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O carnaval acabou, mas deixou rastros de depredações em ônibus e paradas. Neste ano, 505 veículos foram danificados em Pernambuco durante todo o período de folia. De acordo com o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE), apesar do grande número, houve uma redução de 18% em relação ao ano anterior.

Segundo os dados da entidade, os itens danificados foram vidros das janelas, alçapões de teto, vidros das portas e para-brisas. Ainda, conforme o levantamento, em 2016 o número de coletivos com avarias chegou a 615. 

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O Grande Recife Consórcio de Transporte informou ao LeiaJá que a quantidade de estações e paradas de ônibus alvos desses danos ainda está sendo levantada pelo órgão. Já em relação aos metrôs, segundo a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU/Metrorec) não houve registro significativo de veículos alvos de depredações durante o carnaval de 2017.

O movimento Ocupa UFPE divulgou uma nota em sua página do Facebook, na última sexta-feira (30), se manifestando a respeito das depredações e acusações de furtos nos centros de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH) e de Artes e Comunicação (CAC). 

No texto, o movimento afirma que o ocorrido nos dois centros não foi uma decisão tomada em assembleia e vai contra a diretriz do movimento de criar "um modelo alternativo de Universidade, verdadeiramente inclusiva e democrática" sendo, portanto, "acontecimentos isolados que não caracterizam a ocupação" uma vez que foram 11 centros ocupados no campus e em apenas dois ocorreram problemas. 

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Também foram destacadas na nota oficial as atividades educativas e culturais promovidas nos centros pelos ocupantes, que afirmam ter buscado integrar a universidade com a comunidade: "foram promovidas oficinas, cine debates, aulas públicas, exposições, aulões pré-Enem, peças teatrais, saraus, atividades de cuidado e saúde, atividades esportivas, mutirões de limpeza etc.". 

No que diz respeito às depredações em salas de professores, o movimento se põe contrário, mas afirma ser necessária maior reflexão sobre os motivos que levaram a isso uma vez que, segundo eles, "é perceptível que os professores alvo possuem longo histórico de denúncias de assédio moral e/ou sexual, racismo, machismo, LGBTfobia, autoritarismo e casos de agressão. Repudiamos tais práticas, bem como o silêncio e indignação seletivas da grande mídia e parte da comunidade acadêmica". 

O movimento ainda afirma que o grupo não atingiu seu objetivo final, mas teve ganhos para os estudantes: "Obtivemos, além de conquistas internas dos centros, ganhos gerais, como o arquivamento dos processos contra estudantes, manutenção do preço do Restaurante Universitário e criação de quatro Grupos de Trabalho". Ao final, afirmam que o movimento estudantil continuará mesmo com o fim das ocupações. 

Confira a nota na íntegra: 

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Em reunião do Conselho Departamental do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH) nessa tarde de quarta-feira (28), o reitor da Universidade Federal de Pernambuco, Anísio Brasileiro, a vice-reitora Florisbela Campos, a equipe de pró-reitores e o assessor do gabinete conversaram sobre a atual situação dos centros acadêmicos. Anísio mostrou apoio e solidariedade aos professores do centro em função das depredações e atos de vandalismo praticados durante a ocupação do prédio por estudantes. 

Garantiu recursos financeiros e materiais para a recuperação do CFCH e do Centro de Artes e Comunicação (CAC), em que os dois edifícios precisam estar em condições de uso até o reinício das aulas, no dia 9 de janeiro. O reitor e a vice-reitora estiveram também no CAC acompanhando os serviços de limpeza hoje no local.

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"A ADUFEPE repudia, veementemente, os atos isolados de depredação ocorridos no Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH) e Centro de Arte e Comunicação (CAC) após, aproximadamente, 40 dias de ocupações, pacificas e organizadas dos estudantes na luta pela democracia. Esperamos que as investigações possam apurar o que aconteceu no CFCH e CAC e analisar se tais episódios se relacionam a algumas pessoas que não representam o movimento estudantil. A entidade lamenta os episódios de violência na UFPE, espaço enquanto universidade pública que convive com a pluralidade de pensamento, respeito às diferenças, liberdade de expressão e ausência de sectarismo, condições que também norteiam a atual diretoria da ADUFEPE. Portanto, compartilhamos da concepção de que nenhuma posição ideológica justifica depredação ao patrimônio público, intolerância e disseminação de ódio. A ADUFEPE, como sindicato classista e autônomo, luta, historicamente, também por melhores condições de trabalho docente, dignidade, valorização e respeito à docência e atuará permanentemente com a pauta do diálogo, em defesa da categoria docente", finalizou o presidente nas redes sociais. 

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Em um final de semana de jogos de futebol e prévias carnavalescas, a falta de respeito e o vandalismo ainda imperam na Região Metropolitana do Recife. Dados divulgados pelo Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE) mostram que, no sábado (7) e no domingo (8), 72 ônibus foram depredados.

Segundo a Urbana, deste montante, 20 foram avariados em decorrência do clássico entre Sport e Náutico, realizado na Arena Pernambuco. Os outros 52 veículos depredados foram em decorrência das prévias carnavalescas. Todos os ônibus precisarão passar por reparos e, portanto, ficarão mais ou menos tempo fora de circulação. 

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Em relação ao final de semana anterior, o número de depredação caiu, já que nos dias 31 de janeiro e 1 de fevereiro foram 200 veículos com algum tipo de dano. Mesmo assim, o Sindicato ainda considera o dado alarmante e se disse, em nota, “preocupado com a segurança dos cidadãos transportados e de seus colaboradores”.  

Mesmo com o apoio da Polícia Militar para a operação normal dos coletivos na capital paulista, pelo menos 40 ônibus municipais foram depredados por motoristas e cobradores favoráveis à paralisação, entre a manhã e o início da tarde desta quinta-feira, 22, de acordo com a Secretaria Municipal de Transportes (SMT). A São Paulo Transporte (SPTrans) registrou desde veículos que tiveram retrovisores e vidros quebrados até casos em que as portas foram destruídas e os pneus, furados. O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros (SPUrbanuss) considera que a quantidade de carros danificados pode ser até maior. Segundo o sindicato, na quarta e na quinta-feira 61 coletivos apenas da empresa Sambaíba foram depredados.

O sindicato das empresas de ônibus do Rio (Rio Ônibus) ainda não apurou qual a quantidade de coletivos depredados na cidade na manhã desta quarta-feira (14). A Justiça do Trabalho determinou nessa terça-feira (13), a volta ao trabalho de 70% dos motoristas e cobradores de ônibus grevistas do Rio a partir desta quarta.

O descumprimento da decisão implicará em multa diária à categoria de R$ 50 mil. Os grevistas, no entanto, afirmam que é impossível atender à ordem, uma vez que a paralisação é de 48 horas. Até agora foram contabilizados 158 ônibus depredados, em atos de vandalismo ocorridos pela cidade desde ontem.

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A final do Campeonato Pernambucano, nessa quarta-feira (23), deixou um saldo de 19 ônibus depredados. O balanço parcial dos estragos causados por alguns torcedores foi divulgado pelo Grande Recife Consórcio de Transporte, nesta quinta-feira (24).

De acordo com a empresa, desse total foram identificadas 23 avarias, entre elas: vidro de janela, para-brisa dianteiro e traseiro e alçapão de teto. Infelizmente, esse é um cenário que ocorre com frequência em dias de jogos em Pernambuco.

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No início da manhã de hoje, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) também já havia divulgado as ocorrências registradas pela corporação. Ao todo, 83 torcedores, sendo 53 adultos e 30 menores de idade, foram detidos.

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