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Por conta das obras de ampliação da BR-232 e a aproximação do feriado, o trânsito neste domingo (13) de aplicação de provas no ENEM é lento, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal. Por isso, a PRF divulgou através de nota algumas rotas alternativas para evitar atrasos dos estudantes.

Ligando o Recife ao Agreste e Sertão, a BR-232 possui algumas alternativas segundo a PRF. Quem deseja por exemplo sair da Zona Sul do Recife deve pegar a rota por Jaboatão no sentido Muribeca, Centro, até chegar em Santo Aleixo, pela Estrada da Luz e pegando a BR-232 já no trecho sem obras.

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Já quem pretende sair da área Norte da capital pernambucana deve seguir pela PE-005, em Camaragibe e pegar o Ramal da Copa seguindo até o entroncamento com a BR-408, já perto da Arena de Pernambuco. Depois, entra à esquerda na via federal e continua até chegar à BR-232, pegando à direita para continuar a viagem sentido interior.

Outra saída é seguir até Moreno passando por Jaboatão dos Guararapes. Os motoristas que saem do Recife, por exemplo, podem acessar a Avenida José Rufino (bairros de Afogados e Areias, na Zona Oeste da capital) e seguir por Cavaleiro, até chegar em Jaboatão Centro. De lá é só seguir pela Av. Adelina Lacerda Beltrão até Moreno.

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Organizar a documentação é uma parte indispensável para a realização das provas do Enem. De acordo com o edital, é obrigatória a apresentação de cartão de confirmação de inscrição impresso, assim como um documento de identificação original com foto.  

A novidade desta edição é que, a partir do Enem 2022, serão aceitos documentos digitais, desde que sejam exibidos nos aplicativos oficiais. Confira todos os registros que podem ser levados para o exame: 

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- Cédulas de Identidade expedidas por Secretarias de Segurança Pública, Forças Armadas, Polícia Militar ou Polícia Federal; 

- Identidade expedida pelo Ministério da Justiça para estrangeiros; 

- Carteira de Registro Nacional Migratório; 

- Documento Provisório de Registro Nacional Migratório; 

- Identificação fornecida por ordens ou conselhos de classes que por lei tenha validade como documento de identidade; 

-  Passaporte; 

- Carteira Nacional de Habilitação; 

- Carteira de Trabalho e Previdência Social; 

-  e-Título; 

-  CNH digital; 

- RG digital; 

O Inep ressalta que os participantes impossibilitados de apresentar documento original com foto devido a extravio, perda, furto ou roubo, poderão fazer o Exame, desde que mostrem boletim de ocorrência expedido por órgão policial há, no máximo, 90 dias; ou sejam submetidos à identificação especial, que consiste na coleta de informações pessoais. Os candidatos que apresentarem o documento oficial de identificação danificado ou ilegível também farão a identificação especial.  

Além disso, para aqueles que precisam comprovar sua presença na prova, será necessário levar uma Declaração de Comparecimento impressa. 

 

Falta menos de um mês para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2022. Nesta edição, que ocorrerá nos dias 13 e 20 de novembro, 3.396.632 estudantes realizarão a prova que decidirá seus futuros nos vestibulares por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu).

No primeiro dia, os candidatos testarão seus conhecimentos nas provas de linguagens (40 questões de Língua Portuguesa e 5 de inglês ou espanhol), Ciências Humanas (45 questões) - além da redação. No segundo, os participantes farão as avaliações de Matemática (45 questões) e Ciências da Natureza (45 questões). O formato de correção será o mesmo nas provas física e digital.

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Confira algumas as dúvidas mais frequentes sobre o exame:

Quem pode fazer o Enem?

Qualquer estudante do ensino médio ou pessoas que já tenham esse grau de formação estão aptas a prestar o Enem, sem restrições de idade. Em caso do candidato ser PCD, pode ser preciso documentos para comprovar a condição e, se necessário, receber algum auxílio durante o período de prova.

Presos podem fazer o chamado Enem PPL (Pessoas Privadas de Liberdade), que ocorre em datas diferentes do regular, ainda a serem divulgadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) - as disciplinas são as mesmas do normal (Ciências Humanas, Ciências da Natureza, Matemática, Linguagens, Códigos e suas Tecnologias e Redação).

Estudantes hospitalizados também podem prestar o exame, desde que estejam em tratamento de alguma doença a longo prazo, desde que hajam instalações adequadas para isso - e o hospital declarar a condição do aluno. Caso a internação seja por motivos pontuais, como cirurgias ou partos, ficará impedido.

Como é calculada a nota do Enem?

O candidato pode atingir um máximo de 1000 pontos em cada uma das cinco áreas. A nota é determinada pela soma das mesmas, divididas pelo número de disciplinas.

Exemplificando: caso o aluno tire 800 em Ciências Humanas, 700 em Ciências da Natureza, 500 em Matemática, 600 em Linguagens, Códigos e Suas Tecnologias e 900 na redação, basta fazer o cálculo de 800 + 700 + 500 + 600 + 900, que dá o total de 3500; dividindo por cinco, a nota final é 700.

A avaliação do desempenho na redação depende dos seguintes fatores: Compreensão da proposta de redação, demonstração de conhecimento da língua necessária para argumentação do texto, domínio da norma padrão da língua portuguesa, elaboração de proposta de solução para o problema abordado, respeitando valores e considerando as diversidades socioculturais e seleção e organização das informações. Cada um dos critérios concede um máximo de 200 pontos. Somando todos, chega-se ao total de 1000.

Dependendo da faculdade escolhida pelo candidato, algumas áreas podem ter peso maior. Por exemplo, nas engenharias, a matemática pode ter mais influência. Neste caso, na hora de somar todas as notas, multiplica-se o total da área pelo índice de peso. Caso Matemática e suas Tecnologias tenha 3 de peso e o aluno tirou 500, multiplicaria 500 por 3. Na hora de dividir, a operação é feita com a soma do número total de pesos.

Bolsas no ProUni e vagas pelo Sisu são calculadas de acordo com a nota de corte dos cursos escolhidos, e das instituições. Por isso, o candidato deve ficar atento a essas informações quando forem divulgadas pelo Inep.

É obrigatório fazer o Enem?

Não é obrigatório prestar o exame. No entanto, muitas universidades respeitadas e bem ranqueadas em suas áreas utilizam a nota do Sisu ou do próprio Enem, assim como o ProUni também depende dos resultados da prova, por isso, não realizá-la pode deixar o aluno para trás na competição por uma vaga.

Quem tem isenção de taxa?

Um grupo específico de candidatos pode pedir isenção da taxa de inscrição do Enem, são eles: participantes que cursam a última série do ensino médio em escolas públicas; que cursaram todo o ensino médio em escola pública ou sejam bolsistas integrais em escolas privadas (com renda igual ou inferior a um salário mínimo e meio); que estão em situação de vulnerabilidade socioeconômica e os que tiveram isenção aprovada na edição de 2021 e não puderam comparecer à prova, desde que a ausência tenha sido justificada.

O período de pedir a isenção começou e encerrou em abril, ou seja, muito antes da realização das provas. O candidato que precisar do recurso em 2023 deverá estar atento desde os primeiros meses do ano.

No período eleitoral, entender de política é um dever como cidadão. Quando se é um estudante na preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), compreender as esferas políticas e o que permeia o tema pode ser fundamental para ajudar a resolver não somente as questões, mas ter um bom embasamento para a redação.

A depender do tema, entender como funciona os Três Poderes da República, por exemplo, pode te dar argumentos para desenvolver uma linha de raciocínio coerente com o que você pretende apresentar com o seu texto. 

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Se o tema for algo relacionado a saúde pública, saber como funciona a destinação de verbas públicas, de quem é a responsabilidade de determinado hospital, se é municipal, estadual ou federal, pode te auxiliar a falar com mais propriedade sobre o assunto.

Para a professora de redação Marcela Silva, quem vai realizar o Enem deve saber que o tema da redação sempre será sobre assuntos sociais, culturais , científicos e políticos. Assim sendo, segundo ela, o conhecimento sobre a política agregará na produção de uma boa redação.

“O aluno que vai fazer a prova do Enem, é imprescindível que ele entenda que o tema de redação vai ser de cunho social, científico, cultural e político. Então, por mais que seja especificamente sobre uma dessas quatros áreas, de certa forma envolve as demais, pois são fatores que se complementam. Então, o aluno bem engajado na política auxilia muito na produção da redação”, ponta a docente.

Marcela argumenta ainda que, ao desenvolver um texto sobre qualquer tema, a política pode, e deve, ser utilizada como uma solução para a problemática trazida. “Tendo em vista que a redação vai se referir a alguma problemática atual do cenário brasileiro, se a gente tem um bom conhecimento a respeito da política, isso auxilia principalmente na hora de criar uma proposta de intervenção onde eu vou, de certa forma , apontar a política como uma possível solução para o problema que eu citei na tese do meu texto”, explica.

E não apenas o conhecimento da política brasileira é importante, mas também estar antenado nos acontecimentos das grandes potências mundiais pode ser fundamental. Marcela aponta que conhecer e comparar a realidade política brasileira com os regimes de grandes países traz para o texto do aluno um respaldo cultural e político.

“Eu sempre digo que os alunos não devem conhecer somente a política brasileira, mas também a das grandes potências mundiais, como, por exemplo, a China, que tem um regime político socialista, mas quando paramos para estudar o que é o socialismo e qual o regime oficial da China a gente vê que eles se contrariam de certa forma. Então, é importante a gente ter uma visão sobre as grandes potências, porque somos um país subdesenvolvido, e quando criamos uma redação, o objetivo é problematizar algo e apontar as causas desses problemas, e quando comparamos, por exemplo, o Brasil com outras grandes potências, trazendo para o texto um respaldo cultural e político”, finaliza.

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