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"É um filme, Donald!": as redes sociais ferveram nesta sexta-feira com um vídeo em que Harrison Ford ironiza Donald Trump porque o pré-candidato republicano às presidenciais americanas elogiou o patriotismo do ator no filme "Força Aérea Um".

No programa "Studio 10", exibido na quarta-feira, Harrison Ford reage a um recente comentário do milionário, segundo quem "Força Aérea Um" era seu filme favorito com este ator.

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"Adoro Harrison Ford (...). Ele lutou pelos Estados Unidos", declarou o magnata do ramo imobiliário.

No filme, lançado em 1997, Ford interpreta o presidente dos Estados Unidos que viaja em um avião sequestrado e finalmente consegue expulsar o invasor.

"É um filme, Donald! É um filme", disse, sarcástico, Harrison Ford, olhando para a câmera.

"Não é a vida real. Mas como você poderia sabê-lo?", continuou o ator, em tom exasperado.

Donald Trump está no centro de um escândalo nos últimos dias porque declarou que os muçulmanos deveriam ter proibido sua entrada nos Estados Unidos. Antes, tinha dito que queria expulsar do país milhões de imigrantes em situação irregular.

O vídeo com a entrevista a Harrison Ford foi visto centenas de milhares de vezes no YouTube e, nesta sexta-feira, foi um dos mais assistidos e comentados do Facebook.

O pré-candidato republicado às eleições nos Estados Unidos Donald Trump criticou nesta quinta-feira a Escócia, terra natal de sua mãe, porque teve um doutorado honoris causa retirado pela Universidade Robert Gordon (RGU) de Aberdeen.

Ele também afirmou que seus investimentos na região deveriam ser motivo de gratidão.

"Os dirigentes políticos britânicos deveriam ser gratos a mim, invés de ceder ao politicamente correto", afirmou Trump, que, segundo a imprensa local, é dono de dois campos de golfe na Escócia.

"Fiz muito pela Escócia, principalmente construindo o campo de golfe Trump International, que muitos consideram como um dos melhores do mundo".

"Além disso, fiz um importante investimento na renovação da emblemática localidade turística de Turnberry, que permitirá revitalizar esta grande região da Escócia",

Na véspera, a RGU anunciou ter retirado o título de Doutor Honoris Causa atribuído a Trump em reação à proposta do candidato de fechar as fronteiras dos Estados Unidos aos muçulmanos e afins.

"Durante a atual campanha eleitoral americana, o sr. Trump fez uma série de declarações que são totalmente contrárias aos valores da universidade. Como resultado, a universidade decidiu revogar seu título honorário", afirmou a instituição em um comunicado.

Pouco antes do anúncio dessa universidade, o governo regional escocês disse que retiraria seu título honorário de embaixador comercial da Escócia.

"Suas declarações mostram que não está apto" para esse título, justificou uma porta-voz do Executivo escocês.

Filho de uma escocesa e proprietário de dois campos de golfe nessa região do norte, Trump é pré-candidato republicano para a corrida à presidência americana.

Mais de 230.000 pessoas firmaram um manifesto, pedindo que sua entrada seja proibida no Reino Unido.

Em poucas horas, a proposta passou de 100.000 para 230.000 assinaturas. Quando se ultrapassa o mínimo de 100.000 signatários, o Parlamento deve considerar o debate sobre a proposta.

"O Reino Unido proibiu a entrada de muitos indivíduos por incitação ao ódio", constata o manifesto dirigido ao Parlamento britânico (https://petition.parliament.uk/petitions/114003).

"Se o Reino Unido vai continuar aplicando o critério de 'conduta inaceitável' aos que quiserem entrar no país, deve-se aplicar justamente tanto aos ricos quanto aos pobres, aos fracos e aos poderosos", conclui o abaixo-assinado intitulado "Proíbam a entrada de Donald Trump no Reino Unido".

O político justificou sua proposta, citando como exemplo os atentados de Paris em 13 de novembro e a situação em Londres.

"Paris já não é o que era. Há partes de Paris que estão radicalizadas, às quais a Polícia se recusa a ir (...) Há lugares em Londres e outros lugares, onde a Polícia teme por sua vida", insistiu.

Essas declarações e seu plano de impedir a entrada de muçulmanos deflagraram uma onda global de repúdio.

O pré-candidato republicano à presidência Donald Trump desistiu de uma viagem planejada para Israel. Segundo ele, isso deve acontecer depois, após ele assumir a Casa Branca.

A viagem havia se tornado uma dor de cabeça para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. O premiê israelense é visto como partidário do Partido Republicano e tem muito em comum com Trump, mas a posição de Netanyahu tornou-se delicada, após Trump defender que os muçulmanos sejam proibidos de entrar nos EUA e ter feito declarações controversas para um grupo judaico.

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Trump disse em mensagem no Twitter que estava desistindo por ora da viagem. "Eu decidi adiar minha viagem a Israel e marcar meu encontro com Netanyahu em data posterior, após eu me tornar presidente dos EUA", escreveu o pré-candidato oposicionista. Fonte: Associated Press.

O candidato que lidera as preferências dos republicanos para as eleições presidenciais de 2016, Donald Trump, pediu nesta segunda-feira a proibição da entrada de muçulmanos nos Estados Unidos.

"Donald Trump pede a suspensão total e completa da entrada de muçulmanos nos Estados Unidos até que os legisladores do nosso país compreendam o que está ocorrendo", escreveu a equipe de campanha do candidato em um comunicado intitulado "Comunicado de Donald Trump para impedir a imigração muçulmana".

A proposta não detalha se estão incluídos os muçulmanos americanos. Contudo, ao citar uma pesquisa realizada entre muçulmanos que vivem neste país, Trump afirmou que muitos deles sentem "ódio" por todos os americanos.

"De onde vem este ódio e por que, devemos determiná-lo. Até que sejamos capazes de estabelecê-lo e de compreender este problema e a ameaça que representa, nosso país não pode ser vítima de ataques hostis por parte de pessoas que só acreditam na jihad e não têm respeito algum pela vida humana", declarou o candidato no comunicado.

O magnata, favorito de aproximadamente um a cada três republicanos para as primárias que começarão em fevereiro, tem empreendido cada vez mais contra os muçulmanos desde os atentados de Paris. Seu anúncio motivou uma onda de reações adversas no Twitter.

"Donald Trump acaba com todas as dúvidas: faz campanha para a presidência enquanto demagogo fascista", escreveu Marton O'Malley, um candidato democrata.

O ator espanhol Antonio Banderas criticou a atitude do pré-candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, ao considerar que seus comentários sobre os imigrantes mexicanos são "uma vergonha". "A mim parece uma vergonha", explicou o ator de 55 anos durante entrevista à AFP por ocasião da estreia na sexta-feira do filme "Os 33" nos Estados Unidos.

"Ha muitas coisas vergonhosas que estão acontecendo há muitos anos", afirmou. Trump provocou indignação na comunidade latina nos Estados Unidos ao afirmar que, se vencer a eleição, expulsará os 11 milhões de imigrantes sem documentos e construirá um gigantesco muro na fronteira com o México.

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"A luta pelo poder se impõe mais que a solução para os problemas dos seres humanos", acrescentou. O ator espanhol se una a uma longa lista de celebridades hispânicas que manifestaram seu repúdio a Trump, como Alejandro González Iñárritu, Mario Vargas Llosa, Ricky Martin, Mark Anthony e Shakira.

O pré-candidato republicano à presidência americana Donald Trump apresentou o programa de humor "Saturday Night Live", apesar dos protestos de opositores.

Durante o monólogo de abertura de quase cinco minutos, Trump, ao lado de dois atores que já o parodiaram no programa, afirmou: "As pessoas pensam que eu sou controverso, mas a verdade é que eu sou um cara legal".

Trump, um empresário bilionário do setor imobiliário, que nunca foi eleito para um cargo oficial, lidera as pesquisas ao lado de Ben Carson na disputa pela indicação republicana para a disputa à presidência de 2016. Para Trump, a participação no SNL tinha a expectativa de estabelecer seu nome como o favorito dos republicanos.

Mas o convite para Trump, de 69 anos, gerou polêmica por suas declarações polêmicas sobre a imigração, como a promessa de construir um muro na fronteira EUA-México e a afirmação de que o México envia estupradores e criminosos aos Estados Unidos.

Na sexta-feira, um protesto da comunidade latina em Los Angeles pediu a NBCUniversal que cancelasse a participação de Trump no "Saturday Night Live." Novos protestos aconteceram no sábado em Nova York poucas horas antes do programa.

Algumas pessoas temiam que alguém na plateia ofendesse Trump, depois que um grupo de defesa dos direitos dos latinos ofereceu 5.000 dólares para quem chamasse Trump de "racista" durante o monólogo de abertura.

E o empresário foi chamado de "racista" durante a abertura do programa, mas quando a câmera mostrou o responsável pela ofensa era o comediante Larry David, coprodutor da aclamada série "Seinfeld."

"Eu ouvi que se eu gritasse isto eles me dariam US$ 5.000", disse David. Um quadro do programa mostrou Trump no que seria seu gabinete de presidência, durante o qual ele recebe a informação de que o grupo Estado Islâmico foi derrotado.

"O povo nos Estados Unidos de Trump estão cansados de vencer", um assessor afirma. Trump admitiu ter vetado alguns esquetes, que segundo ele seriam muito "arriscados". O pré-candidato recebeu risadas de uma plateia tranquila, mas sua participação não foi aprovada pela crítica, como destacou Maureen Ryan, da revista Variety.

"A expectativa da apresentação de Donald Trump no Saturday Night Live foi mais excitante que a edição em si do programa", escreveu. "Muitos esquetes com Trump foram fracos, tímidos ou previsíveis". A participação de Larry David chamando Trump de "racista" foi uma das poucas que funcionou, segundo Ryan.

Hillary Clinton, que lidera a disputa pela indicação democrata, apareceu no "Saturday Night Live" em outubro, interpretando uma simpática atendente de bar em um quadro que foi bem recebido pela crítica e por seus simpatizantes.

O pré-candidato republicado à presidência dos Estados Unidos Donald Trump utiliza um "discurso de ódio" contra os imigrantes que não deveria ser tolerado, afirmam mais de 60 intelectuais e cientistas hispânicos em um manifesto ao qual a AFP teve acesso nessa quarta-feira (4).

O manifesto traz a assinatura de artistas como o escritor peruano Mario vargas Llosa, o cineasta mexicano Alejandro González Iñárritu, o escritor chileno Jorge Edwards e o artista cubano Ramón Díaz Alejandro, entre outros.

Os 67 assinantes se "negam a manter silêncio diante das alarmantes declarações" de Trump, que utiliza um "discurso de ódio e apela às mais baixas paixões, como a xenofobia, o machismo, a intolerância política e o dogmatismo religioso".

O documento recorda que Trump afirmou que se for eleito deportará dos EUA os cerca de 11 milhões de imigrantes em situação irregular, e que promete construir um gigantesco muro na fronteira com o México.

O manifesto destaca que a deportação de milhões de imigrantes "será catastrófica para estados como Califórnia, Arizona, Novo México e Texas, onde a maior parte do trabalho manual é mexicano".

Os assinantes, incluindo muitos professores de universidades americanas, também recordaram que recentemente Trump expulsou de uma entrevista coletiva o jornalista hispânico Jorge Ramos porque este lhe fez uma "pergunta incômoda", além de tecer comentários depreciativos sobre as mulheres.

Neste ambiente de intolerância, "as agressões físicas contra os hispânicos e os apelos à proibição do uso público do espanhol já começaram", adverte o manifesto.

O documento conclui que a conduta de Trump é "indigna de um candidato à presidência do país mais poderoso do mundo".

Segundo o pré-candidato à presidência dos Estados Unidos Donald Trump, o mundo seria um lugar melhor se governantes como Sadam Hussein e Muamar Kadafi ainda estivessem no poder, tal como declarou em uma entrevista divulgada no domingo.

Quando o multimilionário foi perguntado durante o programa "State of the Union" da CNN se o mundo seria um lugar melhor se Hussein e Kadafi ainda estivessem comandando o Iraque e a Líbia, Trump respondeu que em "100 por cento".

Sadam, ex-presidente do Iraque, saiu do poder em 2003 após invasão liderada pelos EUA e foi executado em 2006.

Por sua parte, Kadafi governou a Líbia durante décadas e foi destituído e executado em outubro de 2011.

"Agora mesmo é muito pior que nunca antes com Sadam Hussein ou Kadafi", afirmou Trump.

"Quero dizer, olhe para o que aconteceu. A Líbia é uma catástrofe. A Líbia é um desastre. O Iraque é um desastre. A Síria é um desastre. Todo o Oriente Médio. Tudo explodiu em torno de Hillary Clinton e (Barack) Obama".

Durante o programa, também chamou o Iraque de "Harvard para terrorismo", afirmando que o país havia se tornado um "campo de entretenimento para terroristas".

"Veja como estava o Iraque há alguns anos, não digo que Sadam foi isso tudo, ele era horrível, mas era melhor do que acontece agora", assegurou o pré-candidato.

Trump assegurou que sua estratégia política estaria centrada em fortalecer o exército de seu país.

"A doutrina Trump é muito simples", continuou. "É a força. Ninguém vai se meter com a gente, nosso exército será mais forte".

Um ato de campanha do pré-candidato republicano Donald Trump provocou nessa quarta-feira (14) uma briga entre partidários do magnata e estudantes latinos que criticavam suas posições sobre os imigrantes. Um grupo de doze estudantes latinos tentou interromper Trump, que iniciava seu discurso em um comício na cidade de Richmond, Virgínia, aos gritos de "estamos aqui para ficar" e "abaixo Trump".

Diante do protesto, várias pessoas que participavam do comício avançaram contra os estudantes, rasgaram seus cartazes e passaram a empurrar o grupo, em um confronto que durou vários minutos. "Voltem para onde vieram!" - gritou um dos partidários de Trump, que recebeu um "foda-se" como resposta de um estudante. Outro partidário do pré-candidato republicano cuspiu na cara de um estudante. Trump prosseguiu normalmente com seu discurso e depois comentou com a AFP que "não viu os manifestantes".

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Os estudantes, da Virginia Commonwealth University de Richmond, revelaram que pretendiam chamar a atenção sobre as posições racistas de Trump envolvendo os imigrantes. "Queríamos apenas mostrar que aqui não toleramos racismo. Ele está incitando à xenofobia e ao ódio contra as minorias", disse uma manifestante, que foi retirada do local pela polícia.

Trump promete expulsar todos os imigrantes ilegais dos Estados Unidos e construir um muro ao longo da fronteira com o México para impedir sua entrada no país, caso chegue à Casa Branca.

O pré-candidato à presidência dos Estados Unidos Donald Trump vai anunciar um plano fiscal nesta segunda-feira, onde sugere a diminuição da arrecadação de impostos de classes menos favorecidas, em detrimento de uma maior taxação sobre os lucros das empresas mais ricas.

A proposta também pretende obrigar as companhias que pagam menos impostos a transferir suas sedes para outros países.

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O plano vai oferecer uma "maior redução de impostos a quase todos os cidadãos", e ajudar a estimular os negócios nos EUA novamente, afirma a campanha eleitoral do republicano. Trump também vai recomendar aos contribuintes mais pobres que não paguem por nenhum imposto federal, além de sugerir que a cobrança a empresas seja reduzida.

Em uma entrevista ao programa "60 Minutes", da CBS - que vai ao ar na noite deste domingo -, Trump minimizou as perguntas sobre como ele pretende pagar pelo plano fiscal e que tipo de candidato republicano recomendaria uma maior taxação do governo sobre os ricos.

"A cobrança de alguns muitos ricos aumentará. A cobrança de algumas pessoas que estão recebendo deduções injustas também aumentará", disse. "Mas no geral, o plano será um tremendo incentivo para a economia e nós vamos arrecadar o mesmo ou até mesmo mais dinheiro", afirmou o empresário.

Quando questionado sobre como ele faria seus planos passarem no Congresso, Trump disse que seu estilo de liderança abriria o caminho.

"Eu tive de lidar com políticos por toda a minha vida. Eu fiz uma fortuna sobre eles. Ninguém entende de políticos melhor que eu", completou. Fonte: Dow Jones Newswires.

O pré-candidato republicano à Casa Branca Donald Trump disse nesta quinta-feira que acha que o papa Francisco está errado sobre o aquecimento global.

O pontífice, que está no meio de uma visita histórica aos Estados Unidos, expressou solidariedade na quarta-feira com o presidente Barack Obama sobre a necessidade de agir para evitar o aquecimento global, e disse que a mudança climática é "um problema que não pode mais ser deixado para as futuras gerações".

Perguntado pela rede de televisão CNN se concordava com Francisco que o assunto do clima é urgente, o republicano disse que "não". "Não acredito no aquecimento global", afirmou o bilionário.

"Eu acho que o ar limpo é um problema atual. Você quer ter ar puro, você quer ter água limpa. Isso é muito importante para mim, e eu ganhei muitos prêmios ambientais", disse Trump.

Mas ele disse que a mudança climática à qual as pessoas estão se referindo como 'clima extremo' - "é uma novidade, já que a tendência do clima a ser um pouco mais extremo é um fenômeno natural".

"E, francamente, tem sido assim há tanto tempo. Sabemos que o clima muda", acrescentou Trump. "Tem dias de tempestade, dias de chuva e dias bonitos", continuou.

"Mas eu não acredito que devemos pôr em perigo as empresas do nosso país", impondo regulamentos excessivos que impõem um encargo significativo para as empresas.

Ele disse ainda que a China é "não está fazendo nada" para reduzir a emissão de gases de efeito estufa. E também advertiu que o grande desastre do aquecimento global seria "na área nuclear, porque nós temos políticos incompetentes cuidando de nós quando se trata de armas nucleares. Esse é o grande problema".

Na semana passada, a Associação Nacional Oceânica e Atmosférica anunciou que 2015 estava a caminho de ultrapassar o ano passado como o ano mais quente já registrado.

O pré-candidatado presidencial republicano Donald Trump, que lidera as pesquisas, afirmou neste sábado (19) que não se sente moralmente obrigado a defender Barack Obama, depois de deixar passar uma afirmação de um simpatizante de que disse que o presidente é muçulmano.

Em uma rápida troca de tuítes, o magnata respondeu a uma chuva de críticas dos democratas e de um companheiro republicano, o governador de Nova Jersey (nordeste), Chris Christie, sobre sua forma de conduzir o incidente. "Sou moralmente obrigado a defender um presidente cada vez que alguém disser algo ruim ou polêmico sobre ele? Não acho!", afirmou Trump.

O magnata, que em 2011 contribuiu para avivar um movimento para pedir a Obama que provasse que ele não havia nascido no Quênia, pareceu incentivar um simpatizante que, em um comício na quinta-feira passada em New Hampshire (nordeste), fez uma afirmação incorrecta sobre a religião do presidente. "Temos um problema neste país, e são os muçulmanos. Sabemos que nosso atual presidente é um deles, vocês sabem que não é americano", afirmou o simpatizante não identificado.

Trump riu sem graça e apenas disse: "Temos necessidade desta pergunta? Esta é aprimeira pergunta". Para Christie, Trump deveria ter dito "não, o presidente é cristão e nasceu neste país".

O milionário disse ainda que é a primeira vez em sua vida que causou uma polêmica "por NÃO dizer algo". "Se eu tivesse desafiado o homem, a imprensa iria me acusar de interferir com seu direito de falar livremente. Uma situação sem saída", afirmou.

A crença de que Obama é muçulmano não é pouco comum. Segundo uma pesquisa recente da CNN/ORC, 29% dos americanos acreditam que sim, assim como 43% dos republicanos.

"As coisas que esse senhor diz não representam os latinos. Que construa os muros que quiser, não temos medo", diz, enérgico, Roberto Centeno sobre a controversa iniciativa do pré-candidato republicano Donald Trump para frear a imigração ilegal nos Estados Unidos.

"Quando chegar a hora da verdade, lhe fecharão as portas da Casa Branca. Este país é mais sensato do que ele", declara à AFP este jovem mexicano que trabalha como técnico de informática no centro de Los Angeles (oeste).

Centeno não perderá por nada a participação de Trump durante o segundo debate pelas primárias republicanas, que começará nesta quarta-feira às 17H00 locais (21H00 de Brasília) na Biblioteca e Museu Presidencial Ronald Reagan, situada na cidade californiana de Simi Valley.

O magnata e homem de negócios ofendeu a comunidade hispânica ao anunciar que expulsará todas as pessoas sem documentos e ao classificar os mexicanos que chegam os Estados Unidos de forma ilegal de narcotraficantes, criminosos e estupradores.

Além disso, quer construir um muro ao longo da fronteira com o México que blinde os americanos de sua chegada.

Apesar das críticas recebidas, suas ideias o empurraram a liderar as pesquisas republicanas, à frente de candidatos como Jeb Bush, Marco Rubio e Ted Cruz.

"Trump se esquece de nosso poder. Aqui na Califórnia somos maioria. Ninguém pode nos ignorar", declara Alfredo Rincón, técnico de informática mexicano.

Os últimos dados do censo de junho confirmaram que esta região do oeste do país se tornou o primeiro estado de maioria hispânica, com 14,99 milhões de latinos frente a 14,92 milhões de brancos.

Calcula-se que um terço não tem documentos legais e que 2,2 milhões são residentes permanentes que podem solicitar a cidadania americana.

Os hispânicos também são a primeira minoria em todo o país com 55 milhões de pessoas e cruciais para impulsionar a economia, ainda que por enquanto apenas 11 milhões possam votar.

A solução está nas urnas

O mal-estar dos latinos com Trump tem sido sentido principalmente nos meios de comunicação em espanhol, como as redes de televisão Univisión e Telemundo, e as organizações humanitárias.

Artistas como os cantores Ricky Martin, Shakira e Marc Anthony também levantaram sua voz para dizer "basta" aos discursos anti-mexicano e anti-imigrante do empresário.

Na opinião de Enrique Cisneros, pedreiro guatemalteco de 57 anos, pouco podem fazer os cidadãos agora para frear a popularidade do magnata.

"Este senhor sai na televisão e diz qualquer coisa. Mas nosso momento chegará na hora de votar", assegura, enquanto toca suas castigadas mãos de tanto misturar cimento. Seus "ataques" se neutralizam elegendo "um presidente que pense na comunidade", afirmou.

Sua esposa, Guadalupe, que trabalha como camareira em um hotel, afirma contudo que o presidente Barack Obama tem parte de culpa porque não cumpriu sua promessa de aprovar uma nova reforma migratória.

"Demos a ele oito anos para que o fizesse", referindo-se aos dois mandatos de quatro anos para os quais foi eleito. "Irá embora e nada terá mudado", lamenta.

Obama aprovou em novembro passado várias medidas por decreto diante da falta de ação do Congresso, mas um juiz do Texas (sul) as congelou ao colocar em dúvida sua constitucionalidade.

Enquanto se aproxima o momento de ir às urnas, em novembro de 2016, as organizações a favor dos direitos dos latinos prometeram se tornar o pior pesadelo de Trump ao longo da campanha presidencial.

Várias associações mobilizaram nesta quarta-feira cerca de 400 pessoas para protestar frente à Biblioteca Ronald Reagan antes do início do debate.

O que Trump quer "é retroceder, a um país que tolerava o racismo e a discriminação", manifestou em uma coletiva de imprensa antes de partir para Simi Valley a presidente da Coalizão pelos Direitos Humanos dos Imigrantes de Los Angeles (CHIRLA), na sigla em inglês, Angélica Salas.

A diretora do grupo United Here, Maria Elena Durazo, foi mais longe: "Agora não me preocupo em ter um presidente com o qual eu não esteja de acordo, me preocupa ter um presidente que me odeia".

Milhões de imigrantes em situação ilegal que vivem nos Estados Unidos devem deixar o país, disse neste domingo o milionário Donald Trump, em meio à campanha republicana para a Casa Branca.

Filho e neto de imigrantes, Donald Trump criticou as decisões do presidente Barack Obama, que, segundo ele, atrasam as expulsões daqueles que estão no país em situação clandestina, e disse que quer acabar com o chamado "direito de solo", critério jurídico para estabelecer a nacionalidade das pessoas.

"Eles têm que ir embora", declarou o magnata sobre os imigrantes que não estão legalizados, em entrevista transmitida pela rede NBC.

"Deixaremos as famílias juntas. Eles têm que ir. Temos que estabelecer novas regras. Ou temos um país ou não temos um país", disse Trump, que não foi muito claro nos detalhes práticos de suas afirmações.

"Amo este país e quero fazer dele um grande país. Não será grande se continuarmos assim, vamos até o terceiro mundo. Provavelmente já somos", alardeou.

Os comentários do candidato nas primárias republicanas têm sido considerados preconceituosos e provocadores por vários analistas.

Desde o lançamento de sua candidatura em meados de junho, Trump optou por um estilo muito provocador. Recentemente, o candidato descreveu os mexicanos nos Estados Unidos como "traficantes de droga, criminosos e estupradores".

Trump ainda conseguiu surpreender neste domingo ao propor que seja feita uma revisão ao chamado "direito de solo", que garante a cidadania a quem nasce em solo americano. Para Trump, este é "o maior dos imãs para inmigrantes clandestinos".

Donald Trump disse neste domingo que não pretende atacar seus rivais nesta semana, no primeiro debate presidencial republicano a ser televisionado. Ele minimizou as expectativas sobre o seu desempenho, dizendo: "Eu não sou um debatedor."

O combativo magnata do setor imobiliário terá o centro do palco no debate de quinta-feira que contará com os 10 candidatos que estão à frente nas pesquisas, uma vez que ele lidera a disputa entre os 17 republicanos que estão concorrendo para representar seu partido na eleição de novembro de 2016.

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Trump levantou sobrancelhas e demonstrou ira com ataques a seus companheiros candidatos, acusando o ex-governador do Texas, Rick Perry, de usar óculos para parecer mais inteligente e depreciando o status de herói de guerra do senador John McCain, do Arizona, candidato a presidente do partido em 2008 e prisioneiro durante a Guerra do Vietnã.

Mas, neste domingo, o candidato que chamou a senadora Lindsey Graham de idiota, disse que não estava planejando uma ofensiva.

"Eu não acho que vou dar socos. Eu não estou pretendendo atacá-los", disse ele, no programa de televisão "This Week", do canal ABC.

"Acho que sou uma pessoa agradável, eu realmente acho", disse ele no programa da NBC "Meet the Press". "Francamente, gostaria de discutir os temas."

Pesquisas recentes mostram Trump sustentando sua vantagem entre os concorrentes republicanos, incluindo o ex-governador da Flórida, Jeb Bush, e o governador Wisconsin Scott Walker, mesmo depois de protestos dentro do seu partido sobre os comentários a respeito de McCain.

O debate em horário nobre contará com os 10 candidatos com melhor colocação em pesquisas nacionais. Um debate a ser realizado mais cedo, no mesmo dia, incluirá os demais sete candidatos. Fonte: Associated Press.

No lançamento de uma candidatura vale tudo? Pelo visto não! O apresentador de O Aprendiz, Donald Trump, anunciou a sua candidatura para a presidência dos Estados Unidos na terça-feira, dia 16, fazendo o uso de uma música de Neil Young no comercial, porém o cantor pelo jeito não ficou muito feliz com isso.

Segundo o Deadline, o intérprete de Rockin In The Free World fez uma nota contando que o uso foi indevido:

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- Donald Trump não foi autorizado a usar Rockin In The Free World no anúncio de sua candidatura presidencial, afirmando ainda que apoia outro candidato, o Bernie Sander.

Apesar dessa nota, Trump, que já disse ter o sonho de ver os Estados Unidos voltando aos trilhos, resolveu se defender por meio de um representante, que rebateu dizendo ao site TMZ que foi tudo acertado antes, tendo pago sim pelos direitos legais.

O magnata do setor imobiliário Donald Trump, que acaba de obter a sede histórica dos Correios em Washington para fazer um hotel, agora está interessado no quartel-general do FBI, considerado "o edifício mais feio do mundo", informou nesta quarta-feira o The Washington Post.

"Vamos ver o que o FBI diz. Vamos fazer uma oferta ou não, pode ser que sim, pode ser que não", afirmou o magnata entrevistado pelo jornal.

O quartel-general da Polícia Federal, batizada de "J. Edgar Hoover", nome de seu primeiro diretor, é um imenso edifício de cimento no coração da capital norte-americana.

O FBI quer se mudar e se instalar em um prédio mais adaptado a sua função e o organismo encarregado dos edifícios federais, o GSA, busca uma corretora com a qual negociar o imóvel pela construção de uma nova sede em outra parte.

O projeto do futuro hotel de luxo no Viejo Correo, que a Trump Hotel Collection alugou por um mínimo de 60 anos e que Trump apresentou nesta terça-feira, prevê a construção de 270 quartos, uma sala de conferências, um spa, restaurantes e duas butiques.

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