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O nível do Sistema Cantareira, principal manancial de abastecimento da capital paulista e da Grande São Paulo, voltou a subir nesta terça-feira (23), e registrou o oitavo aumento consecutivo, segundo dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Outros três mananciais registraram alta do volume de água armazenada, enquanto dois tiveram queda.

De acordo com a Sabesp, os reservatórios que compõem o Cantareira operam com 50,7% da capacidade, contra 50,2% nesta segunda-feira, 22. Esses porcentuais, tradicionalmente divulgados pela companhia, consideram a reserva profunda como se fosse volume útil do sistema.

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A última queda do nível do Cantareira foi no dia 22 de outubro, quando o volume de água represada desceu de 15,7% para 15,6%. Nas últimas 24 horas, choveu sobre a região do Cantareira 7,6 mm. A seis dias do fim de fevereiro, a precipitação no mês soma 183,5 mm - a média histórica para todo o mês é de 202,4 mm.

Segundo o índice que calcula a reserva profunda como volume negativo, o nível do manancial também avançou 0,5 ponto porcentual e passou de 20,9% para 21,4%. Já o terceiro índice atingiu 39,2%.

Outros mananciais

Usado para socorrer o Cantareira, o Guarapiranga teve alta de 0,5 ponto porcentual nesta terça-feira e opera com 83,8% da capacidade. Com precipitação acumulada de 203,2 mm, o sistema localizado na zona sul de São Paulo já bateu a expectativa de chuvas em fevereiro (192,9 mm).

Por sua vez, o Alto Tietê registrou aumento de 0,3 ponto porcentual do volume de água armazenada e está com 31,7%, contra 31,4% do dia anterior. Os porcentuais consideram o volume morto adicionado em 2014.

Outro sistema que teve alta nesta terça-feira foi o Rio Claro, que variou de 83,5% para 83,8%.

Já o Alto Cotia e o Rio Grande tiveram perda de volume e opera com 100,5% e 88,4%, respectivamente.

O nível do Sistema Cantareira, principal manancial de abastecimento da capital paulista e da Grande São Paulo, voltou a subir nesta segunda (22) e registrou a sétima alta consecutiva, segundo dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Outros mananciais também registraram aumento, com exceção do Rio Grande, que ficou estável em 88,5% de sua capacidade.

De acordo com a Sabesp, os reservatórios que compõem o Cantareira operam com 50,2% da capacidade, ante 49,5% neste sábado, 20 - um aumento de 0,7 ponto porcentual. Esses porcentuais, tradicionalmente divulgados pela companhia, consideram a reserva profunda como se fosse volume útil do sistema.

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Nas últimas 24 horas, choveu sobre a região do Cantareira 20,3 mm. A precipitação em fevereiro tem sido abaixo do esperado e soma 175,9 mm nos 22 primeiros dias do mês, quando a média histórica é de 202,4 mm.

Segundo o índice que calcula a reserva profunda como volume negativo, o nível do manancial avançou 0,5 ponto porcentual e passou de 20,2% para 20,9%. Já o terceiro índice subiu para 38,8%, contra 38,3% do dia anterior.

Outros mananciais

O Alto Tietê registrou aumento após chuva de 26,8 mm. O sistema subiu 0,5 ponto porcentual, chegando a 31,4%, ante 30,9%.

Responsável por socorrer o Cantareira durante a crise da água, o Guarapiranga teve aumento de um ponto porcentual e está em 83,3%, ante 82,3% no dia anterior.

Alto Cotia teve alta de 0,5 ponto e está em 100,7%. Rio Claro subiu 0,6 ponto e opera com 83,5%.

O presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu, afirmou ser contra a inclusão definitiva do volume morto na capacidade do Sistema Cantareira, defendida pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), e que já estudava cancelar a autorização que permitiu o uso emergencial da reserva profunda entre 2014 e 2015.

Em entrevista publicada ontem pelo jornal O Estado de S. Paulo, o presidente da Sabesp, Jerson Kelman, afirmou que as duas cotas do volume morto (água que fica abaixo do nível dos túneis de captação) devem ser incorporadas definitivamente ao sistema, o que ampliaria a capacidade do Cantareira em 29,3%. "Não há nenhuma razão para você considerar o tamanho do seu reservatório menor do que na prática você pode usar", disse.

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"Qualquer regra de operação de um reservatório deve ser feita para gerar segurança hídrica. Não pode estar vinculada a interesses comerciais e financeiros de usuários, como a Sabesp", disse Andreu. "Você ganha um cheque especial, precisa entrar nele e até paga um preço caro por isso, mas consegue sair. Agora, quer incorporá-lo ao seu patrimônio. Não faz sentido."

Segundo Andreu, essa proposta já foi descartada em 2015 em discussão com o Departamento de Águas e Energia Elétrica de São Paulo (DAEE), órgão regulador estadual. Ele afirma que a utilização do volume morto, que durou 19 meses, decorre de autorização extraordinária que deve ser cancelada quando todos os reservatórios atingirem o nível mínimo de 20% do volume normal - o pior deles tem 14,8%. "Um novo acesso do volume morto dependerá de novas regras", disse Andreu.

A inclusão do volume morto no sistema poderia ajudar a Sabesp a manter os limites pré-crise de retirada de água do sistema na renovação da outorga do Cantareira, adiada para maio de 2017, e até evitar restrição na captação no caso de uma nova seca. Hoje, a Sabesp retira do manancial 19 mil litros por segundo. Antes da crise eram até 33 mil l/s. Na conta defendida por Kelman, o Cantareira tinha no domingo, 21, 38,3% da capacidade. Sem a reserva, tinha 20,2%.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O nível do Sistema Cantareira, o principal manancial de abastecimento da região metropolitana de São Paulo, subiu pelo terceiro dia consecutivo nesta quinta-feira (18), segundo dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Todos os outros mananciais tiveram alta.

De acordo com a Sabesp, os reservatórios que compõem o Cantareira operam com 48,6% da capacidade, após alta de 0,2 ponto porcentual. Esse índice, tradicionalmente divulgado pela companhia, considera a reserva profunda como se fosse volume útil do sistema.

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A última queda do nível do Cantareira foi no dia 22 de outubro, quando o volume de água represada desceu de 15,7% para 15,6%. Segundo o índice que calcula a reserva profunda como volume negativo, o nível passou de 19,2% para 19,3%. Já pelo terceiro índice, o manancial está em 37,6%.

Outros mananciais

O Sistemas Alto Tietê registrou aumento de 0,7 pontos porcentuais, e opera com 30% de sua capacidade. O Guarapiranga foi o que teve maior aumento no período - subiu 1,7 ponto e está em 85,5%. Rio Claro, Rio Grande e Alto Cotia também tiveram aumento no volume e estão, respectivamente, com 100,7%, 88,8% e 82,3% de suas capacidades.

Mesmo sem chover sobre a região, o Sistema Cantareira registrou aumento no volume armazenado de água pelo 18º dia consecutivo, segundo relatório da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), divulgado nesta quinta-feira (11). Outros quatro mananciais, entre eles o Guarapiranga e o Alto Tietê, sofreram queda.

De acordo com a Sabesp, os reservatórios que compõe o Cantareira operam com 47,5% da capacidade, 0,1 ponto porcentual a mais do que no dia anterior. Esse índice, tradicionalmente divulgado pela companhia, considera a reserva profunda como se fosse volume útil do sistema.

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O nível do Cantareira ficou estável pela última vez no dia 24 de janeiro, quando estava com 42,8%, e desde então só registrou aumentos. Já a última queda foi no dia 22 de outubro, quando o volume de água represada desceu de 15,7% para 15,6%.

A nova alta aconteceu mesmo sem ter chovido ao longo das últimas 24 horas. A pluviometria de fevereiro, que está em 59,2 milímetros no valor acumulado, tem ficado aquém da expectativa. A média histórica para o mês inteiro é de 202,4 mm. O Cantareira também fechou janeiro com chuva abaixo da média.

Outros fatores explicam as altas no Cantareira, que opera fora do volume morto desde o final de 2015. Houve diminuição da retirada de água do sistema pela Sabesp, racionamento e redução do consumo. A gestão Geraldo Alckmin (PSDB) também aplica multas para os chamados "gastões" e oferece bônus para quem conseguir economizar água.

Segundo o índice que calcula a reserva profunda como volume negativo, o nível do manancial está em 18,2%, ante 18,1% no dia anterior. O terceiro índice também subiu 0,1 ponto porcentual, passando de 36,6% para 36,7%.

Outros mananciais

Atual responsável por atender o maior número de clientes da Sabesp, o Guarapiranga sofreu a segunda queda consecutiva e opera com 81,2%. A baixa foi de 0,3 ponto porcentual, já que no dia anterior o nível do sistema estava em 81,5%. O manancial também completou duas semanas sem registrar aumento no volume armazenado de água.

Por sua vez, o Alto Tietê caiu 0,1 ponto porcentual, passando de 28,5% para 28,40% - índice que considera um volume morto adicionado no final de 2014. Tanto o Alto Cotia quanto o Rio Grande desceram 0,3 ponto e estão com 100,2% e 87,3%, respectivamente.

Além do Cantareira, o Rio Claro foi o único dos principais mananciais paulistas a registrar aumento na quantidade de água represada. O sistema opera com 80,4% da capacidade - 0,8 ponto porcentual a mais comparado ao dia anterior.

Com as chuvas que atingiram São Paulo durante o feriado de carnaval, o Sistema Cantareira registrou aumento no nível da água, segundo boletim divulgado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Nesta quarta-feira, 10, o principal manancial de São Paulo teve alta pelo 17º dia consecutivo.

Responsável por abastecer 5,2 milhões de pessoas, o Cantareira subiu 0,2 ponto porcentual. O Alto Tietê - em crise - se manteve estável e o nível dos outros quatro mananciais caiu.

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Com a alta, os reservatórios que compõem o Cantareira operam com 47,4% da capacidade, de acordo com índice tradicionalmente informado pela Sabesp, que considera volume morto como se fosse volume útil. No dia anterior, o nível estava em 47,2%.

Já segundo o índice que calcula a reserva profunda como volume negativo, o nível do manancial está em apenas 18,1%, ante 17,9% no dia anterior. Já o terceiro índice está em 36,6%.

Nas últimas 24 horas, choveu sobre o manancial 0,1 mm, o que elevou a precipitação acumulada em fevereiro para 43,1 mm. O esperado para o mês todo é 202,4 mm. A madrugada de sábado, 6, para domingo, 7, foi a que registrou o mais alto índice de pluviometria no feriado de carnaval: 12,8mm.

A última vez que os reservatórios perderam água represada foi há mais de três meses, no dia 22 de outubro, quando o volume armazenado desceu de 15,7% para 15,6%. Ao longo desse período a quantidade de água acumulada praticamente triplicou.

Alguns fatores explicam as altas no Cantareira, que opera fora do volume morto desde o fim de 2015. Houve diminuição da retirada de água do sistema pela Sabesp, racionamento e redução do consumo. A gestão Geraldo Alckmin (PSDB) também aplica multas para os chamados "gastões" e oferece bônus para quem conseguir economizar água. A crise no sistema completou dois anos em janeiro, mas ainda inspira cuidados.

Outros mananciais

Choveu somente 0,1 mm sobre o Sistema Alto Tietê nas últimas 24 horas. O manancial, que enfrenta crise, estabilizou em 28,5%. Já os reservatórios Guarapiranga, Alto Cotia, Rio Grande e Rio Claro registraram queda.

Nos Sistemas Guarapiranga e Alto Cotia, houve declínio de 0,2 ponto porcentual e o nível da água chegou a 81,5% e 100,5%, respectivamente. O volume do Sistema Rio Grande teve a maior subtração, caindo 0,3 ponto porcentual. Nesta quarta-feira, opera com 87,6% ante 87,9% do dia anterior.

Mesmo com chuva de 0,2 mm, o nível do Rio Claro caiu. O manancial perdeu 0,2 ponto porcentual e atingiu 79,6% da capacidade.

Mesmo sem registrar chuva, o Sistema Cantareira foi o único dos principais mananciais a registrar aumento no volume armazenado de água, o nono seguido, segundo relatório da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), divulgado nesta terça-feira (2). Todos os outros mananciais registraram queda.

Considerado o principal sistema hídrico de São Paulo, o Cantareira subiu 0,2 ponto porcentual. Os reservatórios que compõem o sistema operam com 45,7% da capacidade, de acordo com índice tradicionalmente informado pela Sabesp, que considera volume morto como se fosse volume útil. No dia anterior, o nível estava em 45,5%.

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Não choveu sobre a região nas últimas 48 horas. Em janeiro, as chuvas na região do manancial ficaram abaixo da expectativa, com 248,4 milímetros registrados. A média histórica para o período é de 263 mm.

As chuvas abaixo da média, no entanto, não encerraram o processo de recuperação do Cantareira. A última vez que os reservatórios perderam água represada foi há mais de três meses, no dia 22 de outubro, quando o volume armazenado desceu de 15,7% para 15,6%. Ao longo desse período, a quantidade de água acumulada praticamente triplicou.

Outros fatores explicam as altas no Cantareira, que opera fora do volume morto desde o final de 2015. Houve diminuição da retirada de água do sistema pela Sabesp, racionamento e redução do consumo. A gestão Geraldo Alckmin (PSDB) também aplica multas para os chamados "gastões" e oferece bônus para quem conseguir economizar água.

A crise no sistema completou dois anos em janeiro, contudo, ainda inspira cuidados. Segundo o índice que calcula a reserva profunda como volume negativo, o nível do manancial está em apenas 16,4%, ante 16,3% no dia anterior. Já o terceiro índice está em 35,3%.

Outros mananciais

Atual responsável por atender o maior número de clientes da Sabesp, o Guarapiranga caiu de 83% para 82,7%, segundo a Sabesp, e já não registra alta há cinco dias.

Em crise, o Alto Tietê também caiu. O nível do manancial está em 28,9%, 0,1 ponto a menos do que no dia anterior, já considerando um volume morto adicionado no final de 2014. Já o Rio Claro caiu 0,2 ponto e está em 81,7%.

Tanto o Alto Cotia quanto o Rio Grande sofreram queda, de 0,7 e 0,3 ponto porcentual, respectivamente. O primeiro opera com 100,7%, enquanto o segundo está em 90,3%.

Mesmo sem registrar chuva, o Sistema Cantareira foi o único dos principais mananciais a registrar aumento no volume armazenado de água, o oitavo seguido, segundo relatório da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), divulgado nesta segunda-feira (1°). Alto Tietê, Guarapiranga e Rio Claro ficaram estáveis, já Alto Cotia e Rio Grande caíram.

Considerado o principal sistema hídrico de São Paulo, o Cantareira subiu 0,1 ponto porcentual. Os reservatórios que compõem o sistema operam com 45,5% da capacidade, de acordo com índice tradicionalmente informado pela Sabesp que considera volume morto como se fosse volume útil. No dia anterior, o nível estava em 45,4%.

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Não choveu sobre a região nas últimas 24 horas. Em janeiro, as chuvas na região do manancial ficaram abaixo da expectativa, com 248,4 milímetros registrados. A média histórica para o período é de 263 mm.

As chuvas abaixo da média, no entanto, não encerraram o processo de recuperação do Cantareira. A última vez que os reservatórios perderam água represada foi há mais de três meses, no dia 22 de outubro, quando o volume armazenado desceu de 15,7% para 15,6%. Ao longo desse período a quantidade de água acumulada praticamente triplicou.

Outros fatores explicam as altas no Cantareira, que opera fora do volume morto desde o final de 2015. Houve diminuição da retirada de água do sistema pela Sabesp, racionamento e redução do consumo. A gestão Geraldo Alckmin (PSDB) também aplica multas para os chamados "gastões" e oferece bônus para quem conseguir economizar água.

A crise no sistema completou dois anos em janeiro, contudo, ainda inspira cuidados. Segundo o índice que calcula a reserva profunda como volume negativo, o nível do manancial está em apenas 16,3%, ante 16,1% no dia anterior. Já o terceiro índice está em 35,2%.

Outros mananciais

Atual responsável por atender o maior número de clientes da Sabesp, o Guarapiranga ficou estável em 83%, segundo a Sabesp, e já não registra alta há quatro dias. No dia anterior, o sistema havia registrado perda de 0,6 ponto porcentual no volume armazenado de água.

Em crise, o Alto Tietê também não registrou variação. O nível do manancial está em 29%, já considerando um volume morto adicionado no final de 2014. Já o Rio Claro está estacionado em 81,9% pelo segundo dia.

Tanto o Alto Cotia quanto o Rio Grande sofreram queda de 0,4 e 0,4 ponto porcentual, respectivamente. O primeiro opera com 101,4%, enquanto o segundo está em 90,6%.

Em um dia de chuvas escassas sobre os seis mananciais de abastecimento da capital e da região metropolitana de São Paulo, o nível de água armazenada de três deles subiu, enquanto de um ficou estável e de outros dois recuou, segundo dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) divulgados nesta sexta-feira (29). O Sistema Cantareira, o principal, registrou a quinta alta consecutiva.

Os reservatórios que compõem o Cantareira operam com 44,9% da capacidade, de acordo com dado tradicionalmente informado pela Sabesp, que considera duas cotas de volume morto como se fossem volume útil do sistema. No dia anterior, o índice estava em 44,6%.

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Em processo de recuperação, o Cantareira não registra queda há mais de três meses. A última vez foi no dia 22 de outubro, quando o volume armazenado desceu de 15,7% para 15,6%. Ao longo desse período, a quantidade de água acumulada praticamente triplicou.

A pluviometria do dia na região foi de apenas 1,5 mm. O volume acumulado de chuva, em 243,4 mm, ainda não atingiu a média de janeiro - mês em que a expectativa é de 263,0 mm.

Além da chuva, outros fatores explicam a recuperação do Cantareira, que saiu do volume morto no final de 2015. Houve diminuição da retirada de água do sistema pela Sabesp, racionamento e redução do consumo. A gestão Geraldo Alckmin (PSDB) também aplica multas para os chamados "gastões" e oferece bônus para quem conseguir economizar água.

A crise no sistema, que completou dois anos nesta quarta-feira, 27, ainda inspira cuidados. Segundo o índice que calcula a reserva profunda como volume negativo, o nível do manancial está em apenas 15,7%, ante 15,3% no dia anterior. Já o terceiro índice está em 34,8%.

 

Outros mananciais

Além do Cantareira, os Sistemas Alto Cotia e Rio Claro aumentaram nesta sexta-feira. Já cheio, o primeiro avançou 0,5 ponto porcentual e variou de 102,5% para 103% da capacidade. O segundo subiu 0,1 ponto porcentual e está com 81,8%.

Em crise, o Alto Tietê se manteve estável e opera com 29% da capacidade. Esse índice já considera um volume morto acrescentado ao cálculo no final de 2014.

Atualmente responsável por abastecer o maior número de pessoas (5,8 milhões), o Guarapiranga recuou 1,4 ponto porcentual nesta sexta-feira e opera com 85% da capacidade, ante 86,4% de quinta-feira, 28.

Outro manancial que caiu foi o Rio Grande, que oscilou de 91,6% para 91,4%.

Após registrar fortes chuvas sobre a região do Cantareira, o nível do principal sistema hídrico de São Paulo subiu 0,7 ponto porcentual e chegou ao quarto aumento consecutivo no volume de água represada, segundo relatório da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), divulgado nesta quinta-feira (28). Todos os demais mananciais tiveram alta, exceto o Rio Grande, único a registrar queda.

Após registrar fortes chuvas sobre a região do Cantareira, o nível do principal sistema hídrico de São Paulo subiu 0,7 ponto porcentual e chegou ao quarto aumento consecutivo no volume de água represada, segundo relatório da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), divulgado nesta quinta-feira, 28. Todos os demais mananciais tiveram alta, exceto o Rio Grande, único a registrar queda.

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Em processo de recuperação, o Cantareira não registra queda há mais de três meses. A última vez foi no dia 22 de outubro, quando o volume armazenado desceu de 15,7% para 15,6%. Ao longo desse período a quantidade de água acumulada praticamente triplicou.

A pluviometria do dia na região foi de 20,4 milímetros. O volume acumulado de chuva, em 241,9 mm, no entanto, ainda não atingiu a média de janeiro - mês em que a expectativa é de 263,0 mm.

Além da chuva, outros fatores explicam a recuperação do Cantareira, que saiu do volume morto no final de 2015. Houve diminuição da retirada de água do sistema pela Sabesp, racionamento e redução do consumo. A gestão Geraldo Alckmin (PSDB) também aplica multas para os chamados "gastões" e oferece bônus para quem conseguir economizar água.

A crise no sistema, que completou dois anos nesta quarta-feira, 27, ainda inspira cuidados. Segundo o índice que calcula a reserva profunda como volume negativo, o nível do manancial está em apenas 15,3%, ante 14,7% no dia anterior. Já o terceiro índice está em 34,5%.

 

Outros mananciais

Após oito dias em declínio, o Guarapiranga, atual responsável por atender o maior número de clientes da Sabesp, voltou a subir. O aumento no sistema foi de 1,1 ponto porcentual, o que fez o volume de água subir de 85,3% para 86,4%. As chuvas forma de 16 mm.

Em crise, o Alto Tietê subiu 0,1 ponto porcentual e opera com 29% da capacidade, contra 28,9% no dia anterior. Esse índice já considera um volume morto acrescentado ao cálculo no final de 2014.

Os Sistemas Rio Claro e Alto Cotia subiram 0,3 e 3 pontos porcentuais, respectivamente, e estão com 81,7 e 102,5%. Já o Rio Grande foi o único a cair, de 91,7% para 91,6%. A baixa é de 0,1 ponto.

Os reservatórios do Sistema Cantareira registraram aumento de volume nesta segunda (25) segundo relatório da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). O índice total do manancial, que inclui as duas cotas de volume morto, está em 43,2%. No domingo, quando o volume ficou estável após 54 dias de alta, estava em 42,8%. A última vez que o Cantareira registrou queda foi em 22 de outubro.

Pelo índice que deixa de fora o volume morto, o sistema teve alta de 0,3 ponto porcentual, chegando a 13,9%. Pelo terceiro índice, o nível subiu para 33,4%. Não houve nenhum registro de chuva no manancial nas últimas 24 horas.

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Outros mananciais

Sistema responsável por atender o maior número de pessoas na região metropolitana de São Paulo, o Guarapiranga ficou estável em 85,5% de sua capacidade. O Sistema Alto Tietê também ficou estável e opera com 28,9%.

O manancial Rio Claro teve alta de 0,1 ponto, atingindo 81,3% de sua capacidade. Os Sistemas Alto Cotia e Rio Grande também tiveram alta, registrando 99,8% e 91,9%, respectivamente.

Após 52 dias seguidos de alta em seu nível de armazenamento, os reservatórios do Sistema Cantareira mantiveram-se estáveis neste domingo, 24, segundo relatório da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). O sistema opera com 42,8% da sua capacidade, resultado igual ao de sábado, dia 23. Esse dado considera duas cotas de volume morto como se fossem volume útil do sistema.

Considerando o índice que calcula a reserva profunda como volume negativo, o manancial está com apenas 13,6% da capacidade, aumento de 0,1 ponto porcentual na comparação com o porcentual de ontem. Já o terceiro índice, que utiliza todo o volume armazenado e o volume total para fazer o cálculo, está em 33,1%, igual resultado de sábado.

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No sistema, não houve aumento no volume de chuvas no dia, ainda de acordo com dados da Sabesp. No mês, a pluviometria acumulada é de 180,7 mm, sendo que a média histórica para o mês de janeiro é de 263,0 mm.

Outros mananciais

Responsável por atender o maior número de clientes da Sabesp (5,8 milhões), o Sistema Guarapiranga teve queda de 0,3 ponto porcentual, de 85,8% para 85,5%.

O Sistema Alto Cotia ficou estável em 99,3%; o Rio Grande caiu de 92,5% para 92,2%; o Alto Tietê seguiu com 28,9%. O Rio Claro, por fim, subiu de 81,0% para 81,2%.

Considerado o principal sistema hídrico de São Paulo, o Cantareira completou três meses sem registrar nenhuma perda no volume de água represada, segundo aponta relatório da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), divulgado nesta sexta-feira (22). O nível de outros três mananciais, entre eles o Guarapiranga, sofreu queda.

Os reservatórios que compõem o Cantareira operam com 42,8% da capacidade, de acordo com dado tradicionalmente informado pela Sabesp, que considera duas cotas de volume morto como se fossem volume útil do sistema. A alta em comparação ao dia anterior, quando estava com 42,6%, é de 0,2 ponto porcentual. Esta foi a 51ª vez consecutiva que o nível do sistema subiu.

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A última vez que o Cantareira registrou alguma queda foi exatamente há três meses, no dia 22 de outubro. Na ocasião, o volume armazenado de água desceu de 15,7% para 15,6%. Desde então, a quantidade de água armazenada no sistema quase triplicou.

O aumento registrado nesta sexta aconteceu apesar de não ter chovido sobre a região nas últimas 48 horas. A pluviometria acumulada neste mês, no entanto, está em 180,5 milímetros. Além do período de chuva, outros fatores explicam a recuperação do Cantareira, que saiu do volume morto no final de 2015: a diminuição da retirada de água do sistema pela Sabesp, o racionamento e a redução do consumo. A gestão Geraldo Alckmin (PSDB) também aplica multas para os chamados "gastões" e oferece bônus para quem conseguir economizar água.

A situação do sistema, no entanto, ainda demanda cuidados. Segundo o índice que calcula a reserva profunda como volume negativo, o manancial está com apenas 13,5% da capacidade. Já o terceiro índice está em 33,1%.

 

Outros mananciais

Atual responsável por atender o maior número de clientes da Sabesp (5,8 milhões), o Guarapiranga sofreu queda de 0,1 ponto porcentual e opera com 86,1%, ante 86,7% no dia anterior. Além dele, os Sistemas Alto Cotia e Rio Grande também perderam água represada. Enquanto o primeiro caiu de 99,5% para 99,3%, o segundo desceu de 93% para 92,8%.

Já o Alto Tietê ficou estável pelo segundo dia seguido e está com 28,9% da capacidade. O índice já considera um volume morto acrescentado ao cálculo no final de 2014.

Por sua vez, o Rio Claro teve aumento de 0,1 ponto e registra 80,5% do volume de água. No dia anterior, o índice era de 80,4%.

O Sistema Cantareira continua registrando crescimento do seu volume e alcançou a 50ª alta seguida nesta quinta-feira, 21, de acordo com dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). No balanço diário divulgado pela companhia, o sistema o Cantareira opera com 42,6% da capacidade.

Mesmo sem registro de chuvas expressivas nos últimos cinco dias, o índice é 0,8 ponto superior ao do dia anterior, quando estava com 41,8%, e considera duas cotas do volume morto como se fosse volume útil do sistema.

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O Cantareira, que abastece 5,2 milhões de pessoas na capital e na Grande São Paulo, está há quase três meses sem registrar perdas da água represada, em função de fatores como a redução de consumo, o racionamento e a diminuição da retirada do recurso pela Sabesp. O sistema saiu do volume morto no final do ano passado.

Dois mananciais apresentaram queda: Guarapiranga, que atende 5,8 milhões de pessoas, e Rio Grande. O primeiro caiu de 86,4% para 86,2%. Já o Rio Grande saiu de 93,3% para 93%.

O Alto Tietê se manteve estável com 28,9%, assim como o Alto Cotia, que continuou com 99,5%. O Sistema Rio Claro teve alta de 0,5 e passou de 79,9% para 80,4%.

Em meio à maior sequência positiva registrada desde o início da crise hídrica, o volume armazenado do Sistema Cantareira subiu mais de 10 pontos porcentuais em apenas duas semanas, segundo boletim divulgado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Mesmo sem chover bem há quatro dias na região, o manancial acumulou a 49ª alta seguida nesta quarta-feira, 20. Dos demais sistemas, o Alto Tietê e o Rio Claro também tiveram aumento.

Responsável por abastecer 5,2 milhões de pessoas na capital e na Grande São Paulo, o Cantareira opera com 41,8% da capacidade, de acordo com cálculo tradicional da Sabesp. O índice é 0,6 ponto superior ao do dia anterior, quando estava com 41,2%, e considera duas cotas do volume morto como se fosse volume útil do sistema.

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Sem registrar queda desde o dia 22 de outubro, o Cantareira está há quase três meses sem perder água represada. Nos últimos dias, o sistema conseguiu engrenar aumentos recordes e subiu 10,2 pontos porcentuais em apenas duas semanas - no dia 6 de janeiro, o nível estava em 31,6%. Já a última vez que o manancial ficou estável foi em 2 de dezembro, com 19,6%.

A pluviometria do dia foi de 0,2 milímetro, o que elevou o valor acumulado de chuva para 180,5 mm até o momento. O índice está cerca de 6% acima do esperado para os primeiros 20 dias do mês, caso a média histórica de 8,5 mm por dia em janeiro estivesse se repetindo.

Outros fatores, como a diminuição da retirada de água do sistema pela Sabesp, o racionamento e a redução do consumo, ajudam a explicar a recuperação gradual do Cantareira, que saiu do volume morto no fim de 2015.

A situação do sistema, no entanto, ainda é considerada preocupante. Segundo o índice que calcula a reserva profunda como volume negativo, o manancial está com 12,5% da capacidade. Já o terceiro índice está em 32,3%.

Outros mananciais

Atual responsável por atender o maior número de clientes da Sabesp (5,8 milhões), o Guarapiranga ficou estável em 86,4%, após ter registrado alta no dia anterior. O Alto Cotia também não sofreu variação e está com 99,5% do volume armazenado.

O Alto Tietê subiu 0,1 ponto porcentual, passando de 28,8% para 28,9% - índice que já considera um volume morto acrescentado ao cálculo no final de 2014. Proporcionalmente, o Rio Claro teve alta maior: 0,5. Após o aumento, os reservatórios operam em 79,9%.

Já o Sistema Rio Grande foi o único a sofrer queda, de 0,4 ponto porcentual. Com a baixa, o manancial desce de 93,7% para 93,3%.

O nível do Sistema Cantareira, o principal manancial de abastecimento da capital paulista e da Grande São Paulo, registrou o 48º aumento consecutivo nesta terça-feira (19). O manancial, responsável por abastecer 5,2 milhões de pessoas, subiu 1,1 ponto porcentual. No sábado (16), o Cantareira teve recorde desde que entrou no período da crise hídrica e subiu 1,9 ponto porcentual.

Com a elevação desta terça, o sistema passou a operar com 41,2% de sua capacidade, de acordo com o índice tradicionalmente divulgado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Esse número considera o volume morto como se fosse volume útil do manancial. Todos os outros sistemas tiveram alta.

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A última vez que o Cantareira ficou estável foi em 2 de dezembro, com 19,6%. Já a última queda foi em 22 de outubro, quando os reservatórios caíram de 15,7% para 15,6%.

A situação do sistema, no entanto, ainda é considerada crítica. Segundo o índice que calcula a reserva profunda como volume negativo, o manancial está com apenas 11,9% da capacidade. Já conforme o terceiro índice, o sistema tem 31,8%.

Outros mananciais

Atualmente responsável por abastecer o maior número de pessoas na região metropolitana (5,8 milhões), o Guarapiranga registrou novo aumento e opera com 86,4% da capacidade, alta de 0,1 ponto porcentual em relação ao dia anterior. O Sistema Rio Claro subiu 0,1 ponto porcentual e passou de 79,3% para 79,4% da capacidade.

Já o Alto Cotia subiu 0,2 ponto porcentual e opera com 99,5%, ante 99,3% do dia anterior. Por sua vez, o Alto Tietê subiu 0,1 ponto porcentual e variou de 28,7% para 28,8%, já considerando um volume morto acrescentado ao cálculo no final de 2014. Rio Grande cresceu 0,2 ponto e opera com 93,7% da capacidade.

O racionamento de água feito pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) na região metropolitana poupou o equivalente a 27% da capacidade do Sistema Cantareira em 2015, ano em que a redução da pressão na rede foi intensificada por causa do agravamento da crise hídrica, provocando longos cortes no abastecimento à população.

Dados fornecidos pela empresa mostram que o racionamento resultou em uma economia média de 8,6 mil litros por segundo, o que corresponde a 271 bilhões de litros no ano. O volume supera em uma vez e meia a capacidade do Sistema Guarapiranga e é suficiente para abastecer 2,5 milhões de pessoas, a soma do número de habitantes de Guarulhos e Campinas.

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Embora a Sabesp destaque a adesão da população ao programa de bônus como um grande trunfo para evitar o colapso no abastecimento em 2015, o volume economizado com o racionamento foi 41% maior do que o obtido por meio da economia espontânea feita pelos consumidores, que chegou a 192 bilhões de litros no ano passado.

Isso significa que a entrega controlada de água feita pela Sabesp foi responsável por 58% da economia total obtida em 2015, de 463,3 bilhões de litros. Na prática, se o racionamento não tivesse sido implementado, o volume morto do Cantareira teria se esgotado. Após 19 meses de uso e uma série de chuvas constantes no manancial, a reserva profunda do sistema foi recuperada em 30 de dezembro.

Críticos da gestão da crise hídrica paulista defendiam que o racionamento deveria ter começado antes e de forma mais transparente para a população. "Se tivéssemos reduzido a retirada de água antes, provavelmente teríamos o sistema com mais de 40% da capacidade hoje", diz Pedro Côrtez, professor da Universidade de São Paulo (USP) e especialista em recursos hídricos. Ontem, o sistema tinha 9,4%.

Restrição

Segundo a Sabesp, a redução da pressão é feita desde 1997 para reduzir as perdas por vazamentos na tubulação em períodos de baixo consumo, como na madrugada. O período de restrição foi sendo ampliado gradativamente a partir de fevereiro de 2014 à medida que obras para aumentar o uso de outros sistemas foram sendo concluídas. As manobras, porém, só foram admitidas em abril, após reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, e os horários de restrição, divulgados à população em janeiro de 2015. Agora, o tempo médio de racionamento caiu de 15 horas para 8 horas na capital.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após dois dias seguidos de chuvas intensas, o Sistema Cantareira registrou ontem a maior alta desde o início da crise hídrica. O nível do manancial subiu 1,3 ponto porcentual - o recorde anterior era 0,7 ponto, em 7 de dezembro de 2015 - e atingiu 35,2% da capacidade, ainda considerando as duas cotas do volume morto das represas.

Em 24 horas, o Cantareira recebeu 14 bilhões de litros de água da chuva e de seus afluentes, quase metade do que entrou durante todo o mês de janeiro de 2015, o mais seco da história do manancial. O volume é suficiente para abastecer cerca de 5 milhões de pessoas por dez dias ou para encher 5,6 mil piscinas olímpicas.

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Segundo Pedro Côrtes, professor da Universidade de São Paulo (USP) e especialista em recursos hídricos, as chuvas constantes que têm caído no manancial desde outubro do ano passado ajudaram a encharcar o solo que estava seco e anular o chamado "efeito esponja", aumentando a vazão afluente. Só nos últimos dois dias o sistema recebeu 62,2 milímetros de chuva, 43% do que já choveu até agora (143,6 mm) e 24% do esperado para todo o mês (264 mm).

"Realmente, o volume afluente tem sido muito grande pela sequência de chuvas no manancial. Esses dias nublados e chuvosos têm sido propícios para recarregar o lençol freático e aumentar o estoque de água nos reservatórios. Certamente isso é consequência de um El Niño (fenômeno de aquecimento das águas do Oceano Pacífico) de forte intensidade, mas que tende a acabar por volta de maio", explica Côrtes.

Exploração

Diante da recuperação gradativa do Cantareira, que registra altas consecutivas há 44 dias, a Agência Nacional de Águas (ANA), do governo federal, e o Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), do governo paulista, autorizaram ontem a Sabesp a retirar 30% mais água do sistema neste mês. Agora, a companhia poderá captar até 19,5 mil litros por segundo, volume semelhante ao que captava em outubro de 2014. O limite anterior era de 15 mil l/s.

A Sabesp, contudo, queria alterar o ponto de controle do limite de captação, na saída da Represa Paiva Castro, em Mairiporã, na Grande São Paulo, para a Represa Atibainha, em Nazaré Paulista. Ao todo, o Cantareira é formado por quatro reservatórios. A ANA rejeitou a proposta, alegando que com a mudança a companhia poderia retirar, além dos 19,5 mil l/s da Atibainha, cerca de 4,5 mil l/s a mais da Paiva Castro, o que daria uma captação total do Cantareira de 24 mil l/s, índice praticado em abril de 2014, quando o manancial tinha cerca de 10% da capacidade normal. Ontem, esse índice era de 5,9%.

Outra proposta da Sabesp rejeitada foi a meta de reservação de água no Cantareira no fim de 2016. No pedido, a companhia apresenta um modelo de operação tendo como meta chegar a dezembro deste ano com 5% do volume normal, sem incluir o volume morto. Para a ANA, o índice deverá ser de 20%, para dar maior segurança hídrica ao sistema.

A Sabesp afirma que o objetivo da proposta era "ampliar o conforto para a população", reduzindo o período de racionamento de água por meio da redução da pressão na rede. Desde o dia 18 de dezembro, após um aumento na exploração do Cantareira de 13,5 mil l/s para 15 mil l/s, a empresa já reduziu praticamente pela metade o tempo de corte no fornecimento de água na região atendida pelo manancial. Agora, a companhia afirma que vai fazer estudos técnicos para avaliar o efeito da decisão da ANA e do DAEE na "retomada da normalidade do abastecimento de água".

Para Pedro Côrtes, o aumento de 30% na exploração do sistema "é prematuro". "Ainda estamos longe da normalidade em relação do nível do sistema. O ideal é que estivéssemos com 40% nesta época do ano e não 5%. Há perspectiva de que o volume de chuvas diminua, e isso vai retardar a recuperação do sistema", afirma. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O nível do Sistema Cantareira, o principal manancial de abastecimento da capital paulista e da Grande São Paulo, registrou o 44º aumento consecutivo nesta sexta-feira (15) segundo dados divulgados pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Outros quatro sistemas tiveram alta, enquanto um caiu.

Responsável por abastecer 5,2 milhões de pessoas, o Cantareira subiu 1,3 ponto porcentual e opera com 35,2% da capacidade, de acordo com o índice tradicionalmente divulgado pela Sabesp, que considera o volume morto como se fosse volume útil do manancial.

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A última vez que o manancial ficou estável foi em 2 de dezembro, com 19,6%. Já a última queda foi em 22 de outubro, quando os reservatórios caíram de 15,7% para 15,6%.

A situação do sistema, no entanto, ainda é considerada crítica. Segundo o índice que calcula a reserva profunda como volume negativo, o manancial está com apenas 5,9% da capacidade, contra 4,7% do dia anterior. Já conforme o terceiro índice, o sistema tem 27,2%, ante 26,2% nesta quinta-feira, 14.

Nas últimas 24 horas, choveu sobre os reservatórios que compõem o Cantareira 26,5 mm. A precipitação acumulada em janeiro soma 143,6 mm, acima do esperado para o período (127,2 mm), caso a média histórica de 8,4 mm de chuva por dia estivesse se repetindo.

Outros mananciais

Atualmente responsável por abastecer o maior número de pessoas na região metropolitana (5,8 milhões), o Guarapiranga registrou novo aumento e opera com 84,1% da capacidade, alta de 0,9 em relação ao dia anterior.

Proporcionalmente, o sistema que registrou a maior elevação depois do Cantareira foi o Rio Claro, que subiu 1,2 ponto porcentual e passou de 76,3% para 77,5% da capacidade.

Já o Alto Cotia subiu 0,8 ponto porcentual e opera com 97,7%, ante 96,9% do dia anterior. Por sua vez, o Alto Tietê subiu 0,3 ponto porcentual e variou de 27,7% para 28%, já considerando um volume morto acrescentado ao cálculo no final de 2014.

O único manancial que teve perda de volume de água armazenada foi o Rio Grande. O nível do sistema recuou 0,4 ponto porcentual e está com 95,6%.

Considerado o principal sistema hídrico de São Paulo, o Cantareira registrou mais uma alta no volume armazenado de água e completou 41 dias só com aumentos, segundo relatório da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), divulgado nesta terça-feira (12). O nível de todos os outros mananciais também subiu, exceto o do Rio Claro.

Responsável por abastecer 5,2 milhões de pessoas na capital e na Grande São Paulo, o Cantareira subiu 0,3 ponto porcentual. Os reservatórios do sistema operam com 32,9% da capacidade, ante 32,6% no dia anterior, de acordo com o índice tradicionalmente divulgado pela Sabesp, que considera o volume morto como se fosse volume útil do manancial.

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Com a nova alta, o Cantareira completou 41 dias registrando aumentos consecutivos. A última vez que o manancial ficou estável foi em 2 de dezembro, com 19,6%. No período, o sistema subiu 13 pontos porcentuais. Já a última queda foi em 22 de outubro, quando os reservatórios caíram de 15,7% para 15,6%.

Outros fatores, como a diminuição da retirada de água do sistema pela Sabesp, o racionamento e a redução do consumo, ajudam a explicar a recuperação gradual do Cantareira, que saiu do volume morto no final de 2015. A situação do sistema, no entanto, ainda é considerada crítica. Segundo o índice que calcula a reserva profunda como volume negativo, o manancial está com apenas 3,6% da capacidade. Já o terceiro índice está em 25,4%.

Outros mananciais

Atual responsável por atender o maior número de clientes da Sabesp (5,8 milhões), o Guarapiranga teve queda no volume. Os reservatórios estão com 84,7%, ante 85,8% no dia anterior.

O Alto Tietê subiu 0,6 ponto porcentual, passando de 26,4% para 27%, já considerando um volume morto acrescentado ao cálculo no final de 2014.

O Alto Cotia e o Rio Grande subiram 1,8 e 0,8 ponto, respectivamente, e operam com 95,3% e 97,3%. Rio Claro subiu 0,1 e está com 76,2%.

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