Tópicos | Delegacia da Mulher

A campeã do Big Brother Brasil 17, Emilly Araújo, chegou à Delegacia Especializada da Mulher de Jacarepaguá, zona norte do Rio de Janeiro, por volta das 10h desta segunda-feira, para prestar depoimento à delegada titular Viviane Costa Silveira sobre o caso de agressão de Marcos Härter contra ela, na casa do reallity show.  

Emilly chegou acompanhada pela sua irmã gêmea, Mayla, e mais três seguranças. Em frente à delegacia, alguns fãs aguardavam a chegada da ex-BBB e protestavam contra o envolvimento da polícia no caso, com cartazes de apoio ao ex-casal e especialmente a Marcos, que enfrenta o inquérito de agressão. “Como Marcos disse: não deixe ninguém se meter em nossas vidas!!! Eu quero a cabeça!!!”, dizia um dos cartazes de fãs.

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Foram 23 anos juntos. Com oito meses de casamento veio a primeira agressão. Três, quatro a cinco surras por ano. “Apanhava do nada”, diz Lindaci Maria dos Santos, 51 anos, divorciada. 

A família não dava apoio. A mãe dizia “foi você que procurou”. “Eu ficava fechada”, analisa Lindaci. Naquela época, avalia a doméstica, esse tipo de situação não costumava ser denunciada. Uma vez ela foi ao ortopedista com o corpo machucado. “O ortopedista perguntou o que foi aquilo. Eu contei a história e ele disse ‘ah, isso é normal’”,  lembra.

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Lindaci era a história de muitas mulheres: agredida, amedrontada e que sempre dava uma nova chance para o companheiro, que sempre pedia desculpas pelo que fez. 

Um dia, a doméstica não aguentou mais. Ela, que quando jovem queria ser policial e passou até em concurso, não conseguia mais viver presa. Procurou a Delegacia da Mulher há três anos. 

“No momento que eu denunciei, ele estranhou. Mas quando eu cheguei com aqueles dois policiais para pegar minhas roupas, que olhei nos olhos dele, eu vi que os olhos dele falaram muito, como quem diz ‘tu está fazendo isso comigo? Não acredito’ e me senti liberta”, diz. 

Lindaci ficou um período em uma casa de acolhimento da Secretaria Estadual da Mulher. Lá, ela foi atendida por psicólogos, médicos diversos, fez cursos e perdeu o medo que tinha do companheiro.

Ao voltar para sua casa, em Paulista, município da Região Metropolitana do Recife (RMR), feliz consigo mesma, ela, que é evangélica, decidiu discursar na igreja. “Fui criticada dentro da congregação que eu faço parte. Ele [o ex-marido] era um obreiro da casa do Senhor. Fui ao microfone agradecer a todos que tinham orado por mim e disse que ali havia muitos que espancavam. Um irmão levantou-se e pediu para desligar o microfone, eu disse ‘não mande desligar o microfone não’. Denunciem, eu pedi. Depois eu soube que esse irmão também espancava a esposa”.

Depois de tudo isso, a senhora ainda chegou a dar outra oportunidade para o ex-companheiro. Em um dia que ele chegou bêbado e agressivo, entretanto, ela não hesitou em deixá-lo. Hoje eles moram próximos, se cumprimentam quando se encontram e seguem suas vidas.

As vizinhas e mulheres da igreja ainda questionam o fato dela viver só, dizem que ela parece presa. “Sempre me senti culpada, agora eu me sinto livre, se eu quiser sair eu saio, se eu quiser chegar em tal hora eu chego”, conclui Lindaci, que agora quer ser a história de mulheres que lutam e se libertam. 

A Central de Teleatendimento Cidadã Pernambucana recebe denúncias e orienta mulheres no número 0800 281 8187. A Central de Atendimento à Mulher, do Governo Federal, funciona no 180. O Departamento de Polícia da Mulher fica na Avenida Alfredo Lisboa, 188, no Recife Antigo e o telefone é o 3184-3568.

No início da tarde desta quinta-feira (15), uma mulher se dirigiu à 1º Delegacia de Polícia de Prevenção e Repressão aos Crimes Contra a Mulher para denunciar um caso de "Importunação Ofensiva ao Pudor" dentro de coletivo. A vítima estava no BRT que seguia em direção ao Derby e seguia pela Avenida Caxangá. 

“O homem estava tentando alcançar a vítima, tentando tocá-la, mas não chegou a tocar e em seguida começou a se masturbar. A vítima desceu do ônibus, comunicou aos policiais militares que estavam no local e a prisão foi realizada”, explica a delegada Inalva Regina. José Antônio Gomes da Silva, de 43 anos, foi levado à delegacia para o registro de um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), o que deixa registrado o ato na delegacia. “Caso exista outra ocorrência contra ele, as providências serão outras”.

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Ainda segundo a delegada, desde o início de agosto uma campanha foi lançada para combater o assédio em coletivos e como prova, basta a palavra da vítima. “Se ela encontrar um policial pode se dirigir à delegacia ou mesmo vir acompanhada de um representante da empresa, motorista ou cobrador para que a polícia tome as providências cabíveis, pois esse crime não ficará impune”. 

 

 

Mais um caso de violência contra a mulher revolta a população do Recife. A 1ª Delegacia da Mulher registrou, nesta quinta (8), mais um estupro: desta vez o crime aconteceu no bairro das Graças, a poucos quilômetros do local onde ocorreu o mesmo crime a uma estudante de medicina. De acordo com a Polícia Civil, a abordagem também foi semelhante à realizada contra a vítima do bairro do Parnamirim.

O crime desta quinta aconteceu contra uma empresária de 32 anos que saía de uma lavanderia situada na Rua Amélia, por volta do meio-dia. Segundo a Polícia, logo que a vítima entrou no carro foisido abordada por um homem que a levou para a um ponto na BR-101 Sul e a estuprou.

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A empresária encontra-se em choque e ainda irá prestar depoimento. Somente depois disso será produzido o retrato falado do suspeito. A delegada responsável pelo caso, Ana Elisa Sobreira, não irá falar sobre o caso para prosseguir com as investigações. 

 

De acordo com a Polícia Civil, a delegada Ana Eliza, da 1ª Delegacia de Polícia da Mulher, assumiu a investigação do caso nesta quarta-feira (17) e informou que providências já estão sendo tomadas em relação a situação.

A delegada explicou que aguarda o comparecimento da vítima para possíveis e maiores esclarecimentos. O próximo passo após a ouvida será a produção de um retrato falado e, em paralelo, com as características repassadas pela vítima em primeiro depoimento na Central de Plantões da Capital (CEPLANC), Ana Eliza já estará em campo com outras equipes buscando o responsável pelo crime.

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Uma das medidas já tomadas pela delegada foi refez o percurso da vítima e realizar a solicitação de imagens das localidades próximas ao local do fato.

O crime

Por volta da 1h da manhã desta quarta-feira (17) foi registrada uma ocorrência na Central de plantões, um boletim de ocorrência de roubo e estupro qualificado a uma estudante de medicina de 29 anos. O ocorrido teria acontecido no bairro do Parnamirim, Zona Norte do Recife, por volta das 19h, quando saía do carro. 

Ela foi abordada por um homem que a fez entrar de volta no carro e conduzir sob a mira de uma faca. Ele a fez conduzir o veículo por vários quilômetros até a BR 101 onde ordenou que ela parasse. Neste local aconteceu o estupro. 

A polícia tomou conhecimento do acontecimento através de ligações da vizinhança que perceberam uma movimentação estranha. A vítima só foi encontrada por volta das 22h, sem o carro e celular nas imediações da Estação Aeroporto. 

A Polícia Civil de Pernambuco procura um suspeito de estuprar uma vendedora de 33 anos em um ônibus que fazia a linha Prefeitura/Cabugá por volta das 8h da manhã no dia 21 de janeiro. O crime aconteceu enquanto a vítima estava no coletivo indo ao trabalho quando foi assediada e abordada pelo agressor. Após registrar o Boletim de Ocorrência, a vendedora, que preferiu não se identificar, conseguiu fazer o retrato falado do suspeito no Instituto de Identificação Tavares Buril (ITTB).

Em depoimento, a vítima contou que o coletivo estava lotado e que ela estava em pé quando sentiu um movimento próximo as suas nádegas. À frente do caso, a delegada Ana Elisa, da Delegacia da Mulher de Santo Amaro, contou que o homem teria aberto o zíper e colocado o seu órgão genital pra fora. “O suspeito permaneceu assediando a vítima durante todo o trajeto do coletivo e também a teria ameaçado com um objeto pontudo nas costas”, relata.

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Na investigação, a delegada explicou que a ação só teve fim quando a vítima desceu do ônibus e o estuprador seguiu na linha. Com medo e assustada, a vítima trocou o local de trabalho e ficou com medo de que o homem estivesse fazendo outras vítimas nos horários de pico dos coletivos. “Ela foi bastante corajosa ao vir dar parte e prestar queixa do agressor, isso nos ajuda muito a contabilizar os casos e tomar providências”, explica a delegada. A Polícia chegou a solicitar as imagens da câmera de segurança do coletivo, mas a filmagem só dura até 48 horas depois de gravada.

Apesar de não ter a conjunção carnal nem o ato consumado, o crime já é enquadrado como estupro por ser um ato libidinoso sob ameaça. Caso o suspeito seja preso, a pena varia de 6 a 10 anos de reclusão inafiançável. De acordo com a delegada, embora crimes de estupro sejam comuns nos coletivos, poucas mulheres denunciam os casos. “É preciso encorajar outras pessoas e outras vítimas para que denunciem outros tipos de criminosos”, pontua.

De acordo com a vítima, o retrato falado do suspeito é bem semelhante ao homem que a estuprou no ônibus. Ele é magro, tem entre 1,62 e 1,65cm de altura, é pardo e tinha cicatrizes no rosto. A polícia informa que as denúncias de outros casos e informações dessa ocorrência devem ser repassadas pelo número do Disque Denúncia 3184-9595 ou para o Disque Denúncia da Mulher no 180.

O Cabo de Santo Agostinho contará com uma delegacia especializada em atendimento à mulher. A 14ª Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) ficará situada no bairro de Pontezinha às margens da antiga BR-101. A ordem de serviço para iniciar as obras na edificação, cedida pela Compesa, foi assinada na manhã desta terça-feira (16), pelo prefeito Vado da Farmácia.

As obras serão realizadas com recursos da prefeitura, em um investimento de aproximadamente R$ 210 mil, e sua conclusão está prevista para 90 dias. A delegacia contará com recepção, sala da delegada, alojamento dos policiais, sala de investigação, cartório e banheiros.

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“Quero agradecer a sensibilidade do prefeito Vado em trazer a delegacia para Pontezinha. Estamos há dois anos lutando por isso. As mulheres cabenses agradecem”, afirmou a secretária da Mulher do Cabo, Tereza Claudina. “O prefeito tem realizado diversas ações no nosso município, de Pontezinha a Jussaral, mesmo em meio à crise econômica que atinge todo o país. A reforma desse prédio para abrigar a Delegacia da Mulher é mais uma importante ação para a coibição e diminuição da violência”, ressaltou o secretário municipal de Programas Sociais, Ronaldo Santos.

* Com informações da assessoria de imprensa

Natural de Campina Grande, na Paraíba, o zagueiro Fábio Bilica está sendo acusado de estupro por uma vizinha. A denúncia foi feita na Delegacia da Mulher de João Pessoa, mas tem como palco de investigação o Aeroporto Internacional do Recife. O caso teria acontecido na madrugada do último sábado (06) e está sob responsabilidade da delegada Maria Rodrigues da Silva. Bilica nega as acusações e afirma que está sendo vítima de um golpe.

De acordo com a denúncia, o caso teria acontecido no estacionamento do aeroporto. O advogado de defesa do jogador diz que foi uma “relação consentida”.

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AS VERSÕES

Atuando atualmente pelo Elazığspor, da Turquia, Fábio Bilica alega que estava no carro com três amigos e a mulher (com sua filha de 15 anos) também iriam para o Recife, onde o jogador pegaria um voo para se reapresentar ao seu time.

Já a suposta vítima contou que saiu de casa para deixar sua filha em um barzinho, onde a mesma se encontraria com o namorado. Entretanto, foi abordada por Bilica no caminho e, após muita insistência, aceitou uma carona. Garante, por outro lado, que não sabia que iria para o Aeroporto do Recife, acreditando que iria para o Aeroporto de João Pessoa.

Chegando ao estacionamento do aeroporto da capital pernambucana, Bilica teria, segundo a acusante, conversado em códigos com os amigos para retirar a adolescente do veículo. A adolescente também prestou depoimento e confirmou a versão da mãe.

Por último, os três amigos do jogador serão chamados para prestar esclarecimentos. Por enquanto, estão na condição de testemunhas, mas a delegada não descarta investigá-los. As imagens de segurança já foram solicitadas para ajudar na conclusão do caso.

HISTÓRICO PROBLEMÁTICO

Fábio Bilica é dono de um currículo extenso no futebol e polêmico fora dele. Aos 34 anos, o defensor passou por diversos clubes europeus, pelo Grêmio e defendeu a Seleção Brasileira nos Jogos Olímpicos de 2000. Foi justamente nesse período com a camisa verde e amarela que se envolveu na primeira confusão.Bilica foi acusado de “corrupção de menores”.

O segundo grande problema aconteceu em 2009. No Recife, foi preso e transferido para Campina Grande acusado de não pagar pensão alimentícia.

No município do Cabo de Santo Agostinho, Litoral Sul do Estado, as mulheres passam a contar com uma Delegacia Especializada, já em funcionamento desde essa quinta-feira (13). A 10ª Delegacia Seccional fica localizada na Vila Santo Inácio, no antigo escritório de Garapu. Antes, as moradoras do Cabo tinham que se dirigir para Jaboatão dos Guararapes, caso precisassem de uma Delegacia da Mulher.

Sílvia Cordeiro, coordenadora geral do Centro das Mulheres do Cabo (CMC), Silvia Cordeiro, ficou satisfeita com a nova unidade. “Há mais de 15 anos lutamos por esse órgão, que vem para ser mais um elemento para coibir a violência sexual e doméstica. Além disso, é mais um local específico para atender a população feminina”, afirmou.

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A delegada Julieta Japiassu, que ficará a frente da unidade, também quer a diminuição de casos. “Nosso objetivo é diminuir os índices de violência contra a mulher no Cabo e vamos trabalhar em parceria com a rede de proteção às mulheres no âmbito municipal e estadual”, conta.

Serviços

Os atendimentos serão feitos de segunda à sexta, das 8h até às 17h. Outras informações podem ser obtidas pelos telefones (81) 3182-5445 e 3182-5446.

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