Tópicos | contas de campanha

O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco aprovou por unanimidade, na manhã desta segunda (20), as contas de campanha da senadora Teresa Leitão. Os desembargadores acompanharam o voto do relator, desembargador Roberto Machado. 

De acordo com nota da senadora, “houve erro formal na primeira prestação de contas. A senadora entrou com embargos, que foram aceitos, o que gerou a possibilidade de reanálise. Todos os erros foram devidamente sanados”.

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O advogado Leonardo Vigolvino, que defendeu Teresa Leitão no caso junto com os advogados Pablo Bismarck e Paulo Pinto, disse que a equipe agiu rápido para que as contas fossem aprovadas. “Foi uma vitória importante. A senadora Teresa Leitão, figura pública com cinco mandatos anteriores como deputada estadual, sempre teve as contas aprovadas. Agimos de forma rápida e firme para sanar qualquer dúvida, e o resultado foi essa aprovação unânime”, comentou.

 

O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco desaprovou as contas de campanha de três candidatos a deputado estadual eleitos nas Eleições 2022: Gilmar Júnior, Mário Ricardo e Rosa Amorim. Os motivos foram desde erros formais, como a não prestação de informações no prazo legal, como também irregularidades de comprovação de despesas e receitas. Em todos os casos, não foi verificado dano ao erário e as decisões não impedem a diplomação e posse dos eleitos.

Com estas decisões, são quatro os processos de prestação de contas de campanha desaprovadas de candidatos eleitos em 2022: o TRE havia desaprovado a da senadora eleita, Teresa Leitão.  No caso de Gilmar Júnior, o tribunal verificou atraso de 7 dias na abertura de conta para recebimento de doações de campanha e a irregularidade numa despesa de R$ 247,57, mas o candidato ressarciu espontaneamente o valor ao erário afastando, assim, a condenação pecuniária.

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Já sobre Mário Ricardo, o tribunal apontou irregularidades como entrega de relatório financeiro com atraso, inconsistência nas informações da prestação de contas parcial, inconsistência em despesas pagas com recursos do fundo partidário, no percentual de 7% do total, referente à aquisição de fogos de artifício (R$ 5,7 mil) e abertura de conta para recebimento de doação de campanha com 10 dias de atraso. Ele também não foi condenado a devolver o valor por tê-lo feito voluntariamente antes do julgamento.

O caso da candidata Rosa Amorim indica que a desaprovação se deveu a erros formais: entrega com atraso de relatórios financeiros referente a 56,69% dos recursos arrecadados, falta de prestação de contas parcial e impropriedades em despesas de pequeno valor. Não houve condenação pecuniária.  Em todos estes casos, os interessados ainda podem recorrer. A candidata Rosa Amorim apresentou ao próprio TRE embargos de declaração quanto à decisão no seu processo, que ainda não foram julgados.

*Do TRE-PE

O órgão técnico do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu aprovar com ressalvas as contas de campanha do presidente eleito Jair Bolsonaro. A avaliação foi concluída neste sábado (24) pela Assessoria de Exame de Contas Eleitorais e Partidárias (Asepa), que encaminhou parecer para análise do ministro Luís Roberto Barroso, relator do caso no tribunal. Após a conclusão da análise, o ministro determinou vista de três dias para que a defesa de Bolsonaro se pronuncie sobre as recomendações, e dois dias para manifestação da Procuradoria-Geral Eleitoral.

No próximo dia 4 de dezembro, o plenário do TSE julgará as contas da campanha presidencial do candidato eleito com base no parecer técnico e nas alegações da defesa. “Foram verificadas impropriedades e irregularidades que, no conjunto, não comprometeram a regularidade das contas, mas que constituem motivo para a proposta técnica de aprovação com ressalvas”, escreveram os analistas da Asepa, citando que apenas 2,58% dos recursos recebidos de doações foram considerados irregulares.

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Os analistas e técnicos da corte avaliaram como irregularidade a devolução de depósitos realizados na conta bancária da campanha. O financiamento coletivo por meio de uma empresa sem registro prévio na Justiça Eleitoral foi objeto de impropriedade pelos analistas. No entanto, a assessoria técnica não identificou prejuízo ao controle social das doações, já que a plataforma utilizada para arrecadação dos valores e a empresa subcontratada para o arranjo dos pagamentos foram previamente cadastradas no TSE.

O parecer menciona ainda o recebimento de doações de fontes não permitidas. É o caso de doadores que são permissionários do serviço público, como taxistas. Como se trata de doação cuja fonte pode ser desconhecida dos candidatos e partidos, o TSE possui uma jurisprudência que impede a responsabilização direta caso haja erros cometidos pelos próprios doadores. Assim, a Asepa determina que os recursos referentes a essa irregularidade, transferidos ao PSL pela campanha, sejam recolhidos ao Tesouro Nacional.

Segundo a defesa de Bolsonaro, as questões pontuadas pelos técnicos do TSE não são suficientes para reprovação das contas. Sobre o caso das doações vedadas, o corpo jurídico do presidente eleito argumentou que a equipe de campanha já havia apresentado questionamento aos doadores com o objetivo de evitar possíveis irregularidades. “Além disso, a fim de regularizar as contas, será providenciado o recolhimento dos valores ao erário público. A devolução espontânea saneia a pendência e não compromete a regularidade da prestação de contas do candidato”, afirmou a advogada Karina Kufa.

De acordo com manifestação encaminhada hoje à tarde à imprensa, a defesa responsável pela prestação de contas considerou o parecer “de acordo” com as expectativas. “Realmente acredito na aprovação pelos ministros sem ressalvas, dada a suficiente fundamentação nos três pontos em questão. As receitas e despesas foram acompanhadas com muito zelo, estando impecável a prestação das contas”, afirmou Karina Kufa, referindo-se ao julgamento do TSE.

O PT pediu nesta sexta-feira (15) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) investigação das contas da campanha eleitoral do senador Aécio Neves (PSDB-MG) à Presidência da República, em 2014. O partido alega que a campanha do senador, que ficou em segundo lugar na votação, contratou empresas que não tinham capacidade para prestar os serviços.

Segundo o partido, houve “alto volume” de transações bancárias e há indícios de que algumas empresas são de “fachada”, por não terem sido apresentados ao TSE os contratos de prestação de serviços. O pedido do PT foi baseado na prestação contas entregue pela campanha de Aécio ao tribunal, cuja análise ainda não foi concluída pela equipe técnica da corte.

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“Parece que o Comitê Eleitoral para presidente da República tem como prática a abertura de empresas e fechamento somente no período eleitoral, sendo que, possivelmente, se trata de empresa de fachada, isso porque parece inverossímil que uma empresa possa prestar serviços há mais de 760 quilômetros de distância de sua sede”, argumenta o PT, em referência a supostas irregularidades da empresa contratada pela campanha do tucano.

O PT também pede que o TSE encaminhe à Polícia Federal e à Receita Federal pedido de investigação das supostas irregularidades apontadas. A Agência Brasil entrou em contato com a assessoria do PSDB e aguarda retorno.

O ministro do Superior Tribunal Eleitoral Gilmar Mendes enviou ofício à Polícia Federal no dia 29 de junho pedindo apuração de irregularidades nas contas da campanha de Dilma Rousseff à reeleição, revela a edição deste fim de semana da revista IstoÉ.

No documento, ao qual a revista teve acesso, o ministro chamou atenção para a Focal Comunicação Visual e a VTPB, que receberam juntas R$ 47 milhões da campanha de reeleição da presidente. A Focal já esteve envolvida no caso do mensalão. Mendes anexou ao ofício relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) apontando indícios de lavagem de dinheiro na movimentação da VTPB. De acordo com a revista, as duas empresas teriam recebido dinheiro desviado da Petrobras para a empreiteira UTC.

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No dia 27 de agosto do ano passado, a UTC doou R$ 2,5 milhões à campanha da petista, que teriam sido usados pelo então tesoureiro e hoje ministro Edinho Silva para pagar a VTPB (R$ 1,7 milhão) e a Focal Comunicação (R$ 672 mil).

Segundo a revista, o documento enviado por Gilmar Mendes à PF também menciona indícios de emissão de notas frias e ocultação de despesas pelas duas empresas contratadas pela campanha da petista em 2014.

As empresas, suspeitas de servir de fachada, garantem que prestaram os serviços pelos quais foram contratadas. A campanha de Dilma afirma que as doações foram legais e nega ter recebido dinheiro ilícito. (Equipe AE)

O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) revisou, em sessão realizada nesta quinta-feira, 18, a decisão adotada na semana passada, quando rejeitou as contas da campanha à reeleição do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). Na sessão de hoje, os juízes aprovaram com ressalvas as contas de campanha de Alckmin, após a defesa apresentar recurso ao tribunal demonstrando que não houve ocultação de despesas e receitas nas prestações de contas parciais realizadas no período eleitoral.

Para o presidente do PSDB de São Paulo, deputado federal Duarte Nogueira, a decisão demonstra que não houve irregularidade na prestação de contas, apenas entendimentos divergentes. "Tínhamos certeza de que as explicações oferecidas ao TRE seriam suficientes para desfazer a decisão anterior, uma vez que todos os gastos e receitas foram declarados de forma transparente, como é a conduta do governador Geraldo Alckmin."

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O governador Geraldo Alckmin será diplomado amanhã, sexta-feira, dia 19, pelo Tribunal Regional Eleitoral para seu quarto mandato à frente do governo do Estado. Ele assumiu a gestão estadual em 2001, após a morte do governador Mario Covas, de quem era vice. Após esse período, Alckmin foi eleito por outras três vezes para administrar o Estado.

Os candidatos e partidos políticos têm até a próxima terça-feira (2), para apresentar à Justiça Eleitoral a parcial das contas de campanha das eleições 2014. No documento que deverá ser entregue ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tem que estar discriminado os recursos que dispõem em dinheiro e estimativa de gastos para financiamento das campanhas. Também será necessário informar os gastos, os doadores e fornecedores das candidaturas.

A última prestação de contas está prevista até 30 dias após as eleições. As contas dos vices e suplentes devem ser apresentadas em conjunto com as dos principais candidatos. Caso o prazo legal não seja cumprido, os candidatos terão até 72h após o recebimento da notificação. Se não estiverem em dias com as contas, os candidatos eleitos podem não ser diplomados. 

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O resultado da segunda parcial da prestação de contas será divulgado no próximo sábado (6), no site do TSE. 

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou nesta quinta-feira (8) a receita e os gastos finais dos postulantes ao executivo municipal em 2012. Na cidade do Recife, Geraldo Julio (PSB) aparece em primeiro lugar com uma arrecadação de R$ 7,1 milhões. Em segundo lugar ficou Humberto Costa (PT), que recebeu R$ 2,9 milhões seguido de Daniel Coelho (PSDB), com R$ 2,7 milhões.

Mendonça Filho (DEM) gastou mais do que recebeu. Ele arrecadou R$ 2.62 milhões e registrou despesas de R$ 2,79 milhões, ficando com um saldo negativo de R$ 171 mil. Candidatos com pouca representação eleitoral, como Edna Costa (PPL), alcançou os R$ 23.3 mil e gastou de R$ 20,1. Jair Pedro (PSTU) declarou R$ 4.130 mas o TSE não está com suas despesas. Douglas Sampaio (PRTB), que entrou no lugar de Jacinto Esteves, e Roberto Numeriano (PCB), não apresentaram receitas ou despesas.

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Sendo o candidato que mais arrecadou, Geraldo também foi o que mais gastou: R$ 6,9 milhões. Humberto teve uma despesa de R$ 2,9 milhões e Daniel R$ 2,7 milhões.

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