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O governo decidiu liberar a Petrobras para reajustar o preço dos combustíveis. Mas a definição do porcentual e da data do aumento não foi acertada na reunião desta terça-feira (4), do conselho de administração da Petrobras, que durou mais de nove horas. Um novo encontro foi marcado para o dia 14, quando, além do reajuste, é também esperada a divulgação do balanço financeiro da estatal no terceiro trimestre.

“Reajuste de combustível não se anuncia, pratica-se”, disse a presidente da Petrobrás, Graça Foster, ao deixar a reunião. No início da noite, a estatal soltou um comunicado reiterando que, até o momento, não havia definição sobre o tema.

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O último aumento nos preços dos combustíveis dado pela Petrobras entrou em vigor no dia 30 de novembro de 2013, quando a gasolina foi reajustada em 4% e o óleo diesel em 8%.

A reunião de hoje ocorreu em Brasília, onde Graça Foster voltou a fazer uma longa apresentação sobre o cenário da companhia e a necessidade da empresa de elevar seus preços para recompor suas margens de lucro. Ao longo de 2014, a estatal trabalhou a maior parte do tempo com uma defasagem de preços na casa dos 20% em relação à cotação do petróleo no mercado internacional.

O alívio veio no início de outubro, quando o valor do barril de petróleo entrou em queda livre, passando dos US$ 100 para um patamar em torno de US$ 85. Com o movimento, a diferença entre os preços praticados no Brasil e no exterior deixou praticamente de existir, o que reduziu os custos da companhia com a importação de derivados de petróleo.

Mesmo com a recente trégua, Auro Rozembau, analista de petróleo do Bradesco, calcula que a Petrobras tenha deixado de gerar cerca de R$ 80 bilhões em receita nos últimos três anos por causa da defasagem em relação aos preços praticados no exterior. Além disso, a valorização do dólar em relação ao real pressiona ainda mais o endividamento da estatal, que já ultrapassa R$ 300 bilhões.

A expectativa em torno de um reajuste movimentou as ações da estatal na BM&FBovespa. Sem uma definição sobre o tema, os papéis acabaram próximos à estabilidade. A preocupação agora é com a divulgação do resultado da estatal no terceiro trimestre, que será divulgado no dia 14, data limite para a publicação do balanço pelas regras da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

A Petrobras divulgou nesta noite de terça-feira (4) um comunicado ao mercado em que diz que "até o momento não há decisão quanto a reajuste no preço de gasolina e do diesel". O comunicado foi encaminhado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) após o encerramento da reunião do conselho de administração da companhia, que durou cerca de nove horas nesta terça-feira. A expectativa do mercado era que um reajuste de preços fosse definido nessa reunião extraordinária, convocada após a interrupção do encontro da última sexta-feira (31), em meio às discussões sobre as auditorias internas da companhia.

O comunicado ao mercado foi divulgado sob o título de "Esclarecimento sobre notícias", em referência a informações publicadas pelo jornal "O Estado de S. Paulo" na última semana. O comunicado informa que reajuste de preços é "assunto discutido frequentemente pela sua Diretoria Executiva e pelo seu Conselho de Administração". Entretanto, não houve definição sobre o tema.

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Na sexta-feira, antes da deliberação sobre o reajuste, a reunião foi interrompida ainda na apreciação do primeiro item da pauta: a auditoria independente da PricewaterhouseCoopers (PwC). A auditoria condicionou a aprovação das contas trimestrais da companhia ao afastamento do presidente da Transpetro, Sergio Machado. Segundo o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, apurou no último domingo, a reunião ficou tensa diante do impasse sobre a pressão da auditoria independente. Ontem, Machado pediu licença do cargo por 31 dias.

No comunicado ao mercado divulgado hoje, o tema também foi abordado, reforçando a contratação de duas empresas para realizar auditorias externas e independentes na companhia. O foco são as denúncias feitas pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa. Segundo o documento, "o andamento das providências internas tomadas e outras possíveis medidas a serem tomadas pela Petrobras referentes à 'Operação Lava Jato' é assunto de discussão pela Diretoria Executiva e pelo Conselho de Administração".

O etanol passou a ser competitivo também em Mato Grosso do Sul, além de Goiás, Mato Grosso, Paraná e São Paulo na semana que terminou no sábado, 18, mostram dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), compilados pelo AE-Taxas. Nos outros Estados e no Distrito Federal a gasolina continua mais competitiva.

Segundo o levantamento, o etanol equivale a 66,22% do preço da gasolina em Goiás. Em Mato Grosso, a relação está em 64,67%; em Mato Grosso do Sul, 69,88%; no Paraná, em 68,12%; e em São Paulo, em 65,32%. A gasolina está mais vantajosa principalmente no Amapá, onde o etanol custa o equivalente a 97,68% do preço da gasolina - a relação é favorável ao biocombustível quando está abaixo de 70%.

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Preços

Os preços do etanol hidratado nos postos brasileiros caíram em 15 Estados, subiram em 10 e no Distrito Federal e ficaram estáveis no Amapá na semana encerrada no sábado. Na semana anterior, o biocombustível havia caído em 11 Estados, subido em 12 e permanecido estável em outros três e no Distrito Federal. Os dados são da ANP e mostram que no período de um mês os preços do etanol caíram em 13 Estados, subiram em 11 e no Distrito Federal e não variaram no Amapá e em Roraima.

Em São Paulo, principal Estado consumidor, a cotação subiu 0,21% nesta semana, para R$ 1,865 o litro. No período de um mês, ainda acumula queda de 0,53%.

Na semana, o maior avanço das cotações foi registrado na Bahia (2,10%), enquanto o maior recuo ocorreu em Goiás (2,03%). No mês, a maior queda ocorreu em Goiás (1,54%) e o avanço mais significativo, em Mato Grosso (2,85%).

No Brasil, o preço mínimo registrado para o etanol foi de R$ 1,49 o litro, no Estado de São Paulo, e o máximo foi de R$ 3,17/litro, no Amazonas. Na média, o menor preço foi de R$ 1,865 o litro, em São Paulo. O maior preço médio foi verificado no Acre, de R$ 2,927 o litro.

O patamar da relação entre o preço do etanol e o da gasolina diminuiu entre a primeira e a segunda semanas deste mês, passando de 65,94% para 65,31%, informou ontem o coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), André Chagas. O resultado apurado no período é muito parecido ao da segunda semana de outubro de 2013, de 65,29%.

Chagas ressaltou que os preços do álcool combustível seguem atrativos na comparação com os da gasolina. Em outro levantamento da Fipe, do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da segunda quadrissemana (últimos 30 dias terminados na quarta-feira, 15), o preço do etanol registrou variação negativa de 0,60%, ante recuo de 0,16% na primeira leitura do mês. Já o preço da gasolina cedeu 0,34%, depois de um declínio de 0,30%.

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Para especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando o preço do derivado da cana representa mais de 70% do valor da gasolina. A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do motor a etanol é de 70% do poder dos motores a gasolina. Entre 70% e 70,50%, é considerada indiferente a utilização de gasolina ou etanol no tanque. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O consumo de etanol hidratado permanece aquecido neste ano. De acordo com o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom), as vendas aos postos cresceram 13,3% de janeiro a setembro ante igual período do ano passado, para 5,65 bilhões de litros. As associadas do Sindicom respondem por mais de 60% do mercado desse produto, usado diretamente no tanque dos veículos.

No caso da gasolina, ocorre o contrário. No acumulado de 2014 até setembro foram comercializados 21,44 bilhões de litros, queda de 4,2% frente os 22,39 bilhões de litros apurados nos nove primeiros meses do ano anterior.

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Considerando-se apenas o mês de setembro, as associadas do Sindicom comercializaram 663,68 milhões de litros de hidratado (+5,3%) e 2,82 bilhões de litros de gasolina (+13,1%).

A relação entre o preço médio do etanol e o valor médio da gasolina atingiu o nível de 65,94% na primeira semana de outubro na capital paulista, conforme levantamento distribuído pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ao Broadcast, serviço de informações em tempo real da Agência Estado. A despeito de ainda continuar vantajoso para o consumidor, o número apurado representou um avanço ante a marca da quarta e última semana de setembro, quando a relação ficou em 64,28%.

Segundo especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina. A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do etanol é de 70% do poder da gasolina. Na primeira semana de outubro de 2013, a relação entre etanol e gasolina havia atingido o nível de 65,39%.

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De acordo com outro tipo de levantamento da Fipe, que leva em conta a metodologia do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), o valor médio do etanol apresentou baixa de 0,16% na primeira quadrissemana do mês (últimos 30 dias encerrados em 7 de outubro) ante avanço de 0,22% do mês de setembro. Quanto à gasolina, o combustível saiu de uma queda de 0,08% no fim do mês passado para uma variação negativa de 0,30% na leitura inicial de outubro.

Os preços do etanol hidratado nos postos brasileiros caíram em 14 Estados e no Distrito Federal, subiram em 10 e ficaram estáveis no Amapá e em Roraima nesta semana. Na semana anterior, havia sido registrada queda apenas em sete Estados, alta em 14 e no Distrito Federal e estabilidade em outros cinco Estados. Os dados são da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e mostram que no período de um mês os preços do etanol caíram em 10 Estados e no Distrito Federal, subiram em 14 e não variaram no Pará e no Rio Grande do Norte.

Em São Paulo, principal Estado consumidor, a cotação caiu 0,16% nesta semana, para R$ 1,862 o litro. No período de um mês, acumula queda de 0,32%. Na semana, o maior avanço das cotações foi registrado em Mato Grosso do Sul(0,47%), enquanto o maior recuo ocorreu em Goiás (1,39%). No mês, a maior queda também ocorreu em Goiás (4,52%) e o avanço mais significativo, em Mato Grosso (8,19%).

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No Brasil, o preço mínimo registrado para o etanol foi de R$ 1,499 o litro, no Estado de São Paulo, e o máximo foi de R$ 3,17/litro, no Amazonas. Na média, o menor preço foi de R$ 1,862 o litro, em São Paulo. O maior preço médio foi verificado no Acre, de R$ 2,932 o litro.

Gasolina x etanol

De acordo com os dados da ANP, compilados pelo AE-Taxas, o etanol continuou competitivo em Goiás, Mato Grosso, Paraná e São Paulo na semana. É a 14ª semana consecutiva em que o biocombustível mantém vantagem apenas nesses Estados. Nos outros e no Distrito Federal a gasolina continua mais competitiva.

Segundo o levantamento, o etanol equivale a 66,30% do preço da gasolina em Goiás. Em Mato Grosso, a relação está em 64,63%; no Paraná, em 68,10%; e em São Paulo, em 65,49%. A gasolina está mais vantajosa principalmente no Amapá, onde o etanol custa o equivalente a 97,61% do preço da gasolina - a relação é favorável ao biocombustível quando está abaixo de 70%.

O preço médio da gasolina em São Paulo está em R$ 2,843 o litro. Na média da ANP, o preço do etanol no Estado ficou em R$ 1,862 o litro.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta quinta-feira (2) que foi mal interpretado por jornalistas na questão sobre o reajuste de preço dos combustíveis. "O que eu disse é que os combustíveis aumentam todos os anos. Jornalistas interpretam tudo e são muito criativos", afirmou. As reportagens veiculadas afirmavam que os combustíveis aumentarão este ano, segundo teria dito o ministro. As declarações foram dadas após encontro com empresários do setor varejista em São Paulo.

Mantega reiterou que a projeção de crescimento do PIB do Ministério da Fazenda para 2014 continua sendo de 0,9%. "E não vamos mexer nela até novembro, quando será divulgado o relatório de execução orçamentária que temos que enviar ao Congresso", declarou. Ele reafirmou que o Ministério da Fazenda fará o superávit primário possível neste ano e que para a economia atingir novo ciclo de crescimento é preciso manter a política desenvolvimentista e não neoliberal.

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Sobre o encontro com empresários do varejo, Mantega comentou que foi reunião de rotina para avaliar o desempenho do setor. Outro encontro está marcado para após as eleições. Mantega disse que o comércio apresentou uma desaceleração em julho e agosto, mas agora caminha para uma recuperação. Ele citou o exemplo do material de construção, que registrou alta de 2,5% nas vendas de setembro, e acrescentou que esse avanço está em sintonia de outros dados, como a alta de 0,7% da produção industrial de agosto, divulgada pelo IBGE, na margem. Perguntado pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, se a queda de 5,4% da produção na comparação interanual não é confirmação de que a indústria não deve sair da trajetória de baixa, o ministro discordou, alegando que a indústria caiu no primeiro semestre, mas a curva está se movendo para cima.

Ele citou também a indústria automobilística, que já tem dado sinais de recuperação, e atribuiu parte disso à recuperação do crédito. "Acredito em recuperação do crédito porque parte do compulsório que foi liberado pelo Banco Central está indo para financiar o comércio e, em especial, as vendas de veículos automotores. "Teremos mais crédito para comprar veículos", disse, em São Paulo.

A Ucrânia deve pagar US$ 3,9 bilhões caso queira que Moscou retome o fornecimento de gás natural, disse o ministro da Energia da Rússia, Alexander Novak, nesta terça-feira, segundo a agência de notícias Interfax.

A Rússia suspendeu o fornecimento de gás para a Ucrânia em meados de junho e acionou um sistema de pré-pagamento, após Kiev não conseguir pagar o gás a um preço exigido por Moscou.

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Kiev disse que estava disposta a pagar a Rússia por suas entregas anteriores se a Gazprom garantir que não aumentará o preço do gás em 2014, a partir do nível acordado no final de 2013 entre o presidente Vladimir Putin e o líder ucraniano na época Viktor Yanukovich.

Novak disse que Moscou aguarda US$ 1,9 bilhão de Kiev como um pré-pagamento para novas entregas, assim como US$ 2 bilhões pelo gás já fornecido, segundo a Interfax.

A Ucrânia e Rússia se reuniram na semana passada em Berlim, onde os dois lados concordaram que Ucrânia pagaria US$ 3,1 bilhões em dívida até o final do ano, em troca da retomada de algumas entregas de gás. Mas isso só se aplica aos meses de inverno e refere-se a um preço acima da média, de acordo com as autoridades de energia da União Europeia e da Rússia.

Com o fornecimento de gás da Rússia já parado e o fluxo reverso de gás da Hungria agora suspenso, a Ucrânia pode enfrentar escassez de energia neste inverno. Kiev tinha, em parte, reconhecido a dívida, mas disse que a conta deve ser calculada sobre o preço antigo de US$ 268,5 por mil metros cúbicos, em vez de preços revisados em abril de US$ 485,50 por mil metros cúbicos. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os preços do etanol hidratado nos postos brasileiros caíram em nove Estados e no Distrito Federal, subiram em outros 15 e permaneceram estáveis em Rondônia e no Amapá na semana encerrada no sábado, 20. Na semana anterior, houve queda em 12 Estados, alta em outros 13 e estabilidade em Rondônia e no Distrito Federal. Os dados são da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e mostram que no período de um mês os preços do etanol caíram em sete Estados, subiram em outros 18 e ficaram estáveis em São Paulo e Distrito Federal.

Principal Estado consumidor, São Paulo viu a cotação subir 0,32% na semana passada, para R$ 1,875 o litro. Na semana, o maior avanço das cotações foi registrado no Mato Grosso (5,47%), enquanto o maior recuo ocorreu em Goiás (2,48%). No mês, a maior queda ocorreu justamente em Goiás (5,37%) e o avanço mais significativo, na Bahia (10,11%).

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No Brasil, o preço mínimo registrado para o etanol foi de R$ 1,499 o litro, no Estado de São Paulo, e o máximo foi de R$ 3,20/litro, no Acre. Na média, o menor preço foi de R$ 1,875 o litro, em São Paulo. O maior preço médio foi verificado no Acre, de R$ 2,944 o litro.

A Petrobras foi autorizada pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP) a comercializar gasolina com maior teor de etanol na mistura. A proposta é realizar testes com uma frota limitada de veículos de duas montadoras com o teor de 27,5% de etanol anidro na mistura da gasolina. A comercialização terá validade de 190 dias contados a partir desta quinta-feira (11).

A decisão ocorreu na última reunião de diretoria, no dia 3 de setembro. O aumento da mistura de etanol anidro na gasolina é uma medida para aliviar o caixa da companhia, em função da defasagem no preço doméstico do combustível em comparação aos valores no mercado internacional. A medida já vinha sendo estudada pelo Ministério de Minas e Energia (MME) e agora entra na fase final de testes.

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De acordo com a decisão da ANP, a gasolina C será constituída de 72,5% de gasolina e 27,5% de etanol anidro. A autorização é válida somente para a Petrobras Distribuidora em contratos específicos com as montadoras Volkswagen e Caoa, representante da Hyundai. A decisão limita a 525 mil litros consumidos no total, divididos entre as duas montadoras.

A presidente da República, Dilma Rousseff (PT), rejeitou a ideia de equiparar o reajuste da gasolina aos preços praticados no mercado internacional. Em entrevista nesta sexta-feira (5), em Esteio, na região metropolitana de Porto Alegre, ela afirmou que não é possível querer que o Brasil pegue um preço composto com base nos custos nacionais, e o associe a um mercado internacional. "Isso não quer dizer que não temos que buscar da nossa forma métodos de avaliar e valorizar o combustível, de reajustá-lo ou não", ponderou após visitar a Expointer.

Dilma disse que é acusada de represar o preço da gasolina, mas que, em termos nominais, o combustível teve no seu governo um aumento em torno de 31%. "A gasolina se comportou um pouco acima da taxa de inflação do IPCA (nesse período)", avaliou. A questão, segundo ela, é que os críticos querem que esse reajuste seja atrelado não à inflação, mas ao preço internacional da commodity.

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"É verdade que cada país, no caso de combustível, não renuncia a sua própria política de preços para beneficiar os seus consumidores e seus empresários. Se eu atrelo a política de preços da Petrobras ou de qualquer lugar a qualquer fator ou dado internacional eu tenho que me perguntar primeiro como esse mercado funciona", explicou, mencionando que um conflito geopolítico entre Estados Unidos e qualquer País do Oriente Médio, por exemplo, faz o preço do petróleo, no mercado internacional, disparar.

Ela também citou o caso do shale gas nos Estados Unidos. Conforme a presidente, os EUA descobriram uma grande riqueza do chamado gás de xisto e está baseando nisso sua política energética, proibido a exportação desse produto. "Os EUA estão garantindo para sua própria indústria e para sua própria competitividade o ganho de ter shale gas e os outros não", comentou.

A presidente ainda comentou outras críticas que seu governo vem sofrendo no que se refere à política econômica. "Dizem que haverá um tarifaço na energia elétrica. Incorreto. Não é assim que funciona. Outra coisa que dizem, que os preços administrados estão contidos. Outro absurdo. Depende da métrica, depende dos métodos e depende dos interesses."

IPCA

Dilma comentou também o resultado do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que subiu 0,25% em agosto com relação ao mês anterior. Segundo ela, o movimento é natural para este período do ano. "Todo mundo espera uma variação pequena para setembro, uma inflação comportada", afirmou em entrevista coletiva na Expointer, na região metropolitana de Porto Alegre.

Perguntada sobre o compromisso do governo em controlar a inflação, a presidente voltou a dizer que sua preocupação é sempre mirar o centro da meta de 4,5% e "caminhar cada vez mais" para colocar a variação de preços no patamar mais baixo possível.

Citando o conto "O Alienista", de Machado de Assis, Dilma disse que é criticada tanto por ter cachorro como por não ter cachorro. "Aqueles que dizem que eu não tenho cachorro falam: 'Está deixando a inflação fugir do centro da meta'. A verdade é que no período de 12 ou 15 anos que temos meta de inflação, em 9 anos sempre tivemos um pouco acima da meta", afirmou, lembrando que o teto é de 6,5%.

Segundo ela, aqueles que a criticam por ter cachorro (em referência à obra literária) defendem que ela deveria reajustar mais os preços da gasolina brasileira, equiparando-os ao preço internacional, e não à taxa da inflação. "A parte de não ter cachorro não dialoga com a de ter cachorro. Tem que resolver, ou tem uma coisa ou outra."

A candidata à reeleição pelo PT reforçou que seu governo procura garantir a inflação sob controle, porque, segundo ela, a inflação é algo que prejudica fundamentalmente os trabalhadores, os empresários e os produtores. "Ganha com a inflação quem controla mais as condições de aplicação, geralmente o sistema financeiro. O resto inteirinho da sociedade perde. Então tem que garantir cada vez mais inflação cada vez mais baixa", avaliou.

Ela salientou, no entanto, que não está disposta a prejudicar o emprego, como "alguns" sugerem. "Meu compromisso é com a meta da inflação, eu procurarei sistematicamente buscar o centro da meta. Mas para isso não vou, porque não acho correto, desempregar o povo brasileiro."

Os preços do etanol hidratado nos postos brasileiros caíram em 15 Estados, subiram em sete e ficaram estáveis em quatro outros, além do Distrito Federal nesta semana. Na semana anterior, havia sido registrada queda em 13 Estados e no Distrito Federal e alta em 11. As cotações não haviam se alterado no Amapá e em Roraima. Os dados são da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e mostram que no período de um mês os preços do etanol caíram em 17 Estados, subiram em sete e ficaram estáveis em dois e também no Distrito Federal.

Em São Paulo, principal Estado consumidor, a cotação recuou 0,10% nesta semana, para R$ 1,875 o litro. No período de um mês, a queda é de 0,05%.

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Na semana, o maior recuo das cotações foi registrado em Mato Grosso (-2,15%), enquanto que a maior alta ocorreu em Santa Catarina (0,81%). No mês, o maior recuo ocorreu em Mato Grosso (7,41%), enquanto que o avanço mais significativo foi observado no Paraná (1,21%).

No Brasil, o preço mínimo registrado para o etanol foi de R$ 1,559 o litro, no Estado de São Paulo, e o máximo foi de R$ 3,20/litro, no Acre. Na média, o menor preço foi de R$ 1,862 o litro, em São Paulo. O maior preço médio foi verificado no Acre, de R$ 2,931 o litro.

Etanol x gasolina

De acordo com os dados da ANP, compilados pelo AE-Taxas, o etanol continuou competitivo em Goiás, Mato Grosso, Paraná e São Paulo. É a oitava semana consecutiva em que o biocombustível mantém vantagem apenas nesses Estados. Nos outros e no Distrito Federal a gasolina continua mais competitiva.

Segundo o levantamento, o etanol equivale a 68,35% do preço da gasolina em Goiás. Em Mato Grosso, a relação está em 61,25%; no Paraná, em 68,34%; e em São Paulo, em 65,65%. A gasolina está mais vantajosa principalmente no Amapá, onde o etanol custa o equivalente a 97,29% do preço da gasolina - a relação é favorável ao biocombustível quando está abaixo de 70%.

O preço médio da gasolina em São Paulo está em R$ 2,856 o litro. Na média da ANP, o preço do etanol no Estado ficou em R$ 1,875 o litro.

A presidente Dilma Rousseff evitou comentar nesta terça-feira, 19, durante visita à hidrelétrica de Santo Antônio, em Rondônia, a possibilidade de um novo reajuste no preço dos combustíveis. "Tchau pra vocês. Na próxima (vez), te respondo", disse Dilma, dirigindo-se à repórter que a havia questionado.

No dia 10 de agosto, em coletiva de imprensa no Palácio da Alvorada, a candidata à reeleição comentou o assunto. "Necessariamente em algum momento do futuro pode ser que tenha um aumento (dos combustíveis)", afirmou Dilma naquela ocasião.

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A presidente destacou, naquela coletiva, que não estava confirmando ou negando um aumento, mas falando apenas sobre uma possibilidade, lembrando ainda aumentos anteriores. "Quero repetir que não estou dizendo se vai ou não ter aumento de preço de combustível", afirmou Dilma na semana passada.

Em Porto Velho, no entanto, a presidente evitou tratar do tema, encerrando a coletiva de imprensa para posar em fotos ao lado de operários que trabalham na hidrelétrica de Santo Antônio.

A Petrobras "está rumando" para reajustar os preços dos seus combustíveis, informou o diretor financeiro da empresa, Almir Barbassa, ao apresentar nesta segunda-feira (11) o resultado financeiro do segundo trimestre deste ano à imprensa. Segundo Barbassa, alinhar os preços internos aos praticados no mercado internacional são uma meta a ser atingida pela companhia e, a cada reunião do conselho de administração da petroleira, é analisada a defasagem entre os valores de um e outro mercado. Para que essa meta seja atingida, é preciso elevar os preços internos.

"Temos trabalhado ao longo dos meses, em todos os conselhos (de administração), apresentando a evolução dos preços, que depende de variáveis. Continuamos com a meta interna de alinhar os preços internos aos internacionais. E, dadas essas variáveis, estamos rumando para o atendimento (da meta). Data eu não tenho", afirmou o executivo, negando, contudo, que as eleições sejam uma das variáveis a influenciar a decisão de reajuste dos combustíveis.

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Em outro momento, Barbassa disse também que a capacidade de pagamento de sua dívida não está atrelada exclusivamente ao reajuste dos preços dos derivados de petróleo. A empresa conta também com o aumento da produção de petróleo e gás natural nos próximos meses.

A relação entre o preço do etanol e o da gasolina diminuiu entre junho e julho, ao passar de 66,08% para 65,71%, informou nesta terça-feira, 05, o coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), André Chagas. O resultado apurado no sétimo mês deste ano é muito parecido com os registrados em junho e julho de 2013, de 65,21% e 65,08%, respectivamente. A expectativa de Chagas é de que essa equivalência continue no nível de 65% pelo menos até setembro. "A relação entre os preços dos combustíveis deve ficar bem comportada, em torno de 65%, por mais um ou dois meses", estimou.

De acordo com o economista da Fipe, os preços do etanol e da gasolina podem permanecer em baixa neste momento, refletindo a colheita de cana-de-açúcar. No IPC do sétimo mês, que mede a inflação na capital paulista e subiu 0,16%, o álcool combustível registrou deflação de 0,43%, enquanto a gasolina teve queda de 0,26%. O grupo Transportes, por sua vez, teve alta de 0,04% em julho.

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Para especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina. A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do motor a etanol é de 70% do poder dos motores a gasolina. Entre 70% e 70,50%, é considerada indiferente a utilização de gasolina ou etanol no tanque.

O trânsito segue complicado na BR-232, no município de Moreno, Região Metropolitana do Recife. No final da manhã desta sexta-feira (1º), um caminhão que transportava 64 mil litros de combustível explodiu no quilômetro 29 da rodovia, nas proximidades do Parque Aquático de Moreno. Não houve vítimas e apenas o motorista sofreu queimaduras na mão. 

De acordo com o condutor, que preferiu não se identificar, a carga vinha de Goiás com destino ao Complexo de Suape, em Ipojuca. Segundo o motorista, a parte traseira do caminhão (caçamba), destinada ao depósito de combustível, se soltou da cabine do veículo e tombou na pista. O homem não sabe dizer o motivo da falha e disse que não estava em alta velocidade (abaixo de 80 km/h), nem havia cochilado. 

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Na hora do tombamento, o combustível começou a vazar imediatamente e, em pouco tempo, o caminhão explodiu. O condutor já estava a aproximadamente 300 metros de distância; depois, ao tocar em determinada peça do veículo, o motorista queimou uma das mãos que precisou ser enfaixada.

Por sorte, nenhum outro veículo foi atingido pelas chamas. Até por volta das 13h, o motorista ainda não tinha informado à empresa da qual é funcionário o acontecimento. Agentes da Polícia Rodoviária Federal continuam no local para controlar o tráfego de veículos e dispersar os curiosos que param para fotografar e filmar o acidente. A média é de 10 km de congestionamento, nos dois sentidos da BR-232. 

Com informações de Damares Romão

Por volta das 11h desta sexta-feira (1°), um caminhão de combustível explodiu, após um tombamento, na BR-232, no Km 29 em Moreno, Região Metropolitana do Recife. Três viaturas dos Bombeiros já estão a caminho do local.

O acidente deixou a BR interditada nos dois sentidos. Ainda não há informações sobre feridos. 

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Mais informações em instantes

Os preços do etanol hidratado nos postos brasileiros caíram em 11 Estados e no Distrito Federal, subiram em outros 14 e ficaram estáveis no Amapá na semana encerrada no sábado, 26. Na semana anterior, o hidratado havia caído em 17 Estados e no Distrito Federal, subido em oito e ficado estável em Roraima.

Os dados são da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e mostram que no período de um mês os preços do etanol caíram em 15 Estados e no Distrito Federal, subiram em outros 10 e ficaram estáveis no Piauí.

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Em São Paulo, principal Estado consumidor, a cotação caiu 0,53% na última semana, para R$ 1,876 o litro. No período de um mês, acumula queda de 1%.

Na semana, o maior recuo das cotações foi registrado no Mato Grosso (1,18%), enquanto a maior alta ocorreu em Goiás (5,25%). No mês, o maior avanço foi observado justamente em Goiás (3,46%), enquanto o maior recuo ocorreu na Bahia (2,77%).

No Brasil, o preço mínimo registrado para o etanol foi de R$ 1,589 o litro, no Estado de São Paulo, e o máximo foi de R$ 3,20/litro, no Acre. Na média, o menor preço foi de R$ 1,876 o litro, em São Paulo. O maior preço médio foi verificado no Acre, de R$ 2,955 o litro.

Os preços do etanol hidratado nos postos brasileiros caíram em 13 Estados, subiram em outros 10 e no Distrito Federal e ficaram estáveis em Sergipe, Paraíba e Amapá na semana encerrada no sábado (22). Na semana anterior, o hidratado havia caído em 15 Estados, subido em nove e no Distrito Federal e permanecido estável em Alagoas e Bahia.

Os dados são da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e mostram que no período de um mês os preços do etanol caíram em 16 Estados, subiram em outros 10 e ficaram estáveis no Distrito Federal.

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Em São Paulo, principal Estado consumidor, a cotação subiu 0,05% na última semana, para R$ 1,895 o litro. No período de um mês, acumula queda de 2,12%.

Na semana, o maior avanço das cotações foi registrado em Santa Catarina (0,92%), enquanto que a maior queda ocorreu em Goiás (-3,02%). No mês, o maior recuou foi observado justamente em Goiás (-6,30%), enquanto que o maior incremento ocorreu no Ceará (+0,89%).

No Brasil, o preço mínimo registrado para o etanol foi de R$ 1,55 o litro, no Estado de São Paulo, e o máximo foi de R$ 3,17/litro, no Amazonas. Na média, o menor preço foi de R$ 1,895 o litro, em São Paulo. O maior preço médio foi verificado no Acre, de R$ 2,914 o litro.

Etanol X gasolina

DE acordo com os dados da ANP, compilados pelo AE-Taxas, o etanol continua competitivo nos Estados de Goiás, Paraná e São Paulo pela quarta semana consecutiva. Nos outros Estados e no Distrito Federal a gasolina continua mais competitiva.

Segundo o levantamento, o etanol equivale a 67,22% do preço da gasolina em Goiás. No Paraná, a relação está em 69,07% e em São Paulo, em 65,98%. A gasolina está mais vantajosa principalmente no Amapá, onde o etanol custa o equivalente a 96,61% do preço da gasolina - a relação é favorável ao biocombustível quando está abaixo de 70%.

O preço médio da gasolina em São Paulo está em R$ 2,872 o litro. Na média da ANP, o preço do etanol no Estado ficou em R$ 1,895 o litro.

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