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A Embraer e a americana Republic Airways assinaram contrato que pode chegar a US$ 4 bilhões (preço lista) e até 94 jatos E175. O acordo prevê inicialmente a compra de metade dos aviões e a outra metade (47) em opções adicionais. Os aviões serão operados pela Republic Airlines, subsidiária da Republic, nas cores da American Eagle em rotas regionais da American Airlines.

A Republic Airways é uma holding que controla Chautauqua Airlines, Frontier Airlines, Republic Airlines e Shuttle America. De acordo com comunicado da empresa, o acordo está sujeito à aprovação do tribunal de recuperação judicial da American, ainda neste primeiro trimestre. A primeira entrega está programada para meados deste ano.

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"É muito significativo que a Republic Airways, nosso cliente de longa data - um verdadeiro inovador no ramo de transporte aéreo regional - seja o primeiro cliente do E175 com os novos aprimoramentos que estamos implementando na frota", disse o presidente e CEO da Embraer Aviação Comercial, Paulo Cesar Silva, por meio de nota. Algumas das melhorias implementadas nos E-Jets são novas pontas de asa (wingtips), otimização de sistemas e refinamentos aerodinâmicos para reduzir o consumo de combustível em até 5%.

A Republic será o primeiro cliente a receber o jato E175 com estes aprimoramentos, explica a Embraer. Os E175 serão configurados em duas classes de serviço, com capacidade para 76 passageiros. De acordo com a Embraer, há aproximadamente 150 E175s atualmente em serviço com 12 empresas aéreas.

A competição entre as principais companhias de países emergentes com atuação internacional e as multinacionais tradicionais está cada vez mais acirrada, aponta a pesquisa Global Challengers 2013, do Boston Consulting Group.

A consultoria identificou um grupo de cem empresas que, em 2011, ano base para o relatório, registraram receita média de US$ 26,5 bilhões, superando os US$ 21 bilhões das 420 empresas abertas não financeiras americanas que compõem o índice S&P 500. Treze dessas emergentes globais são brasileiras.

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Com companhias como Petrobras, BRF, Embraer, Weg, Natura, JBS, Marcopolo, Votorantim, Gerdau, Camargo Corrêa e Odebrecht na lista, o Brasil ficou atrás apenas de Índia (20) e China (30). A Vale foi promovida à seleta lista de “graduadas”, que inclui sete emergentes com forte posicionamento global e status de líder em seu setor. Enquanto o total de chinesas no grupo vem caindo desde 2006 - saiu de 44 para 30 -, o de brasileiras se mantém estável.

Além dessas gigantes, estrearam no grupo a fabricante de tubos de PVC Tigre e a de rodas e chassis Iochpe-Maxion. A primeira se destacou globalmente pelo design de produtos. A segunda foi reconhecida por duas aquisições de peso no exterior: o grupo mexicano Galaz e a americana Hayes Lemmerz.

Batizadas de “desafiantes globais”, essas companhias emergentes gastaram em 2011 US$ 1,7 trilhão em bens e serviços e investiram US$ 330 bilhões em despesas de capital. O grupo também se destacou pela geração de 1,4 milhão de empregos entre 2006 e 2011. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

"Se fazemos avião, por que não navio?", é assim que Luiz Carlos Aguiar, presidente da Embraer Defesa e Segurança, introduz a estratégia da companhia de entrar em uma nova área: a dos navios de guerra. Os planos foram revelados ao jornal O Estado de S.Paulo ao mesmo tempo em que a companhia se prepara para começar um de seus mais ambiciosos projetos na área de defesa. Nesta segunda-feira a empresa anuncia que fechou um contrato com o Exército para implementar a primeira fase do Sisfron, o sistema de monitoramento das fronteiras brasileiras, um projeto que deve consumir, ao todo, R$ 12 bilhões. A fração inicial, porém, a cargo da Savis Tecnologia e Sistemas e da OrbiSat (ambas controladas pela Embraer Defesa e Segurança) é de R$ 839 milhões.

Mas o que explica essa profusão de projetos inéditos na história da companhia conhecida por seus aviões? Parte da explicação está no renascimento do setor militar do Brasil, que se deu em 2008, quando o governo criou a Estratégia Nacional de Defesa. Só em 2011, o governo investiu R$ 74 bilhões na área de defesa, 23% mais que o valor de 2010. A outra razão está na lógica da própria Embraer: segundo a empresa, fazer navios não é muito diferente de fabricar aviões. E o mesmo, por incrível que pareça, vale para o sistema de monitoramento de fronteiras.

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Explica-se: ao construir suas aeronaves, a Embraer basicamente integra fornecedores de 60 mil itens de modo a atingir prazo e custo esperados. É exatamente essa expertise - de integrar fornecedores ao redor de um projeto vultuoso - que a companhia espera adotar na construção de embarcações. Para que o plano saia o papel, porém, a empresa precisa de um parceiro responsável pelo casco e já começou a negociar com estaleiros nacionais e estrangeiros. O alvo das ambições da Embraer é o Programa de Reaparelhamento da Marinha, que, entre outros objetivos, anunciou a aquisição de 27 navios-patrulha de 500 toneladas no valor estimado de R$ 65 milhões cada. Até agora, apenas sete dessas embarcações foram encomendadas.

No Sisfron, a lógica da integração de diferentes sistemas também se aplica. Nesse caso, não se trata de reunir as partes de um produto único, como um navio ou um avião, mas um conjunto de produtos e serviços que vão desde o sensoriamento de uma extensão de 650 quilômetros até o desenvolvimento de software e treinamento de equipes. “A integração do todo é o grande diferencial da Embraer. Aviões, muitos fazem, mas nós agregamos valor ao integrar sistemas complexos”, diz Marcus Tollendal, presidente da Savis, controlada da Embraer.

Diante das oportunidades na área de defesa, a Embraer criou, há dois anos, uma unidade autônoma dedicada a esse mercado. Hoje, a divisão já é responsável por 18% da receita da companhia e deve atingir um faturamento de US$ 1 bilhão até o fim do ano. No terceiro trimestre, o negócio foi o que mais cresceu na comparação com o mesmo período de 2011, contribuindo fortemente para o aumento da margem bruta, que atingiu seu maior nível nos últimos quatro anos. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

A Embraer prevê uma demanda total de 650 aeronaves executivas na China até o ano de 2022, avaliada em US$ 24 bilhões, o que representa 9% do valor das entregas mundiais. A estimativa foi apresentada nesta terça-feira pela companhia brasileira durante a 9ª Exposição Internacional de Aviação & Aeroespacial da China (Airshow China 2012), em Zhuhai, na Província de Guangdong.

"A Embraer está muito atenta ao mercado chinês, o qual deverá gerar grandes oportunidades para todos os fabricantes deste setor", afirma, em nota, Ernest Edwards, presidente da Embraer Aviação Executiva.

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O estudo da Embraer mostra que o ambiente geral na China está promovendo o desenvolvimento de sua aviação executiva. "A cultura de aviação executiva do país está ganhando maturidade. Os jatos executivos são cada vez mais reconhecidos como ferramentas de produtividade para as elites empresariais", diz a Embraer, no comunicado. "Hoje, o país tem uma frota de 267 aeronaves, 77% das quais são de grande porte, entre as categorias super mid-size e ultra-large. Para comparação, em 2007, a China tinha apenas 78 jatos executivos", acrescenta.

No mercado chinês, a Embraer contabilizou 28 pedidos firmes e cinco opções para seus jatos executivos. Em junho de 2012, a fabricante brasileira de aviões assinou um acordo com a Aviation Industry Corporation of China (Avic) para a montagem final dos jatos Legacy 600/650 na China, utilizando os recursos de sua joint venture, a Harbin Embraer Aircraft Industry Co., Ltd.

O crescimento do segmento de Defesa e Segurança da Embraer foi o principal destaque na receita líquida do terceiro trimestre deste ano. A participação da área representou 18,4% do total, ante 13,8% no mesmo período do ano passado e 15,6% no segundo trimestre deste ano. A receita líquida da área de Defesa e Segurança foi de R$ 525 milhões entre julho e setembro.

A unidade de Aviação Comercial, por sua vez, teve receita de R$ 1,940 bilhão, o que representou 68,1% do total, ante 74,0% no mesmo período do ano passado e igual à do segundo trimestre deste ano.

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A área de Aviação Executiva somou R$ 339,6 milhões, 11,9% do total, No mesmo período do ano passado, esse porcentual foi de 11,0% e no segundo trimestre deste ano, de 15,4%.

Outras receitas somaram R$ 44,9 milhões, 1,6% do total, sendo que no terceiro trimestre do ano passado representaram 1,2% e no segundo trimestre deste ano, 0,9%.

A Embraer Defesa e Segurança entregou, na última sexta-feira (19), os primeiros turboélices de ataque leve e treinamento avançado A-29 Super Tucano para a Força Aérea da Mauritânia, em cerimônia realizada na cidade de Gavião Peixoto, em São Paulo. As aeronaves serão utilizadas em missões de vigilância de fronteiras.

Segundo a Embraer, dez clientes já selecionaram o A-29 Super Tucano no mundo. O modelo, que está em operação em sete forças aéreas na América Latina, na África e na Ásia, já superou a marca de 170 mil horas de voo e 26 mil horas de combate. O Super Tucano é capaz de executar uma ampla gama de missões, que incluem ataque leve, vigilância, interceptação aérea e contrainsurgência. A empresa não informou a quantidade de aparelhos entregues ao governo da Mauritânia.

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O diretor-presidente da Embraer, Frederico Curado, disse nesta segunda-feira acreditar que a empresa vencerá a nova licitação da Força Aérea dos Estados Unidos para a compra de aviões de ataque leve. Segundo ele, o resultado deve sair em janeiro. "Não temos nada a fazer senão aguardar, a proposta está entregue e temos que aguardar até janeiro para a decisão", afirmou.

"Continuo confiante, porque o avião, na nossa visão, é o mais adequado para o que eles precisam. Já vencemos anteriormente e, uma vez revisitada a questão administrativa interna do processo de avaliação deles, nossa crença é de que seremos novamente selecionados", acrescentou. A empresa concorre com o modelo Super Tucano.

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Além disso, Curado ressaltou que a receita e as entregas da empresa previstas para o ano estão mantidas.

A Embraer inaugurou nesta sexta-feira, na cidade de Évora, em Portugal, dois novos centros de excelência: Embraer Metálicas e Embraer Compósitos. Segundo comunicado da empresa, essas duas unidades fabricarão estruturas de fuselagem e componentes complexos em suas áreas de capacidade específicas: materiais metálicos e materiais compósitos. A Embraer Metálicas representa um investimento de € 100 milhões e a Embraer Compósitos, de € 77 milhões.

"A inauguração hoje das primeiras fábricas da Embraer na Europa é um passo decisivo na nossa estratégia industrial", disse, na nota, Frederico Curado, presidente da Embraer. "Esses dois centros de excelência reúnem as mais avançadas tecnologias e processos de produção em construção de estruturas metálicas e em materiais compósitos. Estamos certos que contribuirão de forma relevante para o desenvolvimento da indústria aeroespacial portuguesa", acrescentou.

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A Embraer anunciou a escolha de Évora para localização da Embraer Metálicas e Embraer Compósitos em meados de 2008 e iniciou o projeto um ano depois. A construção começou em 2010. Ainda conforme o comunicado, com 37.100 e 31.800 metros quadrados, respectivamente, as duas unidades estão nos estágios finais de seus planos de implementação e devem alcançar plena capacidade de produção no segundo semestre de 2013.

A cerimônia de inauguração, realizada na Embraer Compósitos, contou com a presença do presidente de Portugal, Aníbal Cavaco Silva.

A Embraer acredita que o mercado de aviação executiva no mundo pode movimentar US$ 260 bilhões no período entre 2012 e 2021 no mundo se a economia mundial conseguir crescer em ritmo sustentável, o que equivale a 11.275 unidades. Se o cenário for negativo, porém, esses números caem para US$ 205 bilhões e 8.660 unidades.

Os números foram divulgados nesta segunda-feira por Marco Túlio Plegrini, vice-presidente de operações da Embraer Aviação Executiva. "A América Latina crescerá num ritmo muito maior que o mundo como um todo", afirmou o executivo, que participa da Labace, uma das maiores feiras de aviação executiva do mundo, que ocorre na capital paulista.

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Segundo Plegrini, os lucros das empresas americanas estão altos e o número de milionários no Brasil tem crescido, fatores que favorecem o mercado de aviação executiva. O cenário na Europa, porém, deixa um ponto de interrogação, o que tem adiado as vendas, observou.

Ainda de acordo com o executivo, para a América Latina são previstos negócios entre US$ 12 bilhões e US$ 16 bilhões até 2021, o equivalente a algo entre 700 e 900 unidades. O Brasil deve responder por 50% desse volume.

A Telebras e a Embraer assinaram ontem (29) o acordo de acionistas para constituição da Visiona Tecnologia Espacial S.A., empresa cujo capital social será 51% da Embraer e 49% da Telebras, para atuar no Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE).

O objetivo inicial da empresa é atuar no satélite geoestacionário brasileiro, que visa atender às necessidades de comunicação satelital do governo federal, incluindo o Programa Nacional de Banda Larga e um amplo espectro de transmissões estratégicas de defesa.

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A Visiona terá sede no Parque Tecnológico de São José dos Campos (SP), onde também assumirá o papel de líder do Centro de Desenvolvimento de Tecnologias Espaciais. A empresa atuará em parceria com entidades de ensino e pesquisa aeroespacial do País.

“Este projeto representa um passo histórico para o avanço da prontidão tecnológica e industrial do setor espacial no Brasil”, informou Frederico Curado, diretor-presidente da Embraer. Para o presidente da Telebras, Caio Bonilha, o satélite brasileiro permitirá a ampliação do acesso à internet a milhões de lares brasileiros.

A presidente Dilma Rousseff interrompeu neste sábado um discurso do presidente dos EUA, Barack Obama, com um comentário para mostrar como os países em desenvolvimento podem competir com as economias avançadas. O episódio ocorreu durante a Sexta Cúpula das Américas, que acontece em Cartagena das Índias, na Colômbia.

Obama estava falando sobre os avanços de alguns países da América Latina, em especial o Brasil, onde agora existe "uma próspera classe média", que representa uma oportunidade de negócio para as empresas norte-americanas. "De repente eles estão interessados em comprar iPads, interessados em comprar aviões da Boeing", comentou.

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Dilma o interrompeu e disse "ou Embraer", se referindo à fabricante brasileira de aeronaves. Após o repentino aparte, que foi recebido com palmas e risos da plateia, Obama continuou, dizendo que "a questão é que esse é um mercado para nós". Ele também comentou que os EUA não estão importando apenas commodities da América Latina, mas também bens industrializados, produtos acabados. Essa é uma das cobranças do Brasil e de outros países da região. "É uma via de duas mãos", disse o presidente norte-americano.

Em dezembro do ano passado, o governo dos EUA escolheu a Embraer para fornecer 20 aviões do modelo Super Tucano AT-29, por US$ 355 milhões, como parte de seu plano para armar o Exército do Afeganistão. Mas em fevereiro deste ano a Força Aérea cancelou a licitação, após um questionamento jurídico da rival da Embraer na disputa, a norte-americana Hawker Beechcraft. Agora o certame será reaberto e a Embraer já disse que deve participar novamente. As informações são da Dow Jones.

A Embraer e a norte-americana Boeing anunciaram nesta segunda-feira um acordo de cooperação para beneficiar clientes, as duas empresas e a indústria de aviação, conforme comunicado divulgado pela fabricante brasileira de aviões. "O acordo estabelece um relacionamento importante entre duas das maiores empresas aeroespaciais do mundo para cooperação em temas relacionados à melhoria da eficiência operacional, segurança e produtividade de aeronaves e satisfação dos clientes, gerando valor para as duas empresas e seus clientes", diz a Embraer, na nota.

Frederico Curado, diretor-presidente da Embraer, e Jim Albaugh, presidente e CEO da Boeing Commercial Airplanes, assinaram o acordo durante a visita da presidente do Brasil, Dilma Rousseff, aos Estados Unidos, na sequência do encontro anual do Fórum de CEOs Brasil-EUA, uma parceria público-privada entre os governos brasileiro e norte-americano que reúne executivos líderes de ambos os países. Curado e Albaugh lideram o subcomitê para aviação do Fórum de CEOs.

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Ainda segundo o comunicado, a Boeing e a Embraer acordaram em buscar diversas áreas de cooperação, incluindo funcionalidades para aeronaves comerciais que aumentem a segurança e a eficiência, pesquisa e tecnologia, bem como biocombustíveis sustentáveis para aviação. "As duas empresas também buscarão outras áreas de cooperação visando benefícios mútuos e valor para seus clientes", diz a Embraer, no comunicado.

A Embraer informa também que o anúncio do acordo de cooperação foi feito no mesmo dia em que foi assinado um memorando de entendimento para parceria em aviação entre os governos brasileiro e norte-americano. O memorando visa expandir e aprofundar a cooperação entre os dois países na aviação civil, por meio do estreitamento da comunicação entre agências governamentais e aumento da cooperação e iniciativas do setor privado, criando parcerias econômicas e promovendo investimentos.

A Boeing e a Embraer já possuem outros acordos de cooperação. Em julho de 2011, as empresas anunciaram planos para financiarem uma análise de oportunidades para a produção de combustível sustentável para a aviação, a partir da cana-de-açúcar. Em março de 2012, a Boeing, a Embraer e a Airbus anunciaram um memorando de entendimento para o desenvolvimento conjunto de biocombustíveis para a aviação com custos econômicos acessíveis e desempenho equivalente aos de origem fóssil.

O governo da Venezuela planeja comprar novas aeronaves comerciais da fabricante brasileira Embraer para expandir os serviços da estatal venezuelana de aviação, a Conviasa, anunciou neste domingo o mandatário venezuelano Hugo Chávez. Ele afirma ter aprovado um plano para obter crédito junto ao governo brasileiro e comprar até 20 aeronaves a um custo de US$ 814 milhões.

Chávez também disse que a Venezuela comprará quatro aviões usados de uma empresa aérea dos Emirados Árabes Unidos, fabricados pela europeia Airbus, a um custo de US$ 60 milhões por unidade. As informações são da Associated Press.

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A Força Aérea dos Estados Unidos anunciou que assinou um contrato de US$ 355 milhões com a Sierra Nevada Corp., parceira da brasileira Embraer, para o fornecimento de 20 aviões turbohélice A-29 Super Tucano à Força Aérea do Afeganistão, para treinamento e ataque ao solo. A outra opção para a Força Aérea norte-americana era o AT-6, produzido pela Hawker Beechcraft, que é um derivado de uma aeronave de treinamento atualmente usada pelos EUA.

Depois de a Força Aérea norte-americana anunciar que o AT-6 estava fora da disputa, a Hawker Beechcraft entrou com uma reclamação junto ao Escritório de Prestação de Contas do Governo dos EUA (GAO), mas esse órgão descartou a demanda. Em seguida, a Hawker entrou com um processo num tribunal federal, na tentativa de anular a decisão em favor do consórcio Sierra Nevada/Embraer. Em comunicado divulgado ontem, a Hawker Beechcraft disse que vai continuar a contestar a decisão.

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"Isso é mais um exemplo da falta de transparência da Força Aérea ao longo dessa concorrência. Com esse acontecimento, agora parece ainda mais claro que a Força Aérea pretendia dar o contrato à Embraer desde o começo desse processo", diz o comunicado, assinado pelo CEO da Hawker, Bill Boisture.

Um porta-voz da Força Aérea dos EUA, tenente-coronel Wesley Miller, reagiu afirmando que a concorrência "foi conduzida de acordo com todas as leis e regulamentações aplicáveis" e que a avaliação dos aviões que disputavam a licitação "foi justa, aberta e transparente". Segundo comunicado da Embraer e da Sierra Nevada, os aviões serão produzidos na fábrica da Embraer em Jacksonville (Flórida), "por trabalhadores americanos, com peças de companhias americanas". As informações são da Agência Dow Jones.

A Embraer irá superar o investimento de US$ 450 milhões feito em 2011 no ano que vem. O anúncio foi feito ontem (13) pelo presidente da empresa, Frederico Curado. A cifra exata será divulgada apenas no primeiro trimestre do próximo ano.

Curado informou também que a empresa não irá ingressar, no próximo ano, no mercado de aviões de grande porte. A ação da Embraer será a de consolidar a liderança na produção e venda de aviões médios, com até 120 lugares.

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“Nós tomamos a decisão estratégica de nos concentrar nesse seguimento de mercado. No momento, não vemos uma janela de oportunidades para ingressar no mercado de aviões maiores. Estamos centrados em reforçar nossa posição e a liderança de aviões até 120 assentos”, disse.

O presidente da Embraer disse ainda que a empresa investirá na formação de novos engenheiros, e que irá contratar cerca de 200 profissionais em 2012.

A Embraer e a Azul Linhas Aéreas assinaram hoje contrato para a venda de 11 jatos EMBRAER 195. O negócio aumenta o total de pedidos da companhia aérea para 52 E-Jets da Embraer. O valor total desta última aquisição, a preço de lista, é de US$ 497,2 milhões. As entregas estão previstas para começarem em 2013.

Segundo comunicado da Embraer, adicionalmente aos 23 aviões E195 que já estão em operação, com configuração de 118 assentos, a Azul também opera dez E190 com 106 assentos. Ambos os modelos são a base da frota da Azul, que iniciou operações em 2008 e em poucos anos alcançou a respeitável marca de 12 milhões de passageiros transportados. Com este novo pedido, a Azul se tornará o operador com a maior frota de E-Jets na América do Sul. Todos os aviões são equipados com sistema de entretenimento a bordo individual.

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A Embraer anunciou hoje uma encomenda de 13 jatos executivos Legacy 650 da Minsheng Financial Leasing Co., Ltd, da China. Segundo a empresa, as entregas das aeronaves terão início ainda este ano e se estenderão pelos próximos cinco anos. O valor do contrato não foi informado, mas o preço de lista da aeronave é de US$ 30,24 milhões.

Em nota a Embraer lembra que as duas empresas assinaram em julho deste ano um Memorando de Entendimentos para a encomenda de até 20 aeronaves, incluindo desde jatos executivos da categoria entry level até ultra-large. O Legacy 650 entrou em operação no final de 2010 e é o mais novo membro da família de jatos executivos da Embraer.

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"Receber esta encomenda de 13 Legacy 650 da Minsheng marca um avanço significativo, não apenas na parceria entre as duas empresas, mas também em termos do desenvolvimento do negócio da Embraer na China, afirmou na nota Ernest Edwards, Vice-Presidente Executivo da Embraer para o Mercado de Aviação Executiva. Para Kong Linshan, presidente do Conselho de Administração da Minsheng Financial Leasing Co., Ltd., Kong Linshan, a encomenda reforça o objetivo da companhia de tornar-se a maior instituição de leasing para a aviação executiva na Ásia.

Minsheng

A Minsheng Financial Leasing Co., Ltd. (MSFL), foi criada em abril de 2008 e é uma das cinco companhias de leasing autorizadas a operar pelo China Banking Regulatory Commission (CBRC). Comprada pelo China Minsheng Banking Corporation Ltd. (CMBC), a MSFL possui capital total registrado de US$ 501 milhões.

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