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Além de premiar os filmes vencedores, a noite de encerramento do Cine PE exibiu produções que não concorreram na mostra competitiva. Entre eles, estava o curta “Pedrinho e a Chuteira da Sorte”, resultado do sucesso da história criada pelo jornalista Marcelo Cavalcante. “A história de Pedrinho fala dessa relação da infância e da importância que o esporte tem para o desenvolvimento da criança. E estar aqui é um momento muito especial”, expressa o jornalista.

A sessão do curta foi seguida pela primeira exibição nacional do longa “Vidas Partidas”. O filme aborda a violência doméstica, tema delicado que marcou a estreia do diretor Marcos Schechtman nos cinemas.

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Confira todos os detalhes no vídeo a seguir:

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Depois de seis dias de mostras e eventos relacionados à sétima arte, a vigésima edição do Cine PE chegou ao fim na noite desse domingo (08). A presença feminina foi marcante na entrega de prêmios. Diretoras, roteiristas e atrizes receberam a calunga que homenageia os melhores do período.

Peças como Maria e O Coelho, além da equipe, também marcaram a noite pela temática do empoderamento feminino. “Eu não esperava (o prêmio), porque é um filme que fala sobre o feminismo de uma maneira muito radical”, ressaltou o cineasta Marcello Sampaio, responsável pelo curta O Coelho.

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O ganhador do prêmio de melhor filme da edição foi o documentário Danado de Bom, da pernambucana Deby Brennand, que conta a vida e obra do mestre João Silva, parceiro de composições do Luiz Gonzaga. “Ganhar um prêmio para esse filme é ganhar um prêmio para João Silva”, comentou a produtora.

Confira mais da noite no vídeo abaixo:

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Danado de Bom não só ganhou o público, mas conquistou também o juri do Cine PE - Festival do Audiovisual 2016 e venceu quatro troféus Calunga. O documentário conta a obra de Mestre João, compositor e grande parceiro de Luiz Gonzaga. O longa-metragem é o primeiro dirigido por Deby Brennand e conquistou os prêmios nas categorias: Melhor Filme, Montagem, Fotografia e Edição de Som.

O filme mais premiado, entretanto, foi o paulista Por Trás do Céu, de Caio Sóh. O longa venceu as categorias de Roteiro, Direção de Arte, Ator e Atriz Coadjuvante, além do prêmio de Júri Popular. Redemunho, de Marcélia Cartaxo, venceu no Melhor Curta. Já na Mostra Competitiva Curtas Pernambucanos, Maria, de Carol Correia, levou o Calunga principal. O cineasta Luiz Rosemberg Filho venceu o Prêmio Especial do Júri, pelo conjunto da obra e contribuição ao cinema nacional, e seu filme, Guerra do Paraguay ganhou o Prêmio da Crítica. 

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Assista ao trailer de Danado de Bom:

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O júri oficial do Cine PE foi formado por João Batista de Andrade (diretor e produtor - SP), Guilherme Fiuza (diretor e produtor - MG), Angelisa Stein (produtora - RS), Odilon Wagner (ator - SP) e Ingra Liberato (atriz - BA). Realizado por Alfredo Bertini e Sandra Bertini, sócios da produtora BPE, o 20º Cine PE teve curadoria do jornalista e crítico de cinema Rodrigo Fonseca (longas e curtas nacionais)e de Sandra Bertini (curtas pernambucanos).

OS VENCEDORES DO CINE PE 2016

MOSTRA COMPETITIVA DE LONGAS 

Melhor Filme: Danado de Bom (PE), de Deby Brennnad
Direção: Rodrigo Gava, por As Aventuras do Pequeno Colombo (RJ)
Roteiro: Caio Sóh, por Por Trás do Céu (SP)
Fotografia: Jane Malaquias, Pablo Nóbrega e Pedro Von Kruger, por Danado de Bom (PE)
Montagem: Jordana Berg, por Danado de Bom (PE)
Edição de Som: Ernesto Sena e Antonio de Pádua, por Danado de Bom (PE)
Trilha Sonora: Ary Sperling, por As Aventuras do Pequeno Colombo (RJ)
Direção de Arte: Ana Isaura, Zeno Zanardi e Kennedy Mariano, por Por Trás do Céu (SP)
Ator Coadjuvante: Renato Góes, por Por Trás do Céu (SP)
Atriz Coadjuvante: Paula Burlamaqui, por Por Trás do Céu(SP)
Ator: Felipe Kannenberg, por Leste Oeste (PR)
Atriz: Simone Iliescu, por Leste Oeste (PR)
Prêmio Especial do Júri: para o cineasta Luiz Rosemberg Filho, pelo conjunto de sua obra e contribuição ao cinema brasileiro
Prêmio da Crítica (júri da Abraccine): Guerra do Paraguay, de Luiz Rosemberg Filho (RJ)
Prêmio do Júri Popular: Por Trás do Céu, de Caio Sóh (SP)  

MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS-METRAGENS NACIONAIS

Melhor Filme: Redemunho, de Marcélia Cartaxo (PB)
Direção: Marcello Sampaio, por O Coelho (RJ)
Roteiro: Marcélia Cartaxo e Virginia de Oliveira, por Redemunho (PB)
Atriz: Ingrid Cairo, por O Coelho (RJ)
Ator: Daniel Porpino, por Redemunho (PB)
Fotografia: Marcello Sampaio, por O Coelho (RJ)
Direção de Arte: Hermerson Souza, por This is not a Song of Hope (PE)
Edição de Som: Alexandre Barcellos e Felipe Mattar, por Das Águas que Passam (ES)
Trilha Sonora: Lívio Tragtemberg, Naná Vasconcellos e Villa Lobos, por Gramatyka (DF)
Montagem: Guto BR, por O Último Engolervilha II (RJ)
Prêmio do Júri Popular: O Coelho, de Marcello Sampaio(RJ)
Prêmio da Crítica (júri da Abraccine): Paulo Bruscky, de Walter Carvalho (PE)
Prêmio Canal Brasil: Redemunho, de Marcélia Cartaxo (PB) 

MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS-METRAGENS PERNAMBUCANOS

Melhor Filme: Maria, de Carol Correia
Direção: Tauana Uchôa, por Não Tem Só Mandacaru
Prêmio do Júri Popular: Diva, de Luiz Rodrigues Jr.

Reconhecido pelos trabalhos em televisão, Marcos Schechtmen dirigiu pela primeira vez um longa-metragem e resolveu encarar o desafio com um assunto pertinente e necessário: a violência doméstica. A ficção Vidas Partidas teve estreia nacional neste domingo (8), no Cine PE, no Recife. O diretor agradeceu a oportunidade, mas destacou que é preciso ampliar a luta social para entender essas relações e como elas se desenvolvem.

"É uma narrativa muito diferente de tudo que já fiz, não é um melodrama, não é um folhetim. É um filme forte que aborda uma questão essencial, a violência doméstica. Mas a partir da história de um casal. A gente pode chamar também de ‘quando o amor enlouquece’. O amor simbiótico, perverso maluco, nocivo de violência.. E tentar entender não só naquele maniqueísmo de vítima e algoz, mas tentar entender independente de que a mulher continua sendo uma vítima e o homem culpado do que já fez", diz.

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Vidas Partida, inclusive, é contextualizando nos anos 80. Marcos Schechtmen agradeceu o carinho dos pernambucanos e elogiou o Cinema São Luiz que sediou esta 20ª edição do festival Cine PE. "É um dos cinemas mais bonitos do Brasil indubitavelmente. É muito especial passar aqui hoje, porque o filme foi gravado no Recife e é a primeira exibição no Brasil", conta. O longa-metragem foi exibido no 18º Festival de Cinema Brasileiro de Paris, no último mês de abril. O filme entra em cartaz nos cinemas brasileiros em 4 de agosto.

Marcos Schechtmen também aproveitou para destacar a participação do ator Jonas Bloch, um dos homenageados deste Cine PE, que interpreta um promotor em Vidas Partidas. Protagonista e produtora do filme, Naura Schneider agradeceu aos recifenses. "Foram muito acolhedores e carinhosos em todos os momentos", disse. E ainda disse: "O mais importante é expôr a violência doméstica e as situações que ocorrem nesses relacionamentos".

ASSISTA AO TRAILER ABAIXO

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A penúltima noite da 20ª edição do Festival Cine PE, neste sábado (7), exibiu os últimos filmes que concorriam nas mostras competitivas de curtas e longas para uma casa cheia. A homenagem que estava programada para a diretora Carla Camurati não foi realizada pela ausência dela. Camurati não pôde vir ao Recife por conta de problemas de saúde. 

A Mostra PE abriu a programação com Os filmes que moram em mim, de Caio Sales, e Diva, de Luiz Rodrigues. Este último, falou sobre a emoção de exibir sua produção no festival: "Ver o feedback do pessoal não tem preço". Em seguida, os curtas Gramatyka (DF), de Paloma Rocha, e Bola para Seu Dauaiu (RJ), de Eduardo SOuza, encerraram as exibições competitivas para estas categorias. Na mostra de longas, o paranaense Leste Oeste, do diretor Rodrigo Grota, foi o último a ser projetado na sala do São Luiz.

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Um dos realizadores do Cine PE, Alfredo Bertini, fez um balanço da edição 206 do festival: "Mais uma edição consumada. Ficamos satisfeitos. Foi um ano de muitas dificuldades mas conseguimos realizar dentro daquilo que a gente imaginava. Estou absolutamente satisfeito."

Neste domingo (8), o último dia do festival serão revelados os filmes vencedores.

Na tarde deste sábado (7) foi realizada no Hotel 7 Colinas em Olinda a última coletiva do Cine PE. O evento teve seu início no dia dois deste mês no cinema São Luís e termina amanhã (8), teve a presença de atores globais, e curtas e longas metragens para o público. O diferencial desse ano foi a amostra infantil, onde os organizadores buscaram trazer filmes infantis para a garotada, muitas delas nunca tinham entrado dentro de um cinema.

Quem comandou a coletiva foi o casal responsável pelo festival, Sandra e Alfredo Bertini, que abriram a conversa falando sobre a dificuldade que enfrentam para que o festival possa seguir em frente, Alfredo conta que tem toda uma burocracia por trás do evento e que esses obstáculos só aumentam a demora do projeto. 

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“Para prestação de contas, por exemplo, se dizemos que vamos gastar com limpeza de banheiros e motoristas, temos que provar tudo isso, e uma dessas provas são uma foto da moça limpando e do motorista com a camisa do evento”, conta. Ele ressalta que esses problemas burocráticos não são exclusividade do Cine PE, mas sim de qualquer pessoa goste de cultura, arte, e tente viver dela, principalmente se ela for empresa privada como é o caso do evento.

Alfredo diz que especificamente esse ano sentiu uma mudança grande no público, as classes C e D estão comparecendo mais, e se interessando sobre o que está acontecendo, fala que tem muita vontade de fazer uma pesquisa estatística, se as coisas melhorarem, de uma análise comparativa do público, que ele já fez quando o festival era sediado no Centro de Convenções, Olinda. 

“Eu percebi que muitas pessoas largam do trabalho e entram na sala de cinema, comerciantes, bancários, gosto muito de passar e olhar no rosto das pessoas para ver o que elas estão sentindo”, disse. Questionados sobre o porquê dos curtas metragens atraírem mais pessoas do que os longas, e sobre os filmes infantis, Sandra comenta: “Eu acho que desde o Centro de Convenções realmente o público de Pernambuco são mais fascinados pelos curtas”.

“Existem poucos filmes infantis e isso é um problema, porque já tivemos que repetir alguns filmes, como Tainá, por exemplo, e isso me deixa triste porque as crianças são o público futuro do cinema e se não tem filme para elas assistirem, fica difícil”, assegura. Ao final agradeceram a participação de toda a imprensa, do público, e dos atores que prestigiaram o evento.

Carla Camurati a homenageada de hoje a noite, não pode vir ao recife por motivos de saúde. 

 

Por TV LeiaJá

Foi a partir de cenas marcantes do abate de animais em condições completamente insalubres, que o curta ‘Gosto de Carne’ impressionou o público na noite desta sexta-feira (6), no Cine PE 2016, que está sendo realizado no Cinema São Luiz. Produzido por moradores das cidades de Buique e Serra Tralhado, o trabalho, que foi roteirizado, produzido e editado durante um ano e meio, tem como proposta apresentar a realidade da região e fazer uma denuncia.

Segundo um dos diretores, Ewerton Maciel, o objetivo é impressionar. “Quando exibimos o filme, 99% do público não consegue assistir. É um filme que impressiona e, eu tenho certeza que é o mais impressionante de todos os outros já realizados em Pernambuco”, assegurou. Ainda em entrevista, ele ressaltou que o olhar de um nativo é mais profundo. “Vamos apresentar um filme que temos na pele, que vivemos. Algo de dentro para fora”, justifica.

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A pedagoga Neide Lira falou que não conseguiu ver todo o curta. “Achei o filme muito forte, não saí da sala de cinema, mas não vi mais. Quando sair daqui tenho certeza que não conseguirei comer carne por um tempo”, disse. A estudante Rafaela Ferreira também falou o que achou da produção. "As cenas são impressionates! É lamentável as condições que aquelas pessoas trabalham, descalços, sem roupas nem equipamentos adequados", lamentou. 

Na noite desta sexta-feira (5), um filme que teve destaque na programaçao do Cine PE foi o curta Maria, dirigido pela pernambucana Carol Correia. O trabalho da cineasta traz a história de ficção de uma prostituta, poetisa e analfabeta, da cidade de São José do Egito, Sertão de Pernambuco. O curta demorou oito anos para ser roteirizado, produzido e finalizado.

De acordo com a cineasta, o curta Maria deu muito trabalho e foi bastante exaustivo. “Fazer cinema ainda é muito difícil, principalmente, quando não contamos com o apoio necessário do Governo do Estado, que está deixando a desejar quanto ao incentivo da cultura de Pernambuco”, criticou Carol.

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Em entrevista ao LeiaJá, ela ainda ressaltou duas salas de exibição que estão completamente inutilizadas devido a reformas que nunca terminam - ou nunca são realizadas. “É inadmissível termos o Teatro do Parque e o Cine Olinda parados pela falta de comprometimento e valorização dos equipamentos locais”, apontou.

Para o estudante Caio Barros, o filme retrata a vida da mulher de uma forma bem realista. “Acredito que o curta retrata perfeitamente a realidade das mulheres que sobrevivem ‘vendendo’ seu corpo, porém quando não são mais úteis são deixadas de lado e descartadas”, opina.

Segundo Carol Correia, a cidade de São José do Egito tem uma ambiente diferente e peculiar. “Na cidade 'quem não é poeta é doido para ser' e o curta traz esse cenário mágico e diferente, que vai além do encantamento”, falou. Ao apresentar o curta, a cineasta ainda criticou o Governo do Estado, a seguir:

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Diretora do curta que abriu o vigésimo Cine PE, Tauana Uchôa voltou a assumir os holofotes do festival com mais uma produção. “A vida em uma viagem” ratificou o talento da jovem cineasta pernambucana. O que a platéia do Cinema São Luiz não esperava, entretanto, era ser impressionada pelo curta-metragem “O Coelho”, do cineasta carioca Marcello Sampaio.

Na noite cujo longa metragem foi a animação “As Aventuras do Pequeno Colombo”, o filme de Sampaio, de aproximadamente 15 minutos, arrancou aplausos enérgicos do público por sua clara exaltação ao empoderamento feminino.

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Confira todos os detalhes de mais um dia de Cine PE na reportagem da TV LeiaJá:

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A animação infantil 'As Aventuras do Pequeno Colombo' traz a ficção da amizade entre Cristovão Colombo, o 'Cris'; Monalisa, 'Lisa' e Leonardo Da Vinci, 'Leo', retratados quando crianças. O filme, que tem duração de 88 minutos, conta com a direção de Rodrigo Gava e segundo o próprio cineasta devem ser exibido nos cinemas ainda em 2016.

Conforme o diretor, o trabalho foi idealizado em 2008, porém só foi finalizado nos últimos três anos. “Criamos a ficção e quando estava quase pronto tivemos que fazer alguns ajustes porque consideramos que os personagens estavam com algumas características das produções da Disney e queríamos construir nossa própria identidade”, justificou. 

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Participando pela primeira vez da mostra competitiva do Cine PE, Gava destaca a importância do festival. “É uma honra poder estar aqui no Cine PE e poder apresentar e representar o Rio de Janeiro. Conheço a importância da mostra e fico imensamente satisfeito em fazer parte dela”, contou.

Ainda durante entrevista, Gava falou sobre as dificuldades de fazer animação. “Trabalhar com animação é muito difícil no Brasil, mesmo reconhecendo que houve uma expansão na área, ainda não existe incentivos suficientes”, lamentou. O filme contou com a atuação de José Wilker, último trabalho da sua carreira, e também com a dublagem de Isabelle Drummond. 

Indiscutivelmente, a noite desta quinta-feira (5) teve como destaque o curta 'O Coelho' durante a 20ª edição do Cine PE. A produção, que foi exibida pela primeira vez em um festival e também foi o primeiro trabalho do diretor Marcello Sampaio, chamou a atenção dos cinéfilos que acompanharam o quarto dia da mostra competitiva. Após a apresentação, no Cinema São Luiz, o trabalho foi ovacionado pelo público presente.

Em entrevista ao Portal LeiaJá, o cineasta afirmou que o trabalho tem como principal proposta discutir e colocar em destaque o empoderamento feminino, que vem tendo cada vez mais destaque na sociedade. "O filme é muito personalizado. O trabalho 'bebe' de uma energia única, trazendo um contraste social", explica o diretor. Sampaio ainda completa, "o trabalho foi criado a partir de um processo de insurgência, onde o questionamento é saber para onde se vai", conclui.

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O curta retrata a história de uma família que tem em sua composição o pai e três filhas, porém há um enlace entre eles, no qual o pai justifica a relação sexual com todas elas para manter a hegemonia da família. Entretanto, a reação de uma delas surpreende.

A administradora Janaina Correia se surpreendeu com o curta. “Impressionante como o filme conseguiu prender a minha atenção. O empoderamento feminino é um tema que precisa e deve ser apresentado para a sociedade e essa foi indiscutivelmente uma das melhores maneiras de retratar o assunto”, opina.

Para a estudante Juliana Nascimento, o trabalho foi um pouco violento. “Ele trata um assunto muito delicado e que infelizmente ainda está presente na sociedade. Confesso que me assustei um pouco, mas gostei bastante da proposta”, finalizou.

O programa Classificação Livre desta semana traz os detalhes da 20ª edição do Festival Audiovisual de Pernambuco. Com muitos artistas e programação variadas, o Cine PE está movimentando o cinema São Luiz, localizado na área central do Recife. Além da exibição de filmes e documentários, o evento também trouxe a tradicional mostra infantil, que contou com a participação de alunos da rede pública de ensino e exibiu produções voltadas exclusivamente para o público infanto-juvenil.

Ao longo de sete dias de festival, várias personalidades do cinema nacional marcam presença no evento. O ator Renato Góes, que deu vida ao personagem Santo, na novela global Velho Chico; e a atriz Nathalia Dill, conversaram com a equipe do Classificação Livre e contaram sobre a emoção de participar do Cine PE.

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Ainda nesta edição, o público confere dicas para se programar de olho no fim de semana, com as atrações que vão agitar o Recife. Confira todos os detalhes a seguir. O Classificação Livre é apresentado por Areli Quirino e publicado semanalmente no Portal LeiaJá.

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Esta quarta-feira (4) marcou a estreia do longa-metragem de Luiz Rosemberg Filho, Guerra do Paraguai, no Cine PE, no Cinema São Luiz. O público pernambucano chegou em bom número para acompanhar a terceira noite do festival e saiu satisfeito, principalmente, com o trabalho do contarrâneo Raoni Moreno, roteirista e diretor do curta Soberanos do Congo.

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As danças e rituais de resistência da cultura afrodescendente em Soberanos do Congo encataram o público no Cine PE. Paula Raquel elogiou o documentário e explicou: "Achei muito bom pela maneira como mostra as raízes africanas aqui no Estado. É de uma simplicidade, mas com muita beleza", falou.

A pernambucana estava acompanhada de Ally Arruda, que também ressaltou, "a gente é acostumado a ver o maracatu rural no carnaval e o curta mostra outras vertentes da cultura afrodescendente, que dá para compreender e desassociar bem".

Ator, autor e diretor de teatro, Odilon Wagner compõe o juri do Cine PE 2016 e elogiou os curtas Soberanos do Congo e também Das Águas Que Passam, com direção de Diego Zon. "Fico em uma situação complicada em falar sobre porque sou juri, mas posso dizer que gostei bastante desses dois", falou.

A noite foi de estreia do filme de Luiz Rosemberg Fiho, Guerra do Paraguay, a única ficção exibida nesta quarta-feira (4). O próprio diretor brincou: "Sei o quanto é cansativo acompanhar um longa após dois curtas, mas espero que gostem", disse. O filme é costurado por discursos filosóficos e tecido com uma crítica ao que a guerra causa.

A segunda noite do Cine PE de 2016 contou com atores globais mostrando novas facetas. Foi o caso do filho de Chico Anyzio, Nizo Neto, que foi protagonista do longa carioca O Prefeito. Como é costume no festival, público e famosos se misturaram na entrada do Cinema São Luiz, na área central do Recife, onde demonstraram a percepção a respeito do festival.

“É uma alegria imensa participar do Cine PE, e também por esse estado e essa cidade que fazem tanto cinema”, ressaltou o diretor do longa O Prefeito, Bruno Safadi.

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A vigésima edição do Cine PE segue até o próximo domingo (08), quando acontece a grande premiação do festival.

 

Confira no vídeo mais detalhes sobre a mostra:

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O ator e comediante Nizo Neto estreia o seu primeiro protagonista no longa 'O Prefeito'. O filme, que foi exibido na segunda noite da 20ª edição do Cine PE, no Cinema São Luiz, conta com a direção do diretor carioca Bruno Safadi. O longa retrata a história de um gestor municipal que tem como objetivo separar o Rio de Janeiro de todo o País.

De acordo Nizo Neto, o filme é bem alternativo e conta com uma crítica muito bem-humorada. Ele ainda destacou que este foi o seu primeiro protagonista num longa. "Já fiz muito longa, mas este tem um caráter especial porque atuo como protagonista". Nizo ainda destaca que uma dos maiores desafios foi gravar um longa em pouco tempo.

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"Gravamos tudo em aproximadamente seis dias. Esse foi o grande desafio, mas é recompensador estar no Cine PE, que é um festival tão expressivo no cenário local e nacional", exalta. Quanto aos novos trabalhos, o ator revela que serão lançados dois novos filmes e ainda a volta para o Zorra Total.

O cineasta carioca Bruno Safadi trouxe para Pernambuco o seu novo trabalho, o longa 'O Prefeito', que foi exibido e está competindo na 20ª edição do Cine PE. Durante entrevista ao Portal LeiaJá o diretor falou sobre a produção do filme, bem como de suas influências e a representação de estar na competição do Festival.

Segundo Bruno, o filme traz um teor cômico e humorístico, apresentando a história de um prefeito que tem o desejo de separar o Estado do Rio de Janeiro do Brasil. "É um filme bem atual, que na época em que criamos e gravamos não imaginávamos estar nesta situação atual. Mas, o longa traz um crítica muito bem humorada", conta o diretor.

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Quem faz o protagonista é o ator Nizo Neto, filho Chico Anysio. Para o idealizador de 'O Prefeito', o artista representa de forma ímpar o personagem. "O Nizo tem uma característica muito popular e forte do humor. Por isso, o escolhemos e podemos contar com sua parceria", diz Bruno.

Quanto à participação no Cine PE, Safadi revela que é uma honra, mais ainda por ser em Pernambuco. "Pernambuco é muito rico e possui uma representatividade muito forte desde sempre. Muitos filmes que foram produzidos por cineastas daqui integraram a minha formação, como o filme mudo da década de 1930, de Ari Severo, Aitaré da Praia. Lembro que assisti umas quatro vezes e fiquei encantado", lembra.

A vigésima edição de uma dos mais importantes festivais de cinema do país teve início nessa segunda-feira (02) e contou com grandes nomes do cenário artístico. O evento que possui público cativo e fiel, a cada ano mostra novas facetas e traz peças importantes para a sétima arte, como enfatiza o organizador Alfredo Bertine: 

“Todo ano a gente tá sempre reinventando, sempre reinventando, sempre tá pensando, inovando, faz parte de um processo. Você não contrai nada em 20 anos sem mudar. Isso não existe”.

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Durante a cerimônia também uma homenagem aos cinquenta anos de trabalho do ator Jonas Bloch, conhecido pela sua ampla participação em novelas e filmes de sucesso. A honraria foi entregue pela filha do artista, Débora Bloch, parceira de profissão do pai.

 

Confira todos os detalhes da abertura do Cine E 2016 no vídeo abaixo:

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Na noite de abertura da 20ª edição do Cine PE, o homenageado da noite Jonas Bloch concedeu entrevista ao Portal LeiaJá e exaltou a produção cinematográfica de Pernambuco, bem como os cineastas locais. Entre os profissionais citados ele exaltou Lírio Ferreira e Cláudio Assis.

Segundo Jonas, a homenagem do Cine PE ganha uma representação ainda mais significativa pelo histórico de produção dos artistas locais, bem com da referência e destaque dos produtores e diretores. “Estou diante de grandes artistas, como Lírio Ferreira e Cláudio Assis, com quem já tive o prazer de trabalhar. Apesar da imagem que fazem de Cláudio, para mim, ele é uma pessoa ótima”, disse.

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Presente no festival, o cineasta Cláudio Assis limitou a falar apenas do seu novo curta sobre Paulo Paulo Bruscky. Em 2015, o diretor pernambucano se envolveu em uma polêmica no Cinema da Fundação Joaquim Nabuco, no qual foi proibido de exibir suas produções. O caso ocorreu após o comportamento do cineasta considerado, por muitos, como machista, sexista e misógino em um debate realizado no local.

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Na primeira noite do Cine PE 2016, que está em sua 20ª edição no Cinema São Luiz, no Recife, as homenagens foram para Jonas Bloch. Aos 77 anos, o ator, que já integrou o elenco do filme pernambucano Amarelo Manga, de Cláudio Assis, foi destaque na abertura do festival. Bloch tem um currículo extenso com várias participações na dramaturgia brasileira. Ao todo, foram 38 peças, 47 novelas e participação em oito festivais.

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Para o homenageado, estar entre os destaques do festival pernambucano é um a honra, pela grandiosidade e representatividade do Estado na produção cinematográfica. “O cinema é feito por pessoas apaixonadas e eu sou uma delas. Para mim, ser um dos homenageados do Cine PE é uma honra muito grande. Afinal, Pernambuco tem artistas excelentes, como Lírio Ferreira e Cláudio Assis, por exemplo”, disse.

Durante a sua homenagem, o ator foi surpreendido com a presença da sua filha Débora Bloch, que teceu elogios ao pai e exaltou a importância do festival e do reconhecimento de Jonas. Confira a seguir a homenagem:

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Destaque na primeira fase da novela Velho Chico, interpretando o personagem Santo, Renato Góes foi o centro das atenções na noite de estreia na 20ª edição do CinePE. O pernambucano falou sobre a sua participação no longa Por Trás do Céu, dos novos projetos e do festival.

Em entrevista ao Portal LeiaJá, o ator revelou que está realizando dois grandes sonhos. "Poder voltar para a 'terrinha' e estrear em um dos maiores festivais é uma realização pessoal. Até porque, considero que o cinema pernambucano representa o Brasil é tenho muita vontade de voltar", disse o artista.

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O pernambucano compõe o elenco do filme ‘Por Trás do Céu’, produzido por Caio Sóh. O longa, que foi gravado no Sertão, aborda a região de forma poética que vai além da terra. Ele retrata o interesse de uma mulher de querer conhecer é saber mais sobre o céu.

Novos projetos - Quanto aos novos trabalhos, Renato destacou a produção do filme sobre Marcelo D2 e a formação do grupo, que está ainda na fase de gravação.

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