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A curva de juros apresenta ligeira inclinação na manhã desta segunda-feira (20), com a indicação de alta nos vencimentos intermediários e longos. A elevação dos prêmios está relacionada à aversão ao risco no exterior, que mantém o dólar fortalecido ante boa parte das moedas de países emergentes, como o Brasil. Por outro lado, os temores com a disseminação da variante Ômicron derrubam os preços do petróleo, o que aponta para a desinflação e limita um aumento mais pronunciado das taxas. Além disso, a estabilização nas estimativas de inflação mostradas pelo Boletim Focus confirma os efeitos do tom mais duro da comunicação do Banco Central e é fator considerado positivo.

Às 9h18 desta segunda, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2023 tinha taxa de 11,75%, ante 11,80% do ajuste de sexta-feira. O DI para janeiro de 2025 projetava 10,80%, contra 10,75% do ajuste anterior. Na ponta longa, a taxa do DI para janeiro de 2027 estava em 10,77%, contra 10,70%.

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A segunda-feira que abre a última semana "útil" do mercado financeiro em 2021 começa com viés negativo no exterior, por conta dos temores de disseminação da Ômicron. Com alguns países da Europa voltando a adotar medidas restritivas à circulação e previsões menos otimistas para o crescimento econômico em diversas regiões, o dia é de queda nas bolsas da Europa e no pré-mercado de Nova York, com aumento da busca dos investidores pelos Treasuries.

A semana é de agenda doméstica escassa e terá como seu ponto mais importante a divulgação do IPCA-15 de dezembro, na quinta-feira. Hoje o destaque fica por conta do boletim Focus, divulgado pelo Banco Central. Pela segunda semana consecutiva, o mercado mostra uma estabilização em suas estimativas para a inflação deste e dos próximos anos, colocando fim a uma longa sequência de elevações.

Na última edição do Focus, os agentes do mercado reduziram marginalmente a projeção do IPCA de 2021 de 10,05% para 10,04%. Elevaram também marginalmente a estimativa para 2022 (de 5,02% para 5,03%), e reduziram os prognósticos de 2023 (de 3,46% para 3,40%) e para 2024 (de 3,09% para 3,00).

O cenário político segue no radar do investidor desde a semana passada, com a percepção de que a antecipação da corrida eleitoral pode ter impacto fiscal. O temor é que um "pacote de bondades" do presidente Jair Bolsonaro, em busca de recuperar popularidade, tenha efeitos além dos já estimados nas contas públicas.

Com 38.693 casos confirmados do novo coronavírus (Sars-CoV-2) nas últimas 24 horas, o Brasil ultrapassou a marca de 1,3 milhão de infectados desde o início da pandemia. O número de mortes em um dia voltou a ficar acima de mil vítimas: foram 1.109 registradas desde ontem - quando haviam sido computados 990 óbitos.

Segundo o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), são exatos 1.313.667 contaminados pela doença desde fevereiro.

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Com isso, a taxa de incidência da Covid-19 continua aumentando consideravelmente e chega a 625,1 casos para cada 100 mil habitantes.

O total de falecimentos chegou aos 57.070 em todo o país, com uma taxa de letalidade de 4,3% e de mortalidade em 27,2 pessoas a cada 100 mil habitantes.

O estado de São Paulo é o que mais registra casos em dados absolutos: são 265.581 contaminações e 14.263 vítimas. O Rio de Janeiro tem 108.803 infectados e 9.789 mortes e o Ceará tem 106.628 casos e 5.981 óbitos. O Pará é o quarto estado a se aproximar dos 100 mil casos, chegando aos 99.313 neste sábado - e 4.834 vítimas.

A taxa de letalidade da Covid-19 no Rio de Janeiro voltou a subir e continua sendo a mais alta do Brasil, em 9%. Pernambuco continua na segunda posição, com índice de 8,2%. Ceará, com 5,6% e São Paulo com 5,4% vem na sequência.

Da Ansa

Neste domingo (14), o número de mortes diárias causadas pela Covid-19 no Reino Unido foi o menor desde o dia 21 de março.

Segundo o publicou o Ministério da Saúde do Reino Unido, foram registradas 36 mortes no país ao longo das últimas 24 horas. O número é bem menor que o registrado no sábado (13), quando 181 novas mortes foram relatadas.

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A queda drástica pode ser explicada pelo fato de que, aos finais de semana, as estatísticas geralmente são melhores, uma vez que o sistema de relatórios não funciona em todo o seu potencial. Os casos não contabilizados são adicionados às estatísticas para os dias seguintes.

De acordo com as autoridades de saúde, mais de 1.514 pessoas foram diagnosticadas com Covid-19 no dia anterior, contra 1.425 neste domingo (14). Desde a chegada do vírus ao país, 6.772.602 testes foram realizados localmente, segundo o Ministério da Saúde britânico.

O Reino Unido é atualmente o terceiro país com mais mortes causadas pela Covid-19, atrás do Brasil e dos Estados Unidos, e o quinto em número de casos. Segundo os dados da Universidade Johns Hopkins, o Reino Unido tem hoje 297.342 casos e 41.783 mortes.

Da Sputnik Brasil

Após sofrer com um dos surtos mais intensos do novo coronavírus no Brasil, a cidade de Fortaleza registrou uma queda na curva de contágio, e reduziu o número de internações, casos e óbitos. Especialistas comemoram que a pior fase já passou, mas alertam que a pandemia está longe do fim na capital cearense.

Com o acúmulo de mais de 30 mil infectados e 2.848 mortes em razão da Covid-19; no último domingo (7), Fortaleza conseguiu passar 24h sem internar pacientes com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). No dia 10 de maio, a rede de saúde local atendeu 2.139 pacientes em 24h. Cerca de um mês depois, no dia 9 de junho, apenas 569 atendimentos foram realizados.

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"Estimamos que o platô de casos ocorreu durante 20 dias, entre 19 de abril e 9 de maio. Já o pico de óbitos durou um pouco mais, de 3 a 27 de maio", afirmou o infectologista Antônio Silva Lima Neto, que integra o comitê científico do Consórcio Nordeste e da Secretaria de Saúde de Fortaleza. A diminuição pode ser explicada porque, normalmente as mortes ocorrem após cerca de dez dias de internação.

O levantamento Epocovid19, coordenado pela Universidade de Pelotas, considera que Fortaleza tenha a terceira taxa mais alta de infecção, com 15,6% da população contaminada. A Secretaria Municipal de Saúde ainda aguarda o resultado da avaliação de quantas pessoas já se infectaram. "A gente espera um resultado entre 13% e 15%, maior do que em Wuhan [onde surgiu a doença, na China], e se aproximaria de Londres em termos de pessoas que já produziram anticorpo", espera o infectologista.

Com a retração nos números da doença, o isolamento social começou a ser flexibilizado e as atividades econômicas começaram a ser retomadas gradualmente desde o dia 1º de junho.

Um estudo do grupo Covid-19 Analytics apontou que o Ceará conseguiu estabilizar a curva de contágio e é o único Estado que apresenta taxa abaixo de 1. A média de 0,92 foi alcançada através do lockdown, e significa que cada infectado transmite o novo coronavírus para menos de uma pessoa.

O levantamento leva em consideração indicativos como o registro de casos confirmados diariamente, o quantitativo de recuperações e os casos que seguem ativos. De acordo com o Ministério da Saúde, o Ceará soma cerca de 38 mil casos e já sofreu 2.733 óbitos em razão da pandemia.

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Os dados ainda apontam que o pico de transmissão ocorreu no dia 22 de abril, quando a taxa de contágio atingiu 3,01.  "A taxa está ligada diretamente a quantas pessoas cada doente infecta. O que a faz subir ou descer é a velocidade com que as pessoas se recuperam. Conforme os tratamentos forem avançando, o número desce; se os pacientes ficam doentes por mais tempo, podem infectar mais gente, e a taxa sobe", explica o pesquisador da Universidade da Califórnia e integrante do Covid-19 Analytics, Gabriel Vasconcelos, que prega cautela para reabertura de estabelecimentos.

"O número acabou de ficar abaixo de 1, quarta e quinta eles tendem a ser mais altos, então é preciso ficar de olho. A taxa pode voltar a crescer. Se a 'volta gradativa' for realmente gradativa, é uma coisa boa. Se a taxa voltar a subir, tem que voltar a fechar", acrescenta o pesquisador.

O gerente da Vigilância Epidemiológica de Fortaleza, Antônio Lima, acredita que a mitigação é reflexo da adoção de um isolamento mais rígido. "Modelos desenvolvidos pós-lockdown já mostravam que fim de maio e início de junho seriam de maior estabilidade. Sem isolamento rígido, o pico se estenderia até julho. Não funcionou às mil maravilhas, não é um lockdown europeu, numa comunidade carente é muito mais complexo, mas o isolamento que girou em torno de 60% em alguns dias é satisfatório", avaliou. O secretário de Saúde do Ceará, Dr. Cabeto, informou que os atendimentos na rede pública caíram 50%.

Nesta quinta-feira (28), foi confirmado pelo Governo do Estado a retomada gradual das atividades a partir do próxima segunda-feira (1º). Porém, as recomendações sanitárias serão mantidas para evitar uma nova onda de contaminações.

Com 260 vítimas nas últimas 24 horas, a Itália registrou neste domingo (26) o número mais baixo de novas mortes confirmadas em um dia pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2) em mais de um mês.

De acordo com a Defesa Civil, o país contabiliza no total 26.644 mortes, um acréscimo de 260 em um dia. No entanto, a Itália não registrava menos de 300 mortes em 24 horas desde o dia 15 de março.

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No entanto, após cinco dias seguidos, a queda de novos pacientes com a Covid-19 parou. Atualmente, o número de casos ativos da doença (que desconta curados e mortos) atingiu 106.103, 256 a mais que ontem (25), quando houve um declínio de 680 pacientes.

Também houve um aumento no número de pessoas recuperadas do coronavírus, que chegou a 64.928, um acréscimo de 1.808 em relação ao último balanço da Defesa Civil.

A tendência declinante de internações em terapia intensiva continua. Até o momento, existem 2.009 pessoas, 93 a menos que sábado. Dos 106.103 casos ativos, 21.372 estão hospitalizados com sintomas da Covid-19.

Já outros 82.722 indivíduos estão em isolamento domiciliar por conta do vírus, um aumento de 510 em somente um dia.

Da Ansa

A Samsung anunciou que irá trazer os monitores curvos, anunciados na Consumer Electronics Show (CES) deste ano, para o Brasil. O primeiro a desembarcar é o modelo S27D590C, de 27 polegadas, que começa a ser vendido no País a partir desta quarta-feira (18).

O produto promete qualidade de imagem superior, graças ao alto contraste e brilho e à resolução Full HD. O principal atrativo fica por conta da curvatura de 4000R, que a empresa apresenta como resultado de intensas pesquisas para conhecer o raio perfeito para um monitor curvo.

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Segundo a Samsung, a tela, que segue a curvatura natural dos olhos, dá a impressão do monitor ser maior que outros do mesmo tamanho e resulta numa experiência que lembra um efeito 3D.

O design e acabamento do produto também são pontos de destaque para o S27D590C. Com estrutura premium, metálica e minimalista, a tela fica elevada de modo que quase pareça estar flutuando. O visual ainda garante que ele se adapte bem a qualquer ambiente, sem interferir com o estilo da decoração.

Ele conta ainda com áudio estéreo de 5 watts de alta qualidade e com diversos recursos que prometem melhorar a experiência de acordo com o conteúdo, deixando-o mais realista e impressionante.

É possível, por exemplo, ativar o Game Mode, que detecta mudanças nas cenas e corrige imagens distorcidas, melhora as cores e altera o contraste para uma visibilidade aprimorada. Também dá para conectar vários monitores curvos, de acordo com a capacidade da placa de vídeo do computador, resultando numa experiência mais imersiva.

“O monitor S27D590C é extremamente versátil. Trata-se de um produto premium, com tecnologia de ponta, que traz uma experiência nova para usuários de computador, tanto nas horas livres como para trabalhar”, comenta o Gerente de Marketing e Produtos B2B da Samsung, João Hiroshi.

Até o fim do primeiro semestre, mais duas linhas de monitores curvos da Samsung devem chegar ao País, são elas a SE510C e a SE790C.

Durante a CES 2013 a LG revelou a primeira OLED TV 3D com tela curva, mas no mês de abril a Samsung anunciou que começaria a comercializar os primeiros exemplares em breve. Agora parece que as televisões estão cada vez mais perto de chegar às lojas.

De acordo com comunicado à imprensa, divulgado no site Korea Newswire, o primeiro lote do modelo de 55 polegadas (55EA9800) já foi produzido e as vendas devem iniciar nos próximos dias. O comunicado não informou sobre a disponibilidade do modelo no Brasil e nos Estados Unidos.

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A OLED HDTV curva da LG possui meros 4,3 milímetros de espessura e pesa apenas 17 kg. O preço desse belo televisor é mais salgado do que o mencionado na CES 2013: US$ 13.500, o equivalente a R$ 29 mil, sem o cálculo de impostos e taxas de importação.

Confira o vídeo sobre a televisão:

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