O Ministério da Saúde está repassando R$ 173,2 milhões para que os municípios brasileiros invistam na prevenção e controle da dengue. Do total, R$ 143,6 milhões serão destinados às secretarias municipais de saúde e R$ 29,7 milhões às secretarias estaduais de saúde. Pernambuco receberá R$ 8,5 milhões. Já para a Bahia foram destinados R$ 13,2 milhões. Os demais estados receberão um total de R$ 29,2 milhões.
A preocupação do governo é evitar a proliferação do Aedes Aegypti nesse período de chuvas e calor contínuo no verão em alguns estados. Até maio, a população deve redobrar a atenção para manter a residência protegida, verificando o adequado armazenamento de água, o acondicionamento do lixo e a eliminação de todos os recipientes sem uso que possam acumular água e virar criadouros do mosquito.
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Até novembro do ano passado, foram registrados 3.965 casos graves da doença, representando uma redução de 77% em relação ao período de janeiro a novembro de 2010, quando ocorreram 17.475 casos graves. Os óbitos devido à doença também diminuíram: a queda foi de 57%, com 283 mortes em 2012 contra 656 em 2010.
Pernambuco também acompanhou a redução nos casos graves entre 2010 e 2012. Foi registrada uma queda de 83% nos casos graves (de 1.129 em 2010 para 187 em 2012). Já o número de óbitos aumentou: 24 em 2010 e 25 em 2012.
Os primeiros sintomas da dengue são febre, dor de cabeça, dores nas articulações e no fundo dos olhos. Sob suspeita, é recomendável procurar uma unidade de saúde e evitar tomar remédio por conta própria. “A única medida que a pessoa deve adotar é a ingestão de muito líquido, como água, sucos ou chás, até que seja atendida por um profissional de saúde. Além disso, tomar um medicamento inadequado, como a aspirina ou o Ácido Acetilsalicílico (AAS), pode contribuir para agravar o quadro do paciente, aumentando a chance de morte”, explicou o secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa.