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A badalada seleção olímpica brasileira, com seu trio ofensivo composto por Neymar, Gabigol e Gabriel Jesus, continua sem empolgar. Desta vez, a decepção foi contra o semi-amador Iraque, que arrancou empate em 0 a 0 com o Brasil neste domingo (7), pela segunda rodada do Grupo A dos Jogos do Rio.

Na última quinta-feira, na estreia contra a também fraquíssima África do Sul, outro empate sem gol, em atuação digna de vaias, que chegaram ao som do apito final.

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Neste domingo, a torcida que compareceu em massa ao Estádio Mané Garrincha, em Brasília, não se mostrou tão paciente. Com 18 minutos do segundo tempo, já expressava sua irritação com o que via em campo: uma equipe individualista, desorganizada e incapaz de balançar as redes em 180 minutos de futebol nos Jogos Olímpicos.

Com o empate, o Brasil soma apenas dois pontos no Grupo A do torneio olímpico, empatada com o próprio Iraque, e corre sérios riscos de não se classificar às quartas de final. A líder da chave é a Dinamarca, que mais cedo venceu por 1 a 0 a África do Sul (1 ponto).

Na última rodada da fase de grupos, nesta quarta-feira, o Brasil não terá outra alternativa a não ser vencer os dinamarqueses na Arena Fonte Nova, em Salvador, se quiser continuar nos Jogos e brigar pelo inédito ouro.

A seleção corre o risco de eliminação, o que seria mais um na série de vexames recentes do futebol brasileiro, após o 7 a 1 na Copa do Mundo e a eliminação na primeira fase da Copa América do Centenário.

- Pouco futebol, muitas vaias -

O jogo até começou animador, mas a falta de pontaria de Gabriel Jesus, que recebeu na cara do gol logo aos 2 minutos, mas pegou mal na bola e chutou para fora, já servia de presságio para o que viria.

Nos últimos anos, os adversários do Brasil acabam percebendo no decorrer do jogo que a camisa amarela do outro lado do campo não é mais tão assustadora assim. Com o Iraque não foi diferente e a modesta equipe resolveu sair para o jogo, chegando a acertar o travessão do gol de Weverton aos 15 minutos, em cabeçada de Raheem.

No restante do primeiro tempo, muitos erros do Brasil, que novamente mostrou nervosismo excessivo, tentando resolver o jogo na base do individualismo, e pouca emoção.

Antes do intervalo, Renato Augusto pegou rebote de cobrança na barreira de Neymar e acertou o travessão iraquiano. Mas foi só.

No segundo tempo, a paciência do torcedor brasileiro acabou e as primeiras vaias começaram a aparecer. O técnico Rogério Micale até tentou sacudir a equipe, colocando Luan no lugar de Felipe Anderson, mas o buraco no meio de campo da seleção era tão grande que, 6 minutos depois, precisou tirar Gabriel Jesus, muito apagado, para colocar Rafinha.

O nível do futebol, porém, não aumentou, mas as vaias sim. O torcedor descontou toda sua frustração na equipe e voltaram a ecoar os gritos de "Marta é melhor que Neymar!", uma referência à melhor jogadora do mundo, que faz ótimo Jogos Olímpicos com a seleção feminina.

Apesar da péssima atuação, o Brasil conseguiu criar uma última chance clara de gol no minuto final, com Gabigol, que recebeu na direita e cruzou para Renato Augusto, livre na marca do pênalti, isolar.

Em um jogo corrido e muito disputado, o Santa Cruz empatou sem gols com o Grêmio, em Porto Alegre, na noite desta quinta-feira (4). A marcação coral foi o grande destaque do embate, anulando as investidas gremistas. O placar quase saiu do 0 a 0, pois duas faltas, uma para cada lado, acabaram na trave. No segundo tempo, Grafite ainda arriscou e assustou o goleiro Grohe.

O jogo 

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O Santa Cruz começou o jogo tocando bem a bola e marcando as investidas gremistas com eficiência.  Após os 25 minutos do primeiro tempo, o tricolor gaúcho ficou mais com a posse de bola, mas não conseguia furar o bloqueio pernambucano e muito menos assustar Tiago Cardoso.

Pelo lado do Grêmio, quem mais deu trabalho aos defensores corais foi Pedro Rocha, mas, ainda assim, as investidas se resumiram à correria. Chutes perigosos não aconteceram. No Santa, o sistema defensivo se portou muito bem, mas o ataque quase não foi munido e não teve chances claras de gols até os 35 minutos.

Só aos 40 minutos a bola chegou um pouco mais “redonda” ao ataque. Depois do lançamento para o lado direito da grande área da defesa pernambucana, Wallace Oliveira bateu de primeira, mas a bola subiu, sem perigo para o goleiro da Cobra Coral.

A resposta do time pernambucano veio com um bom contra-ataque. Keno partiu para cima da defesa do Grêmio, chegou próximo à área e rolou para Grafite. O ídolo do Santa chegou atrasado e acabou batendo em cima de Grohe, perdendo a grande chance de abrir o placar no primeiro tempo.

Segunda etapa

O tricolor gaúcho voltou melhor no segundo tempo. Com bom toque de bola, o Grêmio tentava furar a boa marcação coral. Até que Léo Moura derrubou Negueba e o árbitro deu uma falta muito perigosa. Bolaños foi para a cobrança e bateu na trave direita do goleiro Tiago Cardoso, assustando a equipe pernambucana. 

A resposta da Cobra Coral veio com outra grande cobrança de falta. Aos 22 minutos, o meia João Paulo cobrou muito bem e a redonda caprichosamente bateu no poste. Por pouco o Santa não abriu o placar. Já perto dos 30 minutos, Grafite chegou bem, bateu rasteiro e o arqueiro gremista chegou atrasado.

Grafite novamente aprontou para cima do Grêmio, num momento em que o Santa Cruz começou a chegar muito bem nos contra-ataques. O ofensivo recebeu e de fora da área bateu muito forte, mas Grohe defendeu bem e evitou o gol coral mais uma vez. Não adiantaram as outras investidas e a partida terminou no 0 a 0.   

FICHA DO JOGO

Torneio: Brasileirão

Local: Arena do Grêmio - Porto Alegre

Santa Cruz: Tiago Cardoso; Léo Moura, Neris, Danny M. e T. Costa (Roberto); Derley, Jadson (Arthur), D. Pires e J. Paulo; Keno e Grafite (Fernando Gabriel). 

Grêmio: Grohe; W. Oliveira, Geromel, Reis e Marcelo Oliveira; Jailson, Maicon, Pedro Rocha (Guilherme), Douglas (Lincoln) e Negueba (Henrique); Bolaños

Arbitragem: Luiz Flavio de Oliveira (SP) / Assistentes: Tatiane Sacilotti dos Santos Camargo (SP) e Alex Ang Ribeiro (SP) 

Cartões amarelos: Danilo Pires, Jadson (Santa Cruz) / Geromel 

Se analisado apenas pelo placar, o empate do Náutico contra o Oeste fora de casa pode ser considerado um bom resultado. Porém, para quem viu o jogo, ficou o sentimento que o Timbu poderia ter aplicado uma goleada fora de casa. Assim também foi a análise do técnico Alexandre Gallo, que se mostrou bastante chateado com a perda dos três pontos naquele que considera o jogo mais tranquilo que o time teve nesta Série B.

“Foi o jogo mais fácil do campeonato para nós. Armamos um sistema para marcar bem fechado e quando eles passassem a primeira linha, a gente poderia roubar a bola e sair em velocidade no contra-ataque. Estudamos bastante a equipe deles. Nos cobramos bastante depois do jogo no vestiário, porque não podemos perder o grande número de chances que tivemos cara a cara com o goleiro. Esses dois pontos com certeza vão nos fazer falta. Hoje era um jogo para fazer tranquilamente quatro ou cinco gols”, destacou o treinador alvirrubros.

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O técnico ressalta a conversa com o elenco onde disse que faltou tranquilidade para que os gols saíssem, para isso utiliza o exemplo de que se fosse um treino, o placar teria sido maior. Contudo com uma pausa grande na Série B, voltando a entrar em campo apenas no dia 20 de agosto, Gallo acredita que o tempo lhe dará os ajustes necessários no time.

“Eu entendo que hoje foi um dia atípico. Já conversei com os jogadores de forma dura e positiva. Se fosse um treino de dois toques teríamos goleado. Vamos trabalhar para ajustarmos a finalização. Essas duas semanas de folga serão positivas”, concluiu.

O Flamengo esteve bem próximo de vencer a segunda partida consecutiva no Campeonato Brasileiro, mas foi surpreendido nos 15 minutos finais e ficou apenas no empate com o Botafogo por 3 a 3, neste sábado, no Estádio Luso-Brasileiro, no Rio. O jogo pela 15ª rodada contou com a presença de Tite, técnico da seleção brasileira, que viu a partida, mas deixou o local antes do apito final e perdeu os dois últimos gols do time alvinegro.

Com 24 pontos, o Flamengo se distancia do grupo de classificação para a Libertadores. O time só volta a campo em 25 de julho, contra o América-MG, no estádio Kleber Andrade, em Cariacica (ES). Com o empate, o Botafogo foi para 17 pontos, próximo da zona de rebaixamento. O volta a campo no dia 24 para enfrentar a Chapecoense, na Arena Condá.

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O primeiro tempo foi de domínio botafoguense. Melhor organizado, o time mandante pressionou o adversário e quase fez 1 a 0, aos 12 minutos, com finalização de Rodrigo Lindoso - a bola acertou o travessão. Porém, mesmo pior em campo, o Flamengo foi quem abriu o marcador. Aos 23, Mancuello levantou na área, Guerrero ajeitou, a defesa falhou e Éverton chutou forte para colocar o rubro-negro na frente.

O gol não abalou o Botafogo, que reagiu pouco tempo depois. Aos 33, o volante Márcio Araújo afastou mal a bola, que sobrou para Diogo Barbosa chutar forte e igualar o confronto: 1 a 1. O intervalo da partida era o momento para Zé Ricardo reorganizar a equipe. E conseguiu. Com uma postura mais agressiva, o Flamengo passou a ter o controle do jogo.

Aos 12 saiu o gol. Após falha de Bruno Silva, Éverton encontrou Jorge, que chutou e fez 2 a 1 para o Flamengo. Com o placar favorável, Zé Ricardo decidiu fechar o time, com a entrada de Canteros no lugar de Marcelo Cirino. A ideia era buscar o contra-ataque, mas foi em falha de Emerson que o gol surgiu. Após erro do defensor, Éverton roubou a bola e passou para Guerrero chutar forte e ampliar: 3 a 1.

Dessa vez, o Botafogo sentiu o golpe e demorou e se reencontrar a ponto de Tite deixar o estádio. A saída precoce fez o treinador perder a reação. Necessitado de mais força ofensiva, Ricardo Gomes colocou o time mais ao ataque, com Salgueiro. E funcionou.

Aos 31, Airton deu bom passe para Luis Ricardo levantar na área para Neilton empatar. O gol reanimou a torcida botafoguense, com forte pressão. Aos 37, a estrela de Salgueiro brilhou. Após passe de Camilo, o centroavante deu belo giro e chutou para empatar: 3 a 3. O time intensificou a pressão, mas não conseguiu fazer uma virada histórica no Luso-Brasileiro.

FICHA TÉCNICA

BOTAFOGO 3 x 3 FLAMENGO

BOTAFOGO - Sidão; Luis Ricardo, Renan Fonseca, Emerson e Diogo Barbosa; Airton, Bruno Silva (Salgueiro), Rodrigo Lindoso e Camilo; Rodrigo Pimpão (Neilton) e Sassá (Canales). Técnico: Ricardo Gomes.

FLAMENGO - Alex Muralha; Pará, Réver, Juan e Jorge; Márcio Araújo, Willian Arão e Mancuello (Fernandinho); e Éverton (Cuéllar), Marcelo Cirino (Canteros) e Guerrero. Técnico: Zé Ricardo.

GOLS - Éverton, aos 23, e Diogo Barbosa, aos 33 minutos do primeiro tempo; Éverton, aos 12, Guerrero, aos 22, Neilton, aos 31, e Salgueiro, aos 37 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Emerson e Airton (Botafogo); Éverton e Jorge (Flamengo).

RENDA - R$ 391.830.

PÚBLICO - 9.899 pagantes (11.692 no total).

ÁRBITRO - Flávio Rodrigues de Souza (SP).

LOCAL - Estádio Luso-Brasileiro, no Rio (RJ).

A torcida ficou dividida quando o juiz levantou os braços e apitou pela última vez, no empate sem gols entre Paysandu e Londrina, na noite deste sábado (9), no estádio da Curuzu, em Belém, em jogo válido pela 15ª rodada da Série B. Alguns aplaudiram o futebol apresentado; outros reagiram com vaias ao quarto 0 a 0 consecutivo do time alviceleste, no torneio nacional.

Times espelhados na formação e semelhantes na forma de jogar. Essa é a síntese da etapa inicial. A solução encontrada pelo técnico bicolor, Gilmar Dal Pozzo, para resolver o problema da suspensão do titular Augusto Recife foi a de repetir a escalação com três atacantes pela segunda partida seguida.

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Ruan, Maylson e Betinho foram titulares. Jhonnatan saiu da meia direita para jogar na faixa central do meio-campo e Ricardo Capanema jogou à frente da linha de defesa. Germano era o responsável pela saída de bola do Londrina, no 4-1-4-1 da equipe paranaense.

Os dois times buscaram o gol de maneira agressiva. Jogando mais em velocidade que na troca de passes. O que resultou em pouca articulação de jogadas. As chances apareceram em cruzamentos e bolas paradas.

Germano, com uma forte cabeçada, obrigou o goleiro Emerson a espalmar para escanteio, depois de cobrança de falta, aos 27. Cinco minutos depois, foi a vez do goleiro do Londrina, Marcelo Rangel, trabalhar ao defender uma conclusão de Jhonnatan.

Mas foi Maylson quem teve a melhor chance do primeiro tempo. A defesa do Tubarão Paranaense vacilou. A bola sobrou para o atacante bicolor finalizar no poste, no minuto 35.

No segundo tempo, ele apareceu novamente. Dessa vez, em jogada individual. Depois de deixar três marcadores para trás, Maylson finalizou para fora, aos 15. A sina da sequência de jogos de nenhum atacante do Paysandu (tanto os centroavantes, como aqueles que jogam pelas pontas) pareceu que ia terminar com 32 minutos.

Betinho se posicionou para cobrar um pênalti. Mas Marcelo Rangel defendeu. “Já sou um jogador experiente. Quero pedir desculpas à torcida. Já conversei com meus companheiros dentro de campo e dentro do vestiário. Isso acontece. Acabei batendo mal. A bola saiu meio mascada e facilitou pro goleiro. Mas já fiz outros gols de pênalti aqui também, dos dois lados. Nesse ano e ano passado também. É levantar a cabeça. Vamos descansar um pouco porque terça-feira tem mais uma batalha”, disse o centroavante. 

FICHA TÉCNICA

PAYSANDU 0 x 0 LONDRINA

PAYSANDU - Emerson; Edson Ratinho, Fernando Lombardi, Gilvan e Lucas; Ricardo Capanema, Jhonnatan e Rafael Costa (Celsinho); Ruan (Tiago Luís), Betinho (Leandro Cearense) e Mailson. Técnico: Gilmar Dal Pozzo.

LONDRINA - Marcelo Rangel; Lucas Ramon, Luizão, Mateus e Léo Pelé; Germano, Rafael Gava (Paulinho Moccelin), Igor Miranda (Jumar) e Zé Rafael (Netinho); Itamar e Jô. Técnico: Claudio Tencati.

CARTÕES AMARELOS - Maílson e Celsinho (Paysandu); Luizão, Léo Pelé, Jumar e Jô (Londrina). ÁRBITRO - Grazianni Maciel Rocha (RJ). RENDA - R$ 109.009,00. PÚBLICO - 5.091 pagantes (10.502 no total). LOCAL - Estádio da Curuzu, em Belém (PA).

Por Octávio Almeida.

 

O jogo desta quarta (29) foi promovido pelo meio-campista pernambucano Hernanes (que atua na Juventus-ITA), mas quem comandou a festa foi o ‘atacante’ Wesley Safadão. O cantor empolgou o público na Arena Pernambuco, marcou dois gols e deu até volta olímpica no estádio. Aliás, tentou, porque muitos torcedores invadiram o gramado e só foram contidos pela Polícia Militar. A partida acabou empatada por 4 a 4.

Foi tudo uma brincadeira para festejar os dez anos de fundação da ONG Love Fútbol, que promove projetos sociais e esportivos em comunidades por todo mundo. A partida foi feita entres os amigos de Hernanes contra os de Lucas e contou com a presença de outros craques como o pentacampeão Edmilson, Sandro, Zé do Carmo, Edilson ‘Capetinha’, a goleira Bárbara, Ricardo Rocha e Kuki. Além de artistas como Toni Garrido, Canibal, Almir Rouche e Wesley Safadão.

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Dentro de campo, Lucas exibiu a grande habilidade que tem com a bola. O atacante do PSG criou boas jogadas, mas viu o Hernanes abrir o placar com um belo chute de fora da área. O time de Lucas reagiu, marcou quatro gols com: Edmilson, Toni Garrido, o próprio Lucas e Edilson. O único jogador a marcar dois gols foi o ‘atacante’ Wesley Safadão. No segundo, chegou a driblar o goleiro Rafael Padilha.

O cantor foi substituído no final do segundo tempo e resolveu dar uma volta olímpica no estádio para atender os fãs que estavam pedindo para tirar fotografias nas primeiras fileiras, até que outros torcedores começaram a invadir o gramado. A multidão só foi contida quando a Polícia Militar entrou em campo. Wesley Safadão foi retirado de campo escoltado por seguranças.

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Nesta quinta-feira (23), a noite de São João do Sport, distante das fogueiras nordestinas, não contou com vitória no placar, mas rendeu uma nova conquista. Isso porque, diante do São Paulo, no Morumbi, o Leão garantiu seu primeiro ponto no reduto tricolor – nos 17 confrontos anteriores no estádio, os anfitriões venceram todos –, ao empatar sem gols com o time de Edgardo Bauza, pela 10ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro 2016. Com o resultado, os rubro-negros deixam a vice-lanterna da competição e chegam à 17ª posição, com nove pontos somados, dois atrás de Cruzeiro e Santa Cruz, os primeiros fora da zona de rebaixamento, nas 16ª e 15ª colocações, respectivamente.

Após um começo de jogo em que o São Paulo conseguiu manter maior posse de bola e controlá-la no campo ofensivo, o Sport encontrou equilíbrio entre os setores defensivo e ofensivo, tendo Diego Souza como peça criativa e símbolo de poder de fogo. Apesar de continuar expondo erros não forçados, o Leão conseguiu neutralizar, na medida de sua capacidade técnica, o ímpeto do Tricolor, e, quantitativamente, encerrou o primero tempo emparelhado com o time da casa nas chances criadas (6x5 em finalizações para os anfitriões). 

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Enquanto Diego Souza permaneceu – assim como nos jogos anteriores – como principal nome do Sport, pelo lado do São Paulo, as principais chances vieram e saíram dos pés de Paulo Henrique Ganso. Paralelamente, Michel Bastos foi o responsável por impor movimentação nas linhas intermediária e de ataque do Tricolor, formando-se, portanto, um panorama geral que espelhou a igualdade apontada pelo placar ao ser decretado o intervalo do confronto. 

No reinício do confronto, as rédeas da partida voltaram para o São Paulo, que passou a pressionar o Sport através de passes e jogadas velozes. Na contramão do volume intensificado, os tricolores esbarraram na falta de pontaria e na inspiração do goleiro Magrão. Mas, justiça seja feita, o Leão conseguiu adequar sua capacidade às circunstâncias estabelecidas, de forma que, mesmo sem o poder ofensivo demonstrado na etapa inicial, manteve a concentração na contenção de jogadas, assegurando a igualdade – e o principal: sem levar gols. 

Craque LeiaJá

Diego Souza (Sport): Numa partida em que o Sport conseguiu alcançar equilíbrio diante do organizado São Paulo, o camisa 87 do Leão foi o principal articulador da equipe, com arrancadas, finalizações que assustaram o goleiro Denis e senso de liderança em campo. 

Bola murcha LeiaJá

Everton Felipe (Sport): Mesmo com o costumeiro esforço ao tentar ir para cima dos marcadores adversários, o jovem rubro-negro esteve apagado em campo e terminou substituído por Luiz Antônio. 

FICHA DO JOGO

São Paulo

Denis; Bruno, Maicon, Rodrigo Caio e Matheus Reis; João Schmidt (Luiz Araújo), Thiago Mendes, Ganso e Michel Bastos; Kelvin (Centurión) e Ytalo (Alan Kardec). Técnico: Edgardo Bauza. 

Sport

Magrão; Samuel Xavier, Matheus Ferraz, Durval e Rodney Wallace; Rithely, Serginho (Rodrigo Mancha), Everton Felipe (Luiz Antônio), Diego Souza e Gabriel Xavier; Edmílson (Lenis). Técnico: Oswaldo de Oliveira.

Data: 23/06/2016

Local: Morumbi (SP)

Torneio: Campeonato Brasileiro (Série A – 10ª rodada)

Árbitro: Rafael Traci (PR)

Assistentes: Rafael Trombeta (PR) e Pedro Martinelli Christino (PR)

Cartões amarelos: Edmílson e Samuel Xavier (Sport)

Público: 11.145 torcedores

Renda: R$ 321.698,00

Num jogo sem inpiração criativa em ambos os lados do campo, o Náutico empatou sem gols com o Brasil de Pelotas, nesta terça-feira (21), longe do Recife, pela 11ª rodada da Série B. Entretanto, mesmo diante da falta de eficiência demonstrada por seus comandados, o técnico alvirrubro, Alexandre Gallo, procurou valorizar o ponto fora de casa e exaltou a importância de se manter no grupo dos oito primeiros colocados, apesar de ter deixado o G4 e ido parar na 6ª posição.

“Viemos para jogar por uma bola e vencer. Tivemos essa chance no primeiro tempo, com o Rony. Infelizmente, não convertemos. Se tivéssemos feito, ficaríamos em melhores condições para tentar garantir o resultado positivo”, analisou. E completou: “Mas gostei do ponto conquistado fora de casa. O time deles também dificultou bastante, com seu estilo de jogo agressivo e com a boa estatura dos jogadores. No fim das contas, pontuar fora é sempre importante”.

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Na próxima rodada, o Náutico novamente jogara longe da capital pernambucana, diante do Ceará, no próximo sábado (25), às 16h30. Justamente a equipe que aproveitou o tropeço timbu para entrar no G4. Gallo, no entanto, encara com naturalidade as dificuldades que encontrará pela frente. “Será complicado como todos os jogos. O importante é que, até agora, continuamos no priemiro pelotão dos oito melhores. Cada jogo tem uma estragégia. Vamos montar anossa para o próximo”, declarou. 

Na busca por firmar-se no G4, o Náutico, levando em conta o objetivo traçado, tropeçou ao empatar sem gols com o Brasil de Pelotas, nesta terça-feira (21), no Estádio Centenário, em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul. A partida valeu pela 11ª rodada da Série B 2016 e, com o resultado marcado pela falta deficiência tática de ambas as equipes, o Timbu deixou a zona de classificação à elite do futebol nacional. Agora, os alvirrubros ocupam a 6ª posição na tabela, com 18 pontos – dois atrás de Criciúima e Ceará, terceiro e quarto colocados, respectivamente. 

Durante o primeiro tempo, o Náutico saiu na desvantagem no domínio das ações em campo, mas logo consertou essa ligeira disparidade, a partir dos 10 minutos, equilibrando a partida. Dividindo a predominâcia de posse de bola e volume de jogo com os adversários do Brasil de Pelotas, o Timbu desperdiçou duas chances cruciais, com Rony, e também se viu perto de levar em lances de desatenção na marcação.

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No balanço geral dos 45 minutos iniciais, equilíbrio foi a palavra de ordem em campo, mas vale ressaltar que o Náutico não desceu para o intervalo na desvantagem por erro da arbitragem. Aos 21 minutos, o Brasil de Pelotas balançou as redes de Júlio César, com Felipe Garcia, em jogadas ágil, mas foi assinalado impedimento. De forma equivocada, no entanto. No momento exato do passe, o jogador não estava adiantado em relação ao último defensor alvirrubro.  

No segundo tempo, a falta de inspiração de ambas as equipes permaneceu evidente em campo. Sem colocar em prática jogadas trabalhadas, Brasil de Pelotas e Náutico recorreram às ligações diretas e lances de bola parada, mas sem o esmero necessário para converter em gols as – desorganizadas – investidas. Assim, as inversões de posse de bola por falta de atenção foram cenas comuns em campo. E o resultado foi o placar em branco ao soar o apito final. 

FICHA DO JOGO

Brasil de Pelotas

Eduardo Martini; Wender (Weldinho), Teco, Leandro Camilo e Marlon; Washington, Leandro Leite, Diogo Oliveira (Clébson) e Marcos Paraná (Nathan); Ramon e Felipe Garcia. Técnico: Rogério Zimmermann.

Náutico

Júlio César; Joazi, Rafael Pereira, Eduardo e Henrique; Gastón Filgueira, Rodrigo Souza (Gustavo Henrique), Rony (Léo Pereira) e Caíque Valdívia (Renan Oliveira); Jefferson Nem e Tiago Adan. Técnico: Alexandre Gallo.

Data: 21/06/2016

Local: Estádio Centenário (Caxias do Sul/RS)

Torneio: Campeonato Brasileiro (Série A - 11ª rodada)

Árbitro: Claudio Francisco Lima E Silva (SE)

Assistentes: Vaneide Vieira de Gois (SE) e Daniel Vidal Pimentel (SE)

Gols: ---

Cartões amarelos: Marcos Paraná (Brasil de Pelotas); Tiago Adan, Eduardo e Gustavo Henrique (Náutico).

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O Arruda não fez tão bem ao Náutico. A atuação deste sábado (18) foi bastante abaixo das últimas partidas. Dos males o menor: Bergson marcou de pênalti aos 47 do segundo tempo, garantiu o empate por 1 a 1 diante do Bragantino. O Timbu ainda termina a décima rodada no G4, na quarta colocação.

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Por conta das indefinições contratuais entre o Náutico e a Arena Pernambuco – que está sob gestão do Governo do Estado e negocia novos termos com o clube – a partida contra o Bragantino foi levada para o Arruda. A torcida alvirrubra se fez presente em bom número e incentivou o time, mas não gostou do que viu.

O Náutico que entrou em campo neste sábado foi muito diferente das últimas rodadas. Sem conseguir pressionar a saída de bola e muito menos encaixar os contra-ataques. O organizado time de Alexandre Gallo atuou sob completa bagunça. Apesar das limitações técnicas, o Bragantino cresceu em cima dos erros do Timbu. Mateus Muller deu vacilo na saída de jogo, de costas para o adversário e acabou perdendo. Watson roubou, driblou Júlio César, mas ficou sem ângulo e Eduardo afastou como pôde.

A melhor chance do Náutico em 45 minutos foi um chute forte de fora da área desferido pelo voluntarioso Jefferson Nem, mas foi para fora. Ao fim da etapa, o time deixou o campo sob vaias e voltou com mudanças. Alexandre Gallo tirou o apático Renan Oliveira para a entrada do centroavante Tiago Adan – Bergson foi deslocado para o meio. Saiu também Mateus Muller e entrou o volante Rodrigo Souza, Gastón Filgueira então fez a lateral esquerda.

As mudanças fizeram o Náutico melhorar ofensivamente, mas os vacilos defensivos continuaram. Aos 12 minutos, Edson Sitta aproveitou folga na marcação e cruzou. A bola raspou na marcação, enganou o goleiro Júlio César e sobrou quase sobre a linha para Watson completar para o gol.

A reação do Timbu demorou. O time chegou a apostar em chuveirinho e a insistência deu resultado aos 47 do segundo tempo. O zagueiro Leo Pereira chutou após cobrança de escanteio e o volante Daniel Pereira defendeu com as mãos. O árbitro Emerson de Almeida Ferreira marcou o pênalti. Bergson foi para a cobrança, mandou rasteiro na direita. Felipe ainda tocou na bola, mas não impediu o gol. A última jogada da partida no Arruda.

DESTAQUES

Craque: Watson (Bragantino) – atacante voluntarioso, foi uma dos principais atletas do Braga, importunou bastante a zaga alvirrubra e ainda marcou um gol.

Perronha: Mateus Muller (Náutico) – péssima partida do lateral. Não apoiou o ataque e errou bastante na defesa, quase entregou um gol, se não fosse pelo zagueiro Eduardo.

FICHA DE JOGO

NÁUTICO 1

Júlio César; Rafael Pereira, Leo Pereira, Eduardo e Mateus Muller (Rodrigo Souza); Maylson, Gastón e Renan Oliveira (Tiago Adan); Jeffeson Nem, Bergson e Rony (Matheus Lucas). Técnico: Alexandre Gallo.

BRAGANTINO 1

Felipe; Guilherme, Rodrigo San, Eder Lima e Bruno Pacheco; Gabriel Silva, Edson Sitta (Leandro Brasília), Daniel Pereira e Watson (Rômulo); Erick (Eliandro) e Claudinho. Técnico:  Toninho Cecílio.

Torneio: Campeonato Brasileiro - Série B - 10ª rodada
Local: Arruda (Recife)
Árbitro: Emerson de Almeida Ferreira (MG)
Assistentes: Luiz Antonio Barbosa (MG) e Eric Nunes Costa (SE)
Gols: Bergson (47 do 2ºT) - Náutico. Watson (12 do 2ºT) - Bragantino.
Cartões amarelos: Bergson - Náutico; Daniel Pereira - Bragantino. 
Público: 7.236
Renda: R$ 90.120 

O resultado contra o Bahia, candidato ao acesso, até mesmo pelo alto investimento em seu elenco, agradou o técnico Alexandre Gallo. O comandante timbu enxergou bons aspectos apresentados pelo Náutico no empate de 0 a 0. Para ele, seu time se portou bem e teve que jogar contra uma pressão excessiva da arbitragem.

"Os adversários vão ter problemas aqui dentro. Fiquei feliz hoje porque os jogadores mostraram um crescimento mental. Conseguiram suportar a pressão do Bahia, do campo e da arbitragem, que empurrou nosso time para trás", avaliou Gallo.

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Avaliando os números da partida, o treinador ressaltou que se houvesse um vencedor na partida, seria o Náutico. "Tivemos três grandes chances contra duas deles. Foi um jogo equilibrado, de bate e rebate e de briga. Um jogo duro contra um adversário que está fadado ao acesso e eles não tiveram oportunidades melhores do que as nossas", resumiu.

Para a sequência do campeonato, Gallo projetou a evolução da equipe, mantendo-se entre os melhores da série B. "Precisamos qualificar a parte física e quanto mais pudermos repetir a escalação melhor", disse.

Apesar de ceder o empate no final, Milton Mendes saiu de campo satisfeito com o resultado conquistado pelo Santa Cruz, por 1 a 1, contra a Chapecoense. O técnico coral disse: "Muitos times vão perder pontos aqui na Arena Condá, é muito complicado jogar aqui, o empate foi um resultado justo". O treinador ainda lamentou o cansaço de Léo Moura no final da partida deste sábado (28).

O Santa Cruz entrou em campo prioritariamente com uma postura defensiva. Quase não finalizou na partida. Foram apenas três finalizações no jogo todo, contra 17 da Chapecoense. A equipe mandante, entretanto, teve aproveitamento de 17%. Principalmente pela boa marcação coral.

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"A nossa equipe desde o início se pautou pela compactação e transição ofensiva. Jogando em casa nossa equipe tem uma postura muito mais atacante. Contra uma equipe boa e bem dirigida como a essa de Guto Ferreira não poderíamos chegar de peito aberto", falou Milton Mendes.

O Santa Cruz teve a volta de João Paulo e Wallyson à equipe titular. Milton Mendes gostou da atuação dos dois e também disse: "As nossas transições foram boas e tínhamos a nossa estratégia, defensiva", comentou. E o treinador lembrou um lance em que Grafite tomou a bola de Marcelo e quase marcou gol, mas adiantou demais a bola. "Uma delas era naquele lance que Grafite ganhou a bola do zagueiro e quase saiu na cara do gol. Tenho orgulho porque os jogadores são determinados e dedicados", finalizou.

A próxima partida do Santa Cruz é diante do Sport, na quarta-feira (1º). A equipe coral não terá o lateral esquerdo Tiago Costa, que foi punido com o terceiro cartão amarelo. Milton Mendes disse que já escolheu o substituto, mas não quis revelar. O treinador pode fazer a estreia de Roberto ou a volta de Allan Vieira (titular no início da temporada).

O técnico Oswaldo de Oliveira reconheceu que o Sport se perdeu no jogo diante do Botafogo, neste domingo (22), na Ilha do Retiro. O time rubro-negro até começou bem, marcou primeiro com Diego Souza, mas acabou sentindo o gol de empate da equipe carioca. O comandante leonino chegou a dizer que falta confiança para alguns atletas, além de mostrar sede por novas contratações, porém alegando que vai esperar o necessário até que novos contratos sejam fechados.

“Falta confiança e isso interfere diretamente. Cada consequência acaba interferindo no equilíbrio do time. Apresentamos um bom futebol até os 20 minutos do primeiro tempo. Depois do empate do Botafogo, o time desandou e não conseguia mais fazer os passes. A gente precisa de mais empenho para que isso dê confiança para a equipe. , disse o técnico do Sport.

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Com um depoimento que mostra um misto de paciência e ao mesmo tempo preocupação com o tempo, Oswaldo de Oliveira afirmou que ainda não é momento para dizer que os atletas não estão entendendo o que ele almeja para o time. Porém, o comandante revela que o futebol esperado para equipe do Sport está demorando mais tempo para virar realidade. “Está levando mais tempo do que eu esperava que levasse. Identificamos essa situação e estamos trabalhando para reverter. É muito cedo pra dizer que eles não estão entendendo o que estou querendo”, afirmou.

Sobre o anúncio de contratações, Oswaldo de Oliveira seguiu o discurso usado pela diretoria rubro-negra e mais uma vez descreveu como é difícil acertar novos contratos. Relembrou saídas importantes do antigo elenco do Sport, como André, Marlone e Elber, mas demonstrou que está focado em trabalhar com a ruim e difícil atual realidade do Leão. “O ideal era que eu chegasse no Sport em dezembro e fizesse um planejamento. Mas não foi assim. Estou chegando com outra realidade e vou ter que me adaptar à uma situação anterior”, finalizou o comandante rubro-negro.

 

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Águia e Paysandu fizeram uma partida de tirar o fôlego. Com pênaltis, defesas difíceis dos goleiros, bolas na trave, expulsões e polêmica, houve empate por 2 a 2 na tarde deste domingo (10), no Zinho Oliveira, pela última rodada da Taça Estado do Pará, o segundo turno do Parazão. Empatado também terminou o duelo entre Leandro Cearense e Flamel, que marcaram os gols para Papão e Azulão, respectivamente. Apesar de ter terminado no último lugar do grupo A1, o placar livrou o Águia do rebaixamento, por causa do triunfo do Tapajós contra o Parauapebas. E acabou com qualquer possibilidade do Paysandu de avançar às semifinais. Na quarta colocação da chave A2, resta aos bicolores a disputa do título, por ter sido campeão do primeiro turno.  

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O forte calor em Marabá não impediu que as equipes proporcionassem um jogo intenso. O primeiro tempo teve predomínio bicolor, que criou as principais chances de gol e abriu o placar aos 27 minutos. Wanderson sofreu pênalti do goleiro Bruno Colaço, e Leandro Cearense converteu a cobrança. Os mandantes tentaram empatar logo em seguida, mas Emerson voou na bola para salvar cobrança de falta do meia Flamel. No último lance do primeiro tempo, Ilailson roubou bola no campo de ataque e, de frente para o gol, parou em Bruno Colaço.

O Papão ampliou o marcador logo no início do segundo tempo. Aos 3 minutos, Wanderson partiu pela ponta direita e cruzou a bola no segundo pau para, novamente, Leandro Cearense escorar para as redes. A reposta do Águia, de novo, foi imediata. Valdanes aproveitou rebote do goleiro Emerson e diminuiu, mas havia sido assinalado impedimento na jogada. Até então, o Azulão estava rebaixado em virtude da vitória parcial do Parauapebas. Dessa forma, partiu para o tudo ou nada. Aos 17 minutos, o zagueiro Charles completou cruzamento e acertou a bola no travessão. Aos 24, Edinaldo lançou à meia altura e Flamel, de letra, fez o gol da esperança. A pressão se seguiu até o final da partida. Aos 40, os marabaenses pararam na trave em dois chutes seguidos, de Valdanes e Tiago. Este último, no minuto seguinte, recebeu falta de Pablo Wallace dentro da área e mais um pênalti foi marcado. O lance causou muita reclamação por parte dos bicolores. Na cobrança, Flamel marcou o tento do alívio. Os ânimos continuaram exaltados e com emoções até o último minuto, com a expulsão do volante Ilailson, porém o placar não mudou mais.   

O resultado garantiu a permanência do Águia em mais uma temporada na elite do futebol paraense. Atual campeão da Segundinha, o Azulão chegou às semifinais do primeiro turno do Parazão, perdeu nos pênaltis para o Paysandu e não venceu nenhuma partida no returno. O Papão ficou na quarta colocação do grupo A2 venceu uma partida e empatou quatro nos cinco jogos do segundo turno. Agora espera o campeão da Taça Estado do Pará, que vai enfrentar os bicolores na grande final do Parazão, a Taça Açaí.

Paysandu: Emerson; Crystian (Flávio), Fernando Lombardi, Gilvan e Pablo Wallace; Rodrigo Andrade (Mauro), Ilaílson, Lucas e Bruno Smith; Leandro Cearense e Wanderson (Jhon Cesar). Técnico: Dado Cavalcanti

Águia: Bruno Colaço; Léo Carioca (Héliton), Charles, Bernardo e Edinaldo; Mael, Geovane (Éric Lima), Marlon e Flamel; Valdanes e Joãozinho (Tiago). Técnico: João Galvão.

Por Mateus Miranda.

 

 

O Remo finalizou a campanha no Campeonato Paraense com mais um empate. Dessa vez, diante do São Raimundo, pelo placar de 1 a 1, no Mangueirão, pela última rodada Taça Estado do Pará, o segundo turno do Campeonato Paraense. Os azulinos saíram na frente no primeiro tempo com gol de Silvio. Mas, no segundo, o Pantera alcançou o empate em cobrança de falta do zagueiro Martony. O empate manteve ambos os times nas posições que iniciaram a rodada. O Fenômeno Azul ficou na quarta colocação do grupo A1, enquanto os santarenos permaneceram no primeiro lugar da chave A2.

A partida inteira foi morna. Com as vidas praticamente definidas na competição, ambos os times não ousaram muito ofensivamente. Repleto de garotos da divisão de base, o Remo arriscou um pouco mais e conseguiu abrir o placar com a participação de duas pratas da casa na jogada do gol. O centroavante João Victor recebeu no meio da área e passou para o meia atacante Silvio, que chutou rasteiro a bola para o fundo das redes, aos 18 minutos – o primeiro dele na temporada. O gol deu mais confiança para os meninos, que exploravam as jogadas de velocidade pelas laterais. O São Raimundo chegou com perigo somente uma vez, em chute de fora da área do zagueiro Waderlan, defendido por Douglas Borges.  

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O jogo não mudou na segunda etapa. Porém o Leão continuava ligeiramente superior. Silvio quase ampliou o marcador em contra-ataque veloz aos 11 minutos. O jovem estava cara a cara com o goleiro Evandro, mas finalizou para fora. Discretamente, o Pantera começou a acordar na partida, principalmente depois da entrada de Bilau. E chegou ao empate em cobrança de falta de Martony, aos 30 minutos. O zagueiro cobrou falta de muito longe e contou com o vacilo do goleiro Douglas Borges. Pouco tempo depois, o volante Sandro recebeu dois cartões amarelos e deixou o São Raimundo com 10 em campo. Assim, a equipe visitante se fechou e segurou o empate com relativa tranquilidade até o final do jogo. A última grande chance do Remo surgiu bola alçada na área, que sobrou limpa para Edcleber chutar em cima da defesa.

Pela primeira vez no século o Remo passou um turno inteiro sem vencer. Foram quatro empates e uma derrota em cinco jogos. Com isso, os remistas ficaram na quarta colocação da chave A1 e classificação geral do Parazão. Posição que deixa o time de fora da Copa do Brasil e Copa Verde. Os campeões de cada turno garantem vaga na primeira competição, enquanto os três primeiros lugares vão à segunda. Há uma possibilidade remota do Leão ir à Copa do Brasil pelo ranking da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), mas, para isso, precisa fazer boa campanha na Série C e torcer para que outros adversários à frente não tenham desempenhos satisfatórios nas competições que disputarão. Na Copa Verde, só se houver mudança no regulamento, como houve nesta temporada, ou se for campeão desta edição.

O São Raimundo assegurou a primeira colocação da chave A2 e nenhum time fez mais pontos que os santarenos nesse segundo turno. Com isso, decidirá em Santarém a vaga para a final do returno. O rival nas semifinais será o Cametá, em jogo único, no Colosso do Tapajós. Segundo lugar na classificação geral, brigará com São Francisco, Cametá e Paragominas pelas vagas na Série D deste ano e da Copa do Brasil em 2017.

Remo: Douglas Borges, Arthur, Ítalo, Henrique e Igor João; Michel, Alisson, Edicleber e Marcinho; João Victor (Jaquiel, Yuri) e Silvio (Whelton). Técnico: Marcelo Veiga.

São Raimundo: Evandro; Rodrigo Rocha, Martony, Wanderlan e Matheus; Sandro, Charles, Ramon (Bilau) e Tiago; Jefferson Monte Alegre e Cristian (Edilson Belém). Técnico: Éverton Goiano.

Público total: 2.485. Renda: R$ 9.628,00.

Por Mateus Miranda.

A partida entre Santa Cruz e Rio Branco-ES, nesta quarta-feira (6), no Arruda, teve como protagonista o marasmo. Sem nenhum destaque técnico em campo, as equipes terminaram no 0 a 0. Cenário de tédio que, no entanto, foi o suficiente para classificar os corais à segunda fase da Copa do Brasil. Como os tricolores haviam vencido o jogo inicial por 1 a 0, fora de casa, qualquer empate garantiria a equipe anfitriã na etapa seguinte da competição nacional. Agora, Milton Mendes e seus comandados esperam o resultado do encontro entre Náutico e Vitória da Conquista, que, após igualdade sem gols na ida, voltam a duelar, nesta quinta-feira (7), às 19h30, na Arena Pernambuco.

O ritmo do jogo no primeiro tempo foi proporcional ao movimento nas arquibancadas – apenas 2690 torcedores compareceram ao reduto coral. Apesar do equilíbrio, o caráter parelho se deu com base na monotonia demonstrada por ambos os times. Jogando em casa, o Santa Cruz não conseguiu se impor no volume de jogo, falhando nas tentativas de penetração em meio à defesa adversária e medindo forças com o oponente na linha intermediária, onde a pouco qualificada disputa se desenhou na maior parte da etapa.

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Em suma, nos primeiro 45 minutos, os tricolores tentaram fazer valer o peso da camisa e a teórica superioridade técnica, mas esbarraram na falta de organização e no sumiço dos jogadores que a torcida esperava que fizessem a diferença nos lances individuais. Especialmente Raniel, que pouco mostrou sua habilidade e foi vaiado pela torcida ao ser substituído por Pedrinho Botelho; Léo Moura, longe de expor o dinamismo outrora reconhecido nacionalmente; e Daniel Costa ausente no comando da articulação.

No retorno do intervalo, sem aumento na inspiração das equipes em campo, o que chamou atenção, aos 12 minutos, foi a saída do atacante estreante Ítalo Borges, que chegou ao Santa Cruz em janeiro e somente agora foi acionado. A alteração foi, inclusive, benéfica para o time coral. Mas o curioso é que o ofensivo havia entrado aos 37 do primeiro tempo, na vaga de Everton Sena – atuando, assim como o atleta sacado, no corredor direito do campo –, e terminou sendo substituído pelo meia-atacante Lelê, que assumiu a mesma função.

Foi uma verdadeira avalanche de ‘alternatividade’ do técnico Milton Santos. Em uma só partida, fez o diferente, ao promover uma mudança, por escolha própria, ainda na etapa inicial. No entanto, demonstrou insegurança ao tirar ítalo Borges, que teve pouco mais de 20 minutos para mostrar a que veio. No fim das contas, para alívio dele e ânimo da torcida coral, Lelê conseguiu trazer mais movimentação para a equipe. O placar, porém, permaneceu inalterado.

Craque LeiaJá

Edson Kolln (Santa Cruz): Estreante, o goleiro, que chegou ao clube coral no começo do ano, demonstrou segurança quando acionado, o que sua posição exige. É bem verdade que ele foi pouco exigido, mas não oscilou na defesa da meta tricolor, terminando o jogo sem levar gols.

Bola murcha LeiaJá

Everton Sena (Santa Cruz): Inoperante como lateral-direito, ele foi substituído ainda no primeiro tempo. 

FICHA DO JOGO

SANTA CRUZ

Edson Kolln, Everton Sena (Ítalo) (Lelê), Alemão, Néris e Tiago Costa; Wellington, Daniel Costa, Leandrinho, Léo Moura e Raniel (Pedrinho Botelho); Bruno Moraes. Técnico: Milton Mendes.

RIO BRANCO

Walter, Ivan, Alexandre, Santiago e Murilo (Ramon Alves); Marco Antônio, Ramon, Leonardo, Rodriguinho (Emerson Balotelli) e Bruninho; Cleiton (Felipe Capixaba). Técnico: Duílio.

Data: 06/04/2016.

Local: Arruda (Recife/PE).

Torneio: Copa do Brasil (primeira fase).

Árbitro: Eduardo Tomaz de Aquino Valadão (GO).

Assitentes: Leone Carvalho Rocha (GO) e Adaílton Fernando Menezes (GO).

Cartões amarelos: Ítalo Borges, Léo Moura e Lelê (Santa Cruz); Santiago, Alexandre e Léo Oliveira (Rio Branco).

Público: 2.690.

Renda: R$ 25.920,00.

Ao término do primeiro tempo do empate por 2x2 entre Brasil e Uruguai, nesta sexta-feira (25), na Arena Pernambuco, a Canarinho vencia por 2x1. Placar apertado que contrastava com a superioridade técnica apresentada pelos donos da casa. O empate veio logo no início do segundo tempo. E diante desse enredo, o meia Willian lamentou as chances perdidas pela equipe nos 45 minutos iniciais, ressaltando que, pela criatividade do time em campo, o resultado que terminou sendo adverso se deu por conta dessa falta de efetividade.

“No primeiro tempo, criamos diversas chances claras de gols e acho que poderíamos ter saído com um placar mais elástico. Se nosso time tivesse aproveitado melhor essas oportunidades, teríamos controlado mais a partida”, comentou. E completou: “Depois do intervalo, o Uruguai cresceu, fechando os espaços e apostando nos contra-ataques. Levamos um logo no começo, de forma que terminamos nos complicando e deixando essa vitória escapar”.

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Sobre o impacto desse resultado, Willian procurou minimizar a frustração e deixar seu recado de incentivo para o jogo contra o Paraguai, na próxima terça-feira (29), na cidade de Assunção, casa dos oponentes. “Saímos tristes por termos tomado o empate, mas não temos tempo para lamentar, porque temos um novo desafio pela frente. É hora de ajustar os detalhes e entrar para ganhar”, declarou o meia brasileiro. 

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Parecia que a noite desta sexta-feira (25) seria apenas de festa. Maior púplico da história da Arena Pernambuco, estádio banhado em amarelo-ouro, a cor que por muito tempo regeu o futebol mundial. Mas não foi assim. Após abrir 2 a 0 com gols de Douglas Costa e Renato Augusto, o Brasil sofreu o empate e só não saiu de campo derrotado porque Alisson segurou o placar em 2 a 2. O Brasil volta a campo na próxima terça (29), em Assunção, onde enfrenta o dono da casa Paraguai. Detalhe: sem Neymar, que tomou o segundo cartão amarelo.

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É impressionante a empatia entre os pernambucanos e seleção brasileira. Pela primeira vez a Arena Pernambuco recebeu um jogo da equipe Canarinho. O estádio ficou banhando por amarelo, o maior público já recebido desde a inauguração em 2013: 45.010. Quase a lotação máxima. No meio da festa, antes do início de jogo, as multidões fizeram manifestações políticas. Gritos se misturaram entre "não vai ter golpe" e "fora PT". Os dois lados da moeda que é o cenário nacional.

Mas só foi a bola rolar e o "eu sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor" tomar conta. E só ganhou intensidade quando, aos 40 segundos, o Brasil abriu o placar. William fez bela jogada na esquerda e cruzou. Douglas  Costa chegou como uma flecha entre os zagueiros Victorino e Coates para encostar e marcar.

Quase Neymar deixou o dele aos sete minutos em jogada ensaiada de escanteio. O camisa 10 cobrou para Douglas Costa, recebeu mais atrás e passou para Willian inverter na ponta da área em Daniel Alves. O lateral direito mandou na área para Neymar dominar no peito, ajeitar com a cabeça e mandar o chute. A torcida gritou "gol". Mas a bola foi na rede pelo lado de fora.

Neymar não marcou, mas ditou o ritmo de jogo. Atuando como um falso nove, o camisa 10 armou as jogadas e não deixou de deixar sua arte. Com direito a rolinho, fintas e chapéu, o jogador levantou a torcida. Aos 20, em jogada de Willian e passe de Douglas Costa, Neymar infiltrou entre os zagueiros mas chutou precipitado e Muslera defendeu.

Criticado por ter escolhido o futebol chinês, Renato Augusto mostrou que tem qualidade e ampliou o placar. Aos 25, ele recebeu lançamento de Neymar, em que a defesa falhou e tirou o goleiro Muslera em uma finta de corpo. Só tocou no canto e saiu para o abraço. Mas não demorou muito para o Uruguai diminuir. Aos 31, Álvaro Pereira recebeu nas costas de Daniel Alves e cruzou. Carlos Sánchez (melhor uruguaio) ajeitou e Cavani mandou no canto.

O fogo que o Brasil deu no primeiro tempo, o Uruguai impôs no segundo. Com apenas três minutos, Luis Suárez - que voltou a atuar pela seleção após 21 meses, por morder o italiano Chie llini - marcou o gol. O atacante do Barcelona infiltrou entre David Luiz e Miranda, recebeu passe e bateu de primeira. Alisson ainda tocou na bola, mas não evitou o gol.

O técnico Dunga tentou mudar, trocou Fernandinho por Philippe Coutinho, colocou o centroavante Ricardo Oliveira no lugar de Douglas Costa e testou Lucas Lima na vaga de Willian. Não deu. Ficou no empate. E só não foi pior porque o goleiro Alisson não deixou. Aos 40, Luis Suárez recebeu lançamento de cara com a barra. Suárez soltou uma bomba e o goleiro defendeu de perna direita. Um milagre.

DESTAQUES LEIAJÁ:

Craque: Neymar (Brasil) - o camisa 10 não deixou o dele, mas provou porquê é o segundo melhor do mundo. Deu dribles, criou jogadas, enfeitou e também foi objetivo na assistência para o gol de Renato Augusto

Bola Murcha: David Luiz (Brasil) - o zagueiro oscila entre ótimo e péssimo, foi bem em algumas jogadas, mas vacilou feio nos lances que causaram os gols do Uruguai.

FICHA DE JOGO

Brasil 2

Alisson; Daniel Alves, Miranda, David Luiz e Fillipe Luís; Fernandinho (Phillipe Coutinho), Luiz Gustavo e Renato Augusto; Willian (Lucas Lima), Neymar e Douglas Costa (Ricardo Oliveira). Técnico: Dunga.

Uruguai 2

Muslera; Jorge Fucile, Victorino, Sebastian Coates e Álvaro Pereira; Carlos Sánchez (Stuani), Arévalo Ríos, Matias Vecino e Cristian Rodriguez (Álvaro González); Luis Suárez e Cavani. Técnico: Oscar Tabárez.

Torneio: Eliminatórias Sul-Americanas - 5ª rodada

Local: Arena Pernambuco (São Lourenço da Mata)

Árbitro: Nestor Fabiano Pitana (Fifa-ARG)

Assistentes: Juan Pablo Belatti e Ezequiel Brailovsky (Fifa-ARG)

Gols: Douglas Costa (40s do 1ºT) e Renato Augusto (25 do 1ºT)- Brasil; Cavani (35 do 1ºT), Suárez (2 do 2ºT) - Uruguai.

Cartões amarelos: Neymar, Daniel Alves, David Luiz - Brasil; Luis Suárez - Uruguai.

Público: 45.010

Renda: R$ 4.961.890

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Não foi dessa vez que o Santa Cruz conseguiu ganhar um clássico nesta temporada. Após perder para Náutico e Sport, no primeiro turno do hexagonal do título do Campeonato Pernambucano, os tricolores voltaram a encontrar o Timbu, neste domingo (20), no Arruda. Desta vez, a partida terminou no empate, por 1x1. Os donos da casa abriram o placar com Alemão e o time visitante descontou com Daniel Morais. Agora, os alvirrubros seguem na liderança, com 17 pontos, enquanto a equipe de Marcelo Martelotte aparece na quarta casa da tabela, com nove.

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No primeiro tempo, o equilíbrio deu a tônica do confronto, com leve superioridade do Timbu, devido ao maior entrosamento já alcançado com o sistema de jogo constantemente treinado por Dal Pozzo. Pelo lado do Santa Cruz, a desvantagem nesse sentido se deu, principalmente, pela quantidade de mudanças promovidas, com as entradas do apagado Léo Moura, no centro da meia cancha, e do volante Uillian Correia – este, no entanto, foi o mais sóbrio do time coral na etapa inicial –, além do deslocamento de João Paulo para o lado do campo, posicionamento no qual ele já havia sido testado, em 2015, mas não se adaptou.

Apesar da sutil predominância do Timbu, alicerçado no trio de volantes formado por Rodrigo Souza, Eduardinho e Gil Mineiro, os donos da casa, apoiados pela torcida – que nem de longe lotava as arquibancadas – conseguiram abrir o placar. Primeiro, os tricolores ficaram no quase, aos 44 minutos, quando Grafite cobrou pênalti para defesa de Júlio César. Depois, logo em seguida, João Paulo, em cobrança de falta, alçou bola na área, na medida para Alemão desviar e mandar para o fundo das redes.

Ao contrário do que se viu antes do intervalo, quando as equipes priorizaram o estudo do adversário e a concentração na contenção de jogadas, o segundo tempo começou eletrizante. Ambos os times saíram para o jogo, especialmente o Náutico, que precisava correr atrás do prejuízo. Os timbus praticamente abriram mão da marcação e partiram em busca do empate, contando com os avanços do ‘afoito’ Gil Mineiro e com a dinâmica imposta pela linha de três formada atrás do centroavante no esquema tático de Gilmar Dal Pozzo.

Sem o pé no freio e ainda superior em campo, mesmo que de forma discreta, o Timbu teve a recompensa pela dedicação. Aos 22 minutos, Gil Mineiro, posicionado nas costas da defesa tricolor, cruzou para Daniel Morais, que cabeceou para trás da meta coral. Na arquibancada, a torcida alvirrubra explodiu. Entre as quatro linhas, o ‘lá e cá’ continuou, com participação determinante de Tiago Cardoso e da zaga visitante. Ao soar o apito final, o placar apontava o mesmo 1x1.

Craque LeiaJá

Uillian Correia (Santa Cruz): Foi o mais consciente da partida. Mandou no meio de campo coral. Fez o seu papel no setor de contenção, mantendo a atenção na marcação, sempre que o Tricolor estava sem a bola, e, nos momentos de atacar, teve destaque nos passes e orientação de seus companheiros. Praticamente não sentiu a falta de entrosamento, apesar de ter estreado neste Clássico das Emoções. Foi substituído no decorrer do segundo tempo, mas não por questões técnicas. Merecidamente, saiu bastante aplaudido pela torcida anfitriã.

Bola murcha LeiaJá

Léo Moura (Santa Cruz): Escalado no centro do meio de campo, com a responsabilidade de fazer a bola rodar e chegar ao ídolo Grafite, o veterano teve uma atuação apagada. Pelo posicionamento, devia ter sido o homem de ligação, com participação na maioria das investidas do time coral. Entretanto, o que se viu foi justamente a postura oposta. Ele foi pouco participativo e não demonstrou disposição durante a partida.

FICHA DO JOGO

SANTA CRUZ

Tiago Cardoso; Vitor (Everton Sena), Alemão, Leonardo e Allan Vieira; Uillian Correia (Dedé), João Paulo e Léo Moura (Raniel); Keno e Grafite. Técnico: Marcelo Martelotte.

NÁUTICO

Júlio César; Rafael Pereira, Ronaldo Alves, Fabiano Eller e Henrique; Rodrigo Souza, Eduardinho, Rony, Renan Oliveira e Gil Mineiro (Rafael Coelho); Thiago Santana (Daniel Morais). Técnico: Gilmar Dal Pozzo.

Data: 20/03/2016.

Local: Arruda (Recife/PE).

Torneio: Campeonato Pernambucano (hexagonal do título).

Árbitro: Gilberto Castro Júnior.

Assistentes: Aldir Pereira e Marlon Oliveira.

Gols: Alemão, aos 46 minutos do 1º tempo (Santa Cruz); Daniel Morais, aos 22 minutos do 2º tempo (Náutico).

Cartões amarelos: Uillian Correia (Santa Cruz); Ronaldo Alves, Rafael Pereira e Eduardinho (Náutico).

Público: 12.010.

Renda: R$ 173.115,00.

O técnico Gilmar Dal Pozzo ficou feliz com o empate diante do Sport neste domingo (6). Para ele, a atuação do Náutico agradou, mas a marcação do Sport evitou que seu time criasse mais oportunidades de gol e o resultado foi justo no confronto entre "dois times com cara de campeão (sic)".

"Pelo que fizeram até agora, são candidatos a fazer uma semifinal e até a final", disse, para depois apontar as qualidades e defeitos do seu time no clássico. "Nós tivemos uns 25 desarmes ou mais, mas a gente errou muito passe. Retomamos a posse de bola, mas foi o jogo que mais erramos passes, pressionados pela marcação do Sport, que queria jogar no nosso erro. Tínhamos que ter usado mais os volantes e zagueiros para fazer o balanço. O time começava a jogada por um lado e terminava nele", analisou o treinador timbu.

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Os defeitos, porém, não foram a culpa do empate, segundo ele. "Foi um jogo equilibrado. O Náutico teve seu momento e o Sport também. Fizemos o gol e nem deu tempo de comemorar. Mas vou valorizar muito esse empate, já que abrimos uma vantagem em cima do Sport", afirmou.

Perseguição

A arbitragem foi outro tema tratado por Dal Pozzo na coletiva de imprensa após o jogo. Para ele, o árbitro José Woshington da Silva estava inseguro. "Na idade dele é complicado. Foi o primeiro teste de fogo. Ele foi confuso em alguns momentos e desagradou as duas equipes, mas ter que ter paciência quando se faz a renovação do quadro", disse o técnico timbu.

Mas a principal queixa do Náutico foi a expulsão do lateral Gaston Filgueira, segundos antes do fim do jogo. "Há uma marcação da arbitragem em cima do Gastón. Eu fui avisado que ele teria problemas (não disse que o avisou). Ele é um menino bom, que joga com intesidade, mas é leal. Vou acreditar nele, que me disse que não falou nada para o árbitro", finalizou Gilmar Dal Pozzo.

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