Tópicos | descumprimento

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) passará a observar um intervalo mínimo de 66 horas entre as competições para a participação de cada jogador. A decisão vem de um acordo firmado na terça-feira (27) pela CBF com a Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol (Fenapaf) no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de Campinas. 

O caso teve início em 2013, quando a Fenapaf ajuizou uma ação civil coletiva solicitando que a CBF interferisse para que fosse respeitado um intervalo de 72 horas, ou alternativamente de 66, pois foi observado que a tabela de jogos do Campeonato Brasileiro daquele ano não respeitava o tempo de descanso dos jogadores sem nenhuma justificativa aparente, o que, de acordo com a Fenapaf, prejudica a recuperação muscular e fisiológica dos jogadores. A CBF alegou, na época, que não era sua função regular a atividade dos clubes ou dos atletas em situação regular mesmo diante de situações que ferissem o seu regulamento por não ser a empregadora dos jogadores.  

##RECOMENDA##

Em dezembro de 2014, o juízo da 8ª Vara do Trabalho de Campinas julgou a solicitação da Fenapaf parcialmente procedente e condenou a CBF a inserir o intervalo mínimo de 72 horas entre as partidas disputadas pelo mesmo clube, na organização do calendário de jogos oficiais em campeonatos nacionais e internacionais de sua responsabilidade em território nacional sem exceção e sob pena de multa.

As duas entidades recorreram da decisão, levando à assinatura do acordo e extinguindo o processo. Em caso de descumprimento, pela CBF, voltará a valer o intervalo de 72 horas e será aplicada uma multa de R$ 25 mil, revertida a entidades de relevância social relacionada ao esporte indicada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT).  

A decisão entrará em vigor a partir de 2018. Para o restante dos jogos coordenados pela CBF previstos para 2017, foi decidido que a CBF irá emitir uma resolução, informando as federações estaduais para cumprimento da regra. 

Em caso de descumprimento, os clubes que não respeitarem o intervalo mínimo serão denunciados com base no artigo 214 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) e punidos com perda de pontos.

De acordo com o presidente do TRT de Campinas, desembargador Fernando da Silva Borges, o acordo tem uma grande importância pois “além de contribuir para a preservação da higidez física dos atletas e fortalecer a prática do entendimento entre as partes, amplamente difundida pela Justiça do Trabalho, essa homologação abrange todas as competições coordenadas pela CBF, daí a sua abrangência nacional”.

A CBF afirmou, através dos autos do acordo que “as partes, consensualmente, chegaram às regras que devem nortear os intervalos entre as partidas e o necessário descanso dos atletas”. A Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol (Fenapaf) considera a assinatura do acordo  um marco histórico para o futebol brasileiro. De acordo com Felipe Augusto Leite, presidente da instituição, os atletas e o futebol brasileiro serão beneficiados pela cooperação entre as entidades federações. “As entidades entraram em entendimento, mostrando efetivamente condições para melhorar o futebol brasileiro, em ações que valorizam os atletas. Quem ganha somos todos nós e principalmente a torcida, com espetáculos de qualidade”, destacou ele. 

LeiaJá Também

--> Sem acordo com Globo,CBF pode transmitir jogos no Facebook

--> Para pagar despesas da prisão nos EUA, Marin vende mansão

O Ministério Público Federal (MPF) em Marília, no interior de São Paulo, pediu a prisão do ministro da Saúde, Marcelo Castro, e do secretário estadual de Saúde, David Uip, por descumprimento de decisão judicial que determinou o fornecimento do medicamento Hemp Oil – Cannabidiol a crianças e adolescentes portadores de encefalopatia epiléptica e síndrome de lennox-gastaut.

Segundo o MPF, a liminar que determina o fornecimento do medicamento está sendo desrespeitada desde janeiro. O Ministério Público destacou que há famílias sem recursos financeiros para arcar com os custos da importação do cannabidiol, e que, por conta da interrupção do tratamento, alguns pacientes voltaram a apresentar crises de convulsão.

##RECOMENDA##

Segundo o procurador da República Jefferson Aparecido Dias, autor das ações, o não cumprimento da decisão liminar representa ato de extrema gravidade em prejuízo da saúde das crianças e adolescentes.“Eles precisam do remédio, extraído da maconha, para controlar os graves ataques convulsivos, já que são resistentes à terapia padronizada pelo SUS. Relatórios médicos indicam que, sem o medicamento, a qualidade de vida dos pacientes é altamente prejudicada e o risco de a situação de alguns deles evoluir para estado de mal epiléptico e morte é alto”, informou nota divulgada pela assessoria de imprensa do MPF.

“Tendo em vista a insistência daqueles que respondem pela União e pelo estado de São Paulo, que até o presente momento continuam agindo de forma atentatória à jurisdição, cabível a prisão como meio coercitivo para o cumprimento do provimento jurisdicional, qual seja a entrega do fármaco cannabidiol aos tutelados nas ações civis públicas”, afirmou o procurador, de acordo com a nota do MPF

O Ministério da Saúde e a Secretaria de Saúde de São Paulo foram procurados, mas não se manifestaram sobre o caso até a publicação da matéria.

Uma fiscalização rotineira da Prefeitura do Recife, através da Secretaria Executiva de Controle Urbano (Secon), interditou três estabelecimentos no bairro de Boa Viagem, zona sul da capital, na manhã desta quarta-feira (12). Os alvos da operação foram as boates Sampa Night Club e Nix, além do restaurante Underground, que voltou a ser interditado. A ação conta com a parceria e acompanhamento da Vigilância Sanitária (Visa) do Recife e Corpo de Bombeiros.

De acordo com a Secon, a casa noturna Sampa Night Club foi a que apresentou maiores irregularidades. Entre os problemas constatados estão falta de segurança, termo de compromisso fixado em frente ao estabelecimento, saída de emergência sinalizada, extintores de incêndio fora da validade e aviso de capacidade máxima de pessoas. Ainda de acordo com a Secretaria, todas as irregularidades verificadas no local descumprem o decreto 27.248/2013, ligado à questão de segurança. 

##RECOMENDA##

Ainda na Sampa Night Club, a Visa interditou a cozinha. Segundo informações do órgão, o espaço é tomado por inúmeras desorganizações do gênero alimentício, como produtos estragados e falta de refrigerador. A Vigilância também encontrou utensílios de cozinha sujos no local. 

Na Boate Nix foi verificado a falta do extintor de incêndio. Já no Underground, os Bombeiros voltaram a interditar o espaço por conta da falta de segurança que o restaurante oferece aos clientes. No mês passado, o Underground fechou as portas por cinco dias para que as irregularidades fossem reajustadas. No entanto, os problemas continuaram e o espaço agora deve ficar fechado por tempo indeterminado, assim como as boates. 

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aplicou nesta quarta-feira (3) duas multas à operadora Vivo por descumprimento às exigências do Plano Geral de Metas de Qualidade para o Serviço Móvel Pessoal e da Lei Geral de Telecomunicações. A primeira multa é no valor de R$ 60,9 mil e refere-se a processo aberto contra a empresa em 2010. A segunda punição é de R$ 73,6 mil, relativa a processo de 2011. Juntas, as punições de hoje somam R$ 134,5 mil.

As novas multas se somam a outras duas aplicadas à Vivo pela Anatel no fim de março: uma de R$ 7,5 mil, por violar o Regulamento do Serviço Móvel Pessoal e o Código de Defesa do Consumidor; e outra de R$ 48,8 mil, também por infringir o Regulamento do Serviço Móvel Pessoal. Os atos com as novas sanções foram assinados pela Superintendência de Serviços Privados da Anatel e estão publicados no Diário Oficial da União desta quarta-feira.

##RECOMENDA##

A operadora Vivo recebeu uma multa da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) de R$ 7,5 mil por causa de descumprimento das exigências do Regulamento do Serviço Móvel Pessoal (RSMP) e do Código de Defesa do Consumidor.

A Vivo deixou de divulgar cada um de seus planos de serviço na localidade de sua comercialização, em pelo menos um jornal diário de grande circulação, com antecedência de pelo menos dois dias, dando conhecimento à agência desta divulgação em até cinco dias úteis. Além disso, a empresa também deixou de informar o período de validade das ofertas, os descontos nos preços dos serviços, quando inicia e termina as promoções e as facilidades e comodidades adicionais concedidas.

##RECOMENDA##

A punição está publicada no Diário Oficial da União nesta terça-feira (26), mas a operadora ainda não recorreu da multa e, procurada pela Agência Brasil, não comentou a decisão.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando