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Uma ação que planeja a educação nos municípios, através de iniciativas de gestão, formação, práticas pedagógicas e infraestrutura escolar. Foi o que destacou o ministro da educação, Aloizio Mercadante, nessa terça-feira (29), em relação à importância das cidades brasileiras aderirem ao Plano de Ações Articuladas (PAR). O reforço ocorreu durante o Encontro Nacional de Novos Prefeitos e Prefeitas, realizado em Brasília.

De acordo com o Ministério da Educação (MEC), no ano passado, os municípios receberam R$ 8 bilhões pelo plano. As prefeituras que não aderiram ao PAR não tiveram a possibilidade de receber ônibus escolares, obras, mobiliário escolar e computadores. Os órgãos também ficaram impossibilitados de contar com os outros programas, bem como ações desenvolvidas pelo MEC. 

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“Formar melhor os jovens e crianças significa melhores perspectivas de emprego e renda, nas melhores vagas, com os melhores salários”, frisou Mercadante, conforme informações do MEC.

Segundo o MEC, a construção de creches e pré-escolas é uma das obras que depende da adesão do plano para que as prefeituras recebam os recursos. No contexto do PAR, o Plano Nacional de Educação (PNE) tem o objetivo ampliar a oferta de educação infantil em creches, para atender, no mínimo, 50% das crianças de até três anos. A meta deve ser atingida até o ano de 2023.

Também nessa terça-feira, Aloizio Mercadante anunciou que as inscrições para a construção de unidades estará aberta do dia 4 do próximo mês a 31 de maio. Sendo assim, os prefeitos poderão escolher o método tradicional ou pela edificação com módulos pré-moldados. De acordo com informações do MEC, este ano, serão oferecidas mais de três mil novas creches.

Através do Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle (Simec), os prefeitos têm acesso ao PAR da sua cidade.

 

A presidente da República, Dilma Rousseff, anunciou, nessa segunda-feira (28), a reabertura da adesão aos programas de construção de creches e de construção e cobertura de quadras poliesportivas em escolas da rede pública. A informação foi dada durante a abertura do Encontro Nacional de Novos Prefeitos e Prefeitas, em Brasília. O evento ocorre até esta terça-feira (29).

Dilma destacou a importância do repasse dos recursos oriundos dos royalties do petróleo para a educação. No contexto das creches, os prefeitos terão que disponibilizar o terreno onde os prédios serão construídos. Os líderes municipais também deverão providenciar a licitação da obra, que segue projeto fornecido pelo Ministério da Educação (MEC). De acordo com informações do MEC, os recursos são oriundos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

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Ainda segundo o MEC, além das obras de estrutura física, o Governo Federal visa destinar os recursos para custear novas unidades durante o período em que elas não estiverem inclusas no censo escolar, fato de que deve ocorrer no mês de outubro deste ano. “Além das creches previstas para 2013, os prefeitos podem pegar (os recursos destinados) as creches previstas para 2011 e que não foram construídas”, declarou a presidente, conforme informações do Ministério.

Já para as quadras poliesportivas, o governo permitirá a escolas que têm mais de cem estudantes que peçam a construção, bem como a cobertura. Anteriormente, na última chamada pública realizada pelo FNDE, somente escolas com mais de 500 alunos poderiam ser beneficiadas. “Nenhum país do mundo tornou-se desenvolvido sem garantir creche, pré-escola, alfabetização na idade certa e educação integral para suas crianças”, comentou Dilma, também de acordo com informações do MEC.

A presidente também fez questão de destacar o setor de educação profissional e tecnológica, frisando o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). No ano passado, o Pronatec teve 2,5 milhões de matrículas.

Para discutir propostas de mudanças no funcionamento de creches públicas, a Comissão de Educação e Cultura realizará nesta terça-feira (6), em Brasília, às 14h, uma audiência pública. De acordo com a Agência Câmara de Notícias, o debate abordará os projetos de lei 285/11 e 871/11.

Segundo a agência, o primeiro prevê a ampliação do calendário escolar anual das creches públicas urbanas de 200 para 240 dias letivos, já o segundo determina o funcionamento de creches noturnas para atendimento a crianças filhas de mães que estudam ou trabalham à noite.

Vários representantes de instituições ligadas à educação participarão da audiência. A discussão foi solicitada pela deputada e professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO).

Com informações da Agência Câmara de Notícias.

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A campanha de José Serra (PSDB) à Prefeitura de São Paulo passou a acusar o PT de defender o fim das creches gerenciadas por entidades privadas em convênio com a rede municipal de educação. O tucano disse nesta terça-feira (23) que o partido de seu adversário no 2.º turno, Fernando Haddad, pretende encerrar os contratos as organizações sociais (OS) para a educação infantil.

O ataque de Serra faz parte de uma estratégia para atribuir aos petistas a intenção de interromper serviços públicos adotados na gestão do prefeito Gilberto Kassab (PSD), aliado do tucano. Nas últimas duas semanas, Serra intensificou uma campanha que afirma que Haddad vai fechar unidades de saúde administradas por OS.

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Agora, a campanha do PSDB prepara uma ofensiva contra o PT na área da educação, dizendo que aliados de Haddad defendem o fim das creches conveniadas em São Paulo. Serra afirma que os petistas querem encerrar as parcerias para aparelhar o governo e "empregar companheiros".

O plano de governo de Haddad não prevê o fim dos convênios na educação infantil. Na página 57, o documento cita como um dos modelos para a expansão das vagas em creches as "parcerias" com "entidades comunitárias conveniadas".

Serra atribuiu à equipe de Haddad a intenção de encerrar convênios com creches. Os tucanos alegam que Claudete Alves, assessora do coordenador da campanha do petista, Antonio Donato, teria apresentado a proposta durante a Conferência Municipal de Educação, em 2010.

"O PT, há pouco mais de um ano, apresentou uma proposta no conselho municipal para extinguir as creches conveniadas, porque tem de empregar os companheiros", afirmou o candidato do PSDB, durante visita ao Shopping Boulevard Tatuapé, na zona leste da capital. "Isso foi feito pelo próprio presidente do PT municipal, chefe da campanha de Haddad", disse.

Donato disse ser favorável aos convênios e disse que Claudete, que é presidente do Sindicato da Educação Infantil, não representava o PT no evento. Ele atribuiu as declarações de Serra às pesquisas de intenção de voto que mostram o tucano atrás de Haddad. "O desespero leva à mentira e ao terrorismo na véspera da eleição", disse Donato. Claudete nega que tenha apresentado proposta de fim das creches conveniadas na conferência. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

O candidato a vice-prefeito na chapa de José Serra (PSDB), Alexandre Schneider, pediu na quinta-feira (18) a funcionários de creches conveniadas à Prefeitura que elejam o tucano ao cargo para que a manutenção dos contratos seja garantida. Em evento não divulgado, o ex-secretário municipal da Educação pediu a eles para que se empenhem na campanha e convençam as pessoas a votarem em Serra.

"É esse o pedido, para que a gente continue com esse projeto (convênios com creches). Para a gente continuar com esse projeto, a gente tem que convencer as pessoas que têm que eleger o Serra, que ele vai garantir que essa coisa continue", pediu Schneider aos funcionários, que lotaram um salão na Freguesia do Ó, na zona norte do município.

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O vice pediu também para que os funcionários destaquem aos seus amigos e familiares a importância de Serra para a cidade. "É importante que a gente trabalhe bastante com nossos amigos, com nossa família, para mostrar a importância do Serra", afirmou Schneider. "Ele (Serra) já apostou nesse projeto, ele já apostou na Educação."

Ao jornal O Estado de S. Paulo Schneider disse que pediu a continuidade dessas políticas no setor e afirmou que o PT é contra os convênios das creches com a Prefeitura. "Pedi apoio ao Serra para apoiar nossa política de educação. Jamais faria um comentário diferente. Mas o PT sempre foi contra os convênios e sempre lutou contra isso em São Paulo", disse.

Farpas

Os petistas acusam Schneider de não ter pedido verbas ao Ministério da Educação quando Haddad chefiava a pasta na gestão Gilberto Kassab (PSD). Os tucanos dizem que o pedido foi feito e que a Pasta não enviou os recursos.

A campanha de Serra afirma que a Prefeitura pediu o dinheiro ao MEC oficialmente, e que Schneider foi a Brasília para solicitar os recursos. O então secretário esteve no gabinete de Haddad em fevereiro de 2011.

O MEC alega que o pedido só deveria ter sido feito por um sistema eletrônico. Schneider afirma que o formulário não permitia o cadastro de municípios cuja qualidade do sistema de educação era considerado médio ou alto.

No ano passado, Schneider enviou um ofício ao MEC em que lista 141 terrenos para creches em SP e pede recursos ao governo federal para a construção de 120 unidades.

O MEC recebeu o documento no dia 6 de julho e enviou o material ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, autarquia responsável pelo programa de construção de creches. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Salas de aula lotadas, infraestrutura do prédio precária, professores com pouca formação acadêmica e com remuneração menor que o piso nacional da categoria. Esse é o cenário da educação infantil oferecida nas redes conveniadas às prefeituras, isto é, nas creches e pré-escolas de instituições privadas ou filantrópicas que se tornam parceiras do município com o intuito de complementar as vagas oferecidas no sistema público.

O retrato é fruto de uma pesquisa encomendada pela Fundação Victor Civita à Fundação Carlos Chagas que analisou 180 escolas públicas e conveniadas de seis capitais brasileiras de quatro regiões (os municípios são mantidos em sigilo e as conveniadas representam 27% da amostra).

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Os dados do levantamento revelam que, nas cidades mapeadas, 72% dos professores das conveniadas recebem menos que o piso salarial nacional do magistério (R$ 1.451, em 2010) e 40% dos docentes e diretores dessas instituições completaram apenas o ensino médio - na rede direta, apenas 5% dos professores não concluíram o curso superior.

Além disso, a maioria dos docentes das entidades conveniadas não conta com horários de planejamento remunerados, não possuem incentivos previstos na carreira e raramente são liberados do trabalho para comparecer a eventos de formação. Essa situação reflete, segundo Ana Benedita Brentano, educadora que atua como formadora de professores de educação infantil no Instituto Avisa Lá, o modelo de convênio que tem sido firmado de norte a sul do País para dar conta do aumento da demanda. São parcerias que, segundo ela, prezam pelo acompanhamento sistemático das questões financeiras, porém não contemplam, como deveriam, a questão pedagógica e tudo o que diz respeito a ela.

"Como a procura por vagas está cada vez maior, até mesmo nas pequenas cidades, a prática dos convênios aparece como uma solução rápida e, na maioria dos casos, se o acerto de contas estiver em dia, o contrato é mantido e renovado. Nada mais se fiscaliza", afirma.

Supervisão

Por isso, na medida em que cresce esse tipo de parceria no País todo - em uma das cidades consideradas na pesquisa, por exemplo, 75% da educação infantil era oferecida pela rede conveniada -, é importante revisar as diretrizes, exigências e compromissos desse acordo, tendo como pressuposto a supervisão da Secretaria de Educação. "Por falta de pessoal ou em nome de uma autonomia dessas instituições, isso ainda não tem sido feito", diz Ana Benedita.

Com a demanda crescente e parte dela ainda sem atendimento - as grandes cidades têm filas gigantescas de crianças à espera de vaga em creche -, a solução não é encerrar a prática do convênio, mas aperfeiçoar a gestão, avalia a coordenadora da pesquisa, Maria Malta Campos, da Fundação Carlos Chagas. "Terminar com as conveniadas é mandar crianças de volta para casa e não expandir o atendimento. Esse não é o melhor caminho. É possível trabalhar em parceria desde que a celebração desse convênio seja feita com rigor, especificando padrões de qualidade e punição para quem não cumpri-los", afirma.

Esses critérios já estão estabelecidos pelo MEC, mas são comumente ignorados mesmo porque muitos municípios não cumprem com sua parte nessa parceria. "Há secretários que assumem que o repasse financeiro é insuficiente", acrescenta Malta. Em uma das cidades consideradas nesse levantamento, por exemplo, como os recursos repassados pela prefeitura eram insuficientes para manter as unidades, permitia-se que elas arrecadassem mensalidades dos pais, uma prática ilegal.

Retrato

Para a diretora executiva da Fundação Victor Civita, Angela Dannemann, a situação das conveniadas é uma mostra de como esse nível de ensino é subestimado pelas Secretarias de Educação. "Os professores do infantil deveriam ser os mais bem formados de todos. Se precisamos de doutores, eles deveriam estar nesse segmento", afirma.

Uma afirmação que faz sentido, diz Ely Harasawa, gerente de Programas da Fundação Maria Souto Vidigal - instituição voltada à primeira infância. Ela explica que o estímulo recebido até os três anos se reflete em todo o desenvolvimento da criança. "Por isso, não basta limpar e alimentar. É um tempo de aprendizado".

As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Prontas para atender crianças de zero a três anos, as creches ganharam novos ares e vêm se destacando no desenvolvimento nos primeiros anos das crianças. As unidades de educação deixaram de ser apenas um lugar de “recreação” infantil e agora que conquistaram o título de primeira escola, buscando outras vertentes de educação para abordar.

Em uma rua de areia e em frente a um canal, a creche Vila Imperial, localizada no bairro do Arruda, atende cerca de 90 crianças, das 7h às 17h30. Em horário integral, as crianças encontram um espaço compacto, mas bem dividido e aproveitado, o que não deixa o ambiente apertado para as elas se movimentarem. Alimentação balanceada, lavanderia, além de outras exigências do Ministério da Educação (MEC), a unidade segue uma prática pedagógica ligada à família e a saúde. Segundo a gestora Maria Luzinete, a creche conta com quatro professores, 16 auxiliares de desenvolvimento infantil (ADI), além de dois coordenadores administrativos. A gestora conta que a escola realiza um trabalho de humanização. “Procuramos trazer a família para a escola, desenvolver atividades para que elas participem. As creches deixaram de ser um depósito de crianças”, explica Maria Luzinete.

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Agora, o foco é trabalhar a saúde, não só em casa, mas também na escola. A gestora afirma que percebe um número grande de alunos doentes em algumas épocas do ano e vem solicitando, junto a Secretaria de Saúde, uma parceria. “Procuro trazer campanhas de vacinação, testes e outras atividades aqui para a escola. Isso aproxima a comunidade”, conta. Mesmo com esses benefícios, a gestora ainda critica a existência de um canal em frente à escola. “Sempre encontramos animais mortos, além de preservativos e muito lixo. Em épocas de chuva, a água chega até a rampa da escola, trazendo doenças”, afirma.

O trabalho de uma gestão na área de educação nunca está concluído, quando o assunto e a prioridade é o desenvolvimento infantil. Quando um aspecto está em ordem, o dever é partir para outros setores que influenciam no desenvolvimento de uma criança.

Mesmo previsto na Constituição de 1988, a implantação da educação infantil, pré-escolas e creches que atendem crianças de zero a cinco anos ainda vem vivenciando um intenso processo de adaptação e revisão. A construção de Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) e a modernização de creches que acolhem os pequenos alunos têm tomado destaque nos bairros com grande demanda de crianças com essa faixa etária.

Diferente das creches que atendem crianças de zero a três anos apenas, os CMEIs incluem a pré-alfa, com salas do grupo 4 e 5, preparando os meninos para serem alfabetizados. Em 2009, o prefeito João da Costa (PT) anunciou que iria construir, até o final de 2012, 43 CMEIs, o que corresponde a 4,8 mil vagas a mais na educação infantil no Recife. Mas, de acordo com a Secretaria de Educação, Esporte e Lazer (Seel) do Recife, atualmente no município existem 17 CMEIs, localizadas em regiões estratégicas com grande demanda de alunos. Além das já existentes, 12 CMEIs estão em processo de construção na capital pernambucana, o que representa mais de 1,6 mil vagas. Mas esses números ainda não acolhem toda a demanda existente.

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Apesar dos CMEIs seguirem um padrão estabelecido pelo Ministério da Educação (MEC), em relação a estrutura física, várias creches, construídas para receber uma quantidade menor de alunos, são adaptadas e se transformam em CMEIs, para suprir a demanda urgente que existe em uma determinada localidade. De acordo com o Diário Oficial do Município, de 26 de janeiro deste ano, a prefeitura decidiu transformar em CMEIs as creches Mãezinha do Coque, Jesus de Nazaré e Dr. Dornelas Câmara, na Ilha de Joana Bezerra, Ibura e no Cais do Apolo, respectivamente. Segundo a Seel, a Prefeitura do Recife, desde 2009, investiu cerca de R$ 17 milhões na construção de CMEIs, com recursos municipais junto ao Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE).

A situação encontrada atualmente no CMEI Mãezinha do Coque, localizado na Comunidade do Coque, na Ilha Joana Bezerra, é bem melhor do que há alguns meses. De acordo com a coordenadora pedagógica que acompanha a unidade desde a época da creche, Elaine Oliveira, as condições estruturais da instituição eram difíceis. “O espaço era menor, havia um esgoto no meio desse pátio e não tínhamos condição de atender uma demanda maior de crianças”, conta. O Centro de Educação atende toda a comunidade do Coque, além da favela do Papelão e áreas até o bairro de Afogados. Com um total de 130 crianças de zero a cinco anos, a unidade conta com o auxilio de três professores, seis estagiários em sala, uma psicóloga e 18 auxiliares de desenvolvimento infantil (ADI).

De acordo com a gestora do CMEI, Cláudia de Vasconcelos, por ser o único centro que atende a área, a demanda de crianças ainda é grande e apenas uma unidade não é suficiente. “Como trabalhamos dentro de uma comunidade ainda violenta, muitos moradores não se deslocam daqui para matricular os filhos em outros lugares devido a rivalidade entre as comunidades. Então temos uma lista de espera com cerca de 30 crianças”, afirma a profissional.

Hoje, com uma grande área de lazer, salas climatizadas e equipadas, quem passa se espanta com a grande mudança que aconteceu na sede, que agora poderá atender as crianças com mais qualidade.

O CMEI Recife 2000 também está na lista de unidades aprovadas pela equipe de reportagem do Portal LeiaJá. Localizado no bairro de Areias, Zona Oeste da cidade, o centro de educação infantil funciona desde 1988, até então como creche. Ele atende cerca de 130 crianças da comunidade, mas tem o apoio de outras unidades de educação infantil, localizadas nos bairros vizinhos. A unidade é equipada com um amplo espaço de recreação para as crianças, banheiro, e áreas separadas para as crianças do berçário, as de dois e três anos, e as da pré-escola, de quatro e cinco anos. A gestora da instituição, Maria do Carmo Souza, afirma que o acompanhamento das crianças é fundamental para elas se desenvolverem melhor. “Também nos preocupamos de uma idade não interferir no aprendizado da outra, por isso, temos áreas reservadas para cada faixa etária”, explica a professora que mandou cobstruir portõezinhos em cada área.

A participação dos familiares é essencial para um bom desenvolvimento das crianças. E um acompanhamento juntamente com os professores e psicólogos da escola facilita o entendimento das necessidades diárias dos pequenos. Segundo a gestora da unidade, a atuação dos pais é grande. “Há sempre reuniões com os pais e nos preocupamos em relatar tudo de diferente que acontece com o filho deles aqui, para que isso possa ser trabalhado também em casa”, diz Maria do Carmo.

As construções dos novos CMEIs devem significar uma educação infantil de qualidade, se for colocado como espelho o empenho das equipes pedagógicas das unidades visitadas, mas a estrutura física depende da gestão municipal, atentando que qualidade é mais importante que quantidade. Segundo a Secretaria de Educação, Esporte e Lazer (Seel), o Programa Primeira Escola, da Prefeitura do Recife, tem como meta final instalar 40 Centros de Educação Infantil (CMEIs). Os terrenos para a implantação das últimas 20 unidades, na segunda fase do programa, já estão identificados e o Governo Municipal pretende decretar como de utilidade pública essas áreas, para dar início aos projetos.

O site oficial do Ministério da Educação (MEC) divulgou nesta quinta-feira (2) que a partir da próxima segunda-feira (6), municípios e o Distrito Federal poderão solicitar recursos por meio do cadastramento no Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle (Simec). A ação servirá para que sejam mantidas novas turmas de educação infantil e o atendimento a crianças de até quatro anos de idade, oriundas das famílias beneficiadas pelo programa Bolsa-Família, e já matriculadas.

Segundo o MEC, o diretor de programas da Secretaria Executiva do Ministério da Educação, Romeu Caputo destaca que os recursos favorecem a educação infantil brasileira. “É um aporte de recursos que viabilizará o atendimento e a expansão da educação infantil, especialmente das crianças oriundas de famílias de baixa renda”, diz o diretor, conforme informações do ministério.

Ainda de acordo com o MEC, os gestores podem pedir o repasse proporcional da verba do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Por aluno, o valor anual, para este ano, varia de R$ 1.667,35 a R$ 2.725,69. 

As Resoluções nº 28 e n° 29 do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), publicadas em 27 de julho último, estabelecem os procedimentos para a solicitação dos recursos. De acordo com a Resolução nº 28, os gestores podem pedir o repasse proporcional da verba do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). O valor anual por aluno, para 2012, varia entre R$ 1.667,35 e R$ 2.725,69.

Uma das resoluções do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), determina que a a transferência de recursos financeiros para o atendimento de crianças até 48 meses de idade de famílias beneficiárias do programa Bolsa-Família, matriculadas em creches públicas ou conveniadas com o poder público e contabilizadas no Censo Escolar da Educação Básica. O MEC ainda informa que os valores serão disponibilizados pelo Ministério do Desenvolvimento social e Combate à fome e repassados pelo FNDE. Será de 50% o repasse suplementar do valor mínimo anual por estudante, que, de acordo com o MEC, hoje varia de R$ 1.667,35 a R$ 2.725,69.

 



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O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) repassou R$ 71,7 milhões para a construção de creches e quadras esportivas cobertas em estados e municípios das cinco regiões brasileiras. Provenientes da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), os recursos estarão disponíveis nesta terça-feira (19), na conta corrente dos beneficiados.

Para a edificação de unidades de educação infantil, foram transferidos R$ 46 milhões para 71 municípios, com destaque para a Prefeitura de Manaus, que recebeu R$ 15,7 milhões do total repassado.

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Com relação à construção de quadras cobertas ou à edificação de coberturas em quadras já existentes nas escolas, o FNDE repassou R$ 25,7 milhões em benefício de 112 municípios e sete estados.

Creches

Responsável por analisar os pleitos dos municípios e repassar os recursos do governo federal, o FNDE oferece às prefeituras dois projetos de escolas de educação infantil. O tipo B tem capacidade para 240 crianças até cinco anos de idade, em dois turnos. São oito salas pedagógicas, sala de informática, cozinha, refeitório, pátio coberto, secretaria e sanitário para pessoas com deficiência, entre outros ambientes.

O tipo C, que atende 120 crianças, também em dois turnos, tem quatro salas pedagógicas e os mesmos espaços previstos no tipo B. O FNDE também financia, em alguns casos, projetos de escolas de educação infantil desenvolvidas pelo próprio município, desde que atendam os padrões de qualidade exigidos pela autarquia. 

Confira abaixo a relação das secretarias que receberão recursos para quadras e creches.

A Bahia terá 139 creches de 97 municípios baianos assistidas pelo programa ‘Agenda de Atenção Básica à Primeira Infância - Brasil Carinhoso’, lançado nesta segunda-feira (14), no Palácio do Planalto, em Brasília, pela presidenta da República, Dilma Rousseff.

Mais de dois milhões de famílias com crianças de até seis anos de idade e que vivem na extrema pobreza serão beneficiadas em todo País. O Brasil Carinhoso faz parte do Brasil sem Miséria, lançado em junho do ano passado. O programa atenderá principalmente as regiões Norte e Nordeste, onde vivem 78% das crianças que estão na extrema pobreza. No total, serão investidos R$ 10 bilhões até 2014.

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Este também é o período para que sejam construídas 6.427 escolas de educação infantil, que atenderão crianças de zero a cinco anos. Por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, o governo federal destina recursos para a construção de unidades, a aquisição de equipamentos, mobiliário e da definição do projeto arquitetônico, cabendo à prefeitura oferecer um terreno próprio.

De acordo com a ministra do Desenvolvimento Social e de Combate a Fome, Tereza Campello, o novo programa social tem três eixos - o da assistência social, educação e saúde. O primeiro vai garantir uma renda mínima de R$ 70 a cada membro das famílias extremamente pobres, que tenham pelo menos uma criança até seis anos, sendo um reforço ao Bolsa Família.

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse hoje (7) que o governo vai trabalhar em parceria com as prefeituras para acelerar o ritmo de construção de creches e pré-escolas no país. Segundo ele, a maior dificuldade não está na liberação de recursos, mas na demora para a construção das novas escolas. “Estamos buscando novos métodos de construção, mais modernos com custos competitivos para acelerar a construção das creches”.

O ministro estima que o tempo de construção de uma creche, que hoje é de cerca de dois anos, mais seis meses de licitação, caia para seis meses no total. A contratação da empresa responsável pela construção deverá ser feita por adesão a uma ata de preços, o que dispensa a licitação. O novo método, que ainda está sendo estudado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da educação (FNDE), deve começar a ser implementado a partir do segundo semestre deste ano. A meta do governo é construir 6 mil creches e pré-escolas até 2014.

O estudo De Olho nas Metas, feito pelo movimento Todos Pela Educação, apontou que as crianças de 4 e 5 anos têm a menor taxa de atendimento (80,1%). “A pré-escola prepara a escola para alfabetizar, ela [a criança] já chega pronta para ler e escrever e aprender as primeiras contas”, avalia. O ministro lembrou que nas famílias de baixa renda muitas vezes as crianças mais novas ficam sob os cuidados de irmãos maiores, o que prejudica também o aprendizado desses adolescentes.

Mercadante anunciou que o governo vai lançar em breve o Programa Alfabetização na Idade Certa, para que as crianças saibam ler e escrever até os 8 anos de idade. O objetivo é mobilizar prefeituras e governos estaduais para disponibilizar aos alunos, em idade de alfabetização, as melhores salas de aula, os melhores horários, os melhores professores e o melhor material didático. “Se a gente não resolver esse inicio do processo pedagógico, vamos ter um alfabeto funcional e, em algum momento, isso vai aparecer, e pode aparecer no ensino médio com o abandono da escola”, disse.

O estudo do Todos Pela Educação também mostrou que 83,3% dos alunos na faixa de 15 a 17 anos, que corresponde ao ensino médio, estão inseridos no sistema de ensino, o que representa 1,7 milhão de jovens fora da escola. Segundo Mercadante, uma das principais ações do governo para aumentar o número de alunos no ensino médio é aprimorar o ensino profissionalizante, por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Profissionalizante (Pronatec).

“Uma parte expressiva dos jovens não está estudando porque está indo para o mercado de trabalho. E é importante que eles continuem estudando, mesmo que queiram se preparar para o mercado. Juntar essas duas coisas em uma mesma escola, acreditamos que teremos mais alunos e eles estarão mais preparados”.A busca de inovações como o uso de tablets pelos professores, segundo o ministro, é outra ação do governo para diminuir a evasão no ensino médio. De acordo com Mercadante, até o fim do ano, cerca de 600 mil aparelhos deverão ser disponibilizados aos mestres.

Mais de 800 crianças de creches e comunidades do Recife, Olinda e Igarassu podem receber antecipadamente o presente do seu Papai-Noel, ou melhor, de um padrinho ou madrinha. O projeto Árvore Solidária: Sementinha do Amor consiste na ‘adoção’ de um afilhado para doação espontânea de presentes. A confraternização acontecerá no dia 16 de dezembro, a partir das 9h na sede do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-PE).

Participam do projeto crianças das creches Sementinha do Skylab e Casinha Azul (Comunidade do Barbalho, na Iputinga), da Tancredo Neves, (Ouro Preto, em Olinda), este ano, também da Vila Sésamo (no Barro), Grupo Seara da Caridade (Igarassu) e da comunidade dos nativos de Ponta de Pedras (Goiana).

Cada colaborador pode escolher, através de uma lista que contém sexo e faixa etária, a criança que será adotada por ele. Com o afilhado escolhido, os nomes de cada um são registrados num cartão que é colocado na Árvore Solidária, montada no hall da sede do Detran. Após o registro, o padrinho tem 15 dias para entregar aos organizadores o presente a ser doado. Este ano, o desejo é de multiplicar o sentimento de solidariedade entre os usuários interessados.  A listagem já está disponível na sala de apoio do atendimento e através dos fones 3184.8128/8205 e 8255.

No dia do evento, as crianças vão participar de brincadeiras, assistir à apresentação educativa da Turma do Fom-Fom e ganhar doces, pipoca, bolo e refrigerante cedidos por colaboradores. Além disso, elas vão receber os presentes dos padrinhos e ver a chegada do Papai Noel. Em dois anos de amadurecimento do projeto, cresceu a quantidade de interessados em apadrinhar uma criança e, consequentemente, o número de meninos e meninas assistidos, que pulou de 664 para 778.

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