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O tênis francês tentará esquecer a decepcionante participação no Masters 1000 de Paris, que está sendo realizado nesta semana, já dando início aos trabalhos de preparação para a decisão da Copa Davis, marcada para os dias 21, 22 e 23 de novembro, diante da Suíça.

Assim, o capitão da equipe francesa, Arnaud Clement, escolheu quatro tenistas - Jo-Wilfried Tsonga, Richard Gasquet, Gael Monfils e Gilles Simon - para realizar um período de treinamentos na próxima semana em Bordeaux, visando a disputa da decisão, que está marcada para Lille.

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Ele ainda pode fazer alterações na equipe antes da final, como a inclusão de Julien Benneteau, que vai participar da chave de duplas do ATP Finals, em Londres, atuando ao lado do também francês Édouard Roger-Vasselin.

Nenhum jogador francês passou da terceira rodada do Masters 1000 de Paris, mas Clement disse que não está preocupado porque eles ainda têm condições de "jogar boas partidas, e isto é uma coisa boa".

A França optou por disputar a decisão da Davis em uma quadra de saibro coberta, no Estádio de Pierre-Mauroy, em Lille, numa tentativa de dificultar a tentativa da Suíça, liderada por Roger Federer, de conquistar pela primeira vez o título do torneio por equipes. A França está em busca do seu décimo título da competição.

O treinador de Rafael Nadal criticou a nomeação de uma mulher para ser a capitã da equipe espanhola na Copa Davis. A ex-tenista Gala Leon se tornou a primeira mulher a assumir a função na Espanha na última segunda-feira ao ser escolhida para substituir Carlos Moya.

"É preferível que seja alguém com um passado no mundo do tênis masculino", disse Toni Nadal, treinador e tio de Rafael Nadal, em entrevista concedida nesta terça-feira à rádio espanhola Onda Cero, destacando que esperava a escolha de um ex-tenista, como Juan Carlos Ferrero.

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"Não tenho nada contra ela, eu não sei quais são as suas capacidades e espero que ela faça bem seu trabalho, mas, em teoria, ela é uma pessoa que não conhece o tênis masculino, porque o tênis masculino não é o mesmo que o tênis feminino", disse Toni Nadal. "A verdade é que o jogo masculino não é como o jogo feminino no nível tático, não que um seja melhor do que o outro".

Toni Nadal também afirmou que teria concordado com a decisão se "ela tivesse passado dez anos treinando" no circuito masculino. Ele garantiu, porém, que a nomeação de Gala Leon não vai impedir Rafael de atuar pela equipe da Espanha.

Gala Leon, de 40 anos, recebeu o apoio de Andy Murray, que a parabenizou em seu perfil no Twitter - ele é treinado pela ex-tenista Amelie Mauresmo. O vice-presidente da Federação Internacional de Tênis, Juan Margets, também a felicitou pela escolha.

Rafael Nadal jogou pela última vez pela Espanha há um ano. Depois disso, sem ele, a equipe perdeu as duas séries que disputou em 2014, a última delas para o Brasil, por 3 a 1, pela repescagem, o que vai levar a equipe a ficar fora do Grupo Mundial da Copa Davis pela primeira vez desde 1999. Essa queda, inclusive, provocou a saída de Moya.

Gala Leon jogou 651 partidas de competições da WTA e ganhou o título do Torneio de Madri em 2000, ano em que alcançou a sua melhor posição no ranking, o 27º lugar. Ela jogou pela equipe da Espanha na Fed Cup em 1996, 1997, 1999 e 2001. Depois de se aposentar, ela treinou várias tenistas. Em junho, se tornou a primeira mulher a ser nomeada diretora esportiva da Federação Espanhola de Tênis.

Após decidir na semana passada mandar a final da Copa Davis em uma quadra no Estádio Pierre Mauroy, em Lille, a França anunciou nesta segunda-feira (22) que o confronto com a Suíça será disputado em uma quadra de saibro, entre os dias 21 e 23 de novembro, em uma tentativa de parar Roger Federer.

Com a série melhor de cinco jogos programada para começar apenas 5 dias depois da disputa do ATP Finals, a decisão da França parece ser estratégica para atrapalhar Federer e também Stan Wawrinka, que devem jogar esse torneio em quadra rápida e podem apresentar alguma dificuldade de adaptação.

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Federer e Wawrinka, que foram campeões de duplas nos Jogos Olímpicos de 2008, são os favoritos para a final. Porém, terão pela frente uma forte equipe da França, que deverá ser composta por nomes como Jo-Wilfried Tsonga, Gael Monfils e Richard Gasquet.

Tsonga e Gasquet já venceram Federer em quadras de saibro. "Não vai ter um grande impacto sobre o resultado", minimizou Tsonga, o número 12 do mundo, ao comentar a escolha da superfície da decisão da Davis. "Todos os jogadores que estarão envolvidos têm condição de jogar bem em todas as superfícies", completou.

A França é a terceira maior vencedora da Copa Davis e vai buscar o seu décimo título da competição, enquanto a Suíça ainda tenta ser campeão pela primeira vez do torneio. Os suíços só disputaram uma final da competição até a deste ano, em 1992, contra a equipe norte-americana, que contava com Andre Agassi, Jim Courier, John McEnroe e Pete Sampras.

O Brasil também vai fazer clássico com a Argentina no tênis na próxima temporada. Depois de despachar a Espanha nos playoffs, a equipe brasileira terá pela frente os rivais sul-americanos em seu retorno à elite da competição, o Grupo Mundial, em 2015. O confronto, definido por sorteio em Dubai, nesta quinta-feira, será disputado em solo argentino, entre os dias 6 e 8 de março.

Mesmo sem nunca ter levado o título, a Argentina é uma das equipes mais tradicionais da Davis. Ocupa atualmente a sexta posição no ranking e acumula quatro vice-campeonatos, três deles nos últimos oito anos, sob as lideranças de David Nalbandian, já aposentado, e Juan Martín del Potro.

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Os argentinos, contudo, não vivem boa fase nesta temporada. Sem Del Potro, ex-número 4 do mundo e campeão do US Open de 2009, foram derrotados logo na primeira rodada do Grupo Mundial. E precisaram buscar uma apertada vitória sobre Israel, por 3 a 2 na série melhor-de-cinco jogos na repescagem, para retomarem seu posto na elite.

Del Potro ficou fora dos últimos confrontos por motivos de lesão e também por conta de conflitos com a federação argentina. As duas partes trocaram farpas publicamente através de notas nos últimos meses e, por isso, há poucas chances de ele enfrentar o Brasil em 2015.

Desta forma, os principais rivais de Thomaz Bellucci, Bruno Soares e Marcelo Melo em março devem ser Leonardo Mayer, atual número 25 do ranking, Federico Delbonis (58º), Carlos Berlocq (67º) e Diego Schwartzman (98º). Por sediarem o confronto, os argentinos terão o privilégio de escolher o piso das partidas.

Brasileiros e argentinos não se enfrentam na Davis desde 1980. Naquela ocasião, os vizinhos venceram por 4 a 1 no saibro de São Paulo. O time nacional era representado por Tomas Koch e Carlos Kirmayr, enquanto a Argentina tinha Guilermo Vilas e Jose Luis Clerc.

No fim de semana passado, Bellucci, atual 82º da lista da ATP, liderou o time nacional na surpreendente vitória sobre a favorita Espanha por 3 a 1, no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. Ele venceu seus dois jogos de simples e Soares/Melo levaram a melhor na partida de duplas.

O duelo sul-americano não será o único clássico da primeira rodada da Davis em 2015. A Sérvia, de Novak Djokovic, vai enfrentar a Croácia, de Marin Cilic, atual campeão do US Open. O vencedor enfrentará nas quartas de final o Brasil, caso Bellucci e companhia superem a Argentina.

Os outros confrontos do Grupo Mundial terão França x Alemanha, Estados Unidos x Grã-Bretanha, República Checa x Austrália, Itália x Casaquistão, Canadá x Japão e Suíça x Bélgica.

Rebaixada à segunda divisão pelo Brasil, a Espanha iniciará sua campanha no Zonal Europa/África contra o vencedor de Rússia e Dinamarca. Por ser a primeira cabeça de chave, a equipe espanhola vai estrear direto na segunda rodada.

A grande vitória sobre a Espanha na Copa Davis no fim de semana renovou a confiança de Thomaz Bellucci. Herói do confronto, por vencer suas duas partidas no Ginásio do Ibirapuera, o número 1 do Brasil resgatou sua motivação para enfrentar desafios mais complicados no circuito.

"Dei o primeiro passo, que é acreditar. Num esporte competitivo como o tênis, você tem que acreditar primeiro", diz Bellucci, que mostrou rara confiança contra Roberto Bautista Agut, 15º do mundo, no domingo. Ele venceu por 3 sets a 1 e selou o triunfo brasileiro em São Paulo. "Quando estou jogando bem, sou perigoso."

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Bellucci credita sua boa sequência de jogos nas últimas semanas à experiência conquistada em seus nove anos de profissional. "A maturidade vem com o tempo. O mais importante é continuar dando o meu melhor. Se isso acontecer, vou voltar ao meu melhor ranking, posso ficar entre os 50", projeta.

O brasileiro ocupa atualmente a 83ª posição do ranking, bem pior que sua melhor colocação, a 21ª, obtida em 2010. Mas até o capitão da Espanha na Davis, o ex-número 1 Carlos Moyá, reconhece que Bellucci teve desempenho muito superior ao seu ranking no fim de semana. "Acredito que o nível de Bellucci não foi de 83 do mundo".

Para João Zwestsh, capitão do Brasil e ex-treinador de Bellucci, o tenista de 26 anos está colhendo os frutos da maior experiência e da dedicação nos treinos. "O Thomaz está reencontrando seu bom tênis. É quase uma certeza que, em pouco tempo, ele estará no top 50, que é onde ele merece estar."

Zwestsh atribui o crescimento de Bellucci à parceria com o técnico argentino Francisco Clavet, mais conhecido pelo apelido "Pato". "Pato é um ótimo técnico, com vasta experiência. Ele está ajudando muito o Thomaz. E isso nos dá uma grande esperança."

O Brasil surpreendeu a tradicional equipe da Espanha e garantiu seu retorno ao Grupo Mundial da Copa Davis, que reúne a elite do tênis. A vaga brasileira foi conseguida neste domingo (14), ao conquistar sua terceira vitória na série melhor de cinco jogos, diante de bom público na quadra de saibro montada no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. O grande herói dos donos da casa foi Thomaz Bellucci, que fechou o confronto ao bater Roberto Bautista Agut, 15º colocado do ranking, por 3 sets a 1, com parciais de 6/4, 3/6, 6/3 e 6/2, em uma batalha de três horas de duração.

Bellucci já havia vencido seu primeiro jogo de simples na série, ao ganhar de virada de Pablo Andújar na sexta-feira. O segundo ponto brasileiro foi obtido nas duplas, com Bruno Soares e Marcelo Melo, no sábado (13). Esta vitória da parceria do Brasil marcou a virada no placar, já que a Espanha havia saído na frente, com o triunfo de Bautista Agut sobre Rogério Dutra Silva também na sexta.

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Ao superar a favorita Espanha, o Brasil conquistou vaga para disputar o Grupo Mundial da Davis no próximo ano. Os tenistas brasileiros estiveram entre as melhores equipes do planeta em 2013, quando foram derrotados pelos Estados Unidos logo na primeira rodada. O futuro adversário na abertura do torneio em 2015 será definido por sorteio, na próxima semana.

Para os espanhóis, que não contaram com seus principais tenistas no confronto em São Paulo, como Rafael Nadal e David Ferrer, o revés põe fim a dois jejuns. O time, terceiro colocado do ranking da Federação Internacional de Tênis, não perdia um confronto no saibro há 16 anos. E não disputava o Zonal, fase que antecede os playoffs da Davis, há 18 anos.

O JOGO - Com a grande chance de selar a vitória do Brasil no confronto, Bellucci começou mal a partida e perdeu o saque no quarto game. Bautista Agut fez 3/1, mas não mostrou consistência. Número 83 do mundo, o brasileiro passou a pressionar seu saque até devolver a quebra no sétimo game, após desperdiçar cinco break points quase consecutivos.

Mais confiante, Bellucci reduziu os erros, principalmente nas insistentes deixadinhas, equilibrou a partida e não perdeu a chance de obter nova quebra para fechar o set em 6/4 em 47 minutos. O segundo set também iniciou com Bautista Agut na frente. Ele abriu vantagem ao quebrar o saque do brasileiro no segundo game, fazendo 2/0. Mas novamente voltou a oscilar. Bellucci, contudo, desperdiçou break points e o espanhol fez 3/0.

Sem aproveitar as chances, o brasileiro viu o rival não perder as suas. Bautista Agut quebrou novamente e fez 5/1. Bellucci ainda devolveu uma das quebras, mas não evitou a derrota no segundo set.

Sem se abalar, o tenista da casa começou o terceiro set na frente, ao impor nova quebra de saque ao espanhol. Embalado, ele abriu 4/1 e teve grande chance de obter nova quebra e ampliar a vantagem. Bellucci, contudo, desperdiçou a oportunidade e cedeu espaço ao rival. Bautista Agut venceu dois games seguidos e empatou. Superados os erros bobos, o anfitrião se reabilitou ao devolver a quebra e fechar a parcial.

No quarto set, Bellucci já aparentava certo cansaço, ainda abatido pela batalha de cinco sets da vitória sobre Andújar na sexta-feira, mas não diminuiu o ritmo. Quebrou o serviço do espanhol e fez 2/1. O visitante reagiu e devolveu a quebra, mas logo foi superado novamente no fundamento. Irritado, Bautista Agut descontou a frustração na raquete, destruída no saibro do Ibirapuera.

Diante do rival desconcentrado, Bellucci manteve os golpes firmes do fundo de quadra e faturou mais uma quebra de saque, pavimentando o caminho do triunfo. Sem hesitar no saque, dominou o espanhol e selou a inesperada vitória brasileira nos playoffs da Davis.

A Suíça voltará a disputar uma final da Copa Davis após 22 anos. Neste domingo (14), Roger Federer selou a classificação da sua equipe para a decisão definindo a vitória ao fazer 3 a 1 na série semifinal diante da Itália, disputada em Genebra em uma quadra rápida e coberta, lotada por 18 mil pessoas.

Federer, o terceiro colocado no ranking da ATP, derrotou neste domingo o italiano Fabio Fognini, o número 17 do mundo, por 3 sets a 0, com parciais de 6/2, 6/3 e 7/6 (7/4), em 1 hora e 59 minutos, marcando o terceiro ponto suíço no confronto.

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Com a vitória, Federer melhorou o seu retrospecto diante de Fognini para 3 a 0, sem ter perdido sequer um set. Dessa vez, o suíço só encontrou dificuldades no terceiro. No primeiro, Federer conseguiu quebras de saque no sexto e oitavo games para fazer 6/2. Já no segundo, a quebra veio no oitavo game.

Em larga vantagem na partida, Federer precisou salvar quatro break points no terceiro set. A parcial, então, seguiu para o tie-break, quando ele triunfou e classificou a Suíça para a decisão da Copa Davis, um dos poucos títulos que não possui no seu currículo.

A Suíça nunca foi campeã da Copa Davis e perdeu a sua única final até a deste ano em 1992 para a equipe dos Estados Unidos, que contava com Andre Agassi, Jim Courier, John McEnroe e Pete Sampras - na semifinal, os suíços haviam eliminado o Brasil.

Na decisão, a Suíça terá pela frente a França, que será mandante no confronto entre os dias 21 e 23 de novembro. Os franceses avançaram ao derrotar a atual bicampeã República Checa neste fim de semana no complexo de Roland Garros, em Paris. O último duelo entre as equipes foi em Prilly, na Suíça, em 2004, com vitória francesa por 3 a 2.

A França definiu o confronto diante da República Checa no sábado ao fazer 3 a 0 com a vitória no jogo de duplas. Assim, os jogos deste domingo tiveram mero caráter amistoso. O checo Jiri Vesely bateu o francês Julien Benneteau (6/4 e 6/3) e o francês Gael Monfils derrotou o checo Lukas Rosol (5/7, 6/4 e 7/5), fechando a série em 4 a 1.

REPESCAGEM - A Bélgica se classificou neste domingo para o Grupo Mundial da Copa Davis de 2015 ao fazer 3 a 1 na série contra a Ucrânia, disputado em Tallin, na Estônia. O terceiro ponto foi garantido por David Goffin, número 46 do mundo, que derrotou Sergyi Stakhovsky, 92º colocado no ranking da ATP, por 3 sets a 0, com parciais de 6/3, 6/1 e 6/2.

Os tenistas brasileiros Bruno Soares e Marcelo Melo fizeram o esperado neste sábado e ganharam dos espanhóis Marc López e David Marrero no jogo de duplas do confronto válido pelos playoffs da Copa Davis, no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. Com a vitória por 3 sets 0, com parciais de 6/3, 7/5 e 7/5, o Brasil virou o placar diante da Espanha e ficou em vantagem por 2 a 1.

Depois de Rogério Dutra Silva ser arrasado por Roberto Bautista Agut, ao perder por 3 sets a 0, e Thomaz Bellucci bater Pablo Andujar em um jogo suado, por 3 a 2, o confronto ficou empatado na sexta-feira. Mas o Brasil confirmou o favoritismo nas duplas e depende agora de uma única vitória, nos dois jogos deste domingo, para retornar ao Grupo Mundial (divisão de elite da Davis).

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Para ficar com a vitória, Marcelo Melo e Bruno Soares conseguiram se impor em quadra e aproveitaram o fraco desempenho do espanhol Marc López no saque. Além disso, contaram com o apoio da torcida brasileira, que compareceu em grande número ao ginásio na tarde deste sábado e vibrou com gritos e buzinas a cada ponto dos dois tenistas mineiros que são especialistas em duplas.

A dupla brasileira começou o jogo mais consistente, confirmando seus pontos rapidamente. A primeira chance de quebra veio no quarto game, mas os espanhóis seguraram dois break points. Em seguida, foi a vez de Marrero e López colocarem pressão nos donos da casa. Ao salvar duas chances de quebra e confirmar o serviço, Bruno Soares vibrou muito e pediu o apoio da torcida.

O momento decisivo veio no oitavo game, quando López foi para o saque. Os visitantes chegaram a abrir boa vantagem, mas viram a reação da dupla do Brasil. Só depois de cinco break points, os brasileiros conseguiram quebrar o saque dos espanhóis e se colocaram à frente do placar: 5/3. Com um ace, Bruno Soares fechou o primeiro set por 6/3.

No início do segundo set, Marrero não teve dificuldade para fazer a sua parte, assim como Bruno Soares pelo Brasil. Por outro lado, mais uma vez López encontrou dificuldades no saque e permitiu a quebra dos brasileiros, que abriram 2/1 logo no início e confirmaram a vantagem. Marcelo Melo teve boa atuação na rede, dificultando a vida dos adversários nos pontos seguintes.

Mas os espanhóis se recolocaram no jogo no oitavo game, quando quebraram o saque do brasileiro e igualaram a partida por 4/4. O ponto deu ânimo para os visitantes crescerem na partida. Apesar disso, os mineiros não se intimidaram e conseguiram a virada em um momento crucial para fazer 6/5. Com tranquilidade, sacaram para fechar o set por 7/5.

Depois de um início de terceiro set equilibrado, quem deu o primeiro susto foram os espanhóis, no quarto game. No entanto, os brasileiros tiveram frieza para evitar a quebra de serviço. Marcelo Melo e Bruno Soares deram o troco e pressionaram López e Marrero nos dois serviços seguintes, mas não conseguiram arrancar a vantagem. Experientes, os brasileiros conseguiram a quebra no momento decisivo e abriram 6/5. Em seguida, confirmaram 7/5 no set para cravar a vitória na partida.

Neste domingo, Brasil e Espanha disputam os pontos decisivos do confronto. A partir das 14 horas, Bellucci enfrentará Roberto Bautista Agut. Em seguida, Rogério Dutra Silva fecha a série contra Pablo Andujar. Os jogos decretarão quem ficará no Grupo Mundial em 2015 e quem cai para a "segunda divisão" do torneio.

A última vez que os espanhóis disputaram o Zonal Euro/África I foi em 1996, quando bateram Israel por 4 a 1. Já os brasileiros entraram em quadra pelo Zonal Americano I em abril deste ano, na vitória por 3 a 1 sobre o Equador.

Sorteio realizado nesta quinta-feira determinou que Roger Federer vai disputar a partida de abertura do confronto entre Suíça e Itália, nesta sexta-feira, pelas semifinais da Copa Davis, em Genebra. O número 3 do mundo, semifinalista do US Open, terá pela frente Simone Bolelli, 76º colocado no ranking da ATP.

O primeiro dia da série vai ser completado com o confronto entre o suíço Stan Wawrinka, número 4 do mundo, e Fabio Fognini, melhor tenista italiano e 17º colocado no ranking, em uma quadra dura e coberta em Genebra.

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No jogo de duplas, marcado para o sábado, Federer e Wawrinka, campeões olímpicos em 2008, vão encarar Andreas Seppi e Paolo Lorenzi. Os confrontos de simples são invertidos no domingo. Assim, serão disputadas as partidas Federer x Fognini e Wawrinka x Bolelli.

A arena que vai receber o confronto tem capacidade para 18 mil pessoas e todos os ingressos estão esgotados para os três dias de disputa. A equipe que avançar na série se classifica para a decisão da Copa Davis, marcada para o período entre 21 e 23 de novembro, contra o vencedor da série entre a França e a República Checa, atual bicampeã do torneio.

Com Federer e Wawrinka, a Suíça busca o seu primeiro título da Copa Davis. Já a Itália só venceu o torneio uma vez, em 1976.

Depois de um primeiro semestre abaixo do esperado e boa parte fora do Top 100, o brasileiro Thomaz Bellucci parece ter reencontrado o seu melhor tênis no US Open, assumiu a 83ª colocação no ranking da ATP. Ele chegou à sua melhor posição no ano e chega embalado para a disputa com a Espanha pela Copa Davis, entre sexta-feira e domingo, no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo.

O tenista número 1 do Brasil, que tem papel fundamental na missão de levar o País de volta ao Grupo Mundial, destaca a sua evolução e mostra confiança para o confronto. "No primeiro semestre acabei não jogando tão bem, tive duas ou três semanas boas, as outras semanas acabei jogando muito abaixo do meu nível e não tive os resultados que queria. Comecei a me sentir melhor dentro de quadra, já joguei muito melhor do que nos outros torneios. Estou super otimista e confiante para o confronto", afirma.

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Mas Bellucci sabe que não terá vida fácil diante dos espanhóis. Apesar das ausências de Rafael Nadal e David Ferrer, a equipe veio com um grupo forte ao País e tem Roberto Bautista Agut, Pablo Andújar e Marcel Granollers como concorrentes para as duas vagas de simples. Enquanto os rivais continuam indefinidos, o atleta tem o seu palpite: "É muito provável que seja o Andújar".

Ainda assim, ele já trabalha para diferentes situações. "Os três jogadores que têm possibilidade de jogar simples são fisicamente bons, jogam bem defendendo, contra-atacam bem. Acho que essa vai ser a dificuldade, ter paciência e ter um controle mental, sabendo que um jogo de cinco sets é longo. Em certos momentos você pode não estar jogando tão bem, mas sempre dá tempo de correr atrás do resultado", avalia.

Bellucci guarda boas recordações de São Paulo, onde avançou até a semifinal do Brasil Open, disputado entre fevereiro e março deste ano, e obteve um de seus melhores resultados nesta temporada. A queda veio diante do argentino Federico Delbonis, que se sagrou campeão, e o dono da casa deixou o Ibirapuera aplaudido pelos torcedores.

E é com o apoio dos brasileiros que ele espera contar novamente. "Isso (jogar em casa) pesa para eles também, a torcida brasileira vem bem pesada para o jogos, no Brasil Open sempre acaba incomodando o adversário, pode tirar um pouco do foco deles. Pode ser uma vantagem também", destaca.

Os torcedores ainda têm a chance de acompanhar a equipe brasileira no Ginásio do Ibirapuera. Os preços dos ingressos variam de R$ 325 (anel superior) e R$ 780 (anel inferior) e valem para os três dias de confrontos, duas partidas de simples na sexta-feira, a partir das 16 horas, uma de duplas no sábado, às 14h30, e mais dois jogos no domingo, a partir das 14 horas.

Os ingressos também poderão ser comprados avulsos a partir desta quarta-feira na bilheteria do Ibirapuera. Os valores são de R$ 130 por dia para o anel superior e de R$ 300 por dia para o anel inferior.

O capitão da Espanha na Copa Davis, Carlos Moyá, minimizou nesta terça-feira os desfalques de peso que a equipe sofreu antes do duelo contra o Brasil, em busca da vaga no Grupo Mundial. Para o confronto do próximo fim de semana, no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, Moyá não poderá contar com nomes como o do vice-líder do ranking da ATP, Rafael Nadal, além de David Ferrer e Tommy Robredo, todos ausentes por questões físicas.

Sem eles, Moyá apostará em Roberto Bautista Agut, Marcel Granollers e Pablo Andújar, que vivem boa fase no circuito mundial do tênis. "Os jogadores não estão disponíveis por várias circunstâncias, por não estarem se sentindo em boas condições para jogar. Mas estou feliz com esta equipe que temos. É forte e capacitada para competir", ponderou o experiente capitão espanhol.

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Mas, mesmo com estes nomes, Moyá está enfrentando problemas de lesão. Granollers, cotado para jogar simples e duplas, se recupera de dores no punho esquerdo. Andújar também não está 100% - desistiu na segunda rodada do US Open há menos de duas semanas. Apesar disso, os dois se mostram confiantes em estar em quadra a partir de sexta-feira.

"Tenho um pouco de dor no punho esquerdo. Mas estamos evoluindo bem e estou disponível para o capitão", declarou Granollers. "Abandonei o US Open por um problema, mas estou evoluindo bem, como o Marcel, estou me sentindo bem. A decisão será do capitão", disse Andújar, sem revelar qual é o seu problema físico.

Diante destas dúvidas, Moyá faz mistério e não confirma quem serão os jogadores de simples e duplas para não facilitar a estratégia da equipe brasileira. "Eu prefiro não compartilhar essa informação. Vamos colocar a melhor equipe com chances de vencer", desconversou.

Apesar do mistério, é provável que Moyá escale Bautista Agut, atual número 15 do mundo, e Andújar, 44º do ranking, para os dois jogos de simples da sexta-feira. Ele poderá fazer alterações no domingo, dependendo da recuperação de Granollers, cotado inicialmente para jogar em simples.

Por causa das dores no punho, ele é dúvida até para a partida de duplas, no qual é especialista. Antes da lesão, eram grandes as chances de Granollers jogar ao lado de Marc López, com quem foi vice-campeão de Roland Garros e do US Open, no fim de semana passado. Se não estiver recuperado até sábado, López deverá atuar com David Marrero, outro grande duplista do circuito.

Mesmo sem a escalação definida para os jogos de simples, a equipe brasileira está confiante para o duelo com a Espanha, pelos playoffs da Copa Davis, no fim de semana, em São Paulo. Os tenistas da casa apostam nos desfalques do rival e na boa adaptação à quadra de saibro do Ginásio do Ibirapuera, escolhida a dedo por eles para sediar o confronto, para superar o tradicional adversário.

"Escolhemos aqui por causa das condições da cidade. A quadra está melhorando, está ficando do jeito que a equipe gosta", afirmou Bruno Soares, que assim como o parceiro de duplas, Marcelo Melo, estava jogando na quadra rápida do US Open até o fim de semana passado. "Estamos acostumados a fazer esta transição da quadra dura para o saibro. Não teremos problemas com isso", garantiu Melo, nesta terça-feira.

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As seguidas baixas na equipe da Espanha também motivam os brasileiros. Rafael Nadal, número dois do mundo, e David Ferrer, 5.º do ranking, estão fora por questões físicas. Tommy Robredo alegou cansaço para não vir ao Brasil. E, no fim de semana, Marcel Granollers sentiu dores no punho. Assim, a equipe espanhola deve ter Roberto Bautista Agut, 15.º do ranking, e Pablo Andujar, 44.º, nos jogos de simples.

"Sem dúvida, com a Espanha com uma equipe diferente, temos uma motivação maior. E o confronto se torna bastante ganhável", admitiu Soares. A avaliação é compartilhada por todos os tenistas e por João Zwetsch.

O capitão do Brasil vê seu time preparado para possíveis variações na equipe espanhola, principalmente nas duplas. "As coisas estão encaminhando para jogar o Bautista Agut e o Andujar em simples. A dupla ainda é uma interrogação. Quando há várias opções de mudanças, temos que estar preparados para todas as possíveis variações", disse, confiante nas chances de sua equipe.

O mistério também ronda o time brasileiro. Zwetsch ainda não definiu quem será o segundo jogador de simples, depois de Thomaz Bellucci, o número 1º do Brasil. Rogério Dutra Silva e Guilherme Clezar disputam a vaga. "A definição sairá hoje à noite, no máximo até amanhã [quarta]", revelou o capitão.

A escalação do segundo jogador de simples foi motivo de polêmica nos últimos dias. Zwetsch convocou Dutra Silva e Clezar em detrimento de João Souza, o Feijão, que vive bom momento no circuito e tem melhor ranking que os dois compatriotas. Feijão ocupa atualmente a 103.ª posição na lista da ATP, enquanto Dutra Silva é o 201.º. Clezar figura em 189.º e virou o principal alvo da polêmica porque é treinado pelo capitão do Brasil na Davis - na semana passada, Feijão venceu Clezar nas quartas de final do Challenger de Medellin, na Colômbia.

Insatisfeito, Feijão disparou contra Zwetsch em um comunicado oficial. Ele reclamou da ausência na lista de convocados e chegou a questionar a autoridade do capitão, por ter chamado um jogador que é seu pupilo. Nesta terça, na entrevista coletiva em preparação para o duelo do próximo fim de semana, Dutra Silva e Clezar se recusaram a comentar a polêmica criada na convocação da equipe.

A Federação Internacional de Tênis (ITF, na sigla em inglês) anunciou nesta sexta-feira que o confronto entre Israel e Argentina, válido pela repescagem do Grupo Mundial da Copa Davis, será disputado no próximo mês na cidade de Sunrise, na Flórida, nos Estados Unidos. A mudança de local foi necessária em razão do conflito na Faixa de Gaza.

A ITF explicou também que essa sede neutra foi proposta pela Associação Israelense de Tênis. O confronto, que vale uma vaga no Grupo Mundial do tradicional torneio em 2015, será realizada em uma quadra dura e rápida, ao ar livre, no Sunrise Tennis Club, com capacidade para 2 mil espectadores, entre os dias 12 e 14 de setembro.

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Na semana passada, a ITF decidiu que a série, inicialmente programada para Tel-Aviv, não poderia ser disputada em Israel devido ao conflito na região. Israel, então apelou da decisão, mas a federação rejeitou o seu recurso na última terça-feira.

A partir disso, Israel tinha até quinta-feira para escolher uma sede neutra. Agora, a federação revelou que o confronto com os argentinos foi transferido para os Estados Unidos. O último duelo entre argentinos e israelenses foi realizado em 1990, com vitória dos sul-americanos.

Anteriormente, o Torneio de Tel-Aviv, um ATP 250 que seria realizado em setembro, foi cancelado pela Associação dos Tenistas Profissionais também por causa do conflito entre Israel e os militantes do Hamas na Faixa de Gaza.

A Federação Internacional de Tênis (ITF, na sigla em inglês) anunciou nesta quinta-feira (7) que o confronto entre Israel e Argentina pelos playoffs do Grupo Mundial da Copa Davis, marcado inicialmente para a cidade de Tel Aviv, terá outra sede. A decisão foi tomada por conta do conflito entre israelenses e palestinos na região da Faixa de Gaza.

O enfrentamento, que acontecerá entre os dias 12 e 14 de setembro, agora deve ser realizado em uma sede neutra, fora da Argentina e de Israel, segundo informou a ITF. Os israelenses podem indicar o local. Caso não o façam ou não aceitem a alteração, a entidade definirá a nova sede, que pode até ser em território argentino, em último caso.

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De acordo com a ITF, a decisão foi tomada depois de um exame de risco que foi feito em Tel Aviv. Um comitê da entidade entendeu que a cidade não poderia dar segurança suficiente para o evento "devido às preocupações derivadas do conflito militar entre Israel e Hamas".

"O comitê decidiu que, apesar do conflito militar parecer amenizar, não há certeza que será assim no momento da série que deve ser disputada em cinco semanas", comentou a ITF em comunicado oficial. "O comitê sentiu que sua prioridade é garantir a segurança dos jogadores, oficiais e do público, e com pesar decidiu que a série não seja jogada em Israel, como planejado."

O conflito entre israelenses e palestinos tem causado uma série de alterações em eventos esportivos. Esta semana, a ATP informou que deixará de organizar a primeira edição do Torneio de Tel Aviv, de nível 250, em setembro. Seria a primeira edição de uma competição da ATP em solo israelense desde 1996.

Antes, já havia sido cancelado a segunda edição do Campeonato Mundial Júnior de Maratonas Aquáticas, que seria realizado na cidade de Eilat, em Israel, nos últimos três dias de agosto. No futebol, a Uefa determinou que as partidas com mando de campo dos times israelenses em seus torneios serão disputadas no Chipre.

A atualização do ranking da Copa David, nesta segunda-feira, confirmou que o Brasil, mantido na 20.ª colocação, não será cabeça de chave no sorteio da repescagem, que será realizado na terça. Diante dos oito possíveis adversários, em quatro o País seria mandante do confronto. Contra outros três favoritos, a equipe brasileira seria visitante. Um mando teria que ir para sorteio.

Contra Espanha (terceiro lugar no ranking), Estados Unidos (nono), Croácia (15.º) e Bélgica (16.º), o Brasil fez o último confronto fora de casa. Assim, seria a vez de ser mandante. Os adversários ideais por um lugar no Grupo Mundial, assim, são os belgas, que não têm atletas entre os 100 melhores do ranking mundial. Nesta lista são 13 espanhóis, sete norte-americanos e três croatas.

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Diante de Argentina (quarta), Canadá (oitavo) e Austrália (14.ª), o confronto seria fora de casa, uma vez que o último duelo aconteceu no Brasil. Já contra a Sérvia o local seria escolhido por sorteio. Os dois países (o rival como Iugoslávia) já se enfrentaram em 1967, antes, portanto, de começar a valer o sistema de rodízio. Um duelo contra o argentinos seria histórico, uma vez que os dois arquirrivais não se enfrentam desde 1980. Em sete confrontos, são cinco vitórias argentinas.

A liderança do ranking da Davis segue com a República Checa, seguida de Sérvia, Espanha, Argentina e França, sem alterações nas cinco primeiras colocações. Itália e Suíça, que avançaram às semifinais, ganharam duas posições e ultrapassaram Canadá e EUA. Ucrânia e Israel passaram o Brasil, que ganhou os lugares de Áustria e Polônia ao vencer o Equador em Guayaquil pela rodada final do Zonal Americano.

A repescagem mundial será entre os dias 12 e 14 de setembro, quando também acontecerão as semifinais do Grupo Mundial: República Checa x França e Itália x Suíça. A decisão do título será entre 21 e 23 de novembro. Os checos são os atuais tricampeões. Roger Federer vai atrás do primeiro título e da primeira final.

RANKING DA ATP - Nesta segunda-feira foi atualizado também o ranking da ATP, sem grandes alterações, uma vez que a semana anterior foi de jogos da Davis. Richard Gasquet (França) subiu uma posição e entrou no top10, tirando Milos Raonic (Canadá). Outro francês a avançar foi Gael Monfins, para o 23.º lugar, ganhando um posto. Já Radek Stepanek (República Checa) subiu sete posições e é o 40.º.

Entre os brasileiros, Thomas Bellucci, que não jogou contra o Equador, perdeu um posto e é o 105.º. Rogerinho, por sua vez, subiu duas posições para agora figurar no 155.º lugar. Em duplas, nenhuma mudança, com Bruno Soares em terceiro e Marcelo Melo em quinto.

Confira os 20 primeiros colocados do ranking:

1º - Rafael Nadal (Espanha), 13.730 pontos

2º - Novak Djokovic (Sérvia), 11.810

3º - Stanislas Wawrinka (Suíça), 5.760

4º - Roger Federer (Suíça), 5.355

5º - Tomas Berdych (República Checa), 4.720

6º - David Ferrer (Espanha), 4.640

7º - Juan Martin Del Potro (Argentina), 4.260

8º - Andy Murray (Grã-Bretanha), 4.040

9º - John Isner (EUA), 2.715

10º - Richard Gasquet (França), 2.635

11º - Milos Raonic (Canadá), 2.580

12º - Jo-Wilfried Tsonga (França), 2.550

13º - Fabio Fognini (Itália), 2.400

14º - Tommy Robredo (Espanha), 2.140

15º - Grigor Dimitrov (Bulgária), 2.130

16º - Mikhail Youzhny (Rússia), 2.090

17º - Tommy Haas (Alemanha), 2.075

18º - Kei Nishikori (Japão), 1.985

19º - Kevin Anderson (África do Sul), 1.940

20º - Nicolas Almagro (Espanha), 1.750

105º - Thomaz Bellucci (Brasil), 567

140º - João Souza, Joao (Brasil), 408

155º - Rogério Dutra Silva (Brasil), 368

172º - Guilherme Clezar (Brasil), 313

O Brasil conquistou neste domingo uma vaga na repescagem do Grupo Mundial da Copa Davis ao fechar o confronto melhor de cinco diante do Equador, em Guayaquil, pelo Zonal Americano, por 3 a 1. O ponto derradeiro da equipe brasileira foi marcado por Rogério Dutra Silva, o Rogerinho, que derrotou o equatoriano Emilio Gómez por 3 sets a 1, com parciais de 6/4, 6/7 (10/12), 6/1 e 6/1.

Número 157 do ranking, Rogerinho levou um susto no segundo set, quando Gómez, apenas o 252.º do mundo, complicou o jogo e faturou a parcial após um longo tie-break. Pouco depois, no entanto, o equatoriano precisou receber atendimento médico e, a partir daí, o brasileiro deslanchou.

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Se Rogerinho perdesse, a equipe brasileira ficaria em situação bastante complicada. Guilherme Clezar, o outro tenista de simples do Brasil em Guayaquil, sofreu lesão muscular na coxa direita durante o jogo de sexta-feira e não teria condições de entrar em quadra neste domingo. Por isso, a equipe teria de escalar um duplista, Bruno Soares ou Marcelo Melo, para encarar o equatoriano Julio Cesar Campozano na última partida do confronto.

A vitória, no entanto, fez o Brasil passar pelo Zonal Americano. A equipe agora se prepara para voltar à quadra em setembro, quando enfrentará algum dos países eliminados na primeira rodada do Grupo Mundial pela repescagem. Se vencer, o time brasileiro voltará à elite do tênis no ano que vem.

A Suíça garantiu vaga nas semifinais da Copa Davis neste domingo, ao derrotar de virada o Casaquistão por 3 a 2 no confronto melhor de cinco, que estava sendo disputado em Genebra. Os donos da casa iniciaram o dia perdendo por 2 a 1, mas contaram com os triunfos de Stanislas Wawrinka e Roger Federer para voltar à semifinal do torneio depois de 11 anos.

Pressionado, Wawrinka, número 3 do mundo, entrou em quadra para pegar Mikhail Kukushkin, 56.º do ranking. Depois de muito trabalho no início e de perder o primeiro set, o suíço arrancou e venceu de virada por 3 sets a 1, com parciais de 6/7 (4/7), 6/4, 6/4 e 6/4.

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A vitória fez com que a decisão ficasse nas mãos de Roger Federer. E o número 4 do ranking não decepcionou. Com certa facilidade, o suíço derrotou Andrey Golubev, 64.º do mundo, por 3 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/0), 6/2 e 6/3, levando ao delírio a torcida da casa.

Agora, os suíços se preparam para receber em setembro a Itália, que eliminou a Grã-Bretanha neste final de semana. A última vez que a Suíça havia chegado a uma semifinal de Davis foi em 2003, quando caiu diante da Austrália de Lleyton Hewitt. A única vez que o país avançou à final foi em 1992, quando perdeu para os Estados Unidos de Andre Agassi, Pete Sampras, Jim Courier e John McEnroe.

A Itália garantiu neste domingo o fim de um jejum de 16 anos sem disputar as semifinais do Grupo Mundial da Copa Davis. Em Nápoles, Andreas Seppi e Fabio Fognini venceram os jogos de simples do dia e viraram a série contra a Grã-Bretanha para 3 a 2, garantindo a classificação da sua equipe.

O ponto decisivo da Itália foi conquistado por Andreas Seppi. Em uma partida que chegou a ser interrompida por causa da chuva, o número 34 do mundo derrotou o britânico James Ward, 161ª colocado no ranking da ATP, por 3 sets a 0, com parciais de 6/4, 6/3 e 6/4.

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A classificação, porém, só foi possível graças ao triunfo anterior, no primeiro duelo do domingo. Fabio Fognini, o número 13 do mundo, se impôs diante do britânico Andy Murray, o oitavo colocado no ranking, e o bateu também por 3 a 0, com parciais de 6/3, 6/3 e 6/4.

Assim, a Itália se classificou às semifinais da Copa Davis e agora terá pela frente o vencedor do confronto entre Suíça e Casaquistão. A disputa da vaga na decisão do torneio está marcada para o período entre 12 e 14 de setembro.

Já a França precisou de uma virada espetacular para se garantir nas semifinais da Copa Davis. Após perder os dois jogos de simples da sexta-feira para a Alemanha, os franceses iniciaram a reação com a vitória no duelo de duplas do sábado e a concluíram neste domingo, fechando o duelo com a Alemanha em 3 a 2.

No primeiro jogo do dia, Jo-Wilfried Tsonga, número 12 do mundo, empatou a série ao derrotar Tobias Kamke, 96º colocado no ranking, por 3 sets a 0, com parciais de 6/3, 6/2 e 6/4. Em seguida, Gael Monfils, número 25 do mundo, garantiu a classificação às semifinais ao bater Peter Gojowczyk por 3 sets a 0, com parciais de 6/1, 7/6 (7/0) e 6/2.

Agora, a França terá pela frente a República Checa. Com o confronto já definido no sábado, os checos fecharam a série contra o Japão, realizada em Tóquio, em 5 a 0. Neste domingo, em jogos de caráter meramente amistoso, Jiri Vesely venceu Taro Daniel por 2 sets a 0, com um duplo 6/4, e Lukas Rosol superou Yasutaka Uchiyama por 2 a 1, com parciais de 6/3, 3/6 e 6/4.

O Brasil conquistou neste sábado uma vitória fundamental no confronto com o Equador pelo Zonal Americano da Copa Davis, que o deixou em vantagem de 2 jogos a 1 na disputa que acontece em Guayaquil. Nas duplas, os tenistas brasileiros Bruno Soares e Marcelo Melo, que estão entre os cinco melhores do ranking de duplista, confirmaram o favoritismo e ganharam com facilidade dos equatorianos Giovanni Lapentti e Gonzalo Escobar por 3 sets a 0, com parciais de 6/2, 6/0 e 6/3.

Agora, o Brasil depende de apenas uma vitória neste domingo, quando acontecem os dois últimos jogos do confronto, para superar o Equador e avançar para a repescagem do Grupo Mundial do torneio. Assim, a responsabilidade fica toda nas mãos de Rogério Dutra Silva, número 157 do mundo, que irá enfrentar o equatoriano Emilio Gomez, apenas o 252º colocado do ranking, na primeira partida do dia. Se ele perder, a equipe brasileira ficará em situação bastante complicada.

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Guilherme Clezar, o outro tenista da equipe brasileira em Guayaquil, sofreu uma contusão muscular na coxa direita durante o jogo de sexta-feira e não tem condições de entrar em quadra neste domingo. Em caso de derrota de Rogério Dutra Silva, o Brasil terá, portanto, de escalar um duplista, Bruno Soares ou Marcelo Melo, para encarar o equatoriano Julio Cesar Campozano na última partida do confronto - e nenhum dos dois está acostumado a jogar individualmente.

Na abertura do confronto, na sexta-feira, Rogério Dutra Silva fez 1 a 0 para o Brasil com a vitória sobre Julio Cesar Campozano. Na sequência, porém, Guilherme Clezar foi obrigado a abandonar o jogo no terceiro set, quando sofreu a lesão, e Emilio Gomez empatou para o Equador. Neste sábado, a equipe brasileira voltou a ficar em vantagem, ao confirmar o favoritismo nas duplas. Assim, a decisão ficou mesmo para o último dia, especialmente na primeira partida deste domingo.

A Grã-Bretanha entrou em quadra neste sábado perdendo por 1 a 0 o confronto de quartas de final da Copa Davis diante da Itália, mas conseguiu a virada, muito graças a Andy Murray. O número 8 do ranking da ATP atuou duas vezes durante o dia, na partida de simples e na de duplas, e saiu vencedor em ambas. Com isso, viu seu país passar à frente e, agora, liderar por 2 a 1.

Murray enfrentaria Andreas Seppi na última sexta-feira, mas o confronto foi adiado por falta de luz natural. Neste sábado, o britânico finalmente entrou em quadra e venceu o adversário com certa facilidade, por 3 sets a 0, com parciais de 6/4, 7/5 e 6/3, calando a torcida em Nápoles.

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Poucas horas depois, o próprio Murray voltou à quadra, desta vez ao lado de Colin Fleming, para a partida de duplas. O resultado, no entanto, foi o mesmo. Os duplistas britânicos derrotaram Simone Bolelli e Fabio Fognini, desta vez por 3 sets a 1, com parciais de 6/3, 6/2, 3/6 e 7/5.

A maratona de Murray continuará neste domingo, quando ele entrará em quadra no primeiro duelo do dia para enfrentar Fognini. Se vencer, os britânicos estarão classificados às semifinais. Caso isso não aconteça, a decisão vai para a quinta e última partida, entre Andreas Seppi e James Ward.

FRANÇA X ALEMANHA - Em outro duelo das quartas de final da Davis, a França diminuiu a vantagem da Alemanha para 2 a 1 com a vitória na partida de duplas. Atuando em casa, na cidade de Nancy, Julien Benneteau e Michael Llodra bateram Andre Begemann e Tobias Kamke por 3 sets a 1, com parciais de 6/1, 7/6 (7/5), 4/6 e 7/5.

Ainda assim, os alemães precisam de apenas uma vitória no domingo para fechar a série. Na primeira partida do dia, Tobias Kamke volta à quadra para enfrentar Jo-Wilfried Tsonga. Se o francês vencer, acontecerá o último confronto previsto, entre Julien Benneteau e Peter Gojowczyk.

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