Uma projeção de imagens do cotidiano do Recife interage com movimentos de dança contemporânea e, juntos, formam o espetáculo ‘Mundo ao Redor’, que ingressa em nova temporada na capital pernambucana a partir do dia 1º de setembro, no Teatro Barreto Junior. 

Durante todas as sextas do mês, Adriana Carneiro, intérprete e coreógrafa do projeto, se apresenta às 20h da noite. O 'Mundo ao Redor' é construído a partir da Teoria de Unwelt – palavra alemã que significa ambiente. A Teoria indica que a mente e o mundo são inseparáveis, por que é a mente que interpreta o mundo, segundo o biocemioticista Jacob Von Uexkül. Adriana, a idealizadora do espetáculo, é pernambucana e formada em Tanzpädagogik pelo Konservatorium Wien Privatuniversität, em Viena

Os ingressos custam R$10 a inteira e R$ 5 a meia-entrada. Eles estarão à venda sempre a partir das 19h na bilheteria do teatro nos dias de apresentação. 

Serviço

Espetáculo de dança Mundo ao redor

Todas as sextas-feiras de setembro (1, 8, 15, 22 e 29) | 20h

Teatro Barreto Júnior (Rua Estudante Jeremias Bastos, s/n, bairro do Pina, Recife)

R$10 (inteira) e R$5 (meia)

A Escola Municipal de Frevo Maestro Fernando Borges abriu inscrições para mais uma edição do projeto Dança ao alcance de todos. A escola vai oferecer aulas de stiletto dance, balé clássico, dança contemporânea e dança popular, com aulas aos sábados. Serão cinco turmas, com 20 vagas cada, destinadas a crianças e adultos. 

A grande novidade deste semestre são as turmas de Stilleto Dance. O estilo é caracterizado pela sensualidade da dança que exige o uso do salto alto, mas que também pode ser realizada com tênis. Esta prática trabalha a postura, equilíbrio, auto-estima e queima de calorias. Indicada a partir dos 16 anos. 

Para se inscrever os interessados ou responsáveis devem comparecer à Escola Municipal de Frevo, localizada na Rua Castro Alves, nº 440, no bairro da Encruzilhada, no horário das 9h às 17h. O valor do investimento é de R$ 10 para um sábado ou R$ 30 para o mês. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (81) 3355 3102.

Ocupando cinco locais distintos na cidade de São Paulo até o dia 16 de novembro, o 7º Festival Contemporâneo de Dança começa nesta quinta-feira, 30, na Galeria Olido, com Marlene Monteiro (Cabo Verde/Portugal). Ela faz parte do Coletivo Bomba Suicida desde sua criação, em 1997, e dança Guintche (2010), apresentado no FID do ano passado, em Belo Horizonte.

Mantendo a originalidade da sua curadoria, o FCD continua, felizmente, ignorando o vírus mercadológico da novidade e apostando na consolidação do conhecimento. Assim, traz novamente Ivo Dimchev (Bulgária/Áustria), com duas performances (Concerto e iCure), e Taoufiq Izeddiou (Marrocos), desta vez com a sua companhia, Anania (Rev'illusion).

Comprometida com a educação ao longo do tempo, a programação do FCD abre espaço para jovens criadores sul-americanos, apresentando Luciana Chieregato, do Coletivo Qualquer (Brasil/Espanha, com Gag), Cecília Lisa Eliceche (Argentina/Bélgica, com Cow’s Theory) e a dupla Santiago Turenne/Miguel Jaime (Uruguai, com Surto). E realiza Oficinas de Criação com Ivo Dimchev (4 e 5 de novembro) e Taoufiq Izeddiou (4, 5 e 6 de novembro). A oficina de Marlene Monteiro aconteceu dias 28 e 29 de outubro.

Declarando-se interessado na experimentação e na criação de novos contextos para a dança, o FCD acolhe novamente o 7 X 7, importante projeto sobre as maneiras de se falar de dança que, desde 2009, acompanha todas as suas edições. Sheila Ribeiro concebeu o 7X 7 para estimular a produção de leituras poético-críticas de obras de dança.

Com as características de forte tonalidade não-colonizada que vem lapidando, o FCD realiza uma bem-vinda ampliação no rol das figurinhas carimbadas na dança contemporânea. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 A Cia. Experimental de Dança Waldete Brito realiza a segunda temporada do espetáculo Festa na Cidade, nos dias 2 e 3 de março, às 20h, na casa de shows Camarin Cultural. Inspirado na tese de doutorado em Antropologia do professor, Maurício Costa, a peça traz o tema Festa na cidade: o circuito bregueiro de Belém do Pará, que busca desconstruir o brega em movimentos contemporâneos.

“Não basta apenas fazer dança contemporânea, é preciso buscar outros modos de colocar o corpo na cena, é preciso ser ousado, desprendido de paradigmas estético-criativos”, justifica Waldete Brito, diretora artística do espetáculo. Para compor a nova produção, iniciada em 2011, a companhia realizou uma palestra com o professor Maurício, que fez pesquisa de campo e entrevistas em bares e festas dos mais variados estilos de brega, além de aulas de dança de salão ministradas por Lana Santos.

O resultado é uma apresentação divertida, com 11 cenas fundamentadas em uma das principais expressões da cultura paraense, levando ao palco a nostalgia dos bregas da década de 1960 até os mais atuais. Da última temporada para atual, a Festa na Cidade ganhou mais forma e maturidade. “Na primeira temporada a gente não sabia o que iria rolar, como seria a relação com o público e como ele reagiria. Agora, sabemos em qual parte o público mais se diverte e interage com a gente”, revela o intérprete criador da companhia, Leonardo Gutemberg, de 24 anos.

Embalado pelas músicas da nave do som Dancelândia: da saudade ao treme, o espetáculo de dança contemporânea faz um percurso não linear pelos ritmos do brega e do tecnobrega. “O brega já não é mais simplesmente uma dança, uma música. É um conjunto de ações e significados que revelam parte da cultura paraense”, analisa Anna Raquel Castro, intérprete-criadora da Cia. e assistente de pesquisa do espetáculo.

PARTICIPAÇÃO - Assim como na primeira temporada, a cantora paraense Iva Rothe participa mais uma vez do espetáculo interpretando duas canções: Ao por do Sol, de Teddy Max, e Três beijos.

Serviço

Festa na Cidade

Sábado (2) e domingo (3) | 20h,

Casa de shows Camarin Cultural (Belém - Pará)

R$ 20 | R$ 10 (meia)

Por Ariana Dourado