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Os juros futuros têm leve recuo na manhã desta segunda-feira (25) com movimento de ajuste após as taxas terem acumulado alta na semana passada e num dia de agenda fraca. O movimento continua mesmo após o dólar ter passado a subir ante o real.

O mercado segue esperando corte de 50 pontos-base da Selic em dezembro, mas está dividido quanto a fevereiro. A curva de juro a termo precificava na última sessão 52% de chance de corte de 25 pontos-base no Copom de fevereiro, ante 35% ontem em relação à possibilidade de manutenção.

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Para dezembro, a possibilidade de queda de 0,50 p.b, subiu para entre 70% e 75% de quinta para sexta-feira, segundo cálculos do Haitong Banco de Investimento.

Na pesquisa Focus divulgada nesta segunda o mercado manteve a previsão para Selic no fim de 2019 em 4,50%, mas ajustou para cima a de 2020, de 4,25% para 4,50%. Também foi revisada para cima a previsão do IPCA 2019, de 3,33% para 3,46%, mas manutenção da previsão para 2020 em 3,60%.

A estimativa para alta do PIB em 2019 subiu de 0,92% 0,99%, enquanto para 2020 subiu de 2,17% para 2,20%. Já a previsão para câmbio para fim de 2019 passou de R$ 4,00 para R$ 4,10, enquanto para 2020 segue em 4,00%.

Às 9h49, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2021 estava em 4,620%, de 4,649% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2023 estava em 5,84%, de 5,88%, enquanto o vencimento para janeiro de 2027 marcava 6,73%, de 6,77% no ajuste de sexta-feira.

O dólar teve uma sexta-feira, 7, volátil e terminou o dia em alta de 0,38%, a R$ 3,8953. Foi a quarta sessão consecutiva de valorização, em meio ao aumento da aversão ao risco no exterior. A moeda americana começou o dia em alta e chegou a máxima de R$ 3,9248 logo pela manhã, mas passou a cair após a divulgação do relatório mensal de emprego dos Estados Unidos, que mostrou números mais fracos que o esperado, sugerindo que o gradualismo vai continuar no processo de alta dos juros na maior economia do mundo. Com isso, o dólar perdeu força perante boa parte das moedas de emergentes, como México, Rússia e Turquia. A queda no mercado doméstico, porém, durou pouco e o dólar passou a alternar altas e baixas ao longo dia, que também teve a reunião da Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep), com anúncio da redução do produção do petróleo.

Na semana, o dólar à vista acumulou alta de 0,95% e marcou a terceira semana consecutiva de perdas. Apenas nos últimos 30 dias, a moeda subiu 4,17%, o segundo pior desempenho entre emergentes no mesmo período, atrás apenas do peso da Argentina, mercado onde a moeda americana subiu 4,92%.

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Operadores relatam que o fluxo de saída de estrangeiros continuou nesta sexta-feira, pressionando o mercado à vista de dólar. Mesmo sem a entrada do Banco Central no mercado, o dólar não tem conseguido romper de forma consistente o patamar de R$ 3,92. Segundo um operador, quando a moeda chega neste nível, sempre atrai vendedores. A última vez que a moeda fechou acima desse patamar foi em 1 de outubro, ou seja, antes das eleições.

No final do ano aumenta a necessidade de dólar pelos agentes, ressalta o gestor de investimentos da Western Asset Management Company, Adauto Lima, o que pressiona o câmbio. Além disso, o cenário externo mais conturbado, com queda das commodities, sobretudo o petróleo, e a piora das perspectivas para a economia mundial oferecem pressão adicional nas moedas de emergentes.

No mercado doméstico, as notícias do futuro governo de Jair Bolsonaro (PSL) não estão influenciando os preços no câmbio, mas seguem sendo monitoradas pelas mesas de operação. Entre elas, o relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que mostra movimentações financeiras suspeitas de um ex-motorista do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).

Sem perspectiva que o investidor estrangeiro volte a trazer recursos para o Brasil ainda neste ano, o Bradesco elevou a previsão para o dólar no encerramento de 2018, de R$ 3,70 para R$ 3,80. No próximo ano, o banco manteve a previsão em R$ 3,70. O andamento do ajuste fiscal no governo de Jair Bolsonaro (PSL) deve ajudar a retirar a pressão no câmbio, ressalta relatório do banco, que tem como economista-chefe Fernando Honorato Barbosa. "Caso a agenda seja realmente positiva, não é possível descartar uma apreciação adicional da moeda."

A Bovespa começou o pregão oscilando entre os terrenos negativos e positivos e rondava a estabilidade, com viés de baixa, enquanto as bolsas internacionais avançam na manhã desta terça-feira (9). De qualquer forma, segundo operadores, a perspectiva ainda é positiva para o índice à vista, que, amparado pelos mercados acionários internacionais, tem como objetivo o patamar inédito dos 80 mil pontos conforme analistas gráficos

Às 10h35, o Ibovespa caía 0,14%, aos 79.270 pontos, após ter fechado em alta por 11 pregões consecutivos, acumulando valorização de 9,22%.

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"A Bovespa está tendo uma realização pequena perto do quanto já subiu. Mas o que vemos no geral é um cenário de acomodação, mas a tendência ainda é de melhora, que pode ser bem forte se Lula perder no dia 24", avalia Paulo Petrassi, sócio-gestor da Leme Investimentos.

As novas ofertas de contratos de swap tradicional ao mercado frearam abruptamente a alta do dólar frente ao real no período vespertino desta sexta-feira, 11, mas a atuação do Banco Central não conteve o avanço da divisa dos Estados Unidos no fechamento. No mercado à vista, a elevação ficou em 1,30%, aos R$ 3,4053, maior nível desde 21 de junho de 2016 (R$ 3,4134), enquanto o giro de negócios somou US$ 1,261 bilhão. Cabe ressaltar que, da máxima de R$ 3,5075 (+4,34%), a moeda caminhou em menos de duas horas para a mínima de R$ 3,3723 (+0,32%), em resposta à medida do BC.

Também sob efeito dos leilões de swap, o contrato futuro para dezembro saiu de patamares próximos da máxima, de R$ 3,5270 (+3,70%), e foi inclusive leiloado na BM&F Bovespa por causa da volatilidade. Em seguida, o ativo inverteu pontualmente o avanço, com mínima em R$ 3,3905 (-0,31%), para enfim encerrar o dia em alta moderada de 0,26%, aos R$ 3,4100, com volume financeiro de US$ 26,709 bilhões.

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O BC anunciou ontem que voltaria a ofertar hoje swaps tradicionais, com 15.000 contratos no valor de US$ 750 milhões num leilão no fim da manhã, como parte do objetivo de rolar o vencimento de US$ 6,4 bilhões em 1º de dezembro. O lote foi integralmente absorvido, numa operação que se assemelha à venda de dólar no mercado futuro. Próximo ao horário do leilão, o câmbio teve algum alívio, depois do forte impulso matutino - por causa de zeragem de posições - e abertura em alta do dólar.

À tarde, entretanto, o estresse voltou ao mercado, alimentado por temores com Estados Unidos e queda acentuada dos preços de petróleo. Diante dessa turbulência, com o dólar próximo das máximas, a autoridade monetária atuou novamente e anunciou leilões adicionais de swap tradicional. No primeiro leilão extraordinário, ofereceu até 20 mil contratos (US$ 1 bilhão), dos quais foram vendidos 8.100 contratos (US$ 405 milhões). Na sequência, ofertou os 11.900 contratos restantes, e colocou 10.950 (US$ 595 milhões).

A expectativa é que o BC siga monitorando o mercado e atue conforme necessário, afirmou o gerente de mesa de derivativos de uma gestora de recursos. Para a fonte, o mercado está cauteloso e buscando lastro, numa demanda por "proteção contra tudo o que está acontecendo".

Enquanto o BC fazia as operações, o seu presidente, Ilan Goldfajn, discursava em evento no Chile. Disse que os leilões de swap cambial podem continuar, para reduzir a volatilidade, e não descartou o uso de reservas internacionais. "Nós nos reservamos o direito de atuar com qualquer instrumento disponível", afirmou.

A Bovespa emplacou nesta segunda-feira, 10, sua quarta alta consecutiva e renovou o pico do ano, aos 61.668,32 pontos - ganho de 0,92%. A alta consistente dos preços das commodities favoreceu ações específicas - como Vale e Petrobras -, enquanto o maior entusiasmo com cenário doméstico beneficiou o mercado de maneira geral. Apesar do feriado nos Estados Unidos, as bolsas locais funcionaram normalmente e, em alta, também foram influência positiva para os negócios no Brasil.

O principal evento da tarde foi a sessão de discussão em primeiro turno da proposta da PEC dos Gastos, que acontece desde as 14 horas na Câmara dos Deputados. A expectativa do governo é que o texto principal seja votado apenas após as 22h. Em Nova York, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse estar otimista com a possibilidade de aprovação hoje. Disse ainda que, se a PEC não for aprovada, o governo terá de avaliar outras possibilidades para ajustar as contas fiscais, mais "sérias e piores" para o País.

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No que diz respeito ao cenário interno, também pesa positivamente sobre a bolsa a expectativa de queda de juros no Brasil, já na próxima reunião do Copom, na semana que vem. Esse sentimento ganhou mais força na última semana, quando o IPCA teve uma importante desaceleração, para 0,08% em setembro. Um possível afrouxamento monetário no Brasil reduz a atratividade da renda fixa, o que poderia, em tese, aumentar o apetite dos investidores pela renda variável.

No cenário internacional, o principal fator a alimentar o apetite dos investidores foram as altas de 2,6% do minério de ferro no mercado chinês e os ganhos de mais de 2% do petróleo nas bolsas de Nova York e Londres. A alta do petróleo foi favorecida pela expectativa de acordo de limitação de produção entre países produtores da commodity, defendido por Rússia, Arábia Saudita e Venezuela. Como resultado, as ações da Petrobras tiveram ganhos de 3,19% (ON) e 3,08% (PN). Vale ON e PNA foram ainda mais longe, com ganhos de 5,83% e 5,99%, respectivamente, liderando as altas do Ibovespa.

Na contramão do mercado, Vivo Telefônica PN caiu 6,92% - maior perda do índice - após a notícia da troca de presidentes na empresa. Amos Genish sai da empresa, a pedido seu, a partir de 1º de janeiro, sendo substituído por Eduardo Navarro, atual diretor comercial da companhia.

As principais bolsas europeias encerraram o último pregão da semana em alta, influenciadas por dados melhores do que o esperado dos Estados Unidos que minimizaram a queda do petróleo e balanços mistos divulgados antes do pregão. O Stoxx 600 fechou em alta de 0,47%, aos 334,68 pontos. Na semana, o índice pan-europeu acumulou ganho de 0,90%.

As vendas no varejo em abril cresceram 1,3% na comparação anual, surpreendendo analistas. Este foi o maior avanço mensal do indicador desde março de 2015. Já o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) também apresentou melhora no mês, avançando 0,2% na mesma base de comparação, a primeira alta após dois meses seguidos de queda. O índice de sentimento do consumidor elaborado pela Universidade de Michigan subiu para 95,8 na estimativa preliminar de maio, de 89,0 na leitura final de abril.

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Analistas pontuaram que os dados positivos dos Estados Unidos melhoraram o sentimento do investidor europeu, que era afetado pela queda do petróleo e por resultados trimestrais mistos na região. Entre as que divulgaram balanços, fabricante de satélites francesa Eutelsat liderou as perdas com queda de 27,56%, após a operadora cortar sua previsão para o ano. Já os papéis da Ubisoft avançaram 7,99% após a divulgação do balanço.

"Houve uma notável, ainda que difícil de justificar, mudança no sentimento na tarde desta sexta-feira, com os mercados superando a cautela do início do dia para acabar a semana próximos dos níveis em que eles a iniciaram", disse Connor Campbell, analista financeiro da Spreadex.

Em Londres, o índice FTSE-100 fechou na máxima, aos 6.138,50 pontos, alta de 0,56% no dia e 0,21% na semana, com destaque para a queda de 1,00% da Tullow Oil. Já em Paris, o índice CAC-40 fechou aos 4.319,99 pontos, alta de 0,62% no dia e 0,44% na semana.

Em Frankfurt, o DAX subiu aos 9.952,90 pontos, alta de 0,92% no dia e 0,84% na semana. As ações as montadoras foram destaque do dia após a Associação Europeia de Empresas Automobilísticas anunciar uma alta de 9% das vendas em abril. Os papéis da Volkswagen subiram 1,33%. Em Milão, o FTSE-Mib encerrou aos 17.729,45 pontos, alta de 0,44% no dia e queda de 0,64% na semana, com destaque para os papéis da Fiat (+2,24%).

Em Madri, o Ibex-35 fechou aos 8.721,50 pontos, alta de 0,67% no dia e 0,22% na semana. Já o PSI-20 da bolsa de Lisboa terminou aos 4.890,4 pontos, queda de 0,17% no dia e 2,00% na semana. Com informações da Dow Jones Newswires

O preço do ouro fechou em leve baixa nesta terça-feira, 2, depois de duas sessões consecutivas de altas e de ter fechado na segunda-feira no nível mais alto desde 2 de novembro. Traders disseram que o foco dos investidores passou a ser a divulgação dos dados do nível de emprego nos EUA em janeiro, que saem na sexta-feira.

O ouro esteve em alta durante a maior parte da sessão, com investidores buscando ativos considerados mais seguros em face de novas quedas das ações e do petróleo. A máxima do dia foi em US$ 1.131,50 por onça-troy, com alta de 0,31%. Graham Leighton, da Marex Spectron, observou que o ouro encontrou forte resistência na média de fechamento das 200 sessões anteriores, de US$ 1.129 por onça-troy. "Os 200 são a noz mais difícil de quebrar. Precisaríamos romper esse nível e fechar acima dele para podermos avançar mais", acrescentou.

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Em nota aos clientes, os analistas doa Pavillion Global Markets dizem que as quedas dos preços do petróleo e a incerteza nos outros mercados deverão tornar o Federal Reserve mais relutante em elevar as taxas de juro em 2016; taxas de juro mais altas tendem a fazer o dólar subir, tornando o ouro menos atraente como investimento.

"Os riscos crescentes nos mercados de ações e as baixas (e às vezes negativas) taxas de retorno dos bônus governamentais deixaram os investidores procurando alternativas. Ao mesmo tempo, o crescimento hesitante da economia dos EUA e as preocupações globais sobre liquidez estão levando o mercado a apostar que o Fed vai se tornar menos 'hawkish' à medida que o ano avança", diz a nota.

Tyler Richey, um dos editores do The 7:00 Report, disse que "como o Fed já reiterou que a política monetária é 'dependente dos indicadores', os otimistas do mercado de ouro estão cautelosos antes de um indicador de emprego potencialmente forte na manhã de sexta-feira, que possa tornar mais 'hawkish' as expectativas sobre as taxas de juro; isso provavelmente acabaria com o rali contrário à tendência que vimos no mercado de ouro no início de 2016".

A expectativa dos economistas consultados pelo Wall Street Journal é de que tenham sido criados 185 mil postos de trabalho em janeiro e que a taxa de desemprego tenha ficado estável em 5,0%.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), os contratos do ouro para abril fecharam a US$ 1.127,20 por onça-troy, em baixa de US$ 0,80 (0,07%). Fonte: Dow Jones Newswires

Considerado o principal sistema hídrico de São Paulo, o Cantareira completou três meses sem registrar nenhuma perda no volume de água represada, segundo aponta relatório da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), divulgado nesta sexta-feira (22). O nível de outros três mananciais, entre eles o Guarapiranga, sofreu queda.

Os reservatórios que compõem o Cantareira operam com 42,8% da capacidade, de acordo com dado tradicionalmente informado pela Sabesp, que considera duas cotas de volume morto como se fossem volume útil do sistema. A alta em comparação ao dia anterior, quando estava com 42,6%, é de 0,2 ponto porcentual. Esta foi a 51ª vez consecutiva que o nível do sistema subiu.

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A última vez que o Cantareira registrou alguma queda foi exatamente há três meses, no dia 22 de outubro. Na ocasião, o volume armazenado de água desceu de 15,7% para 15,6%. Desde então, a quantidade de água armazenada no sistema quase triplicou.

O aumento registrado nesta sexta aconteceu apesar de não ter chovido sobre a região nas últimas 48 horas. A pluviometria acumulada neste mês, no entanto, está em 180,5 milímetros. Além do período de chuva, outros fatores explicam a recuperação do Cantareira, que saiu do volume morto no final de 2015: a diminuição da retirada de água do sistema pela Sabesp, o racionamento e a redução do consumo. A gestão Geraldo Alckmin (PSDB) também aplica multas para os chamados "gastões" e oferece bônus para quem conseguir economizar água.

A situação do sistema, no entanto, ainda demanda cuidados. Segundo o índice que calcula a reserva profunda como volume negativo, o manancial está com apenas 13,5% da capacidade. Já o terceiro índice está em 33,1%.

 

Outros mananciais

Atual responsável por atender o maior número de clientes da Sabesp (5,8 milhões), o Guarapiranga sofreu queda de 0,1 ponto porcentual e opera com 86,1%, ante 86,7% no dia anterior. Além dele, os Sistemas Alto Cotia e Rio Grande também perderam água represada. Enquanto o primeiro caiu de 99,5% para 99,3%, o segundo desceu de 93% para 92,8%.

Já o Alto Tietê ficou estável pelo segundo dia seguido e está com 28,9% da capacidade. O índice já considera um volume morto acrescentado ao cálculo no final de 2014.

Por sua vez, o Rio Claro teve aumento de 0,1 ponto e registra 80,5% do volume de água. No dia anterior, o índice era de 80,4%.

Considerado o principal sistema hídrico de São Paulo, o Cantareira registrou mais uma alta no volume armazenado de água e completou 41 dias só com aumentos, segundo relatório da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), divulgado nesta terça-feira (12). O nível de todos os outros mananciais também subiu, exceto o do Rio Claro.

Responsável por abastecer 5,2 milhões de pessoas na capital e na Grande São Paulo, o Cantareira subiu 0,3 ponto porcentual. Os reservatórios do sistema operam com 32,9% da capacidade, ante 32,6% no dia anterior, de acordo com o índice tradicionalmente divulgado pela Sabesp, que considera o volume morto como se fosse volume útil do manancial.

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Com a nova alta, o Cantareira completou 41 dias registrando aumentos consecutivos. A última vez que o manancial ficou estável foi em 2 de dezembro, com 19,6%. No período, o sistema subiu 13 pontos porcentuais. Já a última queda foi em 22 de outubro, quando os reservatórios caíram de 15,7% para 15,6%.

Outros fatores, como a diminuição da retirada de água do sistema pela Sabesp, o racionamento e a redução do consumo, ajudam a explicar a recuperação gradual do Cantareira, que saiu do volume morto no final de 2015. A situação do sistema, no entanto, ainda é considerada crítica. Segundo o índice que calcula a reserva profunda como volume negativo, o manancial está com apenas 3,6% da capacidade. Já o terceiro índice está em 25,4%.

Outros mananciais

Atual responsável por atender o maior número de clientes da Sabesp (5,8 milhões), o Guarapiranga teve queda no volume. Os reservatórios estão com 84,7%, ante 85,8% no dia anterior.

O Alto Tietê subiu 0,6 ponto porcentual, passando de 26,4% para 27%, já considerando um volume morto acrescentado ao cálculo no final de 2014.

O Alto Cotia e o Rio Grande subiram 1,8 e 0,8 ponto, respectivamente, e operam com 95,3% e 97,3%. Rio Claro subiu 0,1 e está com 76,2%.

Considerado o manancial mais importante de São Paulo, o Cantareira registrou aumento no volume armazenado de alta e completou 11 semanas sem sofrer nenhuma queda, segundo relatório da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), divulgado nesta quinta-feira (7). Dos principais sistemas hídricos, apenas o Rio Grande perdeu água represada.

Responsável por abastecer 5,2 milhões, o Cantareira opera com 31,8% da capacidade, de acordo com índice tradicionalmente informado pela companhia, que considera volume morto como se fosse volume útil do sistema. O aumento em relação ao dia anterior, quando os reservatórios estavam em 31,6%, foi de 0,2 ponto porcentual.

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Este foi o 36º dia consecutivo que o Cantareira registrou ganho na quantidade de água represada - a última vez em que se manteve estável foi em 2 de dezembro, ocasião em que o nível do manancial apontava 19,6%. O sistema também completou 11 semanas sem sofrer nenhuma queda. A última aconteceu no dia 22 de outubro, quando os reservatórios caíram de 15,7% para 15,6%.

O novo aumento aconteceu apesar de não ter chovido sobre a região nos últimos dois dias. Já a pluviometria acumulada na primeira semana de janeiro está aquém do esperado. Foram 36,7 milímetros registrados até o momento, o que representa 61,7% do volume esperado no período, caso a média histórica de 8,5 mm por dia estivesse se repetindo.

Ainda que tenha conseguido emplacar a sequência positiva e opere fora do volume morto desde a semana passada, a situação do Cantareira ainda é crítica. De acordo com o índice que considera a reserva profunda como volume negativo, o manancial opera com apenas 2,6%. Já o terceiro índice está em 24,6%.

Depois de três pregões consecutivos de alta, o mercado acionário cedeu às correções e o Índice Bovespa fechou em queda de 0,78% nesta terça-feira (20) aos 47.076,55 pontos. A queda foi bastante pulverizada entre as ações, mas não contou com os papéis da Petrobras, que subiram durante todo o dia, limitando as perdas do índice.

Segundo profissionais do mercado, as vendas de ações foram comandadas pelos investidores estrangeiros, que foram destaque de compra nos últimos dias, marcados pelos vencimentos dos mercados de opções de índice e ações. O Ibovespa chegou a subir 0,59% nos negócios da manhã, enquanto o mercado ainda aguardava o discurso da presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, do qual poderiam ser extraídas pistas sobre os próximos passos da política monetária.

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A uma semana da reunião do Fed, Yellen se absteve de falar sobre o assunto. Com a ausência de novas sinalizações, as bolsas americanas andaram de lado durante todo a sessão, oscilando em torno da estabilidade. A Bovespa, por sua vez, consolidou a tendência de queda após o discurso de Yellen, chegando a cair 1,74% (46.623 pontos).

No cenário político, causaram desconforto as informações sobre uma possível revisão do déficit das contas do Governo Central em 2015. Integrantes da área econômica ouvidos pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, admitiram a possibilidade de o déficit primário chegar próximo a R$ 70 bilhões, se houver o pagamento de todos os gastos represados nas pedaladas fiscais identificados pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

Uma vitória parcial da Petrobras na Justiça dos EUA, em ação movida por 11 fundos que compraram ações da estatal brasileira, contribuíram para a alta das ações, mesmo com a queda dos preços do petróleo no mercado internacional. Já a agência de classificação de risco Moody's publicou relatório em que afirma que companhias de petróleo nacionais com altos níveis de dívida e reduzida capacidade financeira impõem riscos para os ratings soberanos. Entre essas companhias, a Moody's destacou a Petrobras. Ao final dos negócios, Petrobras ON e PN avançaram 1,34% e 1,01%, respectivamente.

Entre as ações que fazem parte do Ibovespa, as maiores baixas ficaram com CSN ON (-6,43%), Suzano PNA (-5,84%) e Fibria ON (-4,19%). Já Cemig PN (+5,73%), Rumo ON (+5,23%) e Cesp PNB (+4,12%) lideraram as altas do índice.

O preço do ouro recuou nesta quinta-feira (8) depois de quatro sessões consecutivas de altas. Traders disseram que alguns investidores reduziram suas posições em ouro antes da divulgação nesta tarde da ata da reunião de política monetária do Federal Reserve realizada em setembro.

"A ata será importante para vermos quanto debate realmente houve e se havia membros do Fed próximos de mudar de posição na votação", disse Bill O'Neill, da Logic Advisors.

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Para os analistas do Commerzbank, "a reunião se realizou antes dos últimos indicadores decepcionantes do mercado de mão de obra. Portanto, algumas das declarações contidas na ata já estão desatualizadas e não se deve dar um peso excessivo a elas".

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), os contratos do ouro para dezembro fecharam a US$ 1.144,30 por onça-troy, em queda de US$ 4,40 (0,38%). Fonte: Dow Jones Newswires.

O dólar à vista fechou praticamente estável nesta quinta-feira (3) em leve alta de 0,03%, aos R$ 3,754. A estabilidade da cotação, no entanto, está longe de indicar um dia tranquilo no mercado de câmbio. A sessão foi marcada por intensa volatilidade, com as atenções dos investidores bastante focadas no cenário doméstico, principalmente no noticiário em torno do ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

As especulações em torno da permanência do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, deram o tom dos negócios pela manhã e à tarde, ora com percepções negativas, ora com análises positivas. Pela manhã, o dólar atingiu a máxima de R$ 3,816 (+1,68%), num movimento atribuído a uma queda de braço do mercado com o Banco Central, em torno de uma possível intervenção no mercado à vista - que não aconteceu.

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A puxada das cotações do dólar para o patamar além dos R$ 3,81, no entanto, acabou por desencadear uma realização de lucros no mercado futuro, o que fez a cotação desacelerar o ritmo de alta também no mercado à vista. Um repique pontual aconteceu no início da tarde, com a notícia de que Levy havia cancelado sua visita à Turquia, para o encontro do G-20, para participar de uma reunião com a presidente Dilma Rousseff e os ministros Nelson Barbosa, do Planejamento, e Aloizio Mercadante, da Casa Civil.

A primeira leitura da notícia foi negativa, reforçando as especulações em torno da permanência de Levy no governo. Num segundo momento, no entanto, o mercado avaliou positivamente o encontro, que teria por objetivo buscar formas de fortalecer Levy, justamente como resposta às recentes especulações. Para essa tese, contribuiu o fato de o ministro da Fazenda ter mantido os demais compromissos no exterior, no caso a viagem a Paris e Madri. Com isso, o mercado voltou a realizar lucros mais nitidamente, e o dólar passou a renovar sucessivas mínimas, chegando a cair 0,43% (R$ 3,737), antes de retornar ao patamar próximo do fechamento de ontem.

O dólar interrompeu nesta quarta-feira (29) uma sequência de cinco altas, período no qual acumulou forte elevação (+6,38%) e saiu de R$ 3,16 para R$ 3,37. O movimento de hoje foi interpretado como uma acomodação, após o ganho recente, e o resultado do encontro de política monetária do Federal Reserve teve efeito pontual sobre as cotações.

O dólar comercial terminou a sessão em baixa de 1,19%, a R$ 3,33. Na mínima, marcou R$ 3,3150 e, na máxima, R$ 3,3710. No mês, sobe 7,11% e, no ano, 25,42%. No mercado futuro, a moeda para agosto operava em baixa de 0,86%, a R$ 3,332.

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A trajetória de baixa da moeda teve início no mercado futuro, ontem, e continuou nesta quarta-feira. Vale lembrar que, na sessão regular da véspera, a divisa havia reagido à mudança, pela S&P, da perspectiva da nota de crédito do País de neutra para negativa.

Durante a tarde, a moeda chegou a renovar mínimas após o Federal Reserve divulgar seu comunicado sem indícios de que o aperto monetário será em setembro.

Segundo o Fed, houve progressos em empregos, mas não em inflação, um dos pontos perseguidos pela autoridade monetária para dar início ao ciclo de aperto monetário no país. A percepção é de que o início do aperto monetário possa ser postergada, mas ainda acontecer dentro deste ano. Os próximos dados dirão qual será o rumo do Fed em relação aos juros. O efeito sobre o câmbio, no entanto, foi pontual.

O comunicado da reunião de política monetária do Federal Reserve deixou as portas abertas para uma elevação dos juros no país em setembro, mas a preocupação mostrada pelos dirigentes com a baixa inflação na economia norte-americana pode ser um indício de que a alta pode ficar mais para o final do ano, avaliam economistas consultados pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

Os dados do fluxo cambial, conhecidos na hora do almoço, não fizeram preços sobre os ativos. Segundo o BC, o fluxo na semana de 20 a 24 de julho ficou positivo em US$ 26 milhões, mas o acumulado do mês até o dia 24 está negativo em US$ 2,337 bilhões.

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Carne, tomate, pão francês, leite e manteiga foram os produtos da cesta básica que mais subiram em outubro, de acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Os itens registraram aumento na maioria das 18 localidades pesquisadas pela entidade.

Segundo o Dieese, a elevação do preço da carne reflete o impacto da entressafra, "uma vez que as más condições das pastagens no inverno reduzem a quantidade de animais para abate", comentou, em nota. A carne é o produto de maior peso na cesta e apresentou variações entre 0,51% em Brasília e 6,55% em Recife. Apenas duas capitais registraram retração no preço do produto: Manaus (-0,65%) e Florianópolis (-0,26%).

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A alta no valor do tomate em 15 capitais em outubro é explicada pelo clima no momento da colheita e, segundo o Dieese, indica uma trajetória de recuperação do baixo preço do item nos meses anteriores. O tomate subiu 52,2% no Rio de Janeiro, 51,46% em Vitória e 41,38% em Florianópolis. As menores elevações foram observadas em Belém (0,33%) e Natal (0,64%). Os recuos foram verificados em João Pessoa (-6,11%), Campo Grande (-3,47%) e Manaus (-2,53%).

A elevação do preço do pão francês oscilou entre 0,35% em Vitória e 4,44% em Salvador. Houve redução no preço do pão em Goiânia (-3,36%), Natal (-0,59%) e Recife (-0,26%). O movimento de alta do produto reflete o aumento do seu principal insumo, o trigo. De acordo com o Dieese, o preço do trigo vem subindo desde setembro devido ao excesso de chuva nas lavouras do Rio Grande do Sul.

No caso do leite, a alta nos preços ao consumidor em 13 das 18 capitais pesquisadas foi influenciada pelo aumento dos valores no atacado e também pela valorização dos derivados do produto. O valor do leite teve variações entre 0,33% em João Pessoa e 4,60% em Campo Grande. Houve diminuição em Goiânia (-3,41%), Porto Alegre (-1,67%), Recife (-1,47%), Rio de Janeiro (-1,14%) e Belém (-0,30%).

A manteiga, por ser derivada do leite, apresentou alta em 11 capitais. Foram registrados os maiores aumento em Curitiba (4,80%) e Belém (4,17%). As reduções mais expressivas ocorreram em Florianópolis (-6,14%), Manaus (-3,12%) e Porto Alegre (-2,62%).

Arroz e feijão- Itens do prato típico do brasileiro, o arroz e o feijão foram destaques de queda na pesquisa de outubro. O feijão mostrou redução em 15 localidades, sendo as mais expressivas em Aracaju (-13,28%), São Paulo (-11,48%) e Natal (-10,95%). Os aumentos foram verificados em Vitória (4,70%), Curitiba (1,13%) e Rio de Janeiro (0,68%). Segundo o Dieese, a terceira safra de feijão vem abastecendo o mercado e garantindo a redução dos preços.

Já o preço do arroz caiu em nove cidades em outubro e ficou estável em quatro (Rio de Janeiro, Vitória, Manaus e Natal). As maiores reduções ocorreram em Florianópolis (-4,18%), João Pessoa (-1,80%) e Recife (-1,18%). O aumento do arroz variou de 0,84% (Belo Horizonte e Fortaleza) a 3,20% (Goiânia). "A oferta da terceira safra ainda reduziu o preço do arroz em algumas localidades e os produtores não apresentaram interesse em comercializar o alimento pelo valor de mercado considerado baixo", explicou o Dieese.

No mês passado, a cesta básica subiu no mês de outubro em 15 das 18 capitais pesquisadas. As maiores altas foram registradas no Rio de Janeiro (5,86%), em Curitiba (4,80%), Porto Alegre (4,35%) e Vitória (4,06%). As quedas mais expressivas foram registradas em João Pessoa (-2,06%), Manaus (-1,23%) e no Recife (-0,08%).

O pão francês, a farinha de trigo, tomate e açúcar foram os itens que mais influenciaram a alta dos preços da cesta básica em agosto ante julho, de acordo com pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

O levantamento mostra que o pão francês registrou alta em todas as 17 capitais onde a instituição realiza a coleta. De acordo com o Dieese, o movimento pode estar relacionado ao avanço do preço do trigo no mercado internacional. Em Vitória, o preço do pão francês subiu 3,32%, e em João Pessoa e Natal, as altas foram, respectivamente, de 3,16% e 2,92%. Os menores aumentos foram registrados em Belo Horizonte (0,14%), Aracaju (0,43%) e Porto Alegre (0,48%).

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Os preços da farinha de trigo subiram em 16 capitais pesquisadas, com destaque para Florianópolis (6,37%), Recife (4,36%) e Vitória (4,21%). A única queda de preços para este item ocorreu em Brasília (-3,09%). "A evolução dos preços nos últimos meses tem sido marcada por fortes altas nos preços do trigo no mercado internacional, devido a secas e restrições de oferta nos principais países produtores", afirma a instituição.

No caso do tomate, houve alta em 15 das 17 capitais pesquisadas. As mais expressivas foram vistas em Florianópolis (112,16%), Aracaju (23,50%) e Brasília (21,00%). Em contrapartida, Natal (-10,13%) e João Pessoa (-1,20%) foram as cidades onde houve deflação.

Em 13 das 17 capitais sondadas, foram registradas elevações nos preços de açúcar. Os aumentos mais significativos foram detectados em Salvador, de 7,53%, Fortaleza, de 5,15%, e Vitória, de 4,19%. No sentido contrário, houve recuo em Brasília (-5,84%), Goiânia (-5,26%) e Manaus (-3,14%). Em Natal, os preços do açúcar ficaram estáveis.

Arroz e feijão

O preço do feijão recuou em 11 municípios no mês passado ante julho, com destaque para Belo Horizonte (-16,25%), Natal (-12,64%) e Recife (-11,85%). Curitiba (3,25%), Florianópolis (3,05%), Vitória (2,61%), Porto Alegre (2,49%) e Brasília (1,96%) foram as cidades onde o preço do item avançou.

Os consumidores de 11 cidades tiveram despesas mais elevadas em julho na hora de comprar arroz. As principais altas do grão foram apresentadas em Recife (10,65%), Salvador (7,94%) e Curitiba (3,93%), enquanto em Brasília (-7,80%), Manaus (-2,44%), Florianópolis (-1,38%) e Aracaju (-0,43%), o preço caiu em agosto frente a julho de 2012.

Na contramão do arroz e do feijão, o valor da carne bovina, produto de maior peso na cesta, subiu em nove capitais brasileiras no mês passado. Os principais aumentos foram apurados em Florianópolis (5,40%), Natal (2,49%) e Goiânia (2,41%). As maiores quedas ocorreram em Vitória (-1,56%), Rio de Janeiro (-1,46%) e Belém (-1,37%).

O Dieese realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica nas cidades de Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Vitória.

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