os bancos cipriotas passaram toda a semana passada fechados e devem reabrir amanhã, uma vez que hoje é feriado no país.

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O Parlamento do Chipre aprovou na noite desta sexta-feira uma série de leis com o objetivo de solucionar o problema dos bancos do país, em um esforço para assegurar um acordo com seus parceiros da União Europeia para um pacote de ajuda de 10 bilhões de euros.

Uma lei que dá poderes ao ministro das Finanças para reestruturar os dois maiores bancos do país foi aprovada com 26 votos favoráveis, dois contra e 25 abstenções. O Parlamento cipriota também aprovou duas leis que devem ajudar o país a obter crédito de instituições multilaterais. Os parlamentares deram o aval a um controle estrito dos fluxos de capital, permitindo que o governo possa restringir transações financeiras e compensações de cheques, limitar saques e até converter contas correntes em depósitos de prazo fixo quando os bancos reabrirem. Também foi aprovada uma lei que permite a formação de um Fundo Nacional de Solidariedade, com o qual o Chipre espera atrair ativos e contribuições que vão ser direcionadas ao financiamento do país.

Representantes da União Europeia, do Banco Central Europeu (BCE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI) fecharam na madrugada desta segunda-feira um "acordo de princípios" com o governo do Chipre para socorrer seu sistema financeiro, com a injeção de € 10 bilhões em recursos internacionais. O "plano B" cipriota, negociado à exaustão em Bruxelas, prevê a liquidação do segundo maior banco do país, além de um imposto de 25% sobre depósitos superiores a € 100 mil de correntistas do Banco de Chipre.

As autoridades afirmaram que o país agora precisará de um rígido controle de transferências de capital nas próximas semanas e possivelmente nos próximos meses.

Segundo Barnier, o livre movimento de serviços e capital é uma característica definidora da UE, mas os controles de capital são justificáveis temporariamente no Chipre devido à "gravidade da crise". As informações são da Dow Jones.

O primeiro-ministro da Rússia, Dmitry Medvedev, descreveu nesta segunda-feira o acordo de resgate para o Chipre como um "roubo" que poderá ter repercussões para a indústria bancária mundial.

Segundo Medvedev, a Rússia precisa estudar cuidadosamente as consequências do plano, que vai causar fortes perdas para correntistas de bancos cipriotas com depósitos superiores a 100 mil euros.

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"Na minha opinião, eles continuam a saquear o espólio, então é necessário entender qual será a história toda e quais são as implicações para os sistemas financeiro e monetário internacionais", disse o premiê, segundo agências russas.

O presidente russo, Vladimir Putin, ainda não fez comentários públicos sobre o acordo.

As contas russas respondem por uma boa parte dos depósitos em bancos cipriotas e autoridades em Moscou reagiram com indignação a um plano inicial, anunciado na semana passada, de estabelecer um imposto sobre todos os correntistas. O Chipre chegou a negociar com a Rússia na semana passada, mas nenhum acordo de ajuda foi fechado. As informações são da Dow Jones.

As negociações entre o presidente do Chipre, Nicos Anastasíades, e os ministros das Finanças da zona do euro começaram há pouco em Bruxelas, informa a agência Market News International. Os participantes discutirão um pacote definitivo de resgate à nação insular.

Anastasíades estaria resistindo à possibilidade de o Banco do Chipre arcar com a injeção de 9 bilhões de euros em liquidez emergencial no insolvente Banco Popular. Segundo a emissora cipriota de televisão Antenna, Anastasíades teria ameaçado renunciar e convocar novas eleições.

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Uma reunião de ministros de Finanças da zona do euro (Eurogrupo) sobre a situação do Chipre deveria ter começado às 14h (de Brasília), mas houve um atraso de aproximadamente duas horas devido à antecipação de conversas entre o presidente do Chipre, Nicos Anastasiades, e autoridades da troica, formada pelo Banco Central Europeu, Comissão Europeia e Fundo Monetário Internacional. As informações são da MNI.

Centenas de bancários com medo de perderem os empregos marcham neste sábado em direção à presidência do Chipre antes de um protesto planejado do lado de fora do parlamento, que discute um resgate para impedir um colapso financeiro do país.

Um jornalista da agência de notícias France Press disse que os trabalhadores saíram da sede da União dos Bancários do Chipre (ETYK, na sigla em inglês) em direção ao palácio presidencial, mas a polícia bloqueou o caminho. Não havia relatos imediatos de quaisquer problemas. As informações são da Dow Jones.

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O ministro de Finanças do Chipre, Michalis Sarris, relatou "progresso significativo" nas negociações deste sábado com autoridades da União Europeia (UE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI) para fechar um acordo de resgate para o país.

"Progresso significativo foi feito para alcançar um acordo com a troica", afirmou ele em comunicado, depois de conversas iniciais com autoridades da UE, do FMI e do Banco Central Europeu (BCE). As informações são da Dow Jones.

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O Chipre pode se salvar de um colapso financeiro se fizer os ajustes necessários para reestruturar o setor bancário, informou neste sábado Erkki Liikanen, presidente do Banco da Finlândia e membro do conselho do Banco Central Europeu (BCE). O risco de um crise no Chipre se tornou iminente na última terça-feira, quando o parlamento local rejeitou um controverso imposto sobre os depósitos bancários para captar 5,8 bilhões de euros (US$ 7,5 bilhões). A recusa fez os parlamentares cipriotas se esforçarem para elaborar um projeto alternativo para levantar capital, de modo a qualificar o país para um resgate internacional de 10 bilhões de euros.

"Hoje, a bola está inteiramente do lado cipriota", afirmou Liikanen em entrevista televisiva na Finlândia. "Eu espero que eles entendam a gravidade da situação e busquem as soluções corretas."

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O tempo está se esgotando para o Chipre. O BCE disse que cortará o financiamento aos bancos cipriotas na segunda-feira. "O conselho decidiu na quinta-feira que seguirá com os financiamentos emergenciais até segunda-feira", observou o presidente do BC finlandês. "Até lá, os bancos precisam estar solventes de acordo com nossas regras. Não podemos continuar financiando bancos que estejam em falência. Agora é o momento para estabelecer um programa para tornar os bancos solventes novamente por meio de reestruturações e recapitalizações."

A retirada do financiamento emergencial pode resultar em um calote do Chipre, o que poderia levar o país a sair da zona do euro. "Estou confiante de que uma solução será encontrada e os cipriotas sabem que a participação em uma grande comunidade governada por lei e justiça é a melhor opção para eles", disse Liikanen. As informações são da Dow Jones.

A agência de classificação de risco Standard & Poor's rebaixou o rating soberano de longo prazo do Chipre para CCC, de CCC+, com perspectiva negativa. O rating de curto prazo foi afirmado em C.

Segundo a S&P, o rebaixamento reflete os sérios problemas do setor bancário cipriota, que desde o início de 2012 vem sofrendo perdas. "Nossa expectativa é de que os dois maiores bancos do Chipre, juntos, precisarão de 10 bilhões de euros em injeção de capital", diz o relatório da agência. "Uma vez que os ativos do problemáticos setor bancário cipriota correspondem a mais de cinco vezes o PIB (Produto Interno Bruto) do país, consideramos que o rating de crédito do Chipre está completamente ligado ao seu sistema bancário."

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A agência criticou o fato de o Parlamento cipriota ter rejeitado a proposta de imposto sobre depósitos bancários para obter os 5,8 bilhões de euros necessários sob os termos do acordo de resgate com a troica - Banco Central Europeu, Fundo Monetário Internacional e Comissão Europeia. A S&P reforçou, no entanto, a crença de que o Eurogrupo está determinado a definir um acordo com as autoridades cipriotas.

O relatório alerta que, sob as atuais pressões econômicas e financeiras, os termos de qualquer pacote de resgate provavelmente serão impopulares e desafiadores. "Como consequência, acreditamos que os riscos de um default soberano estão aumentando", afirma. Outro risco citado pela S&P é a possibilidade de uma retirada em massa de depósitos aprofundar a recessão econômica e criar a imposição de controles de capital, além de aumentar a necessidade de apoio adicional aos bancos.

Esse cenário levou a agência a revisar para baixo sua perspectiva para o crescimento do PIB este ano, projetando contração de 6%, uma vez que o possível imposto sobre depósitos bancários deve enfraquecer a demanda interna no curto prazo.

A S&P alertou também que o rating do Chipre pode sofrer um novo rebaixamento se o governo não for capaz de alcançar um resgate em breve. "Mesmo que um acordo seja garantido, também poderemos rebaixar o rating no decorrer do ano se avaliarmos que o governo não será capaz de cumprir as condições do programa", afirmou. As informações são da Dow Jones.

O Chipre está tentando financiar seu resgate internacional reunindo ativos do sistema de pensão e propriedades estatais em um fundo, enquanto as negociações com a Rússia continuam, segundo autoridades do governo.

Depois de uma reunião de líderes políticos, o vice-líder do partido Comício Democrático, ou DISY, Averof Neophytou, disse que existe uma proposta unânime para criar um "fundo de solidariedade" que está sendo avaliada por especialistas. "Existe uma meta, salvar o país, protegê-lo dos riscos atuais nas bases do governo", disse Neophytou.

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Autoridades seniores do Chipre afirmaram que a proposta envolve a estatização de fundos de pensão, enquanto o fundo a ser criado também assumiria o controle de ativos imóveis do Estado e da Igreja. Em troca, o fundo emitiria bônus não resgatáveis. Neophytou disse que a proposta precisa ser aprovada pelos parlamentares e será apresentada a eles ainda nesta quinta-feira.

O líder do Partido Europeu, Demetris Syllouris, afirmou que a proposta não inclui uma taxação dos depósitos bancários. Ele também informou que o fundo pode ter a forma de uma empresa e pode atrair forte interesse de investidores estrangeiros, o que permitirá ao Chipre levantar mais do que os 5,8 bilhões de euros que estão sendo exigidos pelos credores internacionais em troca de uma ajuda de 10 bilhões de euros.

As opções do Chipre para garantir a ajuda estão diminuindo desde que o Parlamento rejeitou o plano oferecido ao país no fim de semana, que envolve a taxação dos depósitos bancários. Os credores internacionais posteriormente rejeitaram a proposta alternativa de usar ativos dos fundos de pensão para comprar bônus do governo. O Chipre ainda tenta um acordo com a Rússia. As informações são da Dow Jones.

Líderes dos partidos políticos do Chipre se reuniram nesta quinta-feira para discutir diferentes alternativas para um plano B, que substituiria a proposta original da troica para ajudar o país.

Com muitas opções na mesa, autoridades do governo dizem que o tempo para negociar é curto. "Temos apenas algumas horas para chegar a uma solução", comentou uma delas.

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Na terça-feira, o Parlamento do Chipre rejeitou um plano de resgate, de 10 bilhões de euros, que imporia uma taxação sobre depósitos bancários com o objetivo de levantar 5,8 bilhões de euros.

Segundo uma fonte do governo, uma das possibilidades em discussão é uma medida que cause uma perda menor aos correntistas, visto que o Eurogrupo - formado por ministros de Finanças da zona do euro -, a Comissão Europeia, o Fundo Monetário Internacional e o Banco Central Europeu insistem que seja adotado um imposto sobre depósitos de mais de 100 mil euros.

"Há diferentes opções e ainda esperamos para ver se a Rússia vai participar da ajuda. Uma das alternativas é formar um fundo de investimento soberano que emitiria bônus atrelados à receita futura de gás natural", comentou a fonte, explicando que os correntistas afetados poderiam ter direito a esses bônus.

Outra ideia envolveria não apenas correntistas, mas também bancos, empresas privadas e estatais e fundos. "Qualquer um poderia participar (da ajuda)", explicou a fonte.

A autoridade comentou também que o governo e o banco central preparam três diferentes projetos de lei para submeter a votação emergencial no Parlamento. Os projetos tratam de controles de capital para transações bancárias, a partir do próximo dia 25, do futuro do Popular Bank of Cyprus e da formação de um chamado "banco ruim". As informações são da Dow Jones.

O presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, alertou que o Chipre impõe um risco sistêmico para a zona do euro e disse que o sistema bancário da ilha precisa de uma reforma completa, com recapitalização e redução de tamanho. Dijsselbloem, que também é ministro de Finanças da Holanda, destacou que existe um compromisso para ajudar o Chipre.

"Na presente situação eu acho que definitivamente existe um risco sistêmico e eu acho que a turbulência dos últimos dias provou isso, infelizmente", declarou Dijsselbloem. "Ainda é uma situação muito frágil e a última semana infelizmente mostrou quão frágil a confiança está, embora os danos tenham sido muito limitados", disse.

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Dijsselbloem afirmou que assume "responsabilidade total" pelo controverso pacote de resgate anunciado nas primeiras horas do sábado, que incluiu uma taxação extraordinária para os pequenos depositantes e foi unanimemente rejeitado pelos políticos cipriotas na noite de terça-feira. Segundo Dijsselbloem, o acordo era um esforço para alcançar um compromisso que tentasse combinar demandas por um limitado mas sustentável plano de resgate para a ilha com a participação dos depositantes no ônus da dívida.

"Foi uma decisão conjunta e, se alguém tem de assumir responsabilidade por isso, sou eu", disse. "Isso era justo porque o ônus para os depositantes menores era menor do que o ônus para os depositantes maiores. Eu pessoalmente esperava que o pacote fosse mais justo", disse. Dijsselbloem afirmou que espera que os parlamentares cipriotas trabalhem em um novo plano de resgate que coloque menos pressão sobre os depositantes menores.

"Eu espero fortemente que essa nova proposta tenha um equilíbrio mais justo", disse. Dijsselbloem acrescentou que os 17 países da zona do euro sentiram que era "muito importante ter um compartilhamento justo do ônus", o que significa que deveria haver um ônus maior para os depositantes com mais de 100 mil euros no banco, com uma proteção aos depósitos abaixo desse valor.

Dijsselbloem comentou que provavelmente era inevitável que algum tipo de taxação fosse imposta sobre os depósitos bancários e indicou que alguns elementos do pacote provavelmente permanecerão. Sob o pacote oferecido pelos países da zona do euro, o Banco Central Europeu (BCE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI), a ilha tem de levantar 5,8 bilhões de euros para poder receber 10 bilhões de euros em ajuda. As informações são da Dow Jones.

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, disse nesta quarta-feira que fechar um plano de resgate para o Chipre será difícil e pode representar riscos para a zona do euro.

Segundo Merkel, ela está em busca de uma solução "adequada" para a ilha do Mediterrâneo, que, no entanto, precisa reduzir o tamanho de seu "inchado" setor bancário.

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"Devo dizer que soluções adequadas precisam ser sustentáveis", disse Merkel, acrescentando que o setor bancário cipriota não é sustentável e impõe riscos que atravessam as fronteiras do país.

Discursando em evento da indústria em Berlim, Merkel disse que houve progresso na estabilização do euro, mas acrescentou que os últimos dias mostraram que os esforços feitos ainda não atingiram seu objetivo.

"Teremos conversas difíceis com o Chipre", afirmou a chanceler.

Depois de apelar mais cedo ao setor bancário do Chipre que participe da reestruturação do país, Merkel sugeriu a Nicósia que apresente propostas de como implementá-la a representantes da troica, formada pela Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional.

O governo cipriota está tentando conquistar apoio para um plano de taxar depósitos bancários com o objetivo de levantar 5,8 bilhões de euros, exigência contida num acordo de resgate de 10 bilhões de euros fechado com a troica no último fim de semana. O plano de taxar correntistas, no entanto, foi rejeitado pelo Parlamento do país em votação realizada ontem. As informações são da Dow Jones.

Representantes do Banco Central Europeu (BCE), Comissão Europeia e Fundo Monetário Internacional (FMI) rejeitaram os planos alternativos propostos pelas autoridades cipriotas para enfrentar a crise financeira do país e insistiram no fechamento imediato dos dois bancos locais com problemas, o Bank of Cyprus e o Popular Bank, segundo uma fonte sênior do governo ouvida pela agência Market News International.

"Eles insistem no fechamento de dois bancos e rejeitam todas as alternativas", disse a fonte, sem especificar quais planos alternativos foram rejeitados.

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Mais cedo, outra fonte oficial disse à MNI que o presidente do Banco Central do Chipre está preparando dois projetos para apresentar ao Parlamento que impõem controles sobre movimentos de capitais no país quando os bancos reabrirem e até que uma solução para resgate do sistema bancário cipriota for encontrada.

A fonte também confirmou que a troica - formada por BCE, FMI e Comissão Europeia - insistiu na penalização de depositantes com recursos superiores a 100 mil euros em suas contas bancárias na ilha, reafirmando que alguns países da zona do euro querem manter uma posição mais dura em relação à crise cipriota.

Uma autoridade sênior da zona do euro disse à MNI que Alemanha, Holanda, Áustria, Finlândia, Malta e possivelmente a Estônia querem que a participação dos investidores com recursos superiores a 100 mil euros depositados no sistema bancário do Chipre continue sobre a mesa de negociação.

Segundo essa fonte, os ministros de Finanças da zona do euro e possivelmente os líderes europeus fariam uma reunião de emergência para avaliar a crise cipriota assim que o governo da ilha submeter um plano alternativo às autoridades do bloco. As informações são da Market News International.

O ministro de Finanças do Chipre, Michalis Sarris, afirmou que as conversas com o ministro de Finanças da Rússia, Anton Siluanov, sobre um suporte financeiro foram "muito construtivas", mas ainda não foi tomada uma decisão sobre possíveis empréstimos.

"Nós tivemos uma primeira reunião muito boa, muito construtiva, muito honesta. Nós destacamos como é difícil a situação e vamos continuar nossas conversas para encontrar uma solução. Esperamos obter algum suporte da Rússia", declarou Sarris depois da reunião entre os dois ministros.

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O Chipre pediu que a Rússia estenda o prazo de um empréstimo existente de 2,5 bilhões de euros (US$ 3,2 bilhões) e reduza a taxa de juros cobrada sobre ele. O governo da ilha também busca um novo empréstimo de 5,0 bilhões de euros. Perguntado se as negociações tratam de um novo empréstimo ou da extensão do crédito atual, Sarris disse que o Chipre está conversando sobre "coisas além disso".

Sarris está em Moscou para tentar obter suporte financeiro russo para evitar um colapso depois de o Parlamento da ilha rejeitar ontem um pacote de resgate oferecido pela zona do euro. A delegação cipriota oferecerá à Rússia participação em bancos e ativos de energia. As informações são da Dow Jones.

Os parlamentares do Chipre iniciaram as deliberações sobre um controverso plano de taxar os depósitos bancários domésticos como parte de um pacote de socorro dos bancos do país, com uma rejeição do plano parecendo mais provável á medida que a votação se aproxima.

Manifestantes, que se aglomeraram do lado de fora do Parlamento, aumentaram a pressão para que os parlamentares rejeitassem a taxação sobre os depósitos.

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Vários parlamentares deverão discursar de 3 a 5 minutos, cada um, antes da votação. Até agora, a crítica do plano tem sido temperada com ataques a líderes alemães acusados de não respeitarem as

pessoas mais pobres ou as regras da Europa.

"Parece que nós votaremos hoje e nós votaremos "não!", declarou um membro do DHKO, partido que faz parte da coalização governamental.

"Nós somos contra a decisão do Eurogrupo e queremos explorar todas as opções alternativas", afirmou um membro do partido Akel, que pediu ao governo para elaborar um plano de contingência para explorar a opção de sair da zona euro.

O partido conservador DHSY, do presidente Nikos Anastasiades, decidiu que vai se abster na votação, o que poderia significar que não haverá nenhum voto favorável.

Várias autoridades disseram a jornalistas que o ministro das Finanças Michalis Sarris tinha apresentado a sua demissão antes de viajar a Moscou. Não houve nenhuma confirmação oficial ainda sobre a renúncia dele ou se ela será aceita. Sarris continua, porém, a representar o governo e deverá se reunir com o presidente da Rússia para explorar a opção de um plano de socorro que incluiria a Rússia. As informações são da Market News International.

Os índices futuros das bolsas norte-americanas operam em alta nesta terça-feira, sinalizando uma abertura do pregão também com ganhos. Após números divulgados nesta terça-feira que mostram crescimento da construção de moradias, Wall Street aguarda o desdobramento das negociações sobre o controverso pacote de ajuda ao Chipre. Às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,14%, o Nasdaq ganhava 0,39% e o S&P 500 tinha alta de 0,21%.

A votação do pacote de resgate ao Chipre, que prevê confisco de depósitos, está prevista para hoje, e o governo local quer isentar depósitos menores, abaixo de 20 mil euros, do imposto de 6,75%. A votação, porém, pode ser adiada para amanhã ou até para quinta-feira, o que aumenta a ansiedade dos investidores. O presidente do país, Nikos Anastasiades, declarou que o Parlamento não aprovará o pacote, por considerá-lo injusto.

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Nos EUA, começa nesta terça-feira o grande evento da semana, a reunião de política monetária do Comitê Federal do Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve (Fed). A decisão será anunciada na quarta-feira (20), seguida por uma aguardada entrevista coletiva do presidente do Fed, Ben Bernanke.

Na avaliação da estrategista-chefe de investimentos da corretora Charles Schwab, Liz Ann Sonders, muito do atual aquecimento da economia norte-americana, visto em recentes indicadores com números acima do esperado, como vendas no varejo e geração de empregos, se deve à política do Fed de injeção de dinheiro na economia comprando ativos financeiros.

Por isso, Liz avalia que o Fed vai sinalizar a manutenção dessa política ao longo deste ano. A Charles Schwab prevê que o ritmo de compras mensais, de US$ 85 bilhões, vai ser mantido pelo Fed ao longo de 2013. "A melhora da economia ainda não é suficiente para que o Fed desacelere as aquisições", destaca em um relatório a clientes.

O único indicador dos EUA de hoje foi divulgado nesta terça-feira e mostrou que a construção de novas moradias cresceu para uma taxa anualizada de 917 mil em fevereiro, aumento de 0,8% ante janeiro e ligeiramente acima do esperado pelos analistas, que projetavam 915 mil residências, segundo relatório do Bank of America Merrill Lynch. Após a queda da construção em janeiro, a expectativa era de alguma recuperação no mês passado, segundo a equipe de pesquisa da corretora ITG.

No noticiário corporativo, uma comissão no Senado discute nesta terça-feira a fusão da American Airlines e US Airways, que vai criar a maior companhia aérea do mundo. A fusão foi anunciada no começo de fevereiro e é vista como a última solução para recuperar a AA, em concordata desde 2011. No pré-mercado, o papel da US Airways subia 1,29% e o da AMR, holding dona da AA, não tinha negócios.

Ainda no setor aéreo, o papel da Boeing subia 0,61% no pré-mercado. Mais cedo, a empresa Ryanair anunciou em Londres a compra de 175 aeronaves modelos 737-800, em um contrato avaliado, a preços de hoje, em US$ 15,6 bilhões.

O Parlamento do Chipre vai rejeitar o plano de resgate oferecido ao governo por considerá-lo injusto, afirmou o presidente do país, Nikos Anastasiades. Em declarações a jornalistas, o presidente disse que seu governo "está agora fazendo seus próprios planos". "Devo dizer a vocês que a troica não estava esperando essa reação", comentou Anastasiades.

O Comitê Econômico e Financeiro do Parlamento cipriota vai começar a debater o tema em algumas horas e espera ouvir o presidente apresentar seus próprios planos. Um esboço da lei que está sendo preparada prevê que depósitos bancários abaixo de 20 mil euros sejam isentos de taxação, depósitos entre esse valor e 100 mil euros sofram confisco de 6,75%, depósitos de até 500 mil euros sejam taxados em 9,9% e valores acima disso paguem taxa de 12,5%.

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Existem discussões para adiar a votação do Parlamento para amanhã, com a intenção de dar ao governo mais tempo para elaborar o plano B e reduzir as tensões. Depositantes russos podem perder 3,2 bilhões de euros se a taxação dos depósitos forem implementadas. As informações são da Market News International.

Atenas, 19/03/2013 - A bolsa de valores do Chipre decidiu suspender os negócios hoje e amanhã e os bancos do país permanecem fechados, enquanto o governo tenta conter o pânico causado pela proposta de taxação a depósitos que faz parte do pacote de resgate anunciado para Nicósia no fim de semana.

O acordo fechado com a troica de credores internacionais, que inclui o Banco Central Europeu, a Comissão Europeia e o Fundo Monetário Internacional, prevê que o Chipre receba até 10 bilhões de euros em ajuda, mas estipula a criação de um imposto sobre depósitos bancários.

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Os cipriotas recorrem aos caixas eletrônicos para saques desde sábado, quando o acordo foi anunciado. O governo, que tenta ganhar tempo para obter apoio para o pacote de resgate, decidiu que os bancos só reabrirão na quinta-feira.

Com os bancos fechados, a bolsa afirma que não tem como fazer negócios ou monitorar os limites de crédito de seus membros. O Parlamento do Chipre deve começar a votar sobre o pacote de resgate, que inclui a polêmica taxação a depósitos, a partir das 11h (de Brasília). As informações são da Dow Jones.

O ministro das Finanças cipriota, Michalis Sarris, deverá viajar à Rússia na próxima quarta-feira para explorar a opção de mais ajuda financeira de Moscou. No ano passado, a Rússia garantiu ao Chipre um empréstimo de 2,5 bilhões de euros.

No entanto, a Rússia não está satisfeita sobre o acordo aprovado pelo Eurogrupo, segundo o qual os depositantes em bancos cipriotas perderão 3,2 bilhões de euros devido a uma taxa que será cobrada sobre os depósitos. O presidente russo Vladimir Putin chamou a medida, uma condição imposta pelo Eurogrupo para conceder o pacote de resgate ao Chipre, de "injusta, antiprofissional e perigosa". As informações são a Market News International.

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