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O aumento de casos de Covid-19 em Manaus (AM) fez o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) retomar a captação de doações ao programa "Matchfunding Salvando Vidas", para doações acima de R$ 100 mil por pessoas jurídicas.

A cada real doado, o BNDES dobra o valor a ser entregue aos beneficiários. O programa tem a parceria das organizações Sitawi, CMB e Bionexo. Na primeira doação, na última sexta-feira (22), a Eletronorte viabilizou a entrega de 100 cilindros de oxigênio para quatro hospitais públicos de Manaus.

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De acordo com as regras do Salvando Vidas, os recursos são destinados à compra de equipamentos de proteção individual (EPIs) e hospitalares. Esses equipamentos são doados a instituições de saúde filantrópicas ou públicas que estejam atuando no combate à pandemia.

O presidente do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre, vai exigir, junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), investigação rigorosa das responsabilidades da empresa Isolux, concessionária responsável pela subestação de energia elétrica no Amapá, no caso do apagão que atingiu o estado. Davi defende que a empresa perca a concessão e que a Eletronorte assuma o comando da subestação no Amapá.

“Os amapaenses exigem a apuração das autoridades e que a responsabilidade de todos os fatos que levaram ao apagão no estado sejam rigorosamente investigadas e que, se comprovada a negligência da empresa Isolux, que a concessão seja imediatamente cassada e que a Eletronorte assuma o comando da subestação no Amapá", afirmou.

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Sabotagem

Davi também informa que solicitou ao general Adilson Giovani Quint, comandante da 22° Brigada de Infantaria de Selva- Foz do Amazonas, que dê segurança e proteja a subestação de possíveis sabotagens.

"Neste momento, é importante garantir a segurança do transformador, que possibilitou o restabelecimento parcial da energia no estado. Mas é preciso mais do que isso. É fundamental que se investiguem as causas que acarretaram o incêndio na subestação no Amapá. E que os responsáveis sejam exemplarmente punidos para que essa tragédia nunca mais se repita.”

*Da Agência Senado

A construção de uma linha de transmissão entre Manaus (AM) e Boa Vista (RR) se transformou em uma pilha de processos judiciais. Leiloada em setembro de 2011, a linha de transmissão que integraria todo o País numa única rede tinha previsão de entrar em operação em janeiro de 2015. Três anos depois, só existe no papel. E nos tribunais.

A concessionária Transnorte Energia, controlada pela Alupar e Eletronorte, entrou em confronto direto com a União e quer devolver a concessão, mas o governo nega o pedido e, principalmente, pagamento de indenização. A empresa tentou fazer a devolução amigável do projeto, depois de passar mais de seis anos tentando obter licença ambiental para realizar a obra, sem sucesso. Do total de 721 quilômetros de extensão da linha, 125 km teriam de passar pela terra indígena Waimiri Atroari, onde estão 31 aldeias e 1,6 mil índios. O processo acabou travado na Funai e não obteve licenciamento. Ocorre que, além de desistir da obra, a empresa cobra uma indenização de R$ 534 milhões, a preços de 2016, por conta do que gastou no empreendimento frustrado, envolvendo compra de equipamentos, infraestrutura, contratações de terceiros etc.

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Em novembro do ano passado, a Transnorte ingressou com uma ação ordinária na 22ª Vara Federal do Distrito Federal, exigindo a extinção do contrato e a indenização. A área jurídica do Ministério de Minas e Energia (MME) analisou o caso e decidiu que não concorda com a devolução do projeto e com a indenização. A decisão foi tomada na semana passada. No entendimento do Ministério, o fato de o projeto ter conseguido a licença prévia ambiental - etapa que indica a viabilidade ambiental do projeto, mas não autoriza o início das obras - comprova que o empreendimento teria condições de ser executado. A Transnorte Energia não quis comentar o assunto.

Consulta

Na semana passada, a governadora de Roraima, Maria Suely Campos, também resolveu procurar os tribunais, para tentar destravar o empreendimento. O governo estadual entrou com uma ação de direta de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar suspender uma determinação judicial que exige consulta prévia às comunidades indígenas da região.

No processo, Maria Suely pede que torres e linhas sejam instalados "independentemente de consulta às comunidades indígenas envolvidas e à Funai". A governadora pede ainda que sejam suspensos "todos os procedimentos e processos judiciais" que tenham por finalidade "a ampliação de terras indígenas já demarcadas".

Quando foi licitada, a linha tinha custo estimado de R$ 1,1 bilhão e prazo de concessão de 30 anos. Hoje não tem data para sair do papel e sequer há um traçado para a obra. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com objetivo de selecionar estudantes matriculados no ensino médio ou que já tenham concluído o ensino médio na rede pública de ensino do Distrito Federal, as Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A (Eletronorte) publicaram, nesta terça-feira (3), o edital para a realização do Processo Seletivo do Programa Jovem Aprendiz, referente ao ano 2017. Os aprovados atuarão em Brasília - DF. 

As vagas são para o preenchimento dos cursos de técnico em segurança do trabalho e técnico em eletrotécnica. Os selecionados terão direito a bolsa auxílio de 50% do salário mínimo, além de auxílio transporte, lanche, seguro de vida em grupo, 13º salário, férias e encargos Sociais (FGTS, PIS, INSS).

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A prova será realizada no dia 21 de janeiro e abrangerá conteúdos programáticos obrigatórios, sendo composta por 50 questões objetivas (25 de português e 25 de matemática). Para participar da seleção é necessário que o candidato tenha idade de 16 a 22 anos para o curso de técnico em segurança do trabalho; ou idade de 18 a 22 anos para a capacitação de Técnico em Eletrotécnica. O edital do processo seletivo também exige que o participante tenha renda familiar de até três salários mínimos, bem como ele não deve ter participado de outro programa Jovem Aprendiz, entre outras exigências. 

As inscrições já estão abertas e podem ser feitas até as 9h do dia 11 deste mês, no site da organização do concurso. O resultado será disponibilizado no dia 31, também de janeiro. Detalhes sobre local e horário das provas podem ser obtidos por meio do edital da seleção

Depois de consumir cinco anos em tratativas e discussões para tornar viável a construção de uma linha de transmissão entre Manaus (AM) e Boa Vista (RR) - último trecho que resta para conectar todos os Estados do País ao sistema integrado de eletricidade - o governo brasileiro se vê obrigado a assumir uma dívida de, pelo menos, R$ 534 milhões, sem dispor de um metro sequer de linha de transmissão nesta área.

A concessionária Transnorte Energia, formada pela estatal Eletronorte e a empresa Alupar, entregou a conta para a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O cálculo faz parte de um estudo financeiro feito pela Fundação Getúlio Vargas, que estimou os gastos da empresa com o projeto nos últimos cinco anos e que agora foram convertidos em um pedido milionário de indenização.

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A Aneel já havia sido informada desde o fim do ano passado sobre a intenção da Transnorte Energia em devolver a concessão, porque a empresa não conseguiu obter o licenciamento ambiental com os órgãos federais. O estudo da FGV, a que o Estado teve acesso, detalha os gastos e as fórmulas matemáticas que resultaram no pedido de ressarcimento. Na conta foram incluídos desde benefícios fiscais que a empresa receberia com a obra em operação, até gastos com a aquisição de equipamentos e as multas que a Transnorte terá de pagar para indenizar contratos firmados com fornecedores.

O contrato frustrado é uma derrota para o governo e para o Ministério de Minas e Energia (MME), que no fim de 2015 chegou a acionar a Advocacia-Geral da União (AGU) para tentar destravar o projeto, sem sucesso.

Leiloada em setembro de 2011, a linha Manaus-Boa Vista tinha prazo de três anos para ficar pronta, com entrada em operação prevista para janeiro de 2015. Até hoje, porém, o projeto não recebeu autorização do Ibama para início das obras. Do total de 721 km da linha, 125 km teriam de passar pela terra indígena Waimiri Atroari, onde estão 31 aldeias e 1,6 mil índios. O processo acabou travado na Funai.

A estimativa do próprio governo é de que a ligação resultaria em uma economia de R$ 450 milhões por ano, dinheiro que hoje é gasto na compra de óleo combustível usado pelas usinas térmicas que abastecem Roraima, e cobrado de todos os consumidores do País, por meio da conta de luz. Além disso, diz o governo, a linha acabaria com a dependência do suprimento de energia que Roraima recebe hoje da Venezuela.

Quando foi licitada, a linha de transmissão tinha custo estimado de R$ 1,1 bilhão e prazo de concessão de 30 anos. Hoje, com a deterioração da economia, a escalada do dólar e a mudança nas condições de financiamento, seu orçamento já ultrapassa R$ 1,8 bilhão. A Aneel diz que "o processo está em instrução na Superintendência de Concessões, Permissões e Autorizações de Transmissão e Distribuição, para decisão da diretoria".

Ministério

A Transnorte não se posicionou até o fechamento da reportagem. O MME declarou, por meio de nota, que não desistiu do projeto e que respeita a autonomia das instituições.

"Nesse contexto, o entendimento do MME é de que a implantação da linha de transmissão Manaus - Boa Vista é imprescindível para garantir suprimento energético adequado à região, uma vez que as alternativas de atendimento atuais são mais caras e poluentes. O MME está avaliando as formas de viabilização do empreendimento", diz a nota do Ministério.

Para entender

Diferentemente do que ocorre com os projetos de usinas hidrelétricas, que só vão a leilão após o governo conseguir a licença ambiental prévia de cada empreendimento, as linhas de transmissão são leiloadas sem licenciamento, ficando por conta e risco do empreendedor conseguir essas autorizações.

Empresários têm pedido que as redes de transmissão tenham o mesmo tratamento dado às usinas. Hoje, dos 347 empreendimentos de expansão da rede que a Aneel fiscaliza, 62% estão atrasados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Polícia Federal prendeu, nesta quarta-feira, 15, um ex-diretor da Eletronorte e um parente na Operação Choque, que investiga suposto esquema de propina na estatal. De acordo com as investigações, o ex-dirigente usava empresas fantasmas de familiares para receber suborno de empresas com contratos na empresa. O nome do ex-diretor não foi informado ainda.

Na ação, desencadeada em quatro cidades, entre elas Brasília, foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão, além das duas prisões temporárias. A PF apura a prática dos crimes de corrupção passiva e ativa, formação de quadrilha, fraudes em licitação e lavagem de dinheiro.

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O presidente da Eletrobras, José da Costa Carvalho Neto, informou nesta quinta-feira (28) que a Amazonas Energia será desmembrada ainda neste mês. Ela será dividida em Amazonas Distribuição e Amazonas Geração e Transmissão. Mais tarde, as atividades de geração e transmissão serão incorporadas à Eletronorte.

Essa separação das atividades é uma obrigação da empresa, que agora fará parte do Sistema Interligado Nacional (SIN). Antes, ela pertencia ao sistema isolado. Além disso, ele informou que é possível que a empresa não renove a concessão das usinas térmicas a carvão Nutepa, São Jerônimo e a fase A de Candiota, que pertencem à CGTEE. "As concessões vencem em 2015 e talvez a gente não renove", afirmou.

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A Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A. (Eletronorte) manifestou nesta segunda-feira seu interesse em renovar as concessões de transmissão que vencem entre 2015 e 2017. A concessionária, subsidiária da Eletrobrás, abastece Estados da região Norte do País.

A Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), também controlada pela Eletrobrás, também entregou nesta segunda-feira seu pedido de renovação de concessões de geração para a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A empresa tem 12 usinas, cujos prazos para exploração vencem entre 2015 e 2017. O prazo para entregar a documentação termina nesta segunda-feira.

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A gigante do setor de alumínio Alcoa iniciou nesta quinta-feira a renegociação do contrato de fornecimento de energia com a Eletronorte para tentar reduzir o preço do insumo em até 28%, como o previsto pelo governo federal, a partir de 1º de janeiro de 2013. "É um contrato complexo, mas nossa expectativa é chegar a esse porcentual", avaliou o presidente da companhia na América Latina, Franklin Feder.

Segundo ele, mesmo com a redução no valor da energia, a Alcoa não deve ampliar investimentos no País. "Diante da situação global do setor, com o fechamento de fábricas em outros países, a intenção é dar continuidade ao que já existe. Se houver a manutenção nas fábricas já será um grande passo", afirmou Feder, após seminário realizado pela Acham, em São Paulo.

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Segundo o executivo, 30% da energia consumida pela Alcoa é fornecida pela Eletronorte e os 70% restantes são de geração própria. Na avaliação de Feder, após os investimentos feitos pela Alcoa na produção da energia, a intenção da companhia é produzi-la a um preço de US$ 35 por megawatt-hora, dentro da média mundial. "Mas os investimentos são de longo prazo", justificou.

Durante o seminário, Feder classificou o anuncio púbico da redução do preço da energia elétrica, feito pela presidente Dilma Roussef, como um avanço grande e avaliou que "muita água ainda passará debaixo da ponte" com a tramitação no Congresso da medida provisória sobre o tema.

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