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Nessa sexta-feira (6), o Governo Lula anunciou, através do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, que a apresentadora Bela Gil assumiria um cargo na pasta. O ministro titular é Paulo Teixeira, que foi comunicado, neste sábado (7), que a convidada estaria abrindo mão do cargo momentaneamente. Bela Gil teria comunicado o gestor diretamente, alegando que “questões profissionais e pessoais” a impedem de assumir a função. A informação é do G1. 

Culinarista, Gil assumiria a Secretaria Especial de Alimentação Saudável, que ainda está sendo montada. A nota oficial do Governo marcou até a data - próxima segunda-feira (9) - para o anúncio do ministro Paulo Teixeira.  

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Apesar de dizer que não teria condições de assumir imediatamente o convite, Bela Gil informou que pode contribuir neste primeiro ano de forma voluntária, como consultora especial da Secretaria Especial de Alimentação Saudável, e mostrou interesse em voltar a negociar o cargo no futuro. 

Durante a transição de governo, Gil também foi nomeada para o grupo de Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Bela Gil esteve em Brasília no domingo (1º) e participou da posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

O governador Paulo Câmara empossou, nesta segunda-feira (1), em cerimônia no Palácio do Campo das Princesas, o novo secretário de Desenvolvimento Agrário, Claudiano Martins Filho. Ele exerce atualmente o terceiro mandato consecutivo como deputado estadual, cargo do qual pediu licença para assumir a pasta, em substituição ao ex-secretário Dilson Peixoto.

“Nosso Estado tem uma vocação histórica para a agricultura e a agropecuária. É um setor importante, que movimenta a economia em todas as regiões. Temos certeza que Claudiano Martins Filho vai fazer um grande trabalho à frente da secretaria, trazendo investimentos e apoiando todos os setores da agropecuária pernambucana”, afirmou Paulo Câmara.

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Natural de Águas Belas, no Agreste de Pernambuco, Claudiano tem 32 anos. Durante sua atividade parlamentar, presidiu a Comissão de Agricultura, Pecuária e Política Rural da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Ele também participou ativamente das comissões de Negócios Municipais, Esporte e Lazer, Ética Parlamentar e Redação Final. Por dois biênios, fez parte da Mesa Diretora da Alepe, como 2º Secretário. Também exerceu a função de vice-presidente da Sociedade Nordestina dos Criadores.

“Minhas pautas sempre foram em defesa do produtor e da nossa agricultura. Agora estou tendo o privilégio e a honra de assumir essa nova missão. O desafio é grande, mas seguirei trabalhando para o fortalecimento desse setor no Estado”, declarou o novo secretário.

Estiveram presentes à solenidade de posse os secretários estaduais Alexandre Rebelo (Planejamento e Gestão), Pedro Eurico (Justiça e Direitos Humanos) e José Neto (Casa Civil), além do presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, Eriberto Medeiros.

*Da Secretaria de Impresa de PE

O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, informou nesta quinta-feira (11) após participar de Audiência Pública da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária no Senado, que o presidente em exercício, Michel Temer, já definiu que em setembro - após a conclusão do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff - vai recriar o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).

Na reforma ministerial de Temer, que prometeu cortar pastas, o MDA passou a ser a Secretaria de Agricultura Familiar e Desenvolvimento Agrário e ficou subordinada à Casa Civil.

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Segundo Padilha, ao tomar ciência das pendências e do tamanho das questões que a pasta possui, o presidente Temer decidiu voltar à ideia de ter alguém que vai pensar 24 horas nos temas e "no patamar de ministro". "Eu tenho tantas ocupações que o tempo para cuidar da Secretaria de Desenvolvimento Agrário não é o que seria indispensável", justificou. "Dai porque o presidente disse: tão pronto seja vencida a interinidade, que se tenha os estudos para a reimplantação do ministério do Desenvolvimento Agrário."

O ministro disse ainda que não vê problemas em relação às futuras críticas que virão por mais uma mudança de posição do governo. "Não é mudança de posição, vamos otimizar, não vamos ter nenhum funcionário novo. Não haverá "nenhum centavo a mais de custo" da recriação da pasta", afirmou.

Segundo Padilha, o nome do atual secretário - José Ricardo Ramos Roseno - é um dos que o governo conta para essa promoção. "Não significa dizer que obrigatoriamente seja esse. Sabemos que a bancada do setor na Câmara tem pretensão de indicar um ministro", afirmou, sem adiantar para qual partido a futuro ministério será entregue.

Impeachment

Questionado se o governo trabalha para tentar acelerar o quanto antes o processo de impeachment de Dilma, Padilha afirmou que "todos os brasileiros gostariam de ter a solução deste impasse imediatamente". "Estamos há muito tempo vivendo com sentimento de provisoriedade, temos que tornar a coisa definitiva, isso vai dar certeza para todos", afirmou.

Segundo Padilha, mesmo ainda não sendo confirmado como presidente efetivo, Michel Temer "governa como se fosse governar pela eternidade". "Ele não pensa em ações que vão terminar no dia x, y ou z", afirmou. "Há um projeto em andamento para todo o mandato e esse projeto ganha mais fôlego a partir da confirmação (de Temer) como presidente."

Padilha disse ainda que pelos cálculos do governo hoje o placar obtido na última fase da votação do impeachment no Senado - de 59 votos a favor da continuidade do processo - "é o piso". "Podemos chegar a um teto maior, no limite 62 votos hoje, isso pode variar. Estamos com o cálculo entre 59 e 62."

O ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Miguel Rossetto (PT-RS), afirmou nesta segunda-feira, 17, que terá como principal objetivo dar continuidade com "qualidade" aos projetos que estão sob a guarda da pasta. "Nosso objetivo é melhorar e ampliar os programas em execução e assegurar uma prestação de serviço cada vez mais adequada, de tal forma que o MDA possa apoiar, criar oportunidades e estimular esses milhões de agricultores. Dar continuidade com qualidade", disse Rossetto, após a cerimônia de posse.

"Reforma agrária para nós traduz um conceito muito claro e simples. Terras que possam produzir para homens e mulheres que querem produzir", afirmou Rossetto.

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Rossetto tomou posse na manhã de hoje no Palácio do Planalto no lugar do agora ex-ministro Pepe Vargas (PT-RS), que deverá disputar uma vaga nas próxima eleições de outubro pelo Rio Grande do Sul. Além de Rossetto, tomaram posse hoje os ministros da Agricultura, Neri Geller; das Cidades, Gilberto Occhi; da Ciência, Tecnologia e Inovação, Clelio Campolina Diniz; da Pesca e Aquicultura, Eduardo Lopes (PRB-RJ); e do Turismo, Vinicius Nobre Lages.

Durante cerimônia da posse dos seis novos ministros, a presidente Dilma Rousseff agradeceu o trabalho desempenhado pelos que deixam os cargos. "Não esquecerei o bom trabalho que vocês fizeram", enfatizou em seu discurso, agradecendo o companheirismo dos que deixam os cargos.

No início do discurso, Dilma disse que "cerimônias como estas são inerentes" a todos os regimes democráticos, lembrou que eles precisam deixar suas funções e submeter-se ao "julgamento das urnas". Ela ressaltou que, junto com ela, eles enfrentaram nos últimos tempos "situações difíceis" e que todos fizeram "muito pelo País, deram o melhor de si" e alcançaram vitórias importantes no governo. "Não esquecerei desses ministros, assim como todo o companheirismo (deles)", afirmou.

Encerra, nesta segunda (16), o prazo para as inscrições para o concurso do Ministério do Desenvolvimento Agrário. A seleção visa contratar 150 profissionais temporários para o desenvolvimento de atividades na Amazônia Legal. Do total de vagas, 5% serão destinadas para pessoas com deficiência.

Interessados em participar da seleção devem se inscrever no site da Fundação Universa, responsável pelo certame. A taxa de inscrição varia entre R$ 35 e R$ 65 de acordo com o nível pretendido. São oferecidas 110 vagas para nível superior e 40 para nível médio. Os salários variam de R$ 1,7 mil a R$ 8,3 mil de acordo com o nível e o cargo ocupado.

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A seleção constitui de prova objetiva de caráter eliminatório e classificatório;, prova de títulos, de caráter classificatório; e perícia médica. As etapas serão aplicadas nas cidades de Altamira (PA), Belém (PA), Boa Vista (RR), Brasília (DF), Cuiabá (MT), Humaitá (AM), Macapá (AP), Manaus (AM), Marabá (PA), Palmas (TO), Porto Velho (RO), Rio Branco (AC), Santarém (PA) e São Luís (MA). 

O processo seletivo terá validade de dois anos, podendo ser prorrogado por igual período. Mais informações podem ser obtidas no edital

 

O Minstério do Planejamento, Orçamento e Gestão autorizou a contratação de 40 profissionais pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário. A informação foi publicada nesta quinta (14) no Diário Oficial da União. 

Os profissionais serão escolhidos por meio de seleção simplificada e irão desempenhar atividades na área de Tecnologia da Informação relacionadas à projetos de modernização de sistemas. O período de contratação é de um ano, com possibilidade de prorrogação por até cinco anos. 

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O Ministério do Desenvolvimento Agrário tem até 45 dias para publicar o edital da seleção. A remuneração ainda não foi definida. 

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Pernambuco recebeu nesta sexta-feira (2) a verba do Plano Safra Semiárido, que destina R$ 700 milhões para o fortalecimento da agricultura familiar e de médio porte. No entanto, este valor pode ser ampliado dependendo da necessidade do Estado. O repasse para todo o país foi de R$ 7 bilhões. Cada agricultor familiar pode pedir R$ 150 a R$ 300 mil de empréstimo, que já está disponível, segundo o governador Eduardo Campos. O auxílio prevê a entrega de máquinas 111 retroescavaderias a 103 municípios pernambucanos com um investimento de R$ 31 milhões.

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As medidas beneficiam 200 mil famílias no semiárido pernambucano que se dedicam a agricultura familiar. Além do repasse da verba, Campos, detalha outras medidas que podem ser tomadas. “Temos a possibilidade da construção de dois armazéns para forragens estocadas aqui, que hoje o milho é estocado no Centro-Oeste, e aumentar os recursos da assistência técnica para que a reconstrução da agricultura pós-estiagem se dê sob alicerces mais sólidos para que os avanços não sejam destruídos em outra estiagem”, relatou.

Mesmo com os prejuízos enfrentados por muitos agricultores de Pernambuco por conta da seca, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, destaca que não houve aumento de mortalidade e outros problemas no Estado. “É importante dizer que não tivemos retirantes, aumento da mortalidade infantil, saques por desespero da fome, as pessoas conseguiram permanecer no Sertão, mas houve perda de rebanho e obviamente perda de produção agrícola”, relatou.  

A proposta, segundo Vargas, é reestruturar os rebanhos, as pequenas criações e cultivos alimentares, investir em assistência técnica, para conviver melhor no período da estiagem, com reserva de água e alimentação, além da renegociação de dívida para os agricultores. “Se algum agricultor tem alguma dívida, ele pode renegociar e conforme o valor da dívida ele terá um desconto de até 85%, para poder tomar os novos créditos”, concluiu. 

O Ministério do Desenvolvimento Agrário publicou, no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (5) uma lista com os municípios que serão beneficiados na nova fase da Ação de Aquisição de Máquinas e Equipamentos. Cada cidade receberá uma retroescavadeira e motoniveladora para a recuperação das estradas vicinais, que fazem a ligação com a área rural.

A relação é referente aos municípios que aderiram ao programa entre junho e outubro de 2012. São cidades dos estados de Goiás, mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Acre, Pará, Amazonas, Amapá, Rondônia, Roraima, Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.

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Confira aqui a portaria publicada no DOU.

O governo federal publicou, no Diário Oficial da União desta terça-feira (29), a lista dos municípios sergipanos que receberão retroescavadeiras. Os equipamentos serão utilizados para a recuperação das estradas vicinais, que ligam o meio rural às cidades.

Serão beneficiadas as seguintes cidades: Areia Branca, Barra dos Coqueiros, Campo de Brito, Canindé de São Francisco, Cedro de São João, Cristinápolis, Gracho Cardoso, Ilha das Flores, Itabi, Japaratuba, Macambiram Moita Bonita, Neópolis, Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora das Dores, Nossa Senhora de Lourdes, Pacatuba, Pedra Mole, Riachuelo e Santa Rosa de Lima. Cada cidade receberá uma máquina.

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Neste ano, está prevista a entrega de 3,5 mil retroescavadeiras e 1.330 motoniveladoras para 4.675 municípios brasileiros, que se cadastraram na segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2).

A Secretaria de Imprensa da Presidência da República divulgou nota na tentativa de diminuir as críticas ao baixo desempenho do Ministério do Desenvolvimento Agrário na gestão do ministro Afonso Florence. A queda no número de assentamentos no País e a insatisfação dos movimentos sociais teriam provocado a substituição de Florence pelo deputado Pepe Vargas (PT-RS), anunciada na sexta-feira passada. Na nota, a presidente Dilma Rousseff agradece novamente ao ministro por "sua importante colaboração" à frente da pasta.

"A presidenta lamenta interpretações em contrário e considera que Florence prestou grandes serviços ao processo de inclusão social no campo", afirma o Palácio do Planalto na nota. "No comando do Ministério do Desenvolvimento Agrário, ele participou de ações que fortaleceram a agricultura familiar e ajudaram a melhorar a vida de milhares de brasileiros."

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O programa de reforma agrária, em 2011, beneficiou apenas 22 mil famílias, a pior estatística nos últimos 16 anos, segundo revelou reportagem do jornal O Estado de S. Paulo no dia 6. Florence apareceu na lista de possíveis demitidos desde que foi anunciada a disposição da presidente em fazer uma reforma ministerial. Ele foi o 12º ministro, do total de 37 titulares, substituído pela presidente nestes 14 meses de governo.

Ao anunciar a mudança no comando do ministério na sexta-feira, em nota à imprensa, a presidente elogiou Florence e disse que suas ações "fortaleceram a agricultura familiar e contribuíram para a redução da pobreza no campo".

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