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A Marcha do Orgulho LGBTQIA+ deste domingo (26) em Istambul foi vista como em outros anos violentamente perturbada pela polícia, que prendeu mais de 150 pessoas, incluindo um fotógrafo da AFP, segundo ONGs.

Mesmo antes do início da manifestação, a polícia antidistúrbios invadiu vários bares do bairro Cihangir, ao redor da Praça Taksim, prendendo “aleatoriamente” pessoas, incluindo jornalistas e ativistas LGBTQIA+.

A ONG Kaos GL, que milita pela proteção das pessoas LGTBQIA+, afirmou no Twitter que mais de 150 participantes da marcha foram presos em Istambul e que oito ativistas foram presos em Izmir (oeste).

Por sua vez, a Anistia Internacional pediu no Twitter a "libertação incondicional imediata" dos detidos.

A Marcha do Orgulho LGBTQIA+ foi oficialmente proibida pelo governador da cidade, mas centenas de manifestantes com bandeiras de arco-íris começaram a se reunir nas ruas adjacentes à famosa Praça Taksim, completamente fechada ao público.

Aos gritos de "O futuro é 'queer'", "Você nunca estará sozinho" ou "Aqui estamos, somos 'queer', não iremos a lugar nenhum", os manifestantes desfilaram por pouco mais de uma hora pelas ruas do bairro Cihangir. Muitos moradores deram sinais de apoio das janelas.

Os detidos foram transferidos em dois ônibus da polícia para a principal delegacia da cidade, confirmou um cinegrafista da AFP.

"Eles tentam nos banir, impedir [nossa presença], nos discriminar e até nos matar a cada minuto de nossa existência", disse Diren, 22 anos. “Mas hoje é hora de defender nossos direitos, de gritar que existimos: vocês nunca vão conseguir parar queers”, acrescentou o jovem, usando um termo que designa qualquer forma de altersexualidade e rejeita a definição biológica de gênero.

A polícia tentou impedir a imprensa de filmar as prisões.

Bülent Kilic, um premiado fotógrafo da AFP com experiência em zonas de conflito, foi algemado nas costas, sua camisa arrancada e levado com outros detidos em uma van da polícia. Ele já havia sido preso no ano passado nas mesmas circunstâncias.

Após um desfile espetacular de mais de 100.000 pessoas em Istambul em 2014, as autoridades turcas proíbem o evento ano após ano, oficialmente por razões de segurança.

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A UNAMA - Universidade da Amazônia celebrou, na última sexta-feira (10), os 15 anos do curso de Moda da instituição, o primeiro da região Norte, com a temática “Tarsila e o Guarda-Roupa Modernista”. O encontro contou com programações especiais, incluindo desfiles, encontro com os antigos e atuais alunos do curso, exposição de ecobags em consonância com a vertente da sustentabilidade e com ilustrações inspiradas em quadros pintados por modernistas brasileiros – e bate-papo com profissionais de renome.   

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A reitora da UNAMA, professora Betânia Fidalgo, destacou que, para a universidade, ser a primeira instituição a oferecer o curso. “A UNAMA precisa estar em todas as áreas, uma universidade precisa construir conhecimentos técnicos e científicos em todas as áreas e a Moda é uma dessas áreas. A gente fica muito feliz, porque aqui, desde a criação, à modelagem e ao empreendedorismo da moda, são várias áreas dentro do curso que os alunos podem escolher para poder atuar”, afirma a reitora.

Para Felícia Maia, mestre em Artes pelo Programa de Pós-Graduação em Artes da Universidade Federal do Pará (PPGArtes – UFPA) e coordenadora do curso, a trajetória de 15 anos representa a possibilidade que a moda tem de gerar empregos e renda. “Se a gente realmente investir nessa qualificação, nós teremos pessoas que vão estar preparadas para fazer produtos que possam competir no mercado nacional e internacional, e isso é fundamental para a economia de uma região”, observou.

Apesar dos muitos anos em formação e atuação em Direito, a coordenadora relata que está no universo da Moda desde a infância, por meio da convivência com sua mãe na costura. Isso a incentivou a investir na área e a repassar seu conhecimento aos alunos.

“Iniciei na coordenação do curso de Moda da UNAMA em fevereiro, mas a gente conseguiu fazer, nesse semestre, um trabalho muito produtivo com os alunos muito engajados, trabalhando com projetos, fazendo com que eles sintam a importância de vivenciar já na academia o que será o mercado de trabalho. Nós vamos apresentar resultados que são amostras de quanto é importante, hoje, você estudar, você estar dentro de uma universidade, para poder ser um bom profissional”, destacou a coordenadora.

A estudante do terceiro semestre de Moda Vitória Sousa falou sobre a sua experiência no curso. “Até agora, tem suprido todas as minhas expectativas. Sempre tive vontade de cursar Moda porque está no meu ramo familiar, toda a minha família trabalha com isso, todos eles têm loja e aí é o meu foco, tenho vontade de ser empresária no futuro”, disse.

Lucilene de Carvalho, ex-aluna UNAMA, estilista e empresária, contou como se sentiu em participar desse evento de comemoração e rever professores e mestres que contribuíram para a sua formação acadêmica e profissional. Para a estilista, estar novamente na instituição em que foi acolhida e saber que o curso deu frutos foi ótimo.

A estilista pontuou, ainda, que sua vivência universitária contribuiu muito para seu conhecimento de mercado. "Tive muitas experiências boas aqui na faculdade. Experiências com projetos que criamos com os meus colegas de classe, com os professores. No curso de Moda, precisamos pesquisar muito e usar muito a criatividade, a gente sai com uma bagagem, com um olhar bem diferente para as coisas que a gente vê no dia a dia. Isso, para mim, como experiência, foi muito bom”, concluiu. 

Danuta Leão, publicitária, doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura da Universidade da Amazônia (PPGCLC – UNAMA) e docente no curso, acredita que a Moda é uma forma de expressão e compartilhamento de linguagens, indo além de vestimentas, ditando os símbolos que a sociedade consome e gerando diferenciais e comunicação. A professora disse que fica feliz em fazer parte do corpo docente e em trabalhar com a criatividade que há na convergência entre a Publicidade e a Moda.

“Eu estou no curso desde 2015 e lecionando, principalmente, disciplinas de Marketing e de Gestão. Eu fico muito feliz quando vejo os alunos pensando e saindo do curso para o mercado de trabalho altamente preparados, principalmente numa questão de análise, de pensamento crítico, de criatividade”, destacou.

Durante o evento, duas coleções acadêmicas foram apresentadas: a primeira, apresentada pela turma do terceiro semestre, celebra o Modernismo na literatura e tem como inspiração o poema “Batuque”, do poeta paraense e precursor do Modernismo Bruno de Menezes; a segunda, realizada pela turma do quinto semestre, contempla peças de brechó ressignificadas com inspiração no estilo arquitetônico “Raio-que-o-parta", grande modismo urbano de Belém na primeira metade do século XX.

Por Amanda Martins, Lívia Ximenes e Clóvis de Senna (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

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Após deixar o BBB 22 como vice-campeão da edição, Paulo André, o PA, está apostando em uma nova carreira: a de modelo. Na última quinta (02), o atleta fez sua estreia nas passarelas a convite da grife Vogue. O desfile aconteceu durante o São Paulo Fashion Week (SPFW). 

O atleta atravessou a passarela com um look de jaqueta e calça combinando, blusa de gola alta e um sapato social. Ele desfilou ao lado de outros famosos como a cantora pernambucana Duda Beat e o empresário Enzo Celulari. 

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Pelas redes sociais, o novo modelo disse estar “ansioso” pela sua estreia na'catwalk', mas, passado o desfile, ele mostrou que adorou a experiência e agradeceu. “Que experiência incríveeeel! Obrigado SPFW, foi lindo demais”.

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O mundo das celebridades e da moda se reúne na noite desta segunda-feira (2) no evento de gala do Museu Metropolitano de Arte de Nova York (Met), uma festa filantrópica, que teve suas duas últimas edições afetadas pela pandemia.

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No coração de Manhattan, o icônico evento anual volta a reunir na escadaria do Met centenas de famosos vestidos por grandes marcas, em trajes sofisticados, glamourosos, inverossímeis, ou portadores de mensagens políticas.

O "Dress code 2022" da festa, que está entre as mais seletivas do planeta? "Gilded glamour", palavras que remetem à "Era Dourada", a idade de ouro americana do final do século XIX.

A co-apresentadora Blake Lively foi uma das primeiras estrelas a causar deslumbramento, exibindo um vestido Versace com um grande laço de cetim acobreado que se desenrolava para revelar uma cauda turquesa.

A atriz, cujo marido, o ator Ryan Reynolds, usava um smoking de veludo marrom, descreveu o vestido como uma homenagem à arquitetura da cidade de Nova York, incluindo a Estátua da Liberdade e o Empire State Building.

A lista de centenas de astros da moda, música, cinema, política e negócios, especialmente americanos, foi mantida em sigilo até o último momento, e inclui personalidades como Beyoncé, Billie Eilish, Justin Bieber, Olivia Rodrigo, Elon Musk, Hillary Clinton e Glenn Close.

A eterna diretora da revista "Vogue", Anna Wintour, brilhou em um vestido Chanel. É ela que aprova a lista de convidados do evento.

O ingresso para a prestigiosa festa custa US$ 35.000 para um lugar no jantar. A reserva de uma mesa sai por US$ 200.000 a US$ 300.000.

- 'TAX THE RICH' -

Para a edição de 2021, transferida de maio para setembro por conta da pandemia - após um cancelamento total em 2020 -, o espetáculo ficou a cargo de Billie Eilish, transformada em Marylin Monroe com cabelo louro platinado e vestido com cauda Oscar de la Renta na cor pêssego.

A musa da esquerda americana Alexandria Ocasio-Cortez também causou sensação com seu vestido marfim, desenhado pela estilista do Brooklyn Aurora James, riscado com letras vermelhas para formar as palavras "TAX THE RICH".

Seguindo a mais pura tradição filantrópica americana, o evento, que acontece na primeira segunda-feira de maio, destina-se a financiar o departamento de moda do Metropolitan Museum (The Costume Institute) e coincide com sua grande exposição anual, apresentada pela manhã à imprensa na presença da primeira-dama dos Estados Unidos, Jill Biden.

A exposição inclui uma "Antologia da moda" americana, uma retrospectiva do século XIX e XX de uma centena de trajes épicos e reinterpretados por estilistas e diretores como Sofia Coppola, Martim Scorsese e Tom Ford.

O evento acontece no momento em que jornalistas e editores da Vogue e de outros veículos do grupo Condé Nast (GQ, Vanity Fair, Glamour, etc) lançam um movimento para a criação de um sindicato, lembrado nas redes sociais com um pastiche de capa da Vogue: "Met Gala 2022, a mais longa noite de trabalho".

- Extravagância -

Na escadaria que leva ao evento, todas as excentricidades são possíveis. Em 2019, o cantor e ator Billy Porter apareceu como o deus do sol, abrindo asas douradas e carregado por homens com torsos musculosos.

Mas quem igualará Lady Gaga e seu strip-tease que começou com um grande vestido fúcsia e terminou em lingerie preta?

Criada em 1948, a gala foi durante muito tempo reservada à altíssima sociedade de Nova York, mas Anna Wintour, que assumiu a festa em 1995, transformou-a em um evento adaptado à era das redes sociais.

Este ano, o título de copresidente honorário foi oferecido ao chefe do Instagram, Adam Mosseri, ao lado de Anna Wintour e do estilista Tom Ford.

A noite em si é copresidida por um quarteto de estrelas: o casal de atores Blake Lively e Ryan Reynolds, a atriz vencedora do Oscar Regina King e o comediante e músico Lin-Manuel Miranda, criador do sucesso da Broadway "Hamilton" e autor de várias músicas na Disney.

Paolla Oliveira arrasou mais uma vez no desfile da Grande Rio. Desta vez, a Rainha de Bateria da escola de samba carioca estava sem o namorado, Diogo Nogueira, mas mesmo assim deu um show no evento das campeões do Carnaval.

Mostrando muito samba no pé, ela colocou o corpão para jogo, mostrou todo o rebolado e cantou com o público.

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Ela ainda bateu palma para a plateia, agradecendo a participação dos fãs.

O segundo dia de desfiles do grupo especial do carnaval de São Paulo, que começou no fim da noite de sábado, 23, e terminou na manhã de domingo, 24, apresentou ao público desfiles de tom político, reafirmou a negritude por meio de discursos antiracistas e, mais uma vez, trouxe homenagens às escolas e ao carnaval paulista.

Duas representações de políticos, supostamente de presidentes, chamaram a atenção no Sambódromo do Anhembi. Na Gaviões da Fiel, que desfilou o enredo "Basta!", um homem com faixa que parecia ser a presidencial andava em meio a militares e policiais. Já a Rosas de Ouro, no carro "Vacina salva", o último do desfile sobre curas, apresentou a representação de um presidente assustado que virava jacaré após ser vacinado por uma enfermeira.

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Apesar das duas referências, a reportagem do Estadão não identificou manifestações políticas explícitas durante o desfile, seja em faixas nas arquibancadas, seja em gritos dos espectadores. As escolas não têm admitido explicitamente que as representações são do presidente Jair Bolsonaro. A Gaviões até mesmo negou em nota publicada dias atrás.

Vai-Vai volta com ave sagrada africana

"Vai passar um furacão", anunciou a escola pouco antes de voltar a desfilar pelo grupo especial após um ano de carnaval no Acesso I, pouco antes das 23 horas deste sábado, 23. "Retornando pro local que nunca deveríamos ter saído", destacou o presidente da agremiação, Clarício, no carro de som.

No aquecimento do desfile, a escola lembrou de quem se foi durante a pandemia. "Comunidade, mostre tudo o que fizeram nesses ensaios", foi dito no microfone. "Vamos mostrar que sempre fomos especiais."

Mestre Serginho, à frente da bateria da escola há décadas, resumiu ao Estadão antes do desfile: "Vamos dar um show". Ao lado dele, também desfilou o maestro João Carlos Martins, que regeu os ritmistas quando foi homenageado, em 2012, e agora retorna. "Eu sou Vai-Vai", comentou à reportagem.

No entorno, equipes de apoio e quem desfilava vibravam, cantavam, sambavam, batiam palmas e registravam o retorno histórico antes mesmo de cruzar a passarela do samba. O Vai-Vai desfilou o enredo "Sankofa!", inspirado em uma ave sagrada africana, relacionada ao ensinamento de que "nunca é tarde para voltar atrás e buscar o que ficou perdido".

A proposta conversava com a trajetória da escola, nascida em 1930, como cordão, e uma das mais tradicionais e maiores vencedoras do carnaval paulistano. Na comissão de frente, seis mulheres negras passavam dentro de estruturas como grandes saias pretas com dourado e utilizavam alegorias de cabeça que remetiam a uma árvore antiga, simbolizando as origens africanas.

Em parte da coreografia, davam a luz a bebês. À frente, bailarinos com roupas metálicas surgiam debaixo das estruturas, com roupas douradas e prateadas. Na parte do samba "a tradição que resistiu", erguiam os punhos.

Logo após, as baianas desfilaram com as integrantes mais veteranas nas primeiras fileiras, com uma faixa no peito de Velha Guarda. O mestre-sala e a porta-bandeira vestiam trajes que remetiam às origens africanas do samba.

O carro abre-alas trazia uma Aranha antropomorfa articulada, enquanto as laterais mostravam zebras e outras referências africanas, incluindo uma divindade negra com quatro braços e quatro pernas. Logo atrás, uma ala exibia o símbolo sanfoka, de uma ave que se volta à própria cauda.

O samba-enredo é de autoria do cantor Xande de Pilares e de Rodrigo Peu, Claudio Russo, Junior Gigante, Jairo Limozine, Silas Augusto, Zé Paulo Sierra e Bruno Giannelli. A autoria é do carnavalesco Chico Spinoza. O samba fez alusões à trajetória da própria escola, citando nomes históricos como o sambista Geraldo Filme e Dona Olívia.

No segundo carro, parte do forro era de sacos de lixo em meio a esculturas douradas de referências africanas. Nas alas seguintes, o preto, o dourado e estampas regionais predominaram, assim como os carros alegóricos mais altos que as torres dos jurados e as arquibancadas. Uma chuva de papel picado recebeu a ala das crianças, enquanto a memória de baluartes da escola foi lembrada por um casal de mestre-sala e porta-bandeira e na tradicional coroa da escola, que estampa fotos de ícones do carnaval.

Gaviões da Fiel dá um "Basta!" na avenida

Em seguida, por volta da 0h40, a Gaviões da Fiel desfilou o enredo "Basta!", sobre desigualdades sociais. A escola agitou as arquibancadas, repletas de torcedores do Corinthians, que gritaram com o anúncio do desfile. Fogos de artifício foram utilizados no entorno do sambódromo por torcedores e, dentro, como havia ocorrido com a Mancha Verde, sinalizadores espalharam fumaça com as cores da escola. Nas camisetas, equipes de apoio traziam a palavra "opressão" antes do nome do enredo, seguida da expressão "liberdade já".

Na comissão de frente, gaviões totalmente pretos prendiam criaturas de múltiplos rostos atrás de grades - uma referência a galhos de árvore - e simulavam disputas. No abre-alas, punhos negros fechados e referências africanas, além do tradicional gavião, com olhos luminosos e junto ao escudo do Corinthians. Como a Colorado do Brás, a escola também trouxe representações de pessoas em situação de rua.

No segundo carro, uma grande escultura de uma criança negra desnutrida segurava um prato vazio. Na lateral, barracos de uma favela, onde eram representados moradores e a imposição da violência contra a população por um homem armado. Atrás, uma grande escultura da mulher que simboliza a justiça, com os olhos vendados.

Uma dos momentos mais comentados nos últimos dias foi apresentado na avenida de maneira mais discreta. Em meio a uma ala com policiais, militares e fantoches, um homem de terno com faixa semelhante a de um presidente, acompanhado de uma mulher, desfilava. Nos últimos dias, chegou-se a discutir se seria uma referência ao presidente Jair Bolsonaro após uma entrevista do intérprete do personagem, o que foi negado pela escola.

Atrás, veio o casal de mestre-sala e porta-bandeira de preto e prata, com referências à bandeira brasileira. Após o terceiro carro, uma ala trazia desfilantes com estandartes que mostravam ícones da defesa da democracia, como o jogador Sócrates, Gandhi, Nelson Mandela e Frida Kahlo. Na sequência, crianças vestidas de estudantes com lápis gigantes remetiam às novas gerações e mostravam o papel da educação para o futuro do País.

A ala das baianas veio com pombos da paz.

Já o último carro trazia imagens de outros ícones da luta contra a desigualdade social, como o cacique Raoni, Tereza de Benguela e Paulo Freire. No topo, um indígena com adereço de gavião na cabeça. Ao lado, desfilantes com cabeças de gavião seguravam cartazes por justiça e prosperidade. A atriz Sabrina Sato sambava à frente da bateria.

O samba-enredo da Gaviões contou com mais de 20 autores, criado a partir da junção das propostas de dois grupos. "Vidas negras nos importam/ O grito da mulher não vão calar/ Meu gavião chegou o dia da revolução/ Onde a democracia desse meu Brasil/ Faça o amor cantar mais alto que o fuzil", diz um trecho. Outra parte que chamou a atenção foi a que falava na "pátria, mãe hostil".

Clementina de Jesus foi a aposta da Mocidade

Depois, pouco antes da 1h40, foi a vez da Mocidade Alegre, escola fundada em 1967 e que ficou em terceiro lugar no último carnaval. O enredo se chamou "Quelémentina, cadê você?", em homenagem à cantora Clementina de Jesus, do carnavalesco Edson Pereira.

Na comissão de frente, bailarinos estavam fixos a bonecos, criando a simulação de que eram três andando em conjunto. Atrás, um tripé, trazia uma fonte e uma foto do centro histórico de Valença (RJ), cidade natal da cantora. Com um movimento, a peça virava o manto e a coroa de Nossa Senhora da Glória, de devoção da artista.

O abre-alas trouxe uma igreja colonial colorida, com alegorias de anjos gigantes. Ao longo do desfile, um integrante segurava um cartaz na lateral da pista que dizia: "Atenção. O desfile começa aqui. Nossa missão é cantar e evoluir!!! Precisamos de vocês."

As baianas vieram com cestos de frutas e legumes na cabeça, sobre uma saia de ‘fogo’. Mais atrás, um casal de mestre-sala e porta-bandeira vestia-se ele de pescador com chapéu e rede e ela com peixes na saia.

Em outro carro, havia a representação de um grande disco de vinil de Clementina, junto a um jukebox e representações de apresentações da cantora. Na parte, a "Mocidade se ajoelha aos seus pés", os passistas se abaixavam no chão.

O samba é de autoria de Márcio André, Fabiano Sorriso, China da Morada, Marquinhos, Biel, Lucas Donato, Daniel Katar, Bello e Marcelo Valência. "É lindo ver a mulher negra lutar! Quem te vê sorrir, não há de te ver chorar! Rainha Quelé, vem ser coroada! Na minha, na sua, na nossa morada!", diz um trecho.

Na madrugada, Águia de Ouro fala de diversidade étnica

Na sequência, a Águia de Ouro desfilou pelo sambódromo, a partir de 2h45. O enredo foi voltado à exaltação da diversidade étnica e cultural brasileira e contra a intolerância religiosa, com Sidnei França de carnavalesco. Fundada em 1976, a escola é a atual campeã do carnaval paulistano.

A comissão de frente trazia bailarinos com roupas que remetiam a religiões de matriz africana. Na sequência, uma ala apresentava trajes semelhantes aos de orixás incorporados do candomblé.

Em grande parte das alas, passistas estavam com o rosto parcialmente coberto, como em cerimônias do candomblé. Durante o desfile, integrantes das equipes de apoio da escola (que transitam nas laterais e entre as alas) estavam com chapéus e lenços das mesmas referências religiosas. A águia da escola veio na frente do carro abre-alas, toda branca, batia as asas e movia a cabeça. Abaixo, bustos de pessoas negras com plantas e elementos de religiões de matriz africana.

No carro seguinte, participantes do desfile abriam sombrinhas no formato de flores. Uma das alas lembrou personalidades negras brasileiras, como Zezé Motta, Djamila Ribeiro, Conceição Evaristo e Carolina de Jesus. Outra, trazia cartazes com frases envolvendo a letra contra o racismo, como "Vidas negras importam".

O samba-enredo foi batizado de "Afoxé de Oxalá - No ‘cortejo de babá’, um canto de luz em tempo de trevas". "Awurê, Awurê, menino… O respeito há de ter quem semeia intolerância perde a paz no coração", cantava um trecho.

Barroca e o malandro-boêmio e entidade Zé Pilantra

Por volta das 4h10 foi a vez da Barroca Zona Sul, que abordou a figura de Zé Pilintra, o malandro-boêmio considerado entidade pela umbanda. Ele apareceu interpretado por bailarinos já na comissão de frente, com os característicos terno e calça brancos, gravata, sapato e chapéu de malandro; E também em uma escultura no topo de um tripé no formato de uma casinha vermelha. Entre eles, em destaque, o coreógrafo e dançarino Carlinhos de Jesus, que fazia saudações ao Zé Pilintra e jogava rosas vermelhas aos espectadores.

A escola apresentou o carro abre-alas predominantemente em vermelho, com o seu símbolo (um menino tocando um pandeiro) em três formatos, incluindo o escudo, a girar, uma carranca e garrafas de cachaça com o rótulo marcado como "Zé". Atrás, uma grande escultura de Zé Pilintra sentado em uma cadeira. Na sequência, o mestre-sala vinha com o chapéu de malandro, típico da entidade.

Um dos casais da escola trouxe o mestre-sala como Zé Carioca, personagem de estilo semelhante ao de Zé Pilintra. Já o carro seguinte tinha um grande cassino, com roleta, dados e os arcos da Lapa, bairro boêmio do Rio de Janeiro. Em outra ala, pela terceira vez no grupo especial paulistano, foram representadas pessoas em situação de rua.

O fundador da umbanda no Brasil, Zélio Fernandino de Moraes, foi retratado em uma ala inteira e também em um carro alegórico sobre a religião. O último carro trazia uma favela colorida e uma escultura de Cristo Redentor. A escola atravessou a pista no tempo máximo (65 minutos), chegando a criar certa tensão: integrantes da dispersão estavam alertas para que o último carro e a bateria acelerassem no fim.

Rosas de Ouro chega pela manhã com a cura

A penúltima escola do grupo especial a desfilar foi a Rosas de Ouro, às 5h20. Fundada em 1971, ela ficou em quinto no carnaval passado. O tema escolhido foram os rituais e caminhos para a cura dos males - pelas mãos, pela alma ou pela mente. Paulo Menezes foi o carnavalesco.

Batizado de "Sanitatem", o samba-enredo diz em um trecho: "Faço minhas preces ao senhor/ Que a ciência seja a fonte do saber/ A medicina, esperança pra salvar/ O povo cantando em oração/ A alma e o brilho no olhar/ Entenda que o samba também tem o dom de curar".

Na comissão de frente, um dos bailarinos cuspia fogo. O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira trazia pombos da paz na roupa, nas cores da escola (branco e rosa) e dourado. Como na Águia de Ouro, uma ala trazia pessoas com vestes e pintura que remetiam à iniciação kétu, na religião, com a cabeça careca, pinturas e roupa brancas, plantas e espada de São Jorge, referência também presente no abre-alas.

Em outro carro, o tema foi o Egito Antigo, com hieróglifos, deuses antropomorfos e outros elementos associados ao período e ao local. As curas milagrosas, em três dias, foram lembradas em uma das últimas alas.

Em um tripé, o manto de uma Nossa Senhora do Círio de Nazaré era coberto de papéis com pedidos. No carro seguinte: um Jesus Cristo negro perecia na cruz. Já o último carro trazia a cura pela ciência, com vidros de doses com a frase "vacina salva". Na frente, um homem com uma faixa que simulava a presidencial virava jacaré ao ser vacinado. Na última ala, desfilantes seguravam bandeiras das escolas do grupo especial paulistano. Na noite anterior, outras escolas, como a Dragões da Real e a Acadêmicos do Tucuruvi), também homenagearam outras agremiações.

No fim, Império cantou o poder das comunicações

A escola Império de Casa Verde entrou na pista do sambódromo às 6h30, debaixo de céu azul. O desfile viajou dos "primórdios da humanidade" até os influenciadores digitais para falar sobre "o poder das comunicações", com o influenciador digital Carlinhos Maia como homenageado. Os carnavalescos são Mauro Quintaes e Leandro Barboza.

O carro abre-alas trouxe um grande tigre, que abria a boca e mexia a cabeça, e referências à era do gelo. As alas seguintes trouxeram referências a diferentes momentos da comunicação, chegando a personalidades do meio, como Chacrinha, retratado em um tripé antecedido de passistas fantasiadas de chacretes. No último setor, celulares e o influenciador Carlinhos Maia como destaque e homenageado do último carro, com telões, que exibiam vídeos do influencer e um QR code para receber mensagens.

O samba-enredo se chamava "O poder da comunicação. Império, o mensageiro das emoções…", em que um dos trechos cantava: "Grafias linhas geniais, vias digitais/ Abro a janela pra grande viagem/ O mundo na palma da mão/ Vila Primavera, influência maior, se avexe não!". A autoria da composição é de André Diniz, Marcelo Casa Nossa, Claudio Russo, Darlan Alves, Samir Trindade, Diego Nicolau e Fabiano Sorriso.

Neste sábado (23), a partir das 18h, Recife será o palco do Miss Pernambuco Gay 2022. Realizada no Teatro Luiz Mendonça, em Boa Viagem, a terceira edição do desfile contará com a participação de dez candidatas representando cidades do Estado.

De acordo com o organizador do evento, o produtor Angelo Santoro, o retorno do evento ao calendário do entretenimento do Recife é uma vitória. "É sempre um grande desafio organizar um evento como este, mas ao mesmo tempo é um momento de celebração à resistência e à causa LGBTQIA+. Ficamos todos muito orgulhosos", disse.

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A última edição do Miss Pernambuco Gay foi feita em 2019, consagrando Antônia Gutierrez a grande campeã. Para esta temporada, o público vai poder conferir na passarela a desenvoltura de Alessandra Valença (Olinda), Karen Lima (Serra Talhada), Jullya Cavalcanti (Betânia), Lavínia Maia (Bezerros), Laura França (Recife), Loreen Kolluty (Caruaru), Medley Sabrina (Custódia), Pedra Luz (Petrolina), Scarlett Sahat (Gravatá) e Tiffany Akira (Pesqueira).

Quem ganhar o título MPG deste ano, além da premiação de R$ 1 mil, vai poder representar os pernambucanos no Miss Brasil Gay, em Juiz de Fora, Minas Gerais. Os ingressos para o Miss Pernambuco Gay 2022 estão à venda por R$ 20 no local do desfile e também disponíveis no site Sympla.

Conheça as candidatas ao Miss Pernambuco Gay 2022:

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Sete escolas de samba do grupo especial de São Paulo inauguram o carnaval no Sambódromo do Anhembi nesta sexta-feira (22), a partir das 22h30. De acordo com a Liga das Escolas de Samba, os quatro dias de desfiles (os grupos de acessos desfilaram no dia 16 e 21 de abril) atraem mais de 110 mil espectadores, além dos cerca de 30 mil componentes de escolas. Mais sete escolas desfilam neste sábado (23). O encerramento do ciclo carnavalesco será no dia 29 de abril, com o Desfile das Campeãs.

Na sexta-feira (22), a Acadêmicos do Tucuruvi abre a passagem das agremiações com o samba-enredo Carnavais… De lá pra cá, o que mudou? Daqui pra lá, o que será?. A proposta é refletir sobre o passado, o presente e o futuro do carnaval. A música é uma composição de Diego Nicolau, Marcelo Chefia, Rodrigo Minuetto, Rodolfo Minuetto e Leonardo Bessa. A escola, fundada em 1976, tem à frente os carnavalescos Dione Leite e Fernando Dias. 

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Às 23h45, a Colorado do Brás traz para a avenida a história da escritora negra Carolina Maria de Jesus, autora do livro Quarto de Despejo: diário de uma favelada. Com versos do samba-enredo Carolina - A cinderela negra do Canindé foram compostos por Thiago Sukata, Turko, Rafa do Cavaco, Claudio Mattos, Maradona, Valêncio, Luan e Thiago Meiners. O desfile da Colorado terá uma Rainha LGBTQIA+, Camila Prins.

A Mancha Verde entra na passarela às 0h40, abrindo a madrugada, e canta o Planeta Água. O samba exalta Iemanjá, orixá das águas salgadas, e destaca a água como um bem essencial à vida em todo o seu ciclo. A escola foi vice-campeã do carnaval em 2020. 

O enredo da Tom Maior junta as reflexões do livro O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry, à realidade do sertão nordestino. O Pequeno Príncipe no Sertão é o nome do enredo que será desenvolvido pelo carnavalesco Flávio Campello. A ideia é manter a mensagem original da obra, mas com adaptações que trazem os personagens e as cores do Nordeste brasileiro. A escola entra no sambódromo à 1h45.

A Unidos de Vila Maria é a quinta agremiação a desfilar, às 2h50. O mote para o samba de 2022 nasce com reflexões sobre a pandemia e a “necessidade de analisar e repensar a vida ao longo dos anos, fazendo assim uma viagem até os dias de hoje”, conforme explica na sinopse do desfile o carnavalesco Cristiano Bara. Essa análise resultou no samba-enredo O Mundo Precisa de Cada Um de Nós. A Vila é Porta-Voz.

A Acadêmicos do Tatuapé entra na avenida às 3h55 para narrar a história do café no Brasil a partir da figura do Preto Velho, uma entidade de religiões de matriz africana. Preto Velho Conta a Saga do Café num Canto de Fé é o título do samba-enredo que tem Celsinho Mody como intérprete. Wagner Santos é o carnavalesco da escola.

Quem fecha o desfile, às 5h, é a escola Dragões da Real, que homenageia o cantor Adoniran Barbosa. “Dá licença de contar, no raiar dessa manhã, que essa gente feliz: É Adoniran! Na passarela, o povo diz no pé! Nóis vai sambando até quando Deus quiser”, são alguns dos versos do samba-enredo. É o carnavalesco Jorge Silveira quem vai contar essa história na passarela.

Continua até segunda-feira (28) a Semana de Moda de Milão que apresenta a temporada outono-inverno 2022 de criações de estilistas para marcas de luxo. Na última quarta (23), a estilista Kim Jones revisitou os arquivos da Fendi para inspiração nas criações atuais para a grife italiana na semana de moda.

No desfile da Fendi, que é parte do acumulado de luxo LVMH, a modelo Bella Hadid abriu o show usando um vestido rosa claro de chiffon, combinando com uma jaqueta cropped de pelo e longas luvas verdes de caxemira. O look foi o primeiro de muitos designs com chiffon na coleção, incluindo blusas transparentes, calças e macacões, adornados com babados ondulados ou padrões, e por vezes escondidos por roupas de tweed. 

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O diretor artístico de costura e vestuário feminino da Fendi, Kim Jones, conta que buscou os arquivos da marca após ver a designer de joias, Delfina Delettrez, usando uma blusa antiga de estampa Memphis que pertencia à sua mãe. Jones trabalha com a mãe de Delettrez e com a fundadora da marca, Silvia Venturini Fendi, que se encarrega do vestuário masculino e acessórios na marca de seda em Roma. 

Outras marcas que desfilam presencialmente este ano são Prada, Versace, Giorgio Armani e Dolce&Gabbana.

Por Camily Maciel

 

 

 

Nessa sexta-feira (7), o governador de São Paulo e possível candidato à Presidência pelo PSDB, João Doria, afirmou que a realização de festas fechadas durante Carnaval não será permitida.

O prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), se anteviu à decisão e já havia cancelado desfiles no sambódromo e blocos de rua. No entanto, Doria disse que o Comitê que acompanha o cenário da Covid-19 no estado ainda avalia a proibição para o espaço que recebe as escolas de samba.

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A determinação ainda pode ser revista, de acordo com o governador, que sequer deu indícios de prorrogar a festividade para o segundo semestre, como projetam outras capitais.

Ele cravou que o retorno do Carnaval ficou para o próximo ano. "Este ano não, vamos deixar para o ano de 2023, em ambientes fechados e abertos também. Não são permitidas festas nem em salões nem em centros de convenções, centros de eventos”, decretou.

Luciano Szafir foi uma das estrelas que brilhou na passarela do São Paulo Fashion Week, nessa quinta-feira (18). No evento de moda, o ator prendeu a atenção de muita gente ao surgir desfilando com a bolsa de estomia. Ele passou a usar o objeto devido complicações de reinfecção da Covid-19. No Instagram, o pai de Sasha Meneghel falou um pouco sobre o assunto.

"Desfilar na SPFW e conscientizar as pessoas sobre a importância do uso de uma bolsa de estomia foram as minhas metas realizadas no dia. Há muito tempo que eu já planejava isso e esta surpresa no desfile foi pensada em todos os detalhes. Eu só posso agradecer ao Walerio Araújo, estilista que aderiu à causa e que, com elegância, criatividade e bom humor, fez isso acontecer. E, claro, mostrei a bolsa que eu já uso há meses", disse.

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De acordo com Szafir, a opção de ter exibido a bolsa de estomia foi para combater o preconceito contra quem tem a mesma condição: "A mensagem que eu quero passar a todos é que a estomia não define ninguém! Sejamos felizes como somos, vamos aceitar os outros como são e agradecer às oportunidades que a vida nos traz!". 

Veja:

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Nesta quinta-feira (18), Mônica Martelli usou as redes sociais para falar de sua participação no São Paulo Fashion Week. A atriz e apresentadora vibrou ao marcar presença nas passarelas no evento de moda, representando a grife Lilly Sarti. "Ontem foi minha estreia desfilando no São Paulo Fashion Week para a Lilly Sarti", escreveu ela, na legenda da publicação.

"Que saudade estava dessa adrenalina de esperar para 'entrar em cena'. [...] Foi tudo incrível", finalizou. Assim que falou da emoção do desfile, Mônica colecionou mensagens carinhosas dos fãs e de famosas como Astrid Fontenelle, Tatá Werneck, Fabiana Karla, Mayana Neiva, Daniella Sarahyba e Alexia Dechamps.

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Pouco antes de desfilar para a marca, Mônica Martelli falou sobre a experiência no SPFW. "Conquistei muitas coisas na minha vida graças ao trabalho. Escrevo peças, faço filmes, apresento programa de TV e sempre rodei o Brasil lotando teatros. Desfilar será mais uma experiência que tenho certeza que me trará muita alegria. Sou fã da moda e acredito… A passarela é um palco", disse, em entrevista ao Gshow.

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Camilla de Lucas, vice-campeã do BBB22, está radiante. Em uma postagem no Twitter, nessa sexta-feira (12), a influenciadora digital contou que vai marcar presença na passarela do São Paulo Fashion Week. Ela vai desfilar no evento de moda em 2022. "Eu ainda não consigo acreditar, fiquei travada!!! Mas esse momento eu sonhei tanto… e lá vem ela!!! Vou desfilar no São Paulo Fashion Week", disse.

Assim que celebrou a novidade na rede social, Camilla recebeu os parabéns dos internautas. "Meu Deus, são tantos acontecimentos. Parabéns! Você merece tudo de melhor, que seja só o começo de uma linda trajetória! Muito sucesso. Torço demais por você", comentou uma pessoa. Outra escreveu: "Você inspira outras mulheres, você é um ícone! Vai lá e brilha!".

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A Semana da Moda de Paris ocorre desde 28 de setembro de 2021. As maiores marcas e grifes do segmento estão presentes neste evento. Uma delas, a grife Balenciaga, decidiu inovar em seu desfile e apresentou sua coleção de primavera-verão com os personagens dos Simpsons,

Realizada no sábado (2), a apresentação da Balenciaga ocorreu em dois atos: no primeiro, um curta-metragem de dez minutos foi exibido, e nele, a família Simpsons desfilava com as roupas da grife em Paris:

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No próximo ato, uma live foi iniciada de um tapete vermelho por onde passaram famosos da moda, esporte e entretenimento, mas sem modelos. Entre as personalidades do vídeo estavam Lewis Hamilton, Elliot Page, Isabelle Huppert e o rapper Offset.

Depois de um longo intervalo, devido à pandemia da covid-19, Nova York inaugura sua Semana de Moda Primavera/Verão 2022 com a volta dos desfiles em uma passarela com público presencial, apresentando grandes nomes, como Tom Ford e Altuzarra.

As restrições contra o coronavírus privarão esta edição, no entanto, de seu habitual sabor internacional.

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A pandemia ofuscou as últimas duas Semanas da Moda, em setembro de 2020 e fevereiro de 2021, marcadas pela prevalência dos desfiles virtuais.

O CEO do Conselho de Designers de Moda da América (CFDA, na sigla em inglês), Steven Kolb, diz que vê espaço para apresentações em modo virtual e presencial.

Segundo ele, "há um otimismo real, energia e entusiasmo com o retorno dos shows ao vivo".

"Somos resilientes e otimistas", acrescentou Kolb.

Em Nova York, cujos "desfiles de moda" precedem os de Londres, Milão e Paris, não faltam passarelas icônicas, como a de Tommy Hilfiger no Apollo Theatre, em 2019, ou o evento inspirado no Studio 54 de Michael Kors no mesmo ano.

"Este é um momento importante para Nova York e estamos orgulhosos de apoiar a cidade e a indústria", disse o estilista Michael Kors.

Na terça (7), a fundadora da Collina Strada, Hillary Taymour, confirmará sua proposta de conscientização ambiental, com a apresentação de um jardim, em um terraço no Brooklyn.

Na quinta à noite (9), LaQuan Smith apresentará sua coleção no Empire State, e o dia terminará com desfiles de Moschino, Sergio Hudson e Carolina Herrera.

A operação militar que contou com um desfile de blindados em frente ao Palácio do Planalto, com a presença do presidente Jair Bolsonaro, custou cofres aos públicos R$ 3,7 milhões. O valor foi obtido pelo Estadão por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI) e se refere aos gastos da Marinha com a edição deste ano da Operação Formosa, um treinamento militar realizado anualmente no interior de Goiás.

Pela primeira vez, porém, a operação incluiu um desfile em frente à sede do Executivo. A passagem dos blindados pela Esplanada ocorreu no último dia 10 de agosto, mesma data em que a Câmara rejeitou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do voto impresso. A exibição dos blindados foi interpretada como uma tentativa do presidente Jair Bolsonaro de intimidar o Poder Legislativo para aprovar o texto.

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O trajeto contou com cerca de 150 veículos militares, que passaram em frente ao Planalto, sob a justificativa de entregar um convite a Bolsonaro e a diversas autoridades da República para que participassem do dia de Demonstração Operativa, em 16 de agosto. O evento é um desfile que faz uma demonstração de equipamentos militares e todo ano percorre um trajeto entre o Rio de Janeiro e a cidade de Formosa, no interior de Goiás.

Dos R$ 3,7 milhões da operação, R$ 1,78 milhão foi para gastos de custeio de bases, R$ 1,03 milhão para locação de ônibus para transporte, R$ 721 mil para combustíveis, lubrificantes e graxas, R$ 98,7 mil para materiais de saúde, R$ 16,6 mil para suprimentos de fundos e R$ 15 mil para passagens e diárias.

Em resposta ao pedido de informação da reportagem, a Marinha, que organiza o evento, informou que a Operação Formosa é realizada desde 1988 "com o propósito de assegurar o preparo do Corpo de Fuzileiros Navais como força estratégica, de pronto emprego e de caráter anfíbio e expedicionário, conforme previsto na Estratégia Nacional de Defesa".

Neste ano, pela primeira vez, o Exército e a Aeronáutica também participaram da operação. De acordo com a Marinha, a participação dos outros comandos militares aconteceu "de modo a incrementar a interoperabilidade das Forças Armadas do País". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O deputado federal Otoni de Paula (PSC-RJ), ao comentar nas redes sociais o desfile de tanques da Marinha no Palácio do Planalto nesta terça-feira (10), cometeu uma gafe que não passou despercebida pelos internautas. Bolsonarista e declaradamente “patriota”, o parlamentar foi elogiar a exibição, mas acabou utilizando a foto de uma festividade do governo chinês, ironicamente, alvo de críticas do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e dos seus apoiadores.

Na publicação, ele exaltou o ato militar. "Nunca uma simples manobra militar mexeu tanto com meu patriotismo", escreveu Otoni de Paula.

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A foto utilizada mostra tanques chineses, em vez dos brasileiros vistos nesta terça. O registro foi da comemoração dos 70 anos de Pequim, na China, realizada na praça Tiananmen, em 2019. A foto, da agência EFE, é uma das primeiras que aparecem em sites de busca ao procurar os termos "desfile militar tanques".

Após a confusão, a publicação virou motivo de piada de opositores. Diversos comentários apontaram o fato do deputado ter usado imagens de um país comunista para exaltar o governo Bolsonaro, que constantemente ataca a esquerda. Às críticas, de Paula rebateu: “Fiquem tranquilos, a foto é somente ilustrativa e pra mostrar para os esquerdistas que em qualquer país, até na China tem manobra militar. Fiquem calmos”.

Na manhã desta terça-feira (10), o presidente Jair Bolsonaro recebeu o convite da Marinha para a Operação Formosa, treinamento militar que acontecerá no dia 16 de agosto e contará com 2,5 mil militares. A entrega do convite foi feita ao final de uma exibição de tanques, que passou pela Praça dos Três Poderes e chegou até o Palácio do Planalto, onde o presidente acompanhava o desfile, ao lado do ministro da Defesa, general Braga Netto.

O desfile acontece no mesmo dia em que a Câmara dos Deputados vota a Proposta de Emenda à Constituição para a volta do voto impresso, proposta que tem sido defendida pelo mandatário. Para muitos parlamentares, o ato militar é visto como uma tentativa de intimidação e demonstração de poder. A Marinha nega.

Em seu discurso de abertura da CPI da Covid-19 desta terça-feira (10), o presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM), fez duras críticas ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Segundo ele, o desfile de blindados realizado também na manhã desta terça pela Marinha em frente ao Palácio do Planalto, em Brasília (DF), foi uma “cena patética” e “que mostra apenas uma ameaça de um fraco que sabe que perdeu”.

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Os artigos bélicos do Exército circularam pela Esplanada dos Ministérios e pelos arredores da praça dos Três Poderes, onde ficam as sedes do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF). As instituições, inclusive, têm sido alvo de críticas antidemocráticas do presidente.

 

 O músico Fabiano Leitão, conhecido nas redes sociais como TromPETISTA, foi detido na manhã desta terça-feira (10), durante o desfile militar na Praça dos Três Poderes, em Brasília. O artista, famoso por se apresentar com seu instrumento em atos de esquerda, foi impedido de se manifestar durante a passagem do comboio.

Ao LeiaJá, a assessoria de imprensa da Polícia Militar do Distrito Federal informou que Leitão foi conduzido para a 5ª Delegacia de Polícia, localizada no bairro da Asa Norte. De acordo com agentes da delegacia, ele já foi liberado.

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“Fabiano Leitão, nosso querido Trom_Petista Vermelho, foi levado pela polícia para alguma delegacia em Brasília. Estou em busca de mais informações e atualizo assim que tiver + detalhes. Desde já, meu repúdio à repressão política e minha solidariedade ao Fabiano”, publicou o deputado Alencar Braga (PT-SP), em suas redes sociais.

De acordo com o senador Rogério Carvalho (PT-SE), a abordagem ao músico se deu com base na Lei de Segurança Nacional. "A utilização da Lei de Segurança Nacional para prender o tromPTISTA Fabiano Leitão @TromPTista é a prova cabal do governo autoritário de Bolsonaro. 5a Ditadura nunca mais”.

Por meio de nota, a Polícia Civil alegou que Leitão foi detido por "desobediência", ao se colocar na frente de um dos tanques para impedir a passagem do veículo. Segundo as informações oficiais, o militante teria resistido à contenção. "Ele foi conduzido para a 5ª DP para providências cabíveis. Foi tombado termo circunstanciado pelo delito de desobediência. O autor comprometeu-se a comparecer ao Jecrin quando for intimado", conclui o comunicado.

Um comboio de veículos militares blindados vai passar pelos arredores do Congresso Nacional na manhã desta terça-feira (10), no dia em que a Câmara dos Deputados incluiu na pauta de votação a PEC do voto impresso. O motivo oficial para que os tanques e meios do Corpo de Fuzileiros Navais desfilem pela Esplanada dos Ministérios é levar um convite ao presidente Jair Bolsonaro para ele assistir às manobras militares que devem acontecer nos próximos dias no Centro de Instrução de Formosa (CIF), em Goiás. O desfile vai ocorrer em meio a um clima de tensão entre o governo e outros poderes.

O evento inédito faz parte da Operação Formosa, da Marinha, que acontece todos os anos, desde 1988, mas que desta vez vai incluir homens do Exército e da Aeronáutica. Será a primeira vez que os blindados vindos do Rio passarão por Brasília e serão recebido por um presidente. Como está prevista a participação das três Forças, o planejamento incluiu o Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, do Ministério da Defesa, e teve aval do titular da pasta, general Walter Braga Netto.

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O Estadão solicitou informações e esclarecimentos ao Ministério da Defesa e à Marinha, a respeito de quando foi agendada a Operação Formosa e a passagem do comboio militar pelo Planalto, bem como o motivo dessa peculiaridade da edição de 2021 do treinamento. O jornal quis saber também se houve pedido da Presidência para o desfile e o custo da operação. A Marinha, em nota, afirmou que a "entrega simbólica" ao presidente e outras autoridades foi planejada antes da definição da data votação da PEC na Câmara e que o comboio militar deixou o Rio de Janeiro no dia 8 de julho

"Isso nunca aconteceu antes. Bolsonaro busca envolver as Forças Armadas na defesa de seu governo. É um despautério. O que importa é criar essa ilusão para ter o caos e o conflito. Mas ela se voltará contra ele e provocará sua derrota", disse o ex-ministro da Defesa, Raul Jungmann. Ao mudar em março a cúpula das Forças e nomear Braga Netto para a Defesa, Bolsonaro alegou querer um comando mais afinado com o governo.

O Estadão apurou que em duas oportunidades Bolsonaro sugeriu aos ex-comandantes a exibição de força que será feito nesta terça na Esplanada. Em uma delas, sugeriu que tanques fossem estacionados em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF). Em outra, que o Gripen da Aeronáutica desse um rasante próximo à Corte para estilhaçar vidros do prédio. Em ambas oportunidades a ideia caiu no vazio. Desta vez foi acatada por Braga Netto.

A reportagem questionou a Secretaria Especial de Comunicação Social sobre os episódios, mas não recebeu resposta até a conclusão desta edição. Desde que esta edição da Operação Formosa começou a ser preparada, já foram divulgados vários vídeos e informações a respeito do assunto. Só ontem, no entanto, a Marinha informou que a operação passaria por Brasília.

Atrito

Após o início da CPI da Covid, quando militares da ativa que estiveram no comando do Ministério da Saúde entraram para o grupo de investigados sob a suspeita de corrupção em contratos de compra de vacinas, cresceram os atritos entre a Defesa e o Congresso. Há um mês, Braga Netto e os comandantes militares assinaram uma nota dizendo que a comissão desrespeitava os militares em razão de seu presidente, o senador Omar Aziz (PSD-AM) ter se referido à existência de uma suposta "banda podre" nas Forças Armadas.

Um dia depois, conforme revelou o Estadão, Braga Netto fez chegar ao presidente da Câmara dos deputados, Arthur Lira (PP-AL), por meio de um emissário, que sem a adoção do voto impresso não haveria eleições em 2022. Naquele mesmo dia, o presidente afirmou: "Ou fazemos eleições limpas no Brasil ou não temos eleições".

A PEC do Voto Impresso já foi derrotada na comissão especial que avaliava o tema. Diante da insistência de Bolsonaro, Lira decidiu levar a questão ao plenário.

Antes que os parlamentares comecem a chegar hoje ao Congresso, os tanques vão entrar em Brasília. Segundo a Marinha, um comboio com 150 veículos blindados, armamentos e outros meios da Força de Fuzileiros, que partiu do Rio, "passará pela capital federal, a caminho do Campo de Instrução de Formosa" e entregará às 8h30, no Palácio do Planalto, o convite a Bolsonaro e a Braga Netto para que "compareçam à Demonstração Operativa", em 16 de agosto.

Um comboio militar com blindados anfíbio de socorro médico dos fuzileiros navais circulava na tarde de ontem a cerca de 40 quilômetros de Brasília. A reportagem do Estadão encontrou o aparato militar que seguia pela BR-020, na região de Planaltina, no Distrito Federal.

Preocupação

A coincidência dos eventos provocou preocupação no Parlamento. "Tanques na rua, exatamente no dia da votação da PEC do voto impresso, passou do simbolismo à intimidação real, clara, indevida, inconstitucional. Se acontecer, só cabe à Câmara dos Deputados rejeitar a PEC, em resposta clara e objetiva de que vivemos numa democracia e que assim permaneceremos", disse a senadora Simone Tebet (MDB-MS).

O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) disse que recorreu à Justiça para impedir "gasto de recursos públicos em uma exibição vazia de poderio militar". "As Forças Armadas, instituições de Estado, não precisam disso. Os brasileiros, sofrendo com as consequências da pandemia, também não. O Brasil não é um brinquedo na mão de lunáticos", afirmou.

A oposição na Câmara também atacou o desfile. "É um necessário exercício da Marinha, mas que Bolsonaro transforma num espetáculo político, quando o traz pra Esplanada, com clara intenção de aumentar especulações", disse a deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC). Ela integra a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional. "Mais uma do protótipo de ditador: mandou o Exército desfilar com tanques em Brasília amanhã, dia da votação do voto impresso. Quer intimidar, mas para isso precisa do ‘intimidado’. É hora de mostrarmos pra ele que o poder emana do povo, não das armas!", escreveu o deputado Rogério Correia (PT-MG). 

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