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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, optou por não analisar o mérito do pedido feito pelos partidos Rede e PSOL, que buscavam impedir a realização do desfile militar previsto para acontecer na manhã desta terça-feira (10) na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF). Sendo assim, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se juntará à exibição pública de blindados. As informações são da CNN Brasil.

"Apesar da Operação [militar] ocorrer desde 1988, nunca o comboio entrou na Praça dos Três Poderes para fazer convite à presidente da República. Esse tipo de convite sempre foi em gabinete, algo protocolar", destacou a ação protocolada no STF.

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No entendimento de Toffoli, no entanto, a ação deveria ser rejeitada por questões processuais. Na prática, o ministro sugeriu que, por se tratar de Marinha e Forças Armadas, o Superior Tribunal de Justiça (STF) deveria ser responsável pela análise.

O itinerário do comboio militar parte do Rio de Janeiro, e tem como destino final a cidade de Formosa, em Goiás, a 70 km de Brasília. A previsão é de que a parada no Palácio do Planalto ocorra por volta das 8h30.

O inédito evento acontece no mesmo dia em que a PEC do voto impresso será votada no plenário da Câmara dos Deputados, mesmo após ser derrotada em Comissão Especial da Casa na última sexta-feira (6).

Em nota, contudo, a Marinha afirmou que o desfile foi marcado antes da agenda de votação ser definida, e “não possui relação com a mesma, ou qualquer outro ato em curso nos Poderes da República”. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), chegou a classificar como “trágica coincidência” o fato de Bolsonaro acompanhar o desfile no mesmo dia em que a votação ocorre.

O deputado federal Túlio Gadelha (PDT) solicitou à presidência do Congresso o isolamento do trânsito no entorno, na tentativa de impedir o desfile dos tanques de guerra planejado para acontecer nesta terça-feira (10), mesmo dia que a PEC do voto impresso vai ser votada pelos parlamentares.

O desfile foi entendido por boa tarde dos políticos como uma forma do presidente tentar mostrar força e conseguir votos a favor da proposta que ele tanto defende. 

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"Já que Bolsonaro quer brincar de desfile de tanques de guerra no dia da votação da PEC do voto impresso, solicitei à presidência do Congresso o isolamento do trânsito no entorno, para que o desfile aconteça apenas para o Bolsonaro, único interessado", afirmou o pedetista.

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Outro parlamentar pernambucano a criticar a medida foi o senador Humberto Costa, que manifestou repúdio ao desfile militar.

O senador Humberto Costa (PT) manifestou o seu repúdio diante do desfile de tanques de guerra que acontecerá em Brasília nesta terça-feira (10). Humberto diz que, ao invés de se preocupar com questões cruciais do país, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) está preocupado em demonstrar força descabida.

"Um comboio de veículos blindados, com tanques de guerra e lança-mísseis, atravessará a Esplanada dos Ministérios para estacionar no Palácio do Planalto só para entregar um convite para Bolsonaro assistir a um exercício das Forças Armadas na próxima semana", explicou o petista.

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Humberto alerta que o presidente "vai cercar o Congresso para intimidar os parlamentares diante da votação do voto impresso, que ocorre amanhã na Câmara. É preciso reagir a esse absurdo", pontua.

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O motorista de uma van atropelou várias pessoas que participavam de um desfile do orgulho LGBTQIA+ no sábado (19) no sul da Flórida, Estados Unidos, deixando um morto e um ferido, informaram as autoridades.

Embora a van parecesse participar do desfile, não ficou claro de imediato se o incidente foi um ataque deliberado ou um acidente. O policial Ali Adamson disse em coletiva de imprensa que todas as possibilidades estão sendo avaliadas.

O incidente ocorreu no começo do desfile LGBTQIA+ na cidade de Wilton Manors, perto de Ft. Lauderdale. A van branca estava alinhada com outros veículos para o desfile quando acelerou e atropelou os pedestres antes de bater em um jardim, disse a Local 10 News.

O motorista foi logo detido.

Dois homens foram levados a um centro médico e um deles morreu depois, disse Adamson. O outro permanece hospitalizado, mas deve sobreviver, acrescentou.

O motorista e as vítimas são membros do Coro de Homens Gays de Fort Lauderdale, segundo um comunicado do presidente do grupo, Justin Knight, que classificou o ocorrido como um "acidente infeliz".

"Nossos pensamentos e orações estão com os afetados pelo acidente infeliz que aconteceu quando começava o Desfile do Orgulho de Stonewall", acrescentou.

"Nossos colegas do Coro ficaram feridos e o motorista também faz parte da família do Coro. Até onde eu sei, isso não foi um ataque contra a comunidade LGBTQIA+. Antecipamos que haverá mais detalhes e pedimos o amor e o apoio da comunidade".

O prefeito de Fort Lauderdale, Dean Trantalis, que estava no desfile, disse a uma emissora local que pensava que o acidente foi "deliberado".

Depois o classificou como "um ataque terrorista contra a comunidade LGBTQIA+" e afirmou que a van mirou no carro da congressista democrata Debbie Wasserman Schultz, que estava aguardando para participar do desfile, mas não alcançou seu objetivo.

Wasserman Schultz disse no Twitter que estava "profundamente comovida e devastada pela perda de uma vida" e que tanto ela como sua equipe estavam a salvo.

Após o incidente, o ll Departamento de Policía de Wilton Manors disse no Twitter que o público não estava em perigo. Apesar de o desfile ter sido cancelado "devido a um incidente trágico", os outros eventos do festival continuarão, acrescentou.

As múmias de 22 reis e rainhas do Egito antigo vão protagonizar um "desfile de faraós" sem precedentes no sábado (3), entre o Museu do Cairo, onde repousam há mais de um século, e o Museu Nacional da Civilização Egípcia (NMEC), ao sul da capital, que será inaugurado em 4 de abril.

No sábado, antes do cair da noite, 22 múmias reais - 18 reis e quatro rainhas -, serão transportadas em ordem cronológica, cada uma a bordo de veículos com decorações típicas da época dos faraós, identificados com o nome do soberano.

O trajeto de cerca de sete quilômetros terá duração de 40 minutos e contará com importantes medidas de segurança.

O cortejo será liderado pelo faraó Sekenenré Taá (século XVI a.C.), da 17ª dinastia, e será encerrada por Ramsés IX (século XII a.C.), da 20ª. Mais conhecidos do grande público, Ramsés II e Hatshepsut também farão parte deste grande "desfile dourado dos faraós".

O evento também contará com um show musical transmitido ao vivo pela televisão egípcia.

A maioria das 22 múmias, descobertas perto de Luxor, no sul do Egito, a partir de 1881, não saiu do museu no centro do Cairo, localizado na famosa Praça Tahrir, desde o início do século XX.

Desde a década de 1950 estão expostas, lado a lado, em uma pequena sala, sem muitas explicações ao visitante.

No sábado, para serem transportadas, serão colocadas em uma espécie de embalagem que contém nitrogênio, em condições muito semelhantes às das urnas em que estão no museu. Os veículos que irão transportá-las também possuem um mecanismo para evitar impactos.

No NMEC, a partir de 18 de abril, serão exibidas em urnas mais modernas, "com controle de temperatura e umidade mais aperfeiçoado que o do antigo museu", explicou à AFP Salima Ikram, professora de egiptologia da Universidade Americana do Cairo e especialista em mumificação.

As múmias serão apresentadas individualmente, ao lado de seus sarcófagos, em um ambiente que lembra as tumbas subterrâneas dos reis, e cada uma terá uma biografia. Em alguns casos, as tomografias que foram realizadas também serão exibidas.

"Pela primeira vez, as múmias serão apresentadas de uma maneira bonita, para fins educacionais", disse à AFP o egiptólogo Zahi Hawass.

Segundo o especialista, o ambiente macabro que cercava as múmias no Museu do Cairo assustou mais de um visitante.

"Jamais esquecerei quando levei (a princesa) Margaret, irmã da Rainha Elizabeth II, ao museu, ela fechou os olhos e saiu correndo", lembrou.

Passados anos de instabilidade política após a revolta popular em 2011, que afetou gravemente o turismo no país, o Egito procura uma maneira de recuperar os estrangeiros.

O NMEC e o Grande Museu Egípcio (GEM), próximo às pirâmides, que serão inaugurados nos próximos meses, fazem parte dessa estratégia.

- "A maldição dos faraós" -

O GEM abrigará as coleções faraônicas do museu do Cairo, incluindo o famoso tesouro do rei Tutancâmon.

Descoberto em 1922, seu túmulo preservou a múmia do jovem rei e vários objetos de ouro, marfim e alabastro.

Mas por que não exibir as múmias neste museu?

"O GEM já tem o rei Tutancâmon, a estrela. Se múmias não forem deixadas no NMEC, ninguém virá visitá-lo", argumenta Hawass.

Enquanto aguardam o desfile inédito de sábado, as redes sociais estão repletas de mensagens que falam da "maldição dos faraós".

Vários internautas relacionaram as recentes catástrofes ocorridas no Egito a uma "maldição" causada pela transferência dos antigos reis.

Em uma semana, o Egito experimentou o bloqueio do Canal de Suez por um cargueiro gigantesco, um acidente de trem que deixou 18 mortos e um incêndio em um prédio no Cairo com 25 mortos.

A "maldição dos faraós" também foi mencionada pela imprensa por volta de 1920, após a descoberta da tumba de Tutancâmon, quando membros da equipe de arqueólogos morreram em circunstâncias misteriosas.

Poucos dias após lançar uma coleção de despedida para a Dior, o estilista Kim Jones deu uma prévia do que está por vir em sua estreia como contratado da italiana Fendi. O primeiro desfile do criador para a marca está marcado para 27 de janeiro, em Paris, na França.

Jones assumiu o posto de diretor artístico de moda feminina da marca italiana no início do ano. O anúncio do primeiro desfile assinado por ele para a grife foi feito via Instagram, com uma foto em estilo art déco das modelos Adwoa Aboah e Thatcher Thornton. "Muito animado em anunciar nossa primeira coleção @fendi #FendiCouture para a primavera / verão 2021… durante a semana da alta costura de Paris", escreveu.

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Na Fendi, Jones tem trabalhado em colaboração com a estilista e diretora geral da marca, Silvia Venturini Fendi, e a expectativa de sua volta à semana de moda de Paris é alta, já que surpreendeu o público e a crítica com o desfile "Cosmos" para a Dior.

 

Nesta quarta-feira (9), a direção do Homem da Meia-Noite informou que a tradição do desfile não irá às ruas de Olinda no Carnaval 2021. De acordo com o professor Luiz Adolpho, presidente da agremiação, as incertezas ocasionadas pela pandemia do novo coronavírus fizeram com que o Calunga mais famoso de Pernambuco apenas mate a saudade dos foliões só pela internet.

Adolpho afirmou que o Homem da Meia-Noite poderá ser visto através da realização de uma live: "É uma decisão difícil e importante, mas acreditamos que a melhor que poderíamos tomar. [...] Temos uma esperança muito grande, que em 2022 estaremos juntos ao lado desse povo apaixonado, desse povo que nunca deixou de estar ao lado do nosso gigante".

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Também foi dito no comunicado que a partir da próxima sexta-feira (12) a organização irá vender camisas do desfile, como forma simbólica das pessoas se aproximarem do Calunga. Luiz Adolpho garantiu que no dia 12 de janeiro do ano que vem, outros detalhes da agremiação serão anunciados em uma coletiva de imprensa. Em 2022, o Homem da Meia-Noite completa 90 anos de resistência nas ladeiras históricas de Olinda.

Veja o anúncio:

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Virgine Viard apresentou seu desfile para a marca francesa Chanel tendo apenas uma pessoa na plateia: a atriz norte-americana Kristen Stewart ("Crepúsculo"). Por causa da pandemia do coronavírus, o desfile foi transmitido online. É a segunda coleção apresentada por Viard após a morte do estilista Karl Lagerfeld, ocorrida em fevereiro de 2019. Lagerfeld era o diretor criativo da grife e fez parte da história da Chanel desde os anos 80.

A princípio, a marca planejava convidar cerca de 200 pessoas para assistir ao desfile de forma presencial, ocupando assentos distanciados na plateia, mas a lista de convidados acabou sendo reduzida a uma única pessoa. Kristen Stewart foi a escolhida por ser embaixadora da Maison. 

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Quanto à estrutura da coleção, Virgine se inspirou na vida de mulheres poderosas que ao longo da história viveram no Château de Chenonceau, castelo que serviu de palco para a apresentação. Entre as inspirações estão Catarina de Médici, Diane de Poitiers e  a realeza francesa do século XVI.

As modelos foram vestidas com looks inspirados na Renascença, incluindo saias até o chão, blusas transparentes com babados, luvas rendadas e cocares no estilo do século XV. O restante da coleção foi arredondado com minissaias exclusivas da Chanel, ternos curtos no clássico tweed e jaquetas com mangas sino.

O selo ACRE celebra o Dia da Consciência Negra, nesta sexta (20), com o lançamento de sua nova coleção, Árido Surf, cap.2, a Festa. Para lançar a linha, será realizado um desfile digital, nas redes sociais da marca, à 14h. As imagens foram captadas em bairros periféricos do Recife, como Alto José do Pinho e Beberibe, que serviram como passarela para os modelos. 

O desfile conta, ainda, com participações especiais. O músico Cannibal, das bandas Devotos e Café Preto; a mestra cirandeira e Doutora Honoris Causa, Lia de Itamaracá; e o cantor Afroito também passam pela passarela. Os demais modelos são pessoas comuns que se inscreveram através de uma chamada aberta e sem seleção, pelas redes sociais, para participar do evento.

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Assinada pelo artista visual e estilista Cássio Bomfim, a coleção retoma as inspirações do primeiro capítulo da série Árido Surf, lançado em 2019. Entre elas estão os conceitos de Aquilombamento e Quilombo, abordados por pensadores negros como Abdias Nascimento e Beatriz Nascimento. 

Os interessados nas peças desfiladas poderão encontrá-las à venda no Restaurante Altar Cozinha Ancestral, da chef pernambucana Carmem Virgínia. O estabelecimento fica localizado no bairro de Santo Amaro e as peças estarão disponíveis até o próximo domingo (22). 

Serviço

Desfile Árido Suf, cap. 2, a Festa

Transmissão online pelas redes da ACRE: FACEBOOK e INSTAGRAM

Vendas no Restaurante Altar Cozinha Ancestral, até domingo (22)

Rua Frei Cassimiro, 449, das 12h às 18h.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, e o presidente do Senado e do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre (DEM-AP), vão participar de cerimônia com o presidente Jair Bolsonaro nesta segunda-feira (7) em comemoração ao Dia da Independência do Brasil. O evento no Palácio da Alvorada será realizado em substituição ao tradicional desfile do Dia da Independência, cancelado por razão da pandemia do novo coronavírus.

Além de ministros de Estado, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), também foi convidado. Maia, no entanto, optou por não comparecer à cerimônia após o desentendimento entre ele e o ministro da Economia, Paulo Guedes, se tornar explícito na última semana. Segundo a assessoria, Maia está no Rio e só deve retornar à capital federal nesta segunda-feira, no fim do dia. No ano passado, ele também não compareceu ao desfile de 7 setembro porque estava em viagem ao Catar.

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De acordo com a Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom), a solenidade é restrita para as autoridades convidadas e imprensa. A versão enxuta da cerimônia deve contar com o hasteamento da Bandeira Nacional e uma breve apresentação da Esquadrilha da Fumaça por cerca de dez minutos. À noite, Bolsonaro planeja fazer um pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão.

Há um mês, o Ministério da Defesa determinou o cancelamento do desfile de 7 de setembro. Na portaria, a pasta destacou que, em razão da pandemia da Covid-19, não é recomendável pelas autoridades sanitárias "a promoção de eventos que possam gerar aglomerações de público, devido ao risco de contaminação". "As condições atuais indicam que tal recomendação deva ainda vigorar durante o mês de setembro, abrangendo, assim, o período de celebração do 198.º Aniversário da Proclamação da Independência do Brasil", afirma o documento.

Em substituição ao tradicional desfile do Dia da Independência, o presidente Jair Bolsonaro participará na manhã desta segunda-feira (7) de um evento fechado no Palácio da Alvorada. A versão enxuta da cerimônia deve ter o hasteamento da Bandeira Nacional e uma breve apresentação da Esquadrilha da Fumaça por cerca de 10 minutos.

À noite, Bolsonaro planeja um pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão. Para o evento da manhã, às 10 horas, em frente ao Alvorada, foram convidadas algumas das principais autoridades de Brasília, como os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, além de ministros de Estado.

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Após o desentendimento entre Maia e o ministro da Economia, Paulo Guedes, se tornar explícito na última semana, o presidente da Câmara optou por não comparecer à celebração no Palácio da Alvorada. Segundo a assessoria de Maia, ele embarcou para o Rio nesta sexta-feira (4) e só deve retornar à capital federal amanhã (7), no fim do dia. No ano passado, ele também não compareceu ao desfile do 7 de Setembro porque estava em viagem ao Catar.

De acordo com a Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom), a solenidade é restrita para as autoridades convidadas e imprensa. Há um mês, o Ministério da Defesa determinou o cancelamento do desfile de 7 de setembro, que comemora o 198.º aniversário da Proclamação da Independência. Na portaria, a pasta destacou que, em razão da pandemia da covid-19, não é recomendável pelas autoridades sanitárias "a promoção de eventos que possam gerar aglomerações de público, devido ao risco de contaminação". "As condições atuais indicam que tal recomendação deva ainda vigorar durante o mês de setembro, abrangendo, assim, o período de celebração do 198.º Aniversário da Proclamação da Independência do Brasil", afirma o documento.

2019 - No ano passado, Bolsonaro usou a data de 7 de setembro para tentar melhorar a imagem e reagir a pesquisas que mostravam um aumento da reprovação da gestão. Na véspera, ele conclamou as pessoas a saírem de verde e amarelo nas ruas, numa demonstração de apoio ao governo e ao que chamou de "patriotismo".

Bolsonaro acompanhou o tradicional desfile do Dia da Independência na Esplanada dos Ministérios, ao lado do líder da Igreja Universal do Reino de Deus, o bispo Edir Macedo, e o dono do SBT e apresentador, Silvio Santos. Também estiveram presentes no palanque presencial os empresários Marcelo de Carvalho, apresentador e vice-presidente da RedeTV!, e Luciano Hang, dono da Havan.

O evento de 2019 foi marcado pela quebra de protocolo por Bolsonaro, que desceu do palanque presidencial e percorreu a Esplanada dos Ministérios acompanhado de seguranças e ministros, o que pegou os agentes de surpresa. Em diversos momentos, o presidente caminhou abraçado ao então ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro. Bolsonaro e Moro cumprimentaram o público, que respondia aos gritos de "mito" e "Moro". Hoje, eles são investigados num inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) que apura se o chefe do Executivo tentou interferir politicamente na Polícia Federal (PF). O ex-juiz federal saiu do governo em abril e levantou uma série de acusações contra Bolsonaro.

As direções das escolas de samba do Rio de Janeiro ameaçam não desfilar em 2021, caso ainda não tenha uma vacina eficaz contra a Covid-19. Representantes das agremiações se reúnem nesta terça-feira (14), na Liga Independente das Escolas de Samba do Rio (Liesa) e vão votar pelo adiamento da comemoração.

Os dirigentes reforçam que é inviável manter o distanciamento tanto na festa, quanto nos preparativos. Fantasias, carros alegóricos e ornamentações são confeccionadas por centenas de pessoas fechadas nos barracões. Por isso, há a chance do desfile ser marcado para os feriados da Semana Santa, em abril, ou Corpus Christi, em junho.

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O presidente da Vila Isabel, Fernando Fernandes, afirma que não há condições de manter a festa no próximo ano. "Sem vacina, é inviável realizar o carnaval em qualquer data, seja em fevereiro ou junho. Hoje, as decisões judiciais têm muita força. Há o risco de fazermos investimentos altos e, lá na frente, o contágio voltar a subir e a Justiça determinar a suspensão. O carnaval é um evento de aglomerações, da produção à realização na Sapucaí. Como seria? Componentes a dois metros de distância? Cantando com máscaras no rosto?", questiona ao Extra.

A expectativa é que a Mangueira, Imperatriz Leopoldinense, Vila Isabel, Beija-Flor e São Clemente votem juntas. "Como ficaria a consciência de um dirigente caso acontecesse a morte de, por exemplo, 50 componentes que tenham desfilado na sua escola?", complementa o presidente da Mangueira, Elias Roche.

Sem interesse de silenciar o samba, embora os barracões estejam parados, os esforços de planejamento seguem e oito escolas já têm o enredo, mesmo com a possibilidade da venda de ingressos serem suspensas. "É simples: se chegar a vacina, teremos samba. Como vamos lidar com a multidão sem imunização coletiva? O adiamento para 2022 será inevitável, porque não teremos tempo hábil para arrumar a casa", sugere o presidente da São Clemente, Renatinho Gomes.

O prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), defende que a solução seja combinada entre todos os Estados, no entanto o infectologista Roberto Falci Garcia discorda. "Cada cidade tem o seu tempo na pandemia. No Rio, hoje, por exemplo, há uma tendência de queda no número de casos, enquanto outras cidades ainda não chegaram ao pico da doença. Essa mesma discrepância pode acontecer no ano que vem, numa possível segunda onda de contaminação do novo coronavírus, caso não tenhamos uma vacina eficaz", esclareceu.

A Prefeitura do Rio de Janeiro informou ao portal que a proposta de ACM Neto será analisada. A Prefeitura de Olinda reforçou que ainda faltam nove meses e disse que não há decisão sobre o Carnaval em 2021.

Na última terça-feira (3), a Gucci anunciou o cancelamento do desfile "Cruise" por causa do surto do novo coronavírus. O lançamento da nova coleção da marca estava programado para acontecer em maio, na Califórnia (EUA).

A medida de prevenção também foi adotada por outras grifes, como a Prada, com evento marcado para 21 de maio, no Japão, e a Nike HQ, que fechou suas portas temporariamente após um de seus funcionários ter sido infectado pelo covid-19.

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Embora algumas semanas de moda tenham sido canceladas, algumas grifes têm aproveitado o momento para levar a discussão do coronavírus para as passarelas. É o caso da parisiense Balenciaga, que tem mostrado sua visão de fim de mundo e que teve participantes "ostentando" máscaras da grife Bape na primeira fila de seus desfiles.

Máscara da grife Bape | Foto: Divulgação 

por Junior Coneglian

A Balenciaga, grife espanhola pertencente ao Grupo Gucci, resolveu abordar um tema bastante importante em seu desfile na Semana de Moda de Paris. Chamando atenção para as mudanças climáticas no planeta, a marca encheu a passarela de água e usou cabos USB como acessório de cabelo. 

A inundação promovida na passarela, e na primeira fila do desfile, representaram o aumento do nível do mar, que é uma das consequências do aquecimento global. Além disso, enquanto os modelos desfilavam, eram projetadas imagens de um céu caótico em telas de LED. A água usada na performance foi devolvida para uso na própria cidade.

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Também chamou atenção um acessório usado pelas modelos. Elas ostentavam rabos de cavalo nos cabelos amarrados por cabos USB. Uma tentativa de mostrar a necessidade da sustentabilidade na moda. A coleção outono/inverno da Balenciaga foi apresentada no complexo cinematográfico Cité du Cinema, em Saint Denis, subúrbio de Paris.

A marca Givenchy celebrou neste domingo a "beleza imperfeita" em seu desfile de prêt-à-porter na capital francesa. A coleção outono/inverno 2020-2021 foi inspirada na artista visual portuguesa Helena Almeida, que usa seu corpo como base. Os lenços são amarrados nas costas ou revestem as bolsas, os casacos são fechados com um broche de alfinete e combinados com sandálias cor de carne, como se as modelos desfilassem descalças.

"É uma beleza muito imperfeita", declarou à AFP a diretora artística da marca de luxo francesa, Clare Waight Keller. É a sensualidade liberada pela linguagem corporal das mulheres poderosas que fascina a estilista britânica, que explora a "aspereza e suavidade" na coleção, apresentada no hipódromo de Longchamp, em Paris, em um pavilhão envolto em fumaça vermelha.

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A modelo Kaia Gerber exibiu um vestido vermelho com capa integrada, um conjunto de linhas limpas e flexíveis. Os cabelos são enfeitados com chapéus de abas enormes e suaves, ou aparecem lisos e engomados. A maquiagem é natural.

O vermelho se mistura com o preto; o verde, com o roxo. Branco e preto aparecem em estampas ou bordados listrados ou quadriculados. Luvas ultrapassam a altura dos cotovelos.

Vestidos longos mostram patchworks de estampas, plissados, drapeados e têm a cintura marcada por cinto de couro largo e assimétrico.

Após produzir uma coleção de casacos de pele sintética e, depois, renunciar a este material, por não considerá-lo muito ecológico, Clare Waight Keller voltou a recorrer ao mesmo nesta coleção. Os novos casacos são feitos de peças de diferentes cores e texturas.

Muito branco, em contraste com cores e linhas puras. A Hermès convidou em Paris a um passeio por uma floresta abstrata inspirada em Mondrian, em seu desfile de prêt-à-porter para o inverno de 2020.

As modelos desfilaram como se tivessem saído dos quadros desestruturados do pintor holandês, um dos pioneiros da arte abstrata. A roupa dialogou com a decoração nos locais da Guarda Republicana: casacos e pantalonas brancas com gola vermelha ou amarela, vestidos com linhas coloridas verticais e um suéter em color block vermelho, amarelo e azul.

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O preto e caramelo apareceram em conjuntos de couro compostos por jaqueta ajustada e saia plissada.

As bolsas da marca foram pequenas e gráficas. Os mocassins e as botas apareceram com saltos quadrados largos, que davam uma sensação de conforto.

"O que é útil tem que ser bonito", escreveu a Hermès em uma declaração de intenções para o desfile.

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Um polêmico desfile carnavalesco na Espanha gerou indignação de alguns usuários das redes sociais e causou desconforto entre o país ibérico e Israel. Com o tema holocausto, uma das alas apresentou um carro alegórico representando um crematório, enquanto membros dançavam música eletrônica fantasiados de nazistas e judeu prisioneiros.

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O Carnaval do povoado de Campo de Criptana foi marcado pelo desfile do último domingo (23). O modo como a Associação Cultural El Chaparral de Las Meses abordou a temática levantou debate sobre o antissemitismo e a banalização da morte de seis milhões de judeus.  

Após a repercussão da polêmica, os responsáveis pelo grupo se desculparam publicamente. "A mensagem de consideração e respeito que queríamos transmitir, possivelmente não foi entendida como esperávamos ou até mesmo, não fomos capazes de transmiti-la ou não foi feita através dos meios certos", foi publicado na conta da Associação Cultural El Chaparral.

O tiro pela culatra gerou desconforto com a embaixada israelense, que condenou o que considerou uma “representação vil e repugnante”. A ministra espanhola de Relações Exteriores, Arancha González Laya, declarou que sente-se “horrorizada com o desfile” e reafirmou o combate à banalização do sofrimento.

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Sensibilizar as pessoas no carnaval para a causa animal. Esse é o principal objetivo do Bloco PET, idealizado pela Liga dos Blocos de Belém, que sairá em cortejo na capital paraense no dia 9 de fevereiro e arrecadará ração que será doada para abrigos que acolhem e cuidam de animais em situação de rua.

A programação contará com música, direcionada para o bem-estar dos animais, feita por bandinhas de carnaval e bonecos de animação. Para que a diversão seja garantida, a todos os tutores serão entregues saquinhos para que eles recolham os dejetos dos bichinhos corretamente. “Tudo foi pensado para que os animais realmente participem, desde o volume do som à higiene que devemos aos espaços públicos” comenta a coordenadora do bloco, Liane Gaby.

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O evento terá, ainda, caráter solidário. “O nosso grande objetivo é gerar entretenimento para esse nicho que carece disso e, também, agregar com a causa animal”, diz a coordenadora.

Os participantes do bloco doarão 1KG de ração para cães ou gatos que será destinado para o abrigo Aufamily, existente há mais de 12 anos em Belém com mais de 650 bichos, entre eles cães, gatos, cavalos e porcos. “Hoje, não temos nada de ração. Toda a doação é muito importante para nós já que o nosso maior gasto fixo é com alimentação”, diz a diretora do AuFamily, Raquel Viana.

Para participar do bloco que, além de promover a diversão de tutores e pets também estimulará a temática dos cuidados com os animais nesse período do ano, é preciso garantir o ingresso, disponível para compra nos quiosques do Pré-Carnaval, localizado nos shoppings Boulevard e Parque Belém. Com R$ 20,00 reais mais um quilo de ração, dono e animal têm direito de participar da diversão.

Serviço

Desfile do Bloco PET.

Local: Saída da Praça da Sé, localizada no bairro da Cidade Velha.

Dia: 9 de fereveiro. Hora: 10 horas.

Ingressos: Boulevard e Parque Shopping. R$ 20,00 mais um 1KG de ração de cães e gatos.

Da assessoria do evento.

O Bonita de Corpo, coletivo de enfrentamento à gordofobia, sobe à passarela, neste sábado (14), dentro da programação do evento Arte Transforma, na Torre Malakoff. Será o primeiro desfile promovido pelo grupo com o intuito de ressignificar os corpos que protagonizam o mundo da moda. 

Idealizado pela fotógrafa Aline Sales, o Bonita de Corpo tem como objetivo questionar e ressignificar os padrões de beleza estabelecidos na sociedade. Formado pelo designer de Moda Julio César, pela jornalista e performer Thaisa Espindola, a publicitária Larissa Santos, a estudante de Pedagogia Thalita Ramos,  além de Aline, o coletivo tem construído estratégias e ações para debater a gordofobia no estado de Pernambuco. 

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No desfile deste sábado (14), o grupo leva para a passarela corpos que habitualmente não se vêem no meio 'fashion'. A ação se propõe a abrir espaço para a reflexão a respeito dos padrões de beleza, além de trazer à luz a falta de diversidade existente no campo da moda. 

Serviço

Desfile do Bonita de Corpo no Arte Transforma

Sábado (14) - 16h

Torre Malakoff (Praça do Arsenal - Bairro do Recife)

2 kgs de alimento 

 

Um tumulto entre policiais militares e torcedores marcou o fim da festa da torcida do Flamengo que comemorou a conquista da Copa Libertadores na Avenida Presidente Vargas, no centro do Rio de Janeiro, no fim da tarde deste domingo.

Pelo menos uma mulher desmaiou e teve de ser carregada, enquanto PMs jogavam bombas de gás e de efeito moral na multidão, e populares atiravam pedras, garrafas e outros objetos. Um guarda municipal foi atropelado por uma caminhonete da corporação que dava ré, mas se levantou rapidamente e, aparentemente, não teve ferimentos graves.

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Até o fim da tarde, o motivo da confusão, que ocorreu perto da estátua que representa Zumbi dos Palmares por volta das 16h30, não estava claro. O trio elétrico com os campeões tinha feito uma curva antes do monumento, para tomar a direção da zona sul e, assim, encerrar o desfile iniciado cerca de quatro horas antes.

O anunciado era que o time iria até o memorial do personagem histórico, na Cidade Nova, para acabar oficialmente com a celebração, mas isso não aconteceu. Pouco depois que o veículo foi embora, a PM jogou a primeira bomba na multidão, aparentemente para dispersá-la, mas isso não foi esclarecido.

Houve correria e alguns torcedores atiraram objetos nos PMs. Cones de trânsito e grades de metal também foram usadas pelos civis no enfrentamento. Alguns PMs sacaram fuzis e pistolas, outros usaram cassetetes contra torcedores. Muita gente se refugiou em ruas próximas, mas também lá os policiais jogaram bombas.

O tumulto, então, piorou, mas após cerca de meia hora, tinha se reduzido e logo acabou. Pelo menos um homem foi detido. Até a confusão, não havia registros de confusões entre policiais e corredores. Houve, porém, registros de furtos de celulares. A Polícia Militar não tinha esclarecido até o fim da tarde o motivo da confusão.

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