Tópicos | desaparecidas

As autoridades da Califórnia divulgaram na quarta-feira, 14, os nomes de cerca de 100 pessoas das 228 que ainda estão desaparecidas - muitas delas com idades entre 80 e 90 anos -, em meio aos trabalhos de buscas de sobreviventes dos piores incêndios do Estado.

O número de mortos subiu ontem para 51 - 48 no norte do Estado e 3 no sul.

##RECOMENDA##

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Polícia Militar (PM) de Tuparetama, no Sertão de Pernambuco, localizou duas adolescentes, de 14 e 12 anos, que estavam desaparecidas deste a última quinta-feira (13). Segundo a PM, as jovens foram encontradas na companhia de um casal de adultos, exalando forte cheiro de bebida alcoólica e visíveis sintomas de embriaguez.

As adolescentes foram encontradas na madrugada desta terça-feira (18) em uma casa no município de Tabira, também no Sertão, com o casal de adultos. O grupo foi levado para a delegacia do município com a presença do Conselho Tutelar e das mães das garotas.

##RECOMENDA##

De acordo com a imprensa local, as garotas saíram de casa dizendo que iam a um comércio e não voltaram. A Polícia Militar não informou as circunstâncias do desaparecimento das jovens. 

No estado de Pernambuco, 125 famílias convivem, diariamente, com as inquietações da incerteza. Agarradas à esperança, última a morrer, sonham com o dia do reencontro. Segundo informações da Polícia Civil, em todo ano de 2017, 125 crianças e adolescentes desapareceram nos municípios pernambucanos. O número representa um aumento de 14% em relação ao ano de 2016 - que havia notificado 110 ocorrências.

O órgão aponta que, maioria das vezes, os desaparecimentos são ocasionados por “fugas voluntárias do lar”, sendo essas fugas comumente acarretadas por brigas das crianças com os pais ou, no caso de adolescentes, em função de namoros ou relacionamentos pela internet, com o aliciamento para o mundo do crime também responsável pelo desaparecimento dos menores.

##RECOMENDA##

No entanto, nenhuma dessas explicações se enquadra para o desaparecimento, que já dura 14 anos, de Álvaro Ferreira de Lima. Sumido desde o dia 5 de novembro de 2004, na Rua Planaltina, Bomba do Hemetério, Zona Norte do Recife.

Chico Peixoto/LeiaJáImagens

Alvinho, como é carinhosamente chamado pela tia Betânia Ferreira de Lima, tinha sido presenteado com uma bicicleta do padrinho e queria ir para a rua brincar. A avó materna não deixou, porque não tinha ninguém que pudesse ficar olhando a criança. Na negativa da vó, Álvaro pediu para ficar, pelo menos, sentado na calçada da casa; isso por volta das 14h daquela sexta-feira. Uma hora depois, sentindo calafrios no corpo, pressentindo o que havia acontecido, a avó começou a chamar por Alvinho - sem retorno.  

Desde então, Betânia não perdeu as esperanças de encontrar o seu sobrinho. "Quando a pessoa morre e você enterra, você sabe onde ela está. Mas quando ela desaparece? Eu creio que ele ainda está vivo. Por isso toda vez que eu posso, eu falo sobre o caso dele”, diz emocionada. Até hoje, o caso Álvaro não teve desfecho e o seu registro, no Departamento de Proteção a Criança e Adolescente (DPCA), já pode estar junto aos outros milhares de casos não resolvidos. 

Sem um sistema que unifique todas as denúncias de desaparecidos, desde crianças a idosos, ter uma certeza sobre todos os casos de desaparecimentos no país é um problema. A militante e fundadora da ONG Mães da Sé, Vanise Experidiã, salientou que “nós não temos um registro de quantas crianças estão desaparecidas no Brasil porque, infelizmente, não temos uma unificação de informações. Cada estado trabalha com uma estatística; que no fim das contas não acabam ‘casando’ nacionalmente”. Ela aponta ainda que foi 'ensaiado' um cadastro nacional de crianças e adolescentes desaparecidas em 2013, “mas se entrar no site agora você só vai ver trezentas e poucas crianças cadastradas”, o que pra Vanise é um número incompatível com a realidade do país.

[@#galeria#@]

Não por acaso, Vanise é militante e fundou o Mães da Sé. Em busca de sua filha desaparecida há 22 anos, ela sente na pele a dor do que caracteriza como descaso. “É como se os nossos desaparecidos fossem invisíveis aos olhos da sociedade e do poder público, seja no âmbito municipal, estadual ou federal”, reforça.

O conselheiro tutelar André Torres também aponta a falta de um cadastro nacional de crianças e adolescentes desaparecidos como um problema. “Eu mesmo defendo que se crie (também) um cadastro de encontrados. Geralmente o conselho tutelar é procurado por pessoas que perderam seus filhos e, de imediato, nós encaminhamos e orientamos o público a procurar a delegacia mais próxima de sua residência ou o Departamento de Proteção à Criança e Adolescente (DPCA)”.  

O conselheiro diz que há um entrave no Estado para tais procedimentos, já que “apesar de qualquer delegacia ter o dever de registrar de forma imediata o desaparecimento, temos alguns relatos de responsáveis de que algumas delegacias se negam a fazer tal procedimento, alegando ter que esperar no mínimo 48 horas para registrar a ocorrência”.

Sobre isso, a assessoria da DPCA explica que não é necessário esperar 24h para que seja informado o desaparecimento à polícia e ela inicie as buscas imediatas; no entanto, quem faz a denúncia é instruído para entrar em contato com todos da família e em locais prováveis onde o menor possa estar.

Caso

No dia 18 de março deste ano, a jovem Alana Sá Barreto, de 17 anos, foi dada como desaparecida pelos pais após ir ao shopping, dizendo que iria se encontrar com amigos para assistir um filme e não voltou para casa. O caso foi solucionado quando as autoridades do Estado conseguiram identificar que a jovem tinha ido para o Rio de Janeiro, encontrar com um namorado que havia conhecido pela internet; tentando também - nas terras cariocas - realizar o seu sonho de viver da música. Como o namorado estava apontando que iria "entregar" a garota à polícia que estava investigando no Rio de Janeiro, ela fugiu e foi encontrada num centro de acolhimento carioca. Os pais viajaram até o Rio e conseguiram encontrar a filha. Este foi um dos últimos casos do Estado que ganhou repercussão e teve um final feliz para os familiares.

De Acordo com a Civil, nos quatro primeiros meses de 2018, Pernambuco registrou uma redução de 21% nos números de crianças desaparecidas. De janeiro a abril de 2018, foram 37 ocorrências registradas em todo o Estado, contra 47 notificadas no mesmo período de 2017.

Serviço

Departamento de Proteção a Criança e Adolescente 

Telefone: 81 3184-3578 

e-mail: dpcadesaparecidos@policiacivil.pe.gov.pe

O vice-presidente de Serra Leoa, Victor Foh, afirmou nesta terça-feira (15) que o número de mortos por causa de um gigantesco deslizamento de terra em Serra Leoa pode ficar "ainda muito mais alto" conforme os trabalhos de resgate atuam na região. Oficialmente, já são 312 mortos.

Até o momento, segundo dados da Cruz Vermelha, 270 corpos foram retirados dos escombros das casas destruídas pela lama nesta segunda-feira (14) e centenas ainda estão desaparecidos. Ao todo, seis mil pessoas estão desabrigadas na região de Regent, próximo a Freetown, capital do país.

##RECOMENDA##

De acordo com Foh, o número pode amentar porque a maior parte das famílias que moravam no local estavam dormindo na hora da tragédia e não tiveram a menor chance de escapar.

Em lágrimas, o presidente de Serra Leoa, Ernest Bai Koroma, deu uma entrevista pedindo "toda a ajuda possível" para tentar resgatar ainda pessoas com vida. Segundo o mandatário, "a devastação esmagou [os moradores] completamente" e há necessidade de ajuda também aos sobreviventes que não tem "mais nada".

O que preocupa ainda mais as entidades que atuam no local é que as chuvas não cessam em Freetown, o que traz riscos também para quem está trabalhando no resgate dos corpos. As fortes chuvas nesta época do ano são comuns no país, mas tragédias nessas proporções são raras.

Um comboio formado por um empurrador e nove balsas naufragou após colidir em um navio cargueiro da empresa Mercosul Santos, na madrugada desta quarta-feira (2), nas proximidades do município de Óbidos, no Baixo Amazonas, região oeste do Pará. De acordo com a Capitania Fluvial de Santarém, no empurrador havia 11 pessoas. Ao menos nove estão desaparecidas e duas conseguiram se salvar.

O navio deixou o porto de Suape, em Pernambuco, com destino a Manaus. Já o comboio de balsas descia o rio Amazonas, desde Porto Velho (RO), com carregamento de milho que seria desembarcado no terminal da Cargill, em Santarém. Uma equipe do Corpo de Bombeiros, incluindo mergulhadores, seguiu de Santarém para iniciar buscas aos desaparecidos.

##RECOMENDA##

A Marinha informou que uma equipe da Capitania Fluvial de Santarém (CFS) e o Navio-Patrulha “Bocaina” foram enviados ao local para apoiar nas buscas e coletar informações que auxiliarão na apuração do acidente. Um inquérito administrativo será instaurado para apurar causas, circunstâncias e responsabilidades do acidente. O navio está parado no local do acidente com duas balsas presas na proa da embarcação. Outras balsas estão à deriva, segundo a Capitania Fluvial.

O aplicativo de trânsito Waze anunciou que vai começar a exibir alertas de crianças desaparecidas nos Estados Unidos. A iniciativa é fruto de uma parceria com o Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas.

Esses alertas, que incluem fotografias e outros detalhes sobre a criança, serão exibidos no aplicativo com base no banco de dados da instituição norte-americana. Ao trafegar por um local onde um jovem foi visto pela última vez, o usuário vai receber a notificação em seu smartphone.

##RECOMENDA##

As mensagens de alerta serão exibidas quando o aplicativo detectar que o carro do usuário estiver parado por no mínimo dez segundos. Cada notificação será mostrada para o usuário somente uma vez por semana e ele ainda poderá tocar na tela para removê-la ou apenas continuar dirigindo para que a mensagem desapareça.

Em janeiro deste ano, o Facebook começou a utilizar o mesmo sistema, também nos Estados Unidos. Desde então, os usuários podem compartilhar informações sobre desaparecimento de crianças na rede social. 

O Facebook anunciou, nesta terça-feira (13), que vai começar a exibir alertas de crianças desaparecidas nos Estados Unidos. A iniciativa é fruto de uma parceria com o Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas.

Esses alertas, que incluem fotografias e outros detalhes sobre a criança, serão exibidos tanto em computadores quanto smartphones. Os usuários ainda poderão compartilhar o aviso com seus amigos da rede social.

##RECOMENDA##

O Facebook vai assegurar que os avisos sejam enviados a pessoas que morem ou estejam em uma região onde crianças tenham desaparecido.

“Por anos, as pessoas usaram o Facebook para postar artigos sobre crianças desaparecidas. Em vários destes casos, alguém visualizou um post ou foto em seu feed de notícias, tomou uma atitude e uma criança foi devolvida ao seu lar com segurança”, afirmou, em nota, a gerente de segurança da rede social, Emily Vacher.

Ainda segundo a executiva do Facebook, uma garota de 11 anos foi resgatada sã e salva em 2014 depois de a dona de um motel reconhecê-la através de uma postagem compartilhada por um amigo na rede social.

“Esta comunicação boca a boca é impressionante e nos inspirou a criar esta forma mais sistemática para ajudar a encontrar crianças perdidas através Facebook”, concluiu. 

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando