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A Federação Internacional de Tênis (ITF, na sigla em inglês) confirmou oficialmente nesta quarta-feira as sedes dos confrontos da primeira rodada do Grupo Mundial da Copa Davis de 2016, marcado para acontecer entre os dias 4 e 6 de março. Atual campeã da competição, após encerrar um jejum de 79 anos sem títulos do torneio entre países do tênis masculino, a Grã-Bretanha de Andy Murray abrirá a sua campanha contra o Japão, em casa, na Barclaycard Arena, na cidade de Birmingham, na Inglaterra.

A Bélgica, superada pelos britânicos na decisão deste ano atuando em seus domínios, voltará a jogar em casa na primeira rodada. Desta vez diante da Croácia, no Country Hall du Sart-Tilman, em Liège.

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Outra nação que terá a vantagem de jogar em casa na primeira rodada do Grupo Mundial será a Sérvia, de Novak Djokovic, que receberá o Casaquistão no Pionir Hall, de Belgrado, onde defenderá amplo favoritismo principalmente pelo fato de ser liderada pelo tenista número 1 do mundo.

Já a Suíça, de Roger Federer e Stan Wawrinka, irá abrir a sua campanha no Grupo Mundial de 2016 contra a Itália, fora de casa, na Arena Adriática de Pesaro. O confronto será uma reedição da semifinal de 2014, quando os suíços levaram a melhor.

Os australianos, por sua vez, farão o seu primeiro confronto com Lleyton Hewitt como capitão na Kooyong Arena, antiga casa do Aberto da Austrália, contra os Estados Unidos. E os outros três duelos da primeira rodada serão Polônia x Argentina, na Ergo Arena, em Gdansk; França x Canadá, no Velodrome Amedee Detraux, em Guadalupe; e

Alemanha x Republica Checa, na TUI Arena, em Hannover.

Fora de casa, a dupla britânica formada pelos irmãos Andy e Jamie Murray venceu Steve Darcis e David Goffin por 3 sets a 1, com parciais de 6/4, 4/6, 6/3 e 6/2, neste sábado, em Ghent, e desempatou a série melhor de cinco jogos da final entre Bélgica e Grã-Bretanha e assumiu a frente na decisão da Copa Davis, com duas vitórias em três jogos.

Com a vantagem, os britânicos ficam mais próximos de um título histórico na competição, já que o país não vence desde 1936. Esta é a primeira vez que dois irmãos disputam uma final de Copa Davis desde 2007, quando Bob e Mike Bryan se sagraram campeões com os Estados Unidos.

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Os irmãos Murray tiveram um pouco de dificuldades no início da partida. Todos os serviços foram confirmados nos oito primeiros games. No quinto game, a Bélgica ainda teve oportunidade de quebrar o saque rival, mas desperdiçou a chance e acabou levando a quebra para fechar em 6/4 em um belo voleio de Andy.

A Bélgica entrou no segundo set para dar o troco e conseguiu uma quebra logo no terceiro game, fazendo 2/1 na parcial. Pouco depois, os britânicos também deixaram escapar uma chance de devolver a quebra e viram os belgas empatarem o jogo.

Empolgados e contando com a ajuda da torcida no terceiro set, Darcis e Goffin quebraram o segundo saque rival em 2/1. Em seguida, uma sequência de serviços desperdiçados pelos dois lados deixou a Grã-Bretanha na frente com 4/2. No final da parcial, Andy sacou e não decepcionou, fazendo 2 sets a 1.

O quarto e derradeiro set foi mais fácil para os irmãos. O momento mais difícil aconteceu quando Jamie encarou sete break points em seu saque, mas conseguiu segurar a pressão belga. Ao final das duas horas e 49 minutos de jogo, 6/2 e vitória dos escoceses.

A primeira chance para que a Grã-Bretanha se sagre campeã da Davis acontece na manhã de domingo, no jogo dos números 1 de cada equipe. Andy Murray encara David Goffn e tem uma nova oportunidade de quebrar um jejum britânico. Em 2013, ele foi o primeiro atleta do país a vencer o Torneio de Wimbledon em 77 anos. Recentemente, nas oitavas do Masters de Paris, o escocês perdeu apenas um game para o rival belga.

Caso Goffin derrote Murray, a decisão do título irá para o quinto jogo, para o qual está previsto o embate entre o belga Ruben Bemelmans e o britânico Kyle Edmund.

Com uma forte virada, David Goffin colocou a Bélgica em vantagem sobre a Grã-Bretanha na abertura da final da Copa Davis, nesta sexta-feira. Jogando em casa, no saibro de Ghent, o belga precisou mostrar todo seu poder de reação para superar o jovem Kyle Edmund, atual número 100 do ranking, por 3 sets a 2, com parciais de 3/6, 1/6, 6/2, 6/1 e 6/0, em 2h47min de confronto.

O triunfo deixou a Bélgica com 1 a 0 na série melhor-de-cinco jogos deste confronto decisivo da Davis. Na sequência, Andy Murray poderá empatar o duelo se confirmar o favoritismo sobre o local Ruben Bemelmans, 108º do ranking. Vice-líder da lista da ATP, Murray é a grande esperança britânica para encerrar um jejum de 78 anos sem títulos na Davis.

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Favorito no primeiro jogo desta sexta e contando com apoio maciço da torcida, Goffin deu um susto em seus compatriotas nos dois primeiro sets da partida. O 16º tenista do mundo abusou dos erros, em saques e jogadas de fundo de quadra, e favoreceu o bom rendimento de Kyle Edmund, que, com seus 20 anos, jogava sem pressão, apesar de estrear na Davis logo em uma final.

E o jovem britânico não desperdiçou suas oportunidades. Faturou duas quebras de saque no set inicial e surpreendeu a própria equipe britânica. No segundo, ao contrário do que esperava a torcida, Edmund cresceu ainda mais na partida, diante das oscilações de Goffin. Obteve outras três quebras e não teve seu saque ameaçado. Fechou a segunda parcial em apenas 27 minutos.

Foi somente no terceiro set que Goffin "acordou" para o jogo. Ele se impôs no saque do rival no terceiro game e abriu 2/1, encaminhando a vitória no equilibrado set. Na parcial seguinte, Kyle já dava sinais de cansaço. Goffin enfrentava menor resistência e o empate parecia questão de tempo. O belga venceu o quarto set com três quebras e sem ter o serviço ameaçado.

Antes de começar a quinta parcial, a torcida já vibrava com a possibilidade de virada de Goffin. Do outro lado, o jovem britânico demonstrava abatimento físico e mental. Goffin, então, aproveitou o momento favorável e aplicou um "pneu" na pouco experiente Edmund, que praticamente não ofereceu resistência nos games finais. Foi a primeira vez que o belga conseguiu virar um jogo na carreira após perder os dois primeiros sets.

O jovem Kyle Edmund, de apenas 20 anos, vai representar a Grã-Bretanha na abertura do duelo com a Bélgica, na disputa do título da Copa Davis. Nesta sexta-feira, ele vai enfrentar o melhor jogador da equipe belga, David Goffin, no saibro de Ghent, onde os belgas mandam o confronto decisivo.

Goffin é o atual 16º do ranking da ATP, enquanto Edmund figura na 100ª posição. Este primeiro jogo terá início às 10h30 (horário de Brasília). Em seguida, Andy Murray vai duelar com Ruben Bemelmans, 108º do mundo.

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Vice-líder do ranking e dono de títulos em Wimbledon e no US Open, Murray é a maior esperança dos britânicos, que tentam encerrar um jejum de 78 anos sem títulos na Davis. Neste confronto, vai jogar nos três dias, incluindo a partida de duplas, ao lado do irmão Jamie Murray.

No sábado, eles vão enfrentar Steve Darcis e Kimmer Coppejans a partir do meio-dia. No domingo, Murray vai encarar Goffin e Kyle Edmund enfrentará Bemelmans, se houver a necessidade de disputar o quinto jogo da série melhor-de-cinco partidas.

Apesar do alerta terrorista em nível máximo em Bruxelas, a Federação Internacional de Tênis (ITF, na sigla em inglês) confirmou a disputa da final da Copa Davis, entre Bélgica e Grã-Bretanha, na cidade de Ghent, no fim de semana.

O município está localizado a 56 quilômetros de distância de Bruxelas, mas não está incluído no círculo que está sob alerta máximo - de nível 4, que prevê risco "sério e iminente". O alerta de terror foi elevado no fim de semana passado e causou o fechamento de estações de metrô e o adiamento de duas partidas de futebol do Campeonato Belga.

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Em comunicado, a ITF reiterou a disputa da Davis e garantiu que a segurança foi reforçada para a aguardada final. "Estamos tomando todas as medidas necessárias para garantir a segurança das equipes, dos torcedores, da imprensa e de todo o pessoal da organização", disse a entidade.

"A ITF e a Real Federação Belga de Tênis, em consulta com dirigentes e nossa consultoria de riscos e conselheiros de segurança, estão monitorando de perto a situação na Bélgica e, especificamente, em Ghent", registrou a ITF, em comunicado.

Preocupada com a situação na Bélgica, a equipe britânica adiou em um dia a viagem de Londres para Ghent. O embarque passou de domingo para esta segunda-feira. Sem viajar, o time liderado pelo escocês Andy Murray treinou em quadras de saibro em Queen's.

Não há mais ingressos disponíveis para a final da Davis. Boa parte das entradas ficou com torcedores britânicos, ávidos por um título que não vem há 79 anos. Eles devem ajudar a lotar a arena Flanders Expo, com capacidade para 13 mil pessoas, a partir desta sexta-feira.

Recém-rebaixado na Copa Davis, o Brasil conheceu nesta quarta-feira seus possíveis adversários no Grupo 1 do Zonal das Américas, fase anterior aos playoffs, que por sua vez antecede o Grupo Mundial. Uruguai, Equador e Barbados podem ser os futuros rivais dos brasileiros, segundo sorteio realizado em Santiago, no Chile.

Por ser cabeça de chave, o time brasileiro é "bye" e entra direto na final do Zonal. Antes disso, Uruguai e Barbados se enfrentam na primeira rodada. O vencedor vai encarar o Equador na segunda rodada. E aí, sim, o vitorioso deste futuro duelo será o próximo rival do Brasil na Davis.

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Se enfrentar Barbados, o local do confronto será definido por sorteio. Em caso de duelos com uruguaios ou equatorianos, o time brasileiro jogará em solo nacional. Ainda sem adversário definido, o confronto já tem data marcada: dias 15, 16 e 17 de julho de 2016.

O Brasil disputará o Zonal porque foi derrotado pela Croácia por 3 a 1, no fim de semana, pela repescagem. O time nacional precisou passar por esta fase porque perdeu para a Argentina, no início do ano, pela primeira rodada do Grupo Mundial, que reúne a elite do tênis.

GRUPO MUNDIAL - O sorteio também definiu os confrontos do Grupo Mundial do próximo ano. Bélgica e Grã-Bretanha, finalistas deste ano, serão os dois primeiros cabeças de chave. Os britânicos, liderados por Andy Murray, vão estrear contra o Japão, de Kei Nishikori. Os belgas terão pela frente os croatas, que se garantiram na disputa com a vitória sobre o Brasil. Os demais duelos são os seguintes: Sérvia x Casaquistão, Itália x Suíça, Polônia x Argentina, França x Canadá, Alemanha x República Checa e Austrália x EUA.

O favoritismo não bastou, e o Brasil foi atropelado pela equipe da Croácia no confronto pela repescagem da Copa Davis, em Florianópolis, e voltou a ser rebaixado. Borna Coric, número 33 do mundo e de apenas 18 anos, vencia Thomaz Bellucci, principal do Brasil e 30º colocado, por 2 sets a 1 e liderava o quarto set por 4/0, quando o brasileiro abandonou com dores nas costas. Antes disso, o croata fez 6/2, foi derrotado por 6/4 e depois ganhou a terceira parcial por 7/6 (7/4).

"Se ele tivesse algum resquício de chance de lutar pelo jogo e vencer não teria nenhuma dúvida de seguir, mas estava visível que isso não era mais possível", declarou o capitão João Zwetsch, que assumiu a responsabilidade pela desistência do brasileiro. Com a vitória por 3 a 1 no quarto duelo - por decisão dos croatas não houve quinto jogo -, a Croácia, agora, disputa a elite do tênis em 2016. Para voltar aos playoffs em setembro do próximo ano, o Brasil terá que vencer duelo válido pelo Zonal Sul-Americano.

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Bellucci, único a marcar ponto pelo Brasil na competição na estreia contra Mate Delic, viu a chance de manter a equipe viva na competição ao perder o terceiro set, por 7/3 no tie-break. "Eu lutei até onde foi possível. Não tinha mais sentido ficar no jogo, eu não consegui correr nas bolas, e contra o Coric não dá pra jogar assim. Não adianta achar que jogando mais ou menos você vai ganhar de um cara desses", disse o brasileiro, depois de 3h11min de partida.

Essa é a segunda vez que Bellucci desiste de um confronto decisivo na Copa Davis. Em 2010, também pela repescagem, o Brasil foi rebaixado quando o brasileiro alegou cansaço no quarto set, contra o indiano Somdev Devvarman.

O esgotamento físico voltou a ser o vilão da equipe brasileira, já que com uma vitória de Bellucci João Souza, o Feijão, brigaria no quinto jogo contra Mate Delic ou Ivan Dodig. Bellucci demonstrou dificuldades ainda no terceiro set, e no quarto não conseguiu esconder as dores. Foi quebrado duas vezes e via o oponente triunfar por 4/0 no set. "Fazia tempo que não perdíamos um confronto em casa. É difícil, mas tem que olhar pra frente. Agora não adianta ficar lamentando, o negócio e tentar voltar para o (Grupo) Mundial ano que vem", afirmou o atleta.

Com o desfalque de Marin Cilic, 14º tenista do mundo, anunciado às vésperas da competição, o Brasil entrou como favorito na quadra de Florianópolis, que antes recebeu o confronto no qual o Brasil superou o Canadá na última participação de Gustavo Kuerten no torneio.

O Brasil começou bem na competição com Bellucci batendo o desconhecido Mate Delic, apenas 499º no ranking, por 3 sets a 1. O segundo jogo, entre Feijão e Borna Coric não chegou a ser completado no primeiro dia, devido um temporal sobre o saibro do Costão do Santinho, e só foi concluído no sábado, quando os croatas esboçaram reação com 3 sets a 0. A equipe croata conseguiu empatar e passar à frente, ao superar os favoritos Marcelo Melo e Bruno Soares com a dupla Ivan Dodig e Franco Skugor, fechando o segundo dia com 2 a 1.

"É óbvio que o Marcelo e o Bruno, pelo currículo deles em Copa Davis nos últimos cinco anos, entraram credenciados como favoritos, mas dentro da quadra isso não se concretizou, por mérito da Croácia, por uma condição difícil de jogar para o Marcelo e o Bruno, que não jogaram o melhor tênis, mas Copa Davis é isso, temos que saber se remontar", afirmou o capitão brasileiro.

O jovem Coric confirmou a ótima temporada, e disse que teve um dos melhores sets da sua vida no duelo contra Bellucci. "Foi uma grande partida e acredito que o terceiro set foi um dos melhores da minha vida. Antes, eu estava me complicando. Ele é um bom

jogador. Mas consegui me manter calmo e não entrei em pânico", explicou Coric.

Vencedor do confronto, o capitão croata Zaljko Krajan comentou a evolução do atleta após o triunfo. "Estou muito feliz em ter o Borna no time. Ele está melhorando e evoluindo muito rápido. Além disso, aguentou a pressão da torcida e soube aumentar o nível da quando precisava. Temos uma seleção muito forte quando completa e fico feliz por continuar no Grupo Mundial, temos boas chances no próximo ano", disse o capitão da Croácia, Zeljko Krajan.

Ele disse que os atletas sentiram a pressão da torcida. "Toda a semana nos sentimos muito bem. Todos foram muito amigáveis com a gente, estar neste lugar foi legal, e a torcida brasileira coloca muita pressão, mas era o que a gente esperava, sabíamos que seria assim e estou muito feliz em sair vitorioso", afirmou.

O Brasil viu ir por água abaixo a esperança de figurar no Grupo Mundial da Copa Davis no ano que vem com a derrota de Thomaz Bellucci neste domingo (20). O tenista número 1 do País não resistiu ao intenso jogo de Borna Coric, acusou fortes dores nas costas a partir do terceiro set e precisou abandonar no quarto, quando o croata se encaminhava para o triunfo.

Com 2 sets a 1 de vantagem, parciais de 6/2, 4/6 e 7/6 (7/4), Coric vencia por 4 a 0 na quarta parcial quando Bellucci abandonou. Desta forma, a Croácia fechou o confronto diante do Brasil em 3 a 1, calando a torcida que compareceu em peso ao Costão do Santinho, em Florianópolis.

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O resultado deixa os croatas na elite do tênis mundial, enquanto o Brasil está rebaixado para o Zonal Americano do ano que vem. Com a série finalizada, a quinta partida, prevista para acontecer entre João Souza, o "Feijão", e Mate Delic, pode nem ser disputada.

Bellucci foi o autor do único ponto brasileiro no confronto, ao bater Mate Delic na sexta-feira. No entanto, Feijão foi presa fácil para Coric na sequência e, no sábado, a dupla formada por Bruno Soares e Marcelo Melo caiu diante de Ivan Dodig e Franko Skugor, deixando o País em situação complicada.

Neste domingo, o começo de jogo foi desanimador para quem compareceu à arena. Coric não de chances para Bellucci, impôs seu jogo de golpes firmes no fundo da quadra e disparou. Conseguiu quebras no quarto e no oitavo games, sendo que esta última definiu sua vitória no set.

Mas Bellucci reagiu na segunda parcial. Na raça, minou a vantagem do rival, igualou o nível técnico e conseguiu uma quebra fundamental no sétimo game. Depois, confirmou o serviço duas vezes para garantir o empate.

O terceiro set foi quase uma repetição do segundo, mas sem a mesma sorte para Bellucci. O brasileiro voltou a quebrar Coric no sétimo game, só que desta vez não soube se beneficiar da vantagem e viu o rival empatar na sequência. No tie-break, o croata se impôs e saltou à frente.

A derrota na parcial tirou Bellucci da partida. Fisicamente e mentalmente o brasileiro se perdeu, foi quebrado duas vezes em sequência na quarta parcial e ruiu. Chegou a pedir um longo atendimento médico por conta de suas dores nas costas, mas não aguentou e abandonou. Melhor para Coric, que confirmou o triunfo dele e de seu país.

O Brasil está a uma derrota de ser eliminado na repescagem do Grupo Mundial da Copa Davis e cair para o Zonal Americano. Neste sábado, no duelo de duplas diante da Croácia, Marcelo Melo e Bruno Soares foram superados por Ivan Dodig e Franko Skugor por 3 sets a 1, com direito a "pneu", parciais de 6/0, 3/6, 7/6 (7/2) e 7/6 (7/3), calando a torcida no Costão do Santinho, em Florianópolis.

E os torcedores que estiveram na arena fizeram sua parte, motivaram os brasileiros e os acordarão depois de um péssimo set, no qual foram batidos com um "pneu". A dupla da casa, então, reagiu e equilibrou o duelo, mas falhou nos momentos decisivos e acabou derrotada.

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Melhor para a Croácia, que agora depende apenas de uma vitória nas duas partidas deste domingo para garantir vaga no Grupo Mundial. A principal esperança do país é o jovem Borna Coric (33.º do mundo), de 18 anos, que começa o dia diante de Thomaz Bellucci (30.º). Em caso de triunfo brasileiro, João Souza (104.º), o "Feijão", decide o confronto contra Mate Delic (499.º).

O começo da partida deste sábado foi um verdadeira passeio croata. Melo e Soares pareciam estar dormindo ainda e sequer ofereceram resistência no primeiro set. Sem qualquer dificuldade, Dodig e Skugor conseguiram quebras no primeiro, terceiro e quinto games e arrancaram para o "pneu".

Empurrado pela torcida, o Brasil voltou para o jogo no segundo set e fez o jogo equilibrado que todos esperavam. No quinto game, Soares e Melo arrancaram a quebra necessária para selar o empate.

O equilíbrio permaneceu no terceiro set. Os brasileiros desperdiçaram grande chance de quebrar o saque adversário no quinto game, o mais longo da partida, que durou 16 minutos. No tie-break, voltaram a se desconcentrar e foram facilmente dominados pelos adversários.

Já o quarto set foi uma batalha de nervos. Em meio ao contínuo equilíbrio do confronto, os croatas conseguiram a quebra que parecia decisiva no sétimo game. No décimo, no entanto, os brasileiros mostraram toda sua força, salvaram dois match points e igualaram a partida. Mas por pouco tempo. No tie-break, Bruno Soares cometeu erros bobos e Dodig e Skugor aproveitaram para fechar.

A Grã-Bretanha está a uma vitória de garantir vaga na decisão da Copa Davis. Neste sábado, o país saltou à frente no duelo diante da Austrália com a vitória da dupla formada pelos irmãos Andy e Jamie Murray, em uma verdadeira batalha de cinco sets contra Lleyton Hewitt e Samuel Groth.

Os irmãos Murray aproveitaram o apoio da torcida da casa, em Glasgow, na Escócia, para arrancarem no quinto e decisivo set. Com isso, fecharam em 3 sets a 2, com parciais de 4/6, 6/3, 6/4, 6/7 (6/8) e 6/4, em quase quatro horas de confronto.

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Agora, Andy Murray, número 3 do mundo, garantirá a vaga britânica na decisão se passar por Bernard Tomic, 23.º, no primeiro jogo deste domingo. Em caso de zebra australiana, Daniel Evans, 300.º, ainda terá a chance de classificar o país no confronto diante de Thanasi Kokkinakis, 72.º.

A vantagem britânica, aliás, foi construída graças à qualidade de Murray, que atropelou Kokkinakis no sábado. Evans foi batido por Tomic no mesmo dia. Quem avançar deste confronto enfrentará na grande decisão o vencedor do duelo entre Argentina e Bélgica, em Bruxelas.

ALEMANHA LIDERA - Na repescagem para se manter no Grupo Mundial, a Alemanha fez 2 a 1 na República Dominicana, mesmo atuando em Santo Domingo. Neste sábado, Philipp Kohlschreiber e Philipp Petzschner derrotaram Victor Estrella-Burgos e José Hernández-Fernández por 3 sets a 0, com parciais de 6/3, 6/2 e 6/3.

Depois do sufoco de Stan Wawrinka, Roger Federer trouxe tranquilidade à equipe suíça na Copa Davis, nesta sexta-feira (18), ao vencer com tranquilidade o segundo jogo da série melhor-de-cinco. Jogando em Genebra, o tenista da casa venceu Jesse Huta Galung, apenas o 436º do mundo, por 3 sets a 0, com parciais de 6/3, 6/4 e 6/3, em apenas 1h42min.

Mais cedo, na abertura do confronto, Wawrinka precisou de 3h09min para bater Thiemo de Bakker, 144º do ranking, por 3 sets a 2. Com a vitória de Federer, a Suíça abre 2 a 0 e fica a apenas uma vitória de fechar o confronto. O triunfo pode ser selado já neste sábado, na partida de duplas. Federer e Wawrinka devem jogar juntos contra Matwe Middelkoop e Tim Van Rijthoven.

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Em seu primeiro jogo desde a derrota na final do US Open, Federer oscilou mais do que o esperado nesta sexta-feira, mas não chegou a ser ameaçado pelo rival em nenhum momento da partida. Huta Galung só teve dois break points durante o jogo, sem conseguir convertê-los. Federer obteve quatro quebras, mas precisou de 11 chances para concretizá-las. Os 49 erros não forçados impediram o suíço de vencer com ainda mais facilidade.

Atual campeã da Davis, a Suíça é ampla favorita contra a Holanda. Só disputa a repescagem porque Federer e Wawrinka desfalcaram a equipe na primeira rodada, em março. Sem seus dois grandes jogadores, a Suíça foi derrotada pela Bélgica por 3 a 2, forçando agora a disputa na repescagem para o retorno ao Grupo Mundial.

GRÃ-BRETANHA X AUSTRÁLIA - Depois da vitória de Andy Murray no jogo de abertura do confronto, a equipe australiana buscou o empate nesta sexta-feira, com o triunfo de Bernard Tomic sobre Daniel Evans por 3 sets a 1, com parciais de 6/3, 7/6 (7/2), 6/7 (4/7) e 6/4, em 2h57min de duelo.

O confronto, que vale vaga na grande decisão da Davis, será desempatado neste sábado. A partida de duplas terá os britânicos Jamie Murray e Dominic Inglot contra Sam Groth e o veterano Lleyton Hewitt, que disputa a Davis pela última vez na carreira. Ele já anunciou que se aposentará no início do próximo ano. A outra semifinal tem Bélgica e Argentina. Os belgas vão liderando o duelo por 1 a 0.

Principal nome do tênis croata na atualidade, Marin Cilic está fora do confronto diante do Brasil pela repescagem do Grupo Mundial da Copa Davis. Lesionado, o número 15 do mundo foi vetado nesta segunda-feira e não virá a Florianópolis para o confronto que acontece entre esta sexta-feira e o domingo.

Cilic foi diagnosticado com uma lesão no tornozelo e, por isso, foi cortado, o que deve ser comemorado pela equipe brasileira, que, pelo menos na teoria, terá um adversário enfraquecido pela frente. Isso porque para a vaga do número 1 da Croácia foi chamado Mate Delic, apenas o 499.º do ranking da ATP.

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"Eu sinto muito por não estar com o time desta vez. Estava realmente ansioso para enfrentar o Brasil na casa deles. Infelizmente, mais uma vez me lesionei no US Open e o problema aumentou nas últimas duas partidas. Os médicos aconselharam a passar alguns dias em completo descanso, o que significa que eu não posso sequer treinar. Nesta situação, não seria útil", disse o tenista ao site da federação nacional.

Campeão do US Open de 2014, Cilic foi até a semifinal da edição deste ano, na qual acabou atropelado por Novak Djokovic. De acordo com o croata, ele já entrou em quadra diante do sérvio abaixo de suas melhores condições. Examinado, foi cortado pelo capitão croata Zeljko Krajan.

"A decisão de não atuar me deixou com o coração partida, porque ele (Krajan) sabe o quanto eu amo jogar pela equipe nacional e sempre responder as convocações. Mas agora eu serei um torcedor e, sinceramente, acredito no sucesso e na vitória contra o Brasil, que nos colocaria no Grupo Mundial do ano que vem", comentou.

Depois das derrotas para Argentina e Sérvia, respectivamente, Brasil e Croácia lutam pela permanência no Grupo Mundial. O time brasileiro vai completo para o duelo, com Thomaz Bellucci, João Souza, o "Feijão", Marcelo Melo e Bruno Soares. Já os croatas não contam também com Ivo Karlovic e, por isso, vêm com Borna Coric, Ivan Dodig, Franko Skugor e Mate Delic.

Capitão da equipe brasileira na Copa Davis, João Zwetsch prevê um confronto "difícil" contra a Croácia na repescagem do Grupo Mundial, mas aposta na força do Brasil em casa para tentar surpreender os croatas, liderados por Marin Cilic, número nove do mundo e atual campeão do US Open.

"Será um confronto difícil para nós, ao mesmo tempo em que a turma ficou contente por poder jogar de novo no Brasil. A Croácia tem uma equipe muito forte, com Marin Cilic, Borna Coric, Ivo Karlovic, Ivan Dodig, entre outros. Mas vai ser legal", projeta João Zwetsch.

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No último confronto da Davis em que o Brasil jogou em casa, obteve uma inesperada vitória sobre a tradicional Espanha, então desfalcada, em São Paulo, no ano passado. O capitão agora espera repetir a dose. "Mais uma vez vamos jogar no Brasil contra uma equipe forte, com jogos de altíssimo nível, um confronto dos mais interessantes", avalia.

Enquanto o capitão aposta na torcida e na força da equipe jogando em casa, Thomaz Bellucci acredita que o Brasil terá boas chances em razão das baixas no time rival. "Não acredito que eles virão com o time completo, mas independente disso temos que fazer a nossa lição de casa como a gente tem feito e ir com força total, motivados por jogar em casa e conseguir fazer um bom confronto", comenta o número 1 do Brasil.

A aposta de Bellucci faz sentido porque estes confrontos da Davis, valendo a permanência na primeira divisão da competição, serão realizados logo depois da disputa do US Open, o último Grand Slam da temporada, o que costuma desgastar bastante os atletas, já em clima de fim de temporada.

O duelo entre Brasil e Croácia será disputado entre os dias 18 e 20 de setembro. A Confederação Brasileira de Tênis ainda vai definir qual será a sede do confronto. No último duelo em solo brasileiro, as disputas aconteceram em uma quadra de saibro montada no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo.

A Federação Internacional de Tênis (ITF, na sigla em inglês) anunciou nesta segunda-feira os cabeças de chave para o sorteio dos confrontos dos playoffs para o Grupo Mundial da Copa Davis de 2016, que será realizado nesta terça. O Brasil acabou ficando fora deste grupo ao ser ultrapassado pela Eslováquia no ranking da competição. A nação caiu do 16º para o 18º lugar, enquanto os eslovacos subiram do 20º para o 17º posto.

Assim, a Eslováquia foi confirmada como oitava e última cabeça de chave do sorteio dos playoffs para o Grupo Mundial, fato que aumenta as chances de o Brasil ter de encarar uma pedreira em sua luta para permanecer na elite da Davis. Os brasileiros terão pela frente, entre 18 e 20 de setembro, um rival a ser definido nesta terça.

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Pela ordem, República Checa, Suíça, Itália, Estados Unidos, Japão, Alemanha, Croácia e Eslováquia são as nações pré-classificadas no sorteio. Para o Brasil, o consolo é que apenas contra Eslováquia ou talvez contra o Japão o País teria de atuar fora de casa. Contra os japoneses, a sede de um eventual duelo entre as duas nações seria definida por meio de sorteio, pois elas nunca se enfrentaram na Davis. E o regulamento da Davis determina que haja alternância de sedes de acordo com o último embate entre duas equipes nacionais.

Além do Brasil, Colômbia, República Dominicana, Índia, Holanda, Polônia, Rússia e Usbequistão são os países que serão sorteados para encarar confrontos diante de cabeças de chave nos playoffs da competição. Os oito vencedores destes duelos marcados para setembro estarão garantidos no Grupo Mundial, enquanto os oito perdedores terão de disputar o Zonal 1 da divisão de acesso à elite.

Eliminado pela Argentina, em Buenos Aires, na primeira rodada do Grupo Mundial de 2015, o Brasil não atuou neste último final de semana na Davis. Assim, teve descontados 525 pontos no ranking da competição, que considera resultados obtidos ao longo dos últimos quatro anos e dá maior peso aos mais recentes para definir as colocações dos países após cada rodada de confrontos.

O tenista Thomaz Bellucci começou mal sua tentativa de classificar o Brasil pela primeira vez depois de 2001 para as quartas de final do Grupo Mundial da Copa Davis. O paulista entrou em quadra para enfrentar o argentino Federico Delbonis com a ameaça de interrupção por causa da falta de luz natural. Mas enquanto a bola rolou, o brasileiro mostrou apatia e falta de concentração e viu o argentino quebrar seu serviço duas vezes para fechar o primeiro set em 6/3.

O jogo entre Bellucci e Delbonis aconteceu depois do embate histórico entre João Souza, o Feijão, e Leonardo Mayer, vencido pelo argentino e que bateu vários recordes da história do esporte, como a partida de simples de maior duração da Copa Davis, o jogo de simples de maior duração no saibro e o terceiro jogo com a maior duração da história.

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Com a missão de vencer o último duelo do confronto para classificar o Brasil às quartas, Bellucci parecia não ter se envolvido muito com a emoção da disputa do jogo anterior ou absorvido um pouco da dedicação e do espírito de entrega demonstrados por Feijão na batalha histórica. Com erros bobos, sem foco, Bellucci permita a Delbonis "treinar" em Tecnópolis.

O argentino ainda se complicou para fechar o set, cometendo também alguns erros infantis, mas acabou se valendo das duas quebras para abrir 1 a 0 no duelo decisivo que define o país que encara a Sérvia de Novak Djokovic nas quartas do Grupo Mundial da Copa Davis.

O jogo final do confronto Brasil e Argentina será reiniciado nesta segunda, a partir das 11 horas, no complexo de Tecnópolis, na Grande Buenos Aires.

Em um duelo cheio de emoção, técnica e garra, a dupla brasileira composta por Bruno Soares e Marcelo Melo venceu o confronto contra os argentinos Diego Schwartzman e Carlos Berlocq por 3 sets a 0, com parciais de 7/5, 6/3 e 6/4, em 2 horas e 9 minutos, e garantiu o segundo ponto para o Brasil na disputa pela 1ª rodada do Grupo Mundial da Copa Davis.

O time brasileiro começou o confronto, realizado em Buenos Aires, com a vitória de João Souza, o Feijão, sobre Carlos Berlocq. Ainda na sexta, Thomaz Bellucci perdeu de Leonardo Mayer e cedeu o empate. O Brasil pode voltar a disputar pela primeira vez as quartas de final do Grupo Mundial da Davis desde 2001, quando Guga Kuerten e Fernando Meligeni venceram o Marrocos no Rio de Janeiro por 4 a 1. Basta que Feijão vença Mayer ou Bellucci ganhe de Berlocq neste domingo.

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A dupla brasileira começou focada no confronto, com boas trocas de bola e muita variação nas jogadas. O duplista número 3 do mundo, Marcelo Melo, mostrou todo seu poder na rede ao fechar espaços e garantir pontos decisivos para quebrar os argentinos no 12º game e fechar a primeira parcial em 7/5.

No segundo set, a dupla argentina, incentivada pela sempre barulhenta e muitas vezes agressiva torcida local, tentou mostrar alguma resistência mas foi logo superada pela qualidade de jogo da dupla brasileira. Depois de troca de quebras, os brasileiros fecharam a parcial em 6/3.

No último set, com a pressão nos ombros do time da casa, a dupla brasileira manteve o ritmo para quebrar o serviço dos argentinos no sétimo game e fechar com Marcelo Melo na rede, abrindo 2 a 1 no confronto contra a Argentina.

Neste domingo, o número 1 do Brasil, Feijão, encara o número 1 argentino, Mayer, num duelo que promete entrar para a história das disputas entre os dois países. Caso Mayer triunfe, o Brasil ainda pode garantir vaga nas quartas com Bellucci, que encara Berlocq mais tarde.

Kei Nishikori fez valer a sua condição de atual quarto tenista do ranking mundial para garantir ao Japão terminar empatado com o Canadá, nesta sexta-feira à noite, em Vancouver, o primeiro dia de disputas do confronto entre os dois países pela primeira rodada do Grupo Mundial da Copa Davis.

O tenista nipônico venceu Vasek Pospisil por 3 sets a 0, com parciais de 6/4, 7/6 (7/5) e 6/3, pouco depois de Milos Raonic ter arrasado Tatsuma Ito por 6/2, 6/1 e 6/2 e aberto vantagem para os canadenses. Estes foram os dois primeiros duelos de simples da série melhor de cinco partidas que definirá um classificado às quartas de final da competição.

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Para este sábado está programado o jogo de duplas, para o qual Daniel Nestor e Vasek Pospisil estão pré-escalados para encarar Go Soeda e Yasutaka Uchiyama. Já o domingo prevê a inversão das partidas de simples desta sexta, com Raonic, hoje sexto tenista do mundo, travando com Nishikori um interessante embate de dois jogadores do Top 10, enquanto Ito e Pospisil deverão se enfrentar em seguida no quinto e derradeiro jogo.

A Grã-Bretanha está com um pé nas quartas de final do Grupo Mundial da Copa Davis. Nesta sexta-feira, o país abriu 2 a 0 no confronto diante dos Estados Unidos, pela primeira rodada, para delírio da torcida em Glasgow. No primeiro jogo do dia, Andy Murray passou por Donald Young. No segundo, James Ward surpreendeu John Isner em uma longa batalha de quase cinco horas.

Grande favorito, Murray, número 5 do mundo, precisou de somente 1h58min para superar Donald Young, 47.º do ranking, por 3 sets a 1, com parciais de 6/1, 6/1, 4/6 e 6/2. Foram 10 aces e sete quebras para o britânico, que teve um apagão no terceiro set, mas, no geral, não enfrentou grandes dificuldades.

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No segundo jogo do dia, no entanto, o que se viu foi uma batalha de 4h56min. Número 111 do mundo, Ward mostrou muita garra em quadra e, apoiado pela torcida, fez 3 sets a 2 no favorito Isner, 20.º do ranking, de virada, com parciais de 6/7 (4/7), 5/7, 6/3, 7/6 (7/3) e incríveis 15/13.

Com a vantagem, os britânicos precisam somente de mais uma vitória para irem às quartas de final, e isso pode acontecer já neste sábado, na partida de duplas. Dominic Inglot e Jamie Murray terão pela frente os irmãos Mike e Bob Bryan. Em caso de vitória dos Estados Unidos, o duelo continua no domingo com as últimas partidas de simples.

SÉRVIA X CROÁCIA - A Sérvia também abriu 2 a 0 diante da Croácia nesta sexta, em casa. Depois da vitória tranquila de Novak Djokovic sobre Mate Delic, Viktor Troicki surpreendeu o jovem Borna Coric, de 18 anos, de virada, por 3 sets a 2: 4/6, 1/6, 6/3, 6/2 e 6/1. O duelo pode terminar no sábado, quando os croatas Viktor Troicki e Nenad Zimonjic pegam Franko Skugor e Marin Draganja no jogo de duplas.

ALEMANHA X FRANÇA - Quem também já abriu 2 a 0 foi a França, mesmo atuando em Frakfurt diante da Alemanha. No primeiro jogo do dia, Gilles Simon venceu a batalha de 4h24min diante de Jan-Lennard Struff por 3 sets a 2, com parciais de 7/6 (7/4), 2/6, 6/7 (1/7), 6/2 e 10/8. Depois, foi a vez de Gael Monfils fazer 3 a 0 contra Philipp Kohlschreiber: 6/4, 7/5 e 7/6 (7/4). No sábado, Julien Benneteau e Nicolas Mahut podem fechar o confronto no jogo contra Benjamin Becker e Andre Begemann.

BÉLGICA X SUÍÇA - Desfalcada de Roger Federer e Stan Wawrinka, a Suíça está empatando em 1 a 1 com a Bélgica, em Liège. Os suíços até largaram na frente com o triunfo de Henri Laaksonen sobre Ruben Bemelmans por 3 sets a 2, com parciais de 1/6, 6/7 (6/8), 6/4, 6/0 e 6/2. Mas os belgas empataram com Steve Darcis, que fez 3 a 0 em Michael Lammer: 6/3, 6/1 e 6/3.

CASAQUISTÃO X ITÁLIA - Casaquistão e Itália também estão empatados em 1 a 1, no confronto que está sendo realizado em Astana. Donos da casa, os casaques saíram em vantagem com Mikhail Kukushkin, que bateu Simone Bolelli por 3 sets a 0, com parciais de 7/6 (8/6), 6/1 e 6/2, mas Andreas Seppi deixou tudo igual ao fazer 3 sets a 1 em Andrey Golubev: 6/3, 6/3, 6/7 (5/7) e 6/2.

REPÚBLICA CHECA X AUSTRÁLIA - Já a Austrália deu um grande passou para se classificar ao fazer 2 a 0 na República Checa mesmo atuando Ostrava. Thanasi Kokkinakis venceu Lukas Rosol por 3 sets a 2, com parciais de 4/6, 2/6, 7/5, 7/5 e 6/3. Depois, Bernard Tomic passou por Jiri Vesely em sets diretos: 6/4, 6/3 e 7/6 (7/5). Samuel Groth e Lleyton Hewitt fecharão o duelo se vencerem Jan Mertl e Adam Pavlasek no sábado.

Foi uma verdadeira batalha de quase cinco horas de duração, na qual João Souza, o Feijão, mostrou muita raça, determinação, mas acima de tudo equilíbrio psicológico. Tudo isso foi necessário para que ele buscasse uma incrível virada sobre Carlos Berlocq, em Buenos Aires, vencesse por 3 sets a 2, com parciais de 6/4, 3/6, 5/7, 6/3 e 6/2, e colocasse o Brasil em vantagem na primeira rodada do Grupo Mundial diante da Argentina: 1 a 0.

O resultado, após 4h57min de jogo, calou a torcida da casa no Tecnópolis em Buenos Aires, mas empolgou os muitos brasileiros que compareceram ao local. Com o triunfo, o País saiu em vantagem no duelo, que terá a segunda partida de simples disputada ainda nesta sexta-feira, com Leonardo Mayer diante de Thomaz Bellucci. No sábado, acontece a partida de duplas: Federico Delbonis/Diego Schwartzman x Marcelo Melo/Bruno Soares. Os últimos dois jogos de simples estão marcados para domingo.

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E Mayer já entrará extremamente pressionado diante de Bellucci, precisando da vitória para manter a Argentina viva no confronto, uma vez que a dupla brasileira é considerada grande favorita para o jogo de sábado. Se Bellucci vencer e Soares e Melo levarem a melhor no sábado, o Brasil avança às quartas de final, na qual enfrentaria o vencedor do duelo entre Sérvia e Croácia - os sérvios estão na frente por 2 a 0.

Nesta sexta, Feijão coroou uma semana que começou extremamente positiva para ele. Na segunda-feira, o tenista assumiu a posição de número 1 do Brasil, ultrapassando Bellucci, em 75.º no ranking da ATP. E Feijão mostrou o porquê desta ascensão no primeiro set diante de Berlocq. Dominante, arrancou no fim da parcial para sair na frente no duelo.

Só que no segundo set quem voltou melhor foi Berlocq. Aos poucos, o argentino foi minando a confiança do brasileiro e deixou tudo igual. Na terceira parcial, Feijão voltou a mostrar superioridade, largou bem com uma quebra logo no início e teve o saque na mão para fazer 2 a 1.

Mas foi aí que o lado psicológico pesou. Depois de um longo décimo game, no qual Feijão chegou a ter três set points, Berlocq conseguiu a quebra e, embalado, voltou a aproveitar um break point no saque do brasileiro para fechar em 7/5.

Parecia que a partida estava nas mãos de Berlocq. Superior, o argentino conseguiu uma quebra logo no início do quarto set e precisava somente confirmar seus serviços para fechar a partida. Só que Feijão não estava disposto a se entregar. Mais uma vez, o brasileiro mostrou a mesma força mental das ótimas campanhas no Brasil Open e no Rio Open, devolveu a quebra e arrancou para o empate.

O jogo virava mais uma vez e Feijão era quem estava em alta, mas desta vez o brasileiro não reduziu. No quinto e decisivo set, ele mostrou estar em estado físico muito melhor que o adversário e o quebrou logo no início. Com mais uma quebra no sétimo game, o tenista número 1 do País consolidou o triunfo para alegria da torcida brasileira em Buenos Aires.

Pela primeira vez na história, a Suíça é campeã da Copa Davis. Neste domingo (23), mostrando mais uma vez o seu poder de superação, Roger Federer entrou em quadra e não deu qualquer chance para Richard Gasquet, ganhando facilmente por 3 sets a 0 - com parciais de 6/4, 6/2 e 6/2, em 1 hora e 53 minutos - e fazendo o terceiro e decisivo ponto para os suíços e fechando em 3 a 1 o confronto contra a França, no estádio Pierre Mauroy, em Lille, que recebeu 27.448 torcedores, superando os 27.432 registrados na última sexta-feira.

Mesmo com dores nas costas, que o obrigaram a desistir de jogar a final do ATP Finals, no último domingo (16), em Londres, contra o sérvio Novak Djokovic, Federer resolveu jogar nos três dias do duelo contra os franceses. Na sexta, perdeu por 3 sets a 0 para Gael Monfils. Quando ninguém esperava, se uniu a Stan Wawrinka para jogar duplas e os dois melhores tenistas do país venceram Julien Benneteau e Richard Gasquet por 3 a 0.

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Neste domingo, Federer fez um jogo praticamente perfeito contra Gasquet, que substituiu o lesionado Jo-Wilfried Tsonga. Sem muitos erros no backhand, o suíço mostrou que não estava sentido as dores nas costas e pode mostrar o que sabe. No primeiro set, logo de cara conseguiu uma quebra de saque e confirmou seus serviços sem problemas para ganhar por 6/4. Na segunda parcial, mais uma quebra no início para desestabilizar o rival. Sem qualquer esforço, 6/2 e 2 a 0 no placar.

No terceiro set, Federer seguiu dominando Gasquet, que não encontrava maneiras de fazer o suíço errar. Nervoso, o francês teve seu saque quebrado no quinto e sétimo games. Com o placar em 5 a 2, Federer foi para o saque para fazer história e não decepcionou. Em 15 confrontos contra Gasquet, o suíço tem ampla vantagem com 13 vitórias.

Com o título da Copa Davis, Federer se iguala a outros dois tenistas - o norte-americano Andre Agassi e o espanhol Rafael Nadal - como os únicos do mundo a ganhar os quatro Grand Slams (Aberto da Austrália, Roland Garros, Wimbledon e US Open), a Davis e a medalha de ouro olímpica (o suíço venceu em duplas em Pequim, na China, em 2008).

Para a Suíça, o título veio em sua segunda tentativa em uma final. Em 1992, o país perdeu para os Estados Unidos por 3 a 1. Na campanha desta temporada, os suíços passaram, pela ordem, pela Sérvia (3 a 2), Casaquistão (3 a 2), Itália (3 a 2) e França.

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