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Os tremores de terra e o risco de colapso que colocaram Maceió em estado de emergência têm ligação com a atividade de extração de sal-gema, utilizado para produzir soda cáustica e policloreto de vinila (PVC), localizado a mais de mil metros de profundidade. A extração foi interrompida pela Braskem há cinco anos, mas isso não impediu que a movimentação do solo continuasse. Pesquisadores, porém, dizem alertar sobre riscos na área pelo menos desde 2010.

Pesquisadores da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) afirmam que apontavam para riscos de afundamentos em Maceió há mais de uma década. "Um estudo publicado na revista científica Geophysical Journal International mostrou que a exploração do sal-gema pela Braskem estava provocando aumento do nível do lençol freático na região. Esse aumento de pressão poderia causar o afundamento do solo", diz texto divulgado nesta semana no site da UFAL, citando publicação cientifica de 2010.

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"Em 2011, outro estudo, publicado na revista científica Engineering Geology, chegou à mesma conclusão. Os pesquisadores estimaram que o afundamento poderia atingir até 1,5 metro em algumas áreas da cidade", acrescenta o texto. A Defesa Civil de Maceió disse na noite desta quinta-feira (30) que o desabamento pode ocorrer a qualquer momento.

A Braskem, por sua vez, afirma em nota que a extração de sal-gema em Maceió "sempre foi acompanhada utilizando a melhor técnica disponível, fiscalizada pelos órgãos públicos competentes e com todas as licenças necessárias para sua operação". A empresa também declarou que não havia indícios de problemas relacionados à mineração até cinco anos atrás.

"Antes de 2018, não existiam indicativos de trincas ou rachaduras sobre as quais houvesse suspeita de relação com a atividade de extração de sal. De acordo com os estudos técnicos realizados nos últimos quatro anos, conduzidos por diversos especialistas nacionais e internacionais das diferentes áreas das Geociências, foi evidenciado que a subsidência é complexa", diz a Braskem.

"Ao tomar ciência em 2019 de que a subsidência estava acontecendo na região, a companhia interrompeu definitivamente a extração de sal-gema nessa região e iniciou as ações para mitigação de riscos e reparações", acrescenta a companhia.

Geóloga morava em área desocupada após tremores de terra

Sobre os sismos que têm sido detectados nos últimos dias, a geóloga Regla Toujaguez, professora dos cursos de Engenharia e Ciências Agrárias da UFAL, diz que eles são esperados na atual situação. "Na extração, trabalha liquofazendo muito o sistema. Injeta água no sistema e lubrifica muito lá embaixo", explica. "Tirou o sal e ficam muitas cavidades. Essas cavidades são preenchidas com fluido. A mineração parou, mas eles precisam manter o sistema e fazer monitoramento diário", afirma.

A própria professora da UFAL foi diretamente afetada pelo caso. Ela morava no bairro Pinheiro, um dos que precisaram ser desocupados. "Nosso prédio teve problema, muitas casas tinham rachaduras. Como os vizinhos sabiam que eu era geóloga, a todo momento vinham bater na minha porta para perguntar se era seguro", conta Regla. Todos eles foram removidos, a partir de 2018, e indenizados pela Braskem.

O geólogo Francisco Dourado, professor de Geologia da Universidade do Estado do Rio (UERJ) e coordenador do Centro de Pesquisas e Estudos sobre Desastres da instituição, explica que os colapsos ocorrem se há perda da auto sustentação de uma estrutura. "Quando falamos de cavernas, minas subterrâneas ou qualquer cavidade subterrânea, os colapsos causam a subsidência (afundamento) da camada acima dessa cavidade."

Dourado diz que esse tipo de incidente não é raro. "Algumas regiões do planeta sofrem muito com esse problema. O Alabama (nos EUA) sofre com subsidências naturais, assim como Rio e São Paulo sofrem com os deslizamentos e as inundações. Os colapsos causados pelo homem geralmente estão associados a minerações, mas há outras causas, como as construções de túneis para o sistema de transporte", cita.

Ele lembra os casos da escavação para a Linha-4 do metrô do Rio, que causou problemas em edificações na Gávea, na zona sul carioca, e da construção de um túnel na duplicação da Estrada Rio-Juiz de Fora, que provocou rachaduras em alguns imóveis.

Na avaliação do professor, colapsos provocados por intervenção humana - como em Maceió - "certamente" resultam de problemas no projeto. Ele ressalta, contudo, que isso não necessariamente significa que tenha havido erros na concepção.

"A natureza é heterogênea. No meio natural, podem surgir descontinuidades que, por mais detalhada que seja a prospecção, podem passar sem serem observadas. Nesses casos, aplica-se o princípio da imprevisibilidade da natureza", pondera Dourado.

Áreas precisam ser monitoradas por anos, mas poderão ser reaproveitadas

As áreas onde ocorreram evacuações e tiveram construções demolidas pela prefeitura de Maceió não estão condenadas para sempre. Elas poderão ser reocupadas, mas isso dependerá de monitoramento constante, avaliação de custo e interesse público.

"Depende da intensidade do problema e do mapeamento da extensão", considera Dourado, da UERJ. "Diferentes soluções podem ser adotadas, e isso vai condicionar as medidas de mitigação e seus custos. A partir daí, se estabelece a relação custo-benefício", afirma.

"Se os custos (financeiros, políticos e sociais) ultrapassarem os benefícios, opta-se por proibir o uso da área, mas isso não significa que a área não será utilizada. Se o custo for menor que os benefícios, executam-se as obras e a área pode ser novamente ocupada. Às vezes por um novo tipo de ocupação, como uma área de lazer ou comercial", exemplifica.

Regla Toujaguez, da Federal de Alagoas, ressalta que o monitoramento das condições do solo precisa ser diário e se estender por ao menos cinco anos após a constatação que ele está estabilizado. A partir daí, o espaço pode ser reurbanizado.

"As áreas foram compradas pela empresa, que poderá fazer uso dela. Há quem diga até que possam virar condomínios. Mas será que as pessoas vão esquecer do que aconteceu tão rápido assim?", questiona a professora.

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Amazônia e Cerrado apresentam situações opostas com relação ao desmatamento. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), os alertas de desmatamento bateram recorde no Cerrado, o segundo maior bioma do país. Já na Amazônia, os alertas chegaram ao menor índice em quatro anos.

No Cerrado, de janeiro a julho, os avisos do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter) aumentaram 21%.

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Entre agosto de 2022 e julho deste ano, mais de 6.300 quilômetros quadrados foram desmatados, a maior parte deles na região do Matopiba, que abrange Maranhão, Tocantins,  Piauí e Bahia.

No caso da Amazônia, os alertas de desmate entre janeiro e julho deste ano caíram 42,5%. Uma mudança forte de sinal já que, no semestre anterior, a tendência era de aceleração do desmatamento. Entre agosto de 2022 e julho deste ano, o Deter emitiu alertas para uma área de 7.952 quilômetros quadrados.

A queda dos indícios de desmatamento foi registrada em todos os estados do bioma.

Uma diferença importante entre esses dois biomas, segundo explicaram os especialistas, é a reserva legal. Na Amazônia a área que deve ser preservada é de 80% da propriedade. No Cerrado, ao contrário, apenas 20% devem ser mantidos em pé. Por isso, o desmatamento do Cerrado é, em grande parte, autorizado, o que impede autuações por parte do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

O secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente, João Paulo Capobianco, informou que o governo trabalha para lançar em outubro um plano para combater o desmatamento no Cerrado.

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional publicou, nesta quarta-feira (5), no Diário Oficial da União as regras para uso do sistema Interface de Divulgação de Alertas Públicos (IDAP), que faz o envio de alertas à população sobre a possibilidade de desastres naturais. A portaria começa a valer no dia 11 próximo e define conteúdo e quem pode enviar as mensagens.

O documento atribui à Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil a responsabilidade pela gestão do serviço, por meio do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres, que realizará o cadastramento dos usuários do sistema nos órgãos de proteção e defesa civil, em municípios, nos estados e no Distrito Federal.

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Os representantes indicados pelos órgãos locais terão que passar por uma capacitação da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, para terem acesso ao sistema Interface de Divulgação de Alertas Públicos (IDAP). Inicialmente, as mensagens são enviadas pelos municípios, mas quando não houver possibilidade, a responsabilidade passa a ser do órgão estadual e, em último caso, o próprio Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres faz o alerta.

Cada mensagem é enviada por todos os meios de comunicação cadastrados no sistema - SMS, Telegram, Google Alertas Públicos e WhatsApp -, mas apenas os alertas de nível muito alto são enviados via televisão por assinatura.

Desastres

A portaria define ainda o teor das mensagens que podem ser cadastradas no sistema na iminência de um desastre, ou quando ele ocorrer e as informações forem necessárias para ações de socorro e assistência à população afetada. Por essa razão, a mensagem deve ser acompanhada de orientações claras e de fácil entendimento, para preparar a população em risco.

São proibidas as mensagens de propaganda, que contenham ofensas, que sejam político-partidárias ou que promovam fanatismo ou discriminação.

As regras definem ainda que as orientações sobre o IDAP devem estar contidas no plano de contingência, ou demais planos operativos do município ou estado.

O predomínio de ar quente e úmido sobre o Sul, Centro-Oeste, Norte e Sudeste do País, principalmente sobre São Paulo, alerta para a formação de áreas de instabilidade sobre essas regiões. Segundo a Climatempo, há risco de chuvas fortes e volumosas, acompanhadas de raios, vento forte (com rajadas entre 50 e 80 km/h) e risco de granizo pontual. As capitais São Paulo, Florianópolis, Curitiba e Campo Grande ficam em alerta ao longo do dia para condições de mau tempo.

Nesta terça-feira (18), as nuvens mais carregadas se formam sobre os Estados da região Sul. O tempo mais chuvoso deve ser observado também no centro-leste do Paraná, no centro, leste e sul de Santa Catarina e no litoral do Rio Grande do Sul. Há expectativa de chuva forte nas três capitais.

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Na região Sudeste, pancadas de chuva ocorrem desde a madrugada no oeste e no sul de São Paulo e se espalham pelo restante do Estado no decorrer do dia. A Grande São Paulo pode ter chuva fraca pela manhã, mas tem risco de temporal à tarde e à noite. A Climatempo alerta ainda para o risco de alagamentos pontuais, transbordamento de córregos e rios e queda de árvores durante os eventos de temporais.

A capital paulista, que no dia anterior registrou temperatura na casa dos 28ºC, amanheceu nesta terça-feira com céu encoberto e temperaturas estáveis, com temperatura média de 17ºC. O dia permanece com sol entre nuvens e tempo abafado. Os termômetros devem chegar à máxima de 25°C. Áreas de instabilidade provocam chuvas na forma de pancadas entre a tarde e o decorrer da noite.

Conforme o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Prefeitura de São Paulo, há condições para pontos de maior intensidade com raios e rajadas de vento, o que eleva o potencial para formação de alagamentos e queda de árvores.

O mesmo cenário deve ser observado nos próximos dias. Na quarta-feira, 19, o tempo permanece abafado e instável com chuvas que devem se alternar com períodos de melhoria no decorrer do dia. O sol aparece entre nuvens e as temperaturas variam entre mínimas de 17°C e 26°C. A continuidade das chuvas mantém elevado o potencial para formação de alagamentos na Grande São Paulo.

Segundo a Climatempo, o Estado do Rio de Janeiro, a região da Zona da Mata mineira e o sul de Minas registram sol de manhã e aumento de nuvens e pancadas de chuva à tarde e no decorrer da noite. No Espírito Santo, a expectativa é de chuva fraca a moderada.

Quase toda a região Norte tem um dia com pancadas de chuva com raios e períodos com sol, podendo chover com moderada a forte intensidade em vários locais. Há risco de temporal no oeste do Acre e no sudoeste do Amazonas.

Já o ar quente e seco que predomina sobre parte do interior da região Nordeste, no Tocantins, em Goiás e no Distrito Federal dificulta a formação de grandes nuvens, de acordo com a Climatempo. O restante da região Centro-Oeste tem períodos com sol e pancadas de chuva principalmente à tarde e à noite, que podem ser eventualmente fortes. Entre as capitais, tem previsão de chuva para Cuiabá e Campo Grande.

Chuvas deixam mortos no Paraná

No Paraná, ao menos seis pessoas morreram em razão das fortes chuvas, entre elas duas crianças. Elas tinham desaparecido em Pato Branco, após o carro em que estavam ser levado por uma corrente de água. Uma pessoa permanece desaparecida.

De acordo com o governo do Paraná, até o momento, aproximadamente 15 mil pessoas foram diretamente afetadas pelas chuvas. Conforme último balanço divulgado na tarde de segunda-feira (17), ao menos 38 municípios foram atingidos por eventos severos que incluíram enxurradas e alagamentos.

A previsão para esta semana ainda é de chuva no Paraná, com a possibilidade inclusive de temporais. As chuvas, porém, terão menos intensidade do que na semana anterior. O tempo deve ficar mais firme a partir de sábado.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) divulgou um alerta de perigo devido à possibilidade de chuvas intensas nos estados do Rio Grande do Norte e Paraíba. O alerta vale desta quinta-feira (9) até a manhã de amanhã (10), e os temporais são esperados para as regiões leste e agreste potiguar e também na mata paraibana. Segundo o instituto, as chuvas podem variar entre 50 milímetros e 100 milímetros ao dia (mm/dia).

O Inmet alerta que o volume de chuvas aumenta os "alagamentos, deslizamentos de encostas, transbordamentos de rios, em cidades com tais áreas de risco".

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A previsão para os estados de Pernambuco e Alagoas, atingidos por fortes chuvas nos últimos 15 dias, é de que as condições meteorológicas permanecerão favoráveis à continuidade das chuvas, com acumulados acima de 60 mm/dia

As precipitações também devem atingir Sergipe e tendem ainda a se intensificar no recôncavo baiano, incluindo a capital Salvador.

“Fatores como a alta convergência de umidade vinda do Oceano Atlântico, associada à passagem de frentes frias pelo litoral da região, bem como o padrão de circulação dos ventos em altos níveis da atmosfera e a anomalia da temperatura da superfície do mar (águas mais quentes do que o normal), deverão manter o tempo instável e chuvoso desde o litoral até o agreste, principalmente entre os estados de Sergipe até a Paraíba”, informou o Inmet.

O instituto orienta para que as pessoas evitem enfrentar o mau tempo e prestem atenção em encostas. Se possível, é recomendado desligar aparelhos elétricos e quadro geral de energia.

Nesses casos, a recomendação é para que as pessoas fiquem atentas aos alertas da Defesa Civil (telefone 199) e do Corpo de Bombeiros (telefone 193).

O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), em parceria com o Google, anunciou nesta terça-feira (7) a ampliação da ferramenta de emissão de alertas sobre desastre naturais no Brasil. A iniciativa é da Defesa Civil Nacional, por meio do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad). 

A parceria da Defesa Civil Nacional com o Google na emissão de alertas públicos ocorre desde 2015, especificamente para avisos sobre alagamentos e inundações. Agora, foram disponibilizados sete novos tipos de alerta: enxurrada, deslizamento de solo, incêndio florestal, vendaval, granizo, chuva intensa e rompimento de barragem.

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Os alertas do Google são acionados quando o parceiro, no caso o Cenad ou outro órgão público - como o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) -, envia um novo aviso de possível desastre natural de grau moderado ou severo. Com isso, a informação fica disponível no topo da busca que o usuário faz sobre o assunto na plataforma. O alerta também é disponibilizado no aplicativo Google Mapas e, se quiser, o usuário pode acionar notificações pelo celular para receber os avisos. Se acessar o Google Mapas em uma área de risco, o usuário também será alertado da ocorrência. 

"A gente espera que, com essa expansão da parceria, possamos contribuir ainda para os esforços da Defesa Civil na distribuição de informação qualificada para a população e ajudar que mais pessoas sejam assistidas e que possamos salvar mais vidas", afirmou Luísa Phebo, gerente de parcerias do buscador do Google na América Latina.

O secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, coronel Alexandre Lucas, explicou que o maior desafio atualmente não é gerar informação sobre alertas, mas fazer com que as pessoas tenham percepção dos riscos e adotem uma mudança de comportamento que possibilite a autoproteção e a proteção comunitária. 

"Um parceiro como o Google informando em tempo real, em todas as suas ferramentas possíveis, essas situações [desastres naturais] faz com que essa percepção do risco, esse raciocínio de autoproteção e proteção comunitária, seja continuamente estimulado".   

Os alertas são disponibilizados por meio de um cadastro na Interface de Divulgação de Alertas Públicos (Idap), em que as defesas civis estaduais e municipais podem enviar diversos avisos por meio de SMS, Telegram, TV por assinatura e pelo Google.

O Banco Central liberou o Sistema de Valores a Receber (SRV), para pessoas físicas e jurídicas consultarem se existe alguma quantia "esquecida" em bancos para ser retirada. Porém, o BC vem fazendo uma ressalva importante: o sistema desta segunda só permite saber se há - ou não - valores para serem sacados. Apenas com o CPF ou CNPJ já é possível ter acesso à informação. Isso significa que não há necessidade alguma de login.

Portanto, por exemplo, o login do Registrato (sistema do site do BC anteriormente utilizado na consulta de valores a receber), não será solicitado.

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"Não é possível consultar ou solicitar os valores no site principal do Banco Central nem dentro do sistema Registrato", informa a instituição.

De acordo com o BC, todas as consultas e solicitações serão feitas exclusivamente no seguinte endereço na internet https://valoresareceber.bcb.gov.br/

Já há relatos de golpes, realizados via WhatsApp, em que criminosos simulam o ambiente digital do Registrato, para ter acesso a informações das pessoas.

Informações visuais e formulários são desenhados para tentar enganar o usuário, simulando o formato da ferramenta oficial da autoridade financeira. Ainda, o endereço do website falso tenta passar credibilidade, abusando da palavra "Registrato" e "consulta" para passar falsa credibilidade. A partir daí, mensagens buscando convencer usuários são disparadas no WhatsApp, pedindo que as pessoas compartilhem informações pessoais com os criminosos.

Como evitar golpes no WhatsApp

Como precaucação, as empresas recomendam que usuários atentem-se para o endereço do website em que vão clicar. Em caso de dúvidas, recorra a ferramentas de busca, como Google e Bing, para checar a autenticidade - essas plataformas tendem a "limar" esses sites fraudulentos das pesquisas, após serem avisadas por empresas de cibersegurança, diz a Site Confiável. "Por isso, os criminosos mudam o domínio ou nome do site para continuar a prática", afirma Alessandro Fontes, cofundador da empresa.

Outras recomendações são fazer a autenticação em dois fatores de todas as contas digitais, incluindo o WhatsApp. Com isso, invasores têm uma etapa a mais no momento da invasão, dificultando o processo e oferecendo mais segurança aos usuários. Soluções como extensões de navegadores e antivírus de empresas de cibersegurança podem ser instaladas nos dispositivos.

O ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, disse nesta terça-feira, 14, que a queda nos alertas de desmatamento verificada nos últimos quatro meses é resultado das ações de combate aos crimes ambientais realizadas pelo governo federal. Em entrevista coletiva no Palácio do Planalto, Leite disse que, a partir de agosto, o índice tem diminuído e que, nos últimos quatro meses, houve redução de 12% se comparado com o mesmo período do ano passado. Se considerado apenas o mês de novembro, a queda foi de 19%.

Ao todo, foram 249 km² de florestas da Amazônia com alertas de devastação em novembro. O acumulado no ano chega a 8.142 km². Pará, Mato Grosso do Sul e Acre são que mais desmataram no período. "Os números desse novo período, agosto, setembro, outubro, novembro, mostram uma redução de 12%. Isso significa que estamos na direção correta em relação aos números, para que a gente consiga atingir o objetivo, que é eliminar o desmatamento ilegal até 2028", disse Leite.

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O ministro do Meio Ambiente disse que haverá uma atuação mais "contundente" e integrada de sua pasta com o Ministério da Justiça e o Ministério da Defesa.

Dados do sistema Deter-B, do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgados nesta sexta-feira, 10, indicam que os 249,4 km² de devastação da Amazônia registrados durante o mês de novembro foram o menor número da série histórica. Embora tenha havido queda em comparação com o mesmo mês do ano passado, 19,45% menor, os alertas de janeiro a novembro deste ano, já somam 8.142 km2.

Ainda que o mês de dezembro não tenha sido computado por completo, este já é o terceiro maior acumulado anual, só perdendo para os dois anos anteriores do atual governo.

"Essa diminuição é importante, mas infelizmente não há motivo para comemorar. Trata-se de um fato pontual que não foi causado por nenhum ato do atual governo. O que temos é a omissão completa no campo ambiental que nos conduziu até aqui, com três anos de taxas de desmatamento recordes acima de 10.000 km2, uma epidemia de garimpos ilegais e invasão de terras públicas, unidades de conservação e Terras Indígenas, tudo isso com a conivência e aprovação do palácio da Alvorada", diz Rômulo Batista, porta-voz da campanha da Amazônia do Greenpeace Brasil.

A grilagem de terras tem consumido rapidamente a Amazônia: 30% do desmatamento registrado em 2021 (agosto de 2020 a julho de 2021) ocorreu em terras públicas não destinadas, aquelas que não são classificadas como área protegida ou qualquer outro tipo de uso.

O ministro da Justiça, Anderson Torres, chamou a atenção para a colaboração entre os órgãos federais. "A gente entende e está fazendo isso. Sem a integração das agências e das Forças Armadas nós não vamos conseguir diminuir os crimes ambientais. A gente precisa saber o tamanho do problema e enfrentar. Nossos trabalhos já estão trazendo resultados positivos", comentou.

O presidente Jair Bolsonaro, em 28 de dezembro de 2020, esteve no Estádio da Vila Belmiro, em Santos (SP), onde boicotou mais uma vez medidas sanitárias contra a covid-19. Em declaração à imprensa, ainda no gramado, o presidente elogiou protestos feitos em Búzios (RJ), Fortaleza (CE) e Manaus (AM) contra o fechamento do comércio. "Sei que a vida não tem preço. Mas não precisa ficar com esse pavor todo", disse o presidente. "Vi que o povo em Manaus ignorou o decreto do governador do Amazonas."

As manifestações na cidade levaram o governador a recuar e reabrir o comércio no Estado. Menos de um mês depois, Manaus vive o pior momento da pandemia, com colapso no sistema de saúde e falta de oxigênio para pacientes da covid-19 e até bebês prematuros.

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As aglomerações de fim de ano, além da circulação de uma nova variante da covid-19, são fatores tidos como determinantes para a explosão de internações em Manaus, segundo o governo estadual e especialistas.

Bolsonaro não apenas apoiou as aglomerações, como seu governo minimizou alertas de que Manaus poderia colapsar. O presidente negou responsabilidades pela crise e disse que cabe ao governo federal somente repassar recursos para o combate à pandemia. "Fizemos nossa parte, com recursos e meios", disse.

A postura do governo, porém, levou a Procuradoria da República no Amazonas a determinar a abertura de inquérito civil para apurar se houve falha no apoio ao Estado e opção por indicação de "tratamento precoce com eficácia questionada".

O questionamento dos procuradores faz menção à visita do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e sua equipe ao Estado. Mesmo sob alertas de colapso em Manaus, a comitiva da Saúde apostou em uma arma ineficaz: o tratamento precoce, ou seja, o uso de medicamentos sem eficácia para a covid-19, como a cloroquina. A falta da prescrição destes medicamentos foi apontada por Bolsonaro como um dos maiores motivos da crise em Manaus.

Pazuello deixou a cidade em 13 de janeiro, na véspera de alguns hospitais ficarem sem oxigênio e pacientes morrerem asfixiados. Os procuradores apontam que o governo só mobilizou o transporte dos cilindros de oxigênio e a transferência de pacientes a outros Estados, por meio de aviões da Força Aérea Brasileira (FAB), no dia 14, quando a crise ganhou projeção nacional. Antes disso, porém, o governo local já alertava sobre a falta do insumo, segundo ofício que determina a apuração.

A Procuradoria deve questionar os ministérios da Saúde, da Defesa e o governo local sobre a pressão pelo uso do "tratamento precoce", além da resposta aos alertas sobre a crise no Amazonas. A empresa White Martins, que fornece oxigênio ao governo local, deve ainda explicar se alertou o ministério de Pazuello sobre a falta do insumo.

O governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), evita críticas a Bolsonaro e ao ministro Pazuello pela crise em Manaus. O Estado depende do apoio federal. Nos bastidores, no entanto, auxiliares do governador reclamam que Pazuello recebeu Lima em Brasília, no último dia 6, ouviu que o quadro era grave e que a nova cepa pode aprofundar a crise no País, mas não respondeu à altura. "O problema é muito grave por conta da pandemia. Estamos chegando ao nosso limite e vim fazer um apelo ao ministro para que aumente o socorro para o Amazonas", disse Lima após reunião com Pazuello, na última semana.

Alerta da cunhada. Na segunda-feira, 11, Pazuello mostrou que conhecia a crise por oxigênio. O ministro, que viveu e tem família em Manaus, citou um caso próximo, mas minimizou o colapso. "Quando cheguei na minha casa, ontem, estava a minha cunhada... o irmão (dela) não tinha oxigênio nem para passar o dia. Acho que chega amanhã. O que você vai fazer? Nada. Então, vamos com calma. Calma com suas reivindicações pessoais", disse ele.

No mesmo discurso, Pazuello reforçou que o uso do tratamento que já foi apontado pela ciência como sem eficácia amenizaria a crise. Ele disse que era preciso cobrar a prescrição de profissionais de saúde, diretores de hospitais e conselhos profissionais. "A medicação pode e deve começar antes desses exames complementares (de diagnóstico). Caso o exame lá na frente der negativo, reduz a medicação e tá ótimo. Não vai matar ninguém", disse Pazuello.

Em Manaus, também lançou o TrateCOV, aplicativo para médicos que ajuda no diagnóstico e indica o uso do "tratamento precoce". Em ofício à Secretaria de Saúde de Manaus, o ministério chegou afirmar que é "inadmissível" não prescrever antivirais contra a covid-19.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As chuvas torrenciais continuam nesta quarta-feira (8), no centro do Japão, e as autoridades contabilizam pelo menos 54 mortes por inundações e deslizamentos de terra.

As fortes chuvas que começaram na manhã de sábado (4) na ilha de Kyushu já causaram devastação na faixa sudoeste do país, levando ao transbordamento de rios e a deslizamentos de terra.

A frente do mau tempo começou a se deslocar e, nesta quarta, a Agência Meteorológica do Japão (JMA) emitiu seu alerta de mais alto nível para as prefeituras de Gifu e Nagano, no centro do território.

"Nestas áreas, as fortes chuvas estão em um nível sem precedentes", disse um funcionário da JMA.

"Especialmente em áreas designadas como de alto risco por deslizamentos de terra e inundações, a possibilidade é extremamente alta de que algum tipo de desastre já esteja acontecendo", advertiu.

"É uma situação, na qual é necessário fazer todo o possível para proteger vidas", acrescentou.

Pelo menos 80.000 agentes de resgate foram mobilizados em um esforço desesperado para alcançar sobreviventes presos por inundações e deslizamentos de terra.

Na noite de terça-feira, o primeiro-ministro Shinzo Abe prometeu elevar para 20 mil o número de integrantes das forças de segurança envolvidos no esforço de resgate.

A Agência de Gerenciamento de Incêndios e Desastres do governo disse que pelo menos 54 pessoas faleceram, outras quatro possivelmente morreram, e 14 foram consideradas desaparecidas.

Ordens de evacuação não obrigatórias foram emitidas para 1,4 milhão de pessoas.

Em Kyushu, as chuvas praticamente cessaram esta manhã, deixando moradores de luto e ainda tentando medir a magnitude de suas perdas.

Uma nova versão do serviço de mapas do Google enviará alertas de trânsito relacionados ao novo coronavírus e avisará o usuário sobre aglomerações em serviços de transporte, como ônibus e trens.

As versões atualizadas do aplicativo para smartphones também informarão os motoristas sobre os pontos de controle da Covid-19 ou bloqueios nos trajetos.

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"Estamos acrescentando funções para ajudar o usuário a encontrar facilmente informações importantes se precisar sair, seja de carro ou em transporte público", explicou o diretor de gestão de produtos do Google Maps, Ramesh Nagarajan, em um blog. Os alertas sobre pontos de controle da Covid-19 começarão com os cruzamentos na fronteira entre Estados Unidos e Canadá ou México.

Quando a pessoa for usar o Google Maps para se deslocar em transporte público, será informada se há horários limitados, se deve usar máscara ou se estão previstas aglomerações. "Contar com estas informações antes e durante a viagem é fundamental para os trabalhadores essenciais, que devem se deslocar com segurança, e será mais importante para todos à medida que os países começarem a se reativar", assinalou Nagarajan.

Além dos Estados Unidos, onde já estão disponíveis, os alertas de trânsito estão sendo implementados em Brasil, Argentina, Austrália, Bélgica, Colômbia, Espanha, França, Índia, México, Holanda, Reino Unido e Tailândia. "Mostramos estes alertas daqueles lugares dos quais recebemos informações autorizadas pelos governos locais, estaduais ou federais, ou de seus sites", informou Nagarajan.

O aplicativo do Google tem mais de 1 bilhão de usuários ativos, mapeou mais de 220 países e territórios e oferece atualizações de trânsito ao vivo em 171 países.

Até maio, as embalagens dos cigarros vendidos em todo o País terão advertências ainda mais diretas sobre os males causados pelo tabaco: "Você brocha", "Você adoece", "Você envelhece", "Você enfarta" e "Você morre". É o que determina resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicada nesta sexta-feira, 15.

São nove imagens de advertência padrão, na parte posterior das embalagens, e um maior destaque para as mensagens de proibição de venda para menores de 18 anos. Também foi adotado um fundo amarelo, que torna ainda mais chamativas as imagens. Da advertência lateral, passa a constar "Perigo: produto tóxico" e a relação das doenças causadas pelo seu uso, afetando até as pessoas no entorno.

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Os temas escolhidos são câncer de boca, cegueira, envelhecimento, fumante passivo, impotência sexual, enfarte, trombose e gangrena morte e parto prematuro. A norma é válida para todos os produtos fumígenos derivados do tabaco, tais como: cigarros, cigarrilhas, charutos, fumos de cachimbo, fumos de narguilé, rapé, entre outros. As mudanças entrarão em vigor em 25 de maio de 2018, mas as empresas que já quiserem poderão se adequar antes deste prazo.

Após a referida data, as embalagens que não estiverem de acordo com a nova resolução não poderão ser produzidas, distribuídas, expostas à venda ou comercializadas. Também deverão ser recolhidas pela empresa detentora do registro.

O deputado estadual Joel da Harpa (Podemos) compartilhou em seu Facebook uma enquete em tramitação na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) que aborda um polêmico projeto de lei de sua autoria. Joel quer saber a opinião da população sobre um dos temas que mais preocupa a população: a segurança pública.

A enquete faz a pergunta: ônibus intermunicipais deverão contar com mecanismo para alertar sobre a ocorrência de assaltos nos próprios painéis luminosos? O cidadão pode escolher uma das três alternativas: “Pode ajudar a interceptar crimes”, “apresenta risco para o condutor” e “não tenho opinião formada”. 462 pessoas apoiaram a pesquisa sendo a favor da instalação de mecanismos de alerta e apenas 19 acreditam que apresenta riscos. O cidadão pode participar até a próxima sexta-feira (22).

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O tema divide opiniões. Internautas comentaram no Facebook do deputado afirmando que é preciso que o governo invista em segurança. Um outro identificado como motorista de ônibus acredita que o projeto, caso aprovado, não funcionará. “Claro que isso não vai funcionar. Quando o bandido for assaltar o ônibus, vai mandar o motorista levantar e o cobrador sair do ônibus para assaltar. Tem coisa melhor para fazer como colocar câmera ao vivo nos lugares que mais assaltam”, sugeriu. 

De acordo com a matéria, caso aprovada, todas as empresas concessionárias ou permissionárias do transporte público coletivo de passageiros intermunicipal com atuação em Pernambuco serão obrigadas a cumprir a lei. Dessa forma, o sistema de alerta será composto por “luzes tipo strobo automotivo, rotativo ou não, nas cores azul, verde ou branca, que serão instalados na lataria dos ônibus longe das luzes de sinalização”.

Também deve constar um letreiro, que se for acionado pelo motorista ou cobrador, deve conter a mensagem “Socorro Assalto 190”. A empresa que não cumprir deverá pagar multa diária de R$ 1 mil reais por veículo. A reincidência pode acarretar em uma medida mais drástica: a cassação da concessão. 

 

 

 

A cada dia, pelo menos dois aviões encontram balões em suas rotas nos céus brasileiros. O Centro Nacional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) registrou alta de 52% no número de alertas sobre balões nos primeiros seis meses de 2017, em comparação com igual período de 2016.

Neste ano, houve 395 notificações desses artefatos próximos de aeronaves - média de 65,8 por mês -, ante 235 anotações no ano passado. O Estado de São Paulo responde por 60% dos casos. O Estado do Rio de Janeiro aparece em segundo lugar, seguido pelo Paraná.

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A Associação Brasileira de Pilotos da Aviação Civil publicou comunicado em seu site, alertando para o crescente risco de balões provocarem uma tragédia aérea. "Estamos trabalhando na contramão do que sempre foi nossa cultura, tentando prevenir o risco antes que aconteça a tragédia. Não vamos deixar acontecer para depois tomar as providências", diz o porta-voz da entidade, comandante Bolívar Kotez. O impacto de um balão de grande porte, com estrutura metálica e barca para fogos de artifício, como os que costumam ser achados, pode derrubar até grandes aeronaves, como o Airbus A380 e o Boeing 747.

Segundo Kotez, os pilotos estão orientados a reportar para operadores de voo e outros pilotos sempre que observarem um balão na zona de navegação aérea. "O problema é que as grandes aeronaves se aproximam em grande velocidade e muitas vezes o piloto não visualiza o balão." Ele conta que, em um só dia, no mês passado, pilotos avistaram dois balões nas proximidades do Aeroporto de Cumbica. "Isso é frequente também no Rio e em BH. Só não tivemos um acidente grave por felicidade." Em 11 de junho, uma decolagem foi abortada do aeroporto de Curitiba, após avistar um balão sobre a pista.

A soltura de balões, quando interfere no tráfego aéreo, é crime de atentado contra a segurança do transporte aéreo, conforme o Código Penal, com pena de 2 a 5 anos de reclusão. Já a Lei de Crimes Ambientais proíbe fabricar, vender, transportar e soltar balões que possam causar incêndio, prevendo detenção de 1 a 3 anos, e multa.

Em São Paulo, ainda conforme o Cenipa, os aeroportos mais sujeitos a esse risco são Viracopos, em Campinas, com 273 registros nos últimos quatro anos; Cumbica, em Guarulhos, com 265; seguido de Congonhas, na capital, com 142.

Vigias

Em Jundiaí, interior de São Paulo, a Guarda Civil Municipal montou um grupo com 30 agentes para, entre outras funções, caçar balões. Segundo o subinspetor Mauro Castro Júnior, há agentes com binóculos e câmeras instaladas no ponto mais alto da cidade para avistar balões. "O operador do monitoramento identifica o balão, passa as coordenadas para a patrulha em terra e a equipe faz o acompanhamento."

Só nos últimos três meses, cinco balões com mechas acesas foram apreendidos na área rural sem que causassem danos - o número não inclui casos urbanos, atendidos pelo Corpo de Bombeiros. "Eram todos muito grandes, acima de 14 metros, capazes de produzir incêndios. Apuramos que a maioria vem de cidades da Grande São Paulo, como Osasco e Guarulhos, e também de Campinas." Os agentes também usam as redes sociais para descobrir possíveis donos. "Muitos baloeiros se vangloriam do feito, postando fotos na internet."

Segundo Castro Júnior, a soltura de balões com fogo não se restringe à época junina. "Infelizmente acontece em qualquer tempo, principalmente em fins de semana. Em finais de campeonato, identificamos balões com bandeiras de times de futebol, mas há também pessoas que soltam para homenagear um filho que nasceu."

No momento atual, de estiagem, a atenção maior é com a Serra do Japi, ponto mais alto de Jundiaí, coberta com uma das maiores áreas de Mata Atlântica do interior. "A maioria dos incêndios na serra acontece pela queda de balões."

Pânico

A queda de um balão de 50 metros de altura com a bucha acesa atingiu seis casas e deixou em pânico os moradores do Jardim das Oliveiras, em Campinas, em fevereiro. O engenheiro Durval Domingues Nunes Filho, de 52 anos, conta que saía de casa quando viu a estrutura imensa encobrindo o imóvel. "Voltei correndo para desligar o sistema elétrico e vi que a boca do balão acesa tinha tombado sobre o meu telhado e de mais três casas. Usei uma mangueira de jardim para apagar parte do fogo, até a chegada dos bombeiros." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um motorista de ônibus da cidade de Como, na Lombardia, foi detido por um policial ao ser flagrado tendo relações sexuais com uma passageira dentro do seu veículo, que estava parado e com o pisca alerta ligado em uma das faixas.

O oficial que viu a cena estava voltando para sua casa quando se deparou com o ônibus parado, que estava prejudicando o trânsito, e pensou que o motorista poderia estar passando mal. Por isso, o policial bateu na janela no veículo e esperou uma resposta. O motorista então se levantou e disse ao oficial que estava tudo bem, mas, nesse momento uma mulher também apareceu, revelando o verdadeiro motivo da parada improvisada.

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O homem então foi levado para a delegacia e foi liberado pouco tempo depois. Mesmo assim, ele foi denunciado por interrupção de serviço público e pela realização de atos obscenos em lugar público. 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) quer atualizar o texto que legisla o comércio de tabaco e derivados. O órgão propõe frases mais diretas nas caixas de cigarro, que podem deixar de estampar as imagens fortes como fetos mortos e feridas abertas. Essas ilustrações são obrigatórias desde 2001.

No texto, que está sendo apresentado na Consulta Pública 329/2017, sobre a ilustração das advertências e embalagens de tabaco e produtos derivados, a agência propõe o emprego de frases imperativas como "Você brocha e fica impotente consumindo esse produto", "Você, grávida, corre o risco de parto prematuro, perder o beber e morrer consumindo esse produto e "Você morre de câncer de pulmão e enfisema consumindo este produto".

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Se por um lado as mensagem sãos diretas, as imagens são sutis, em tom preto e branco.

A outra Consulta Pública, de número 330/2017, é referente à comercialização e pontos de vendas. Ambas as consultas estão abertas até o dia 26 de maio deste ano. Após a data, a Anvisa compilará o resultado para revisar o texto de legislação do tabaco e seus derivados.

O aplicativo de trânsito Waze anunciou que vai começar a exibir alertas de crianças desaparecidas nos Estados Unidos. A iniciativa é fruto de uma parceria com o Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas.

Esses alertas, que incluem fotografias e outros detalhes sobre a criança, serão exibidos no aplicativo com base no banco de dados da instituição norte-americana. Ao trafegar por um local onde um jovem foi visto pela última vez, o usuário vai receber a notificação em seu smartphone.

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As mensagens de alerta serão exibidas quando o aplicativo detectar que o carro do usuário estiver parado por no mínimo dez segundos. Cada notificação será mostrada para o usuário somente uma vez por semana e ele ainda poderá tocar na tela para removê-la ou apenas continuar dirigindo para que a mensagem desapareça.

Em janeiro deste ano, o Facebook começou a utilizar o mesmo sistema, também nos Estados Unidos. Desde então, os usuários podem compartilhar informações sobre desaparecimento de crianças na rede social. 

Com a proximidade do pleito eleitoral, que acontecerá no próximo dia 5, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) voltou a alertar aos cidadãos o cuidado com possíveis emails falsos enviados em nome da Justiça Eleitoral. Segundo o órgão, o TSE não costuma fazer este tipo de contato com o eleitor e nesta época o número de correspondências eletrônicas feitas por hackers aumenta.

Com assuntos diversos, como cancelamento de título de eleitor, convocação de mesários e regularização de cadastro, entre outros, as mensagens possuem links que, ao serem acessados, podem conter vírus de computador ou qualquer outro software malicioso. Apenas os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs), mediante prévia e específica autorização do convocado, podem se utilizar desse tipo de correspondência para se comunicar com seus mesários.

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Visitas a eleitores

O TSE também alertou que representantes da Justiça Eleitoral não realizam qualquer tipo de visita à residência de eleitor. Neste período pré-eleitoral, indivíduos costumam visitar eleitores, dizendo-se representantes da Justiça Eleitoral, buscando a coleta de dados pessoais. Alegam, para esse fim, assuntos diversos, como atualização de cadastro e cancelamento de título de eleitor.

Excepcionalmente, alguns Tribunais Regionais Eleitorais podem convocar pessoalmente eleitores que residem em locais de difícil acesso para atuarem como mesários nas eleições.

O Tribunal informa que é o próprio eleitor quem deve atualizar seus dados cadastrais ou regularizar sua situação eleitoral dirigindo-se a um cartório eleitoral.

O Twitter anunciou que iniciará uma parceria com agências oficiais para ajudar as pessoas a se prepararem quando houver emergências.  De acordo com a Reuters, o programa de alertas começa um ano após o Twitter ter exibido seu potencial durante o furacão Sandy, quando os moradores presos na costa leste dos EUA relataram o progresso da tempestade e procuraram ajuda na plataforma.

A Agência Federal dos Estados Unidos de Gerenciamento de Emergências, o serviço de Prevenção de Desastres de Tóquio e a Organização Mundial de Saúde estão entre os participantes. O programa está disponível inicialmente nos Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul e será expandido para outros países.

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