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Pelo menos 70 membros do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) morreram no bombardeio feito nesse domingo (20) pela aviação da Rússia perto da cidade síria de Deir al Zor, informou nesta segunda-feira (21) o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

Assegurou que o ataque destruiu uma coluna composta por cerca de 20 veículos que levavam combatentes que se deslocavam entre diferentes frentes de batalha.

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Anteriormente, o Ministério de Defesa da Rússia assegurou que, no bombardeio, cuja data não detalhou, matou 200 jihadistas e destruiu "mais de 20 veículos equipados com metralhadoras pesadas e blindados, incluindo carros de combate".

A aviação russa, que apoia as forças leais ao presidente sírio Bachar al Assad, bombardeou o Estado Islâmico várias vezes na província de Deir al Zor, um dos principais redutos terroristas no nordeste do país.

Bagdá, 20 (AE) - As forças de segurança do Iraque lançaram uma ofensiva no domingo para retomar Tal Afar, uma das últimas grandes cidades do país sob controle do Estado Islâmico. A informação sobre a operação foi dada pelo próprio primeiro-ministro do país, Haider al-Abadi. Combatentes do grupo extremista "não tem opção a não ser se render ou ser morto", disse Abadi em discurso televisionado.

A campanha ocorre após as forças iraquianas, com o apoio dos Estados Unidos, recapturarem em julho Mossul, último grande bastião urbano do Estado Islâmico no Iraque. Essa vitória foi um ponto de inflexão simbólico na batalha para retirar os extremistas do Iraque e da Síria.

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Tal Afar, 120 quilômetros a oeste de Mossul, tem valor simbólico e também estratégico para os extremistas, que usam a cidade como parada entre Mossul e Raqqa, capital na prática do grupo na Síria. Uma série de lideranças do grupo é de Tal Afar e milhares de combatentes estrangeiros foram à cidade para treinar.

Não está claro quantos combatentes do Estado Islâmico estão em Tal Afar, mas autoridades iraquianas estimaram em junho que seriam entre 1 mil e 1.500.

Milícias xiitas apoiadas pelo Irã têm cercado Tal Afar há mais de sete meses, em uma tentativa de sufocar as linhas de suprimento entre o Iraque e a Síria. As milícias xiitas e os militares iraquianos obedecem as ordens do premiê. No ano passado, o Parlamento iraquiano incorporou as milícias xiitas ao aparato de segurança do Iraque, embora os principais líderes desses grupos tenham laços próximos com Teerã.

Tal Afar tinha uma população de cerca de 200 mil pessoas antes que o Estado Islâmico tomasse o poder e fica perto tanto da Síria como da Turquia. Os EUA e o governo turco temem que Teerã queira instalar milícias na cidade para garantir um corredor por terra para movimentar recursos entre o Iraque e a Síria, um aliado de longa data de Teerã, e para o Líbano, onde atua a milícia xiita do Hezbollah, também ligada ao Irã. Fonte: Dow Jones Newswires.

O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) reivindicou a autoria do atentado que matou 13 pessoas e deixou 80 feridos em Barcelona, na Espanha, nesta quinta-feira (17).

Após simpatizantes do grupo terem comemorado o ataque nas redes sociais, o EI usou sua agência oficial de propaganda, a "Amaq", para assumir a responsabilidade pela ação na capital da Catalunha.

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A reivindicação foi reproduzida no Twitter pelo SITE Intelligence Group, portal que monitora a atividade de extremistas na internet. Segundo a reivindicação, os autores do atentado são "soldados do Estado Islâmico".

Esse termo pode indicar que o atentado não foi planejado pela cúpula do EI, mas sim por simpatizantes da milícia jihadista na Europa. O ataque teria sido cometido por três homens, mas apenas um deles foi identificado: Driss Oukabir, homem originário do Magreb, região islâmica do noroeste da África e que engloba países como Marrocos, Argélia, Mali e Tunísia.

Oukabir foi preso em Manlleu, cidade situada a 80 quilômetros de Barcelona e a 10 quilômetros de Vic, município onde a van utilizada em sua fuga fora abandonada - ele mesmo teria alugado o veículo.

Nas redes sociais, o suspeito dizia ser de Marselha, metrópole do sul da França com uma significativa população originária do Magreb. Ele já tinha passagem pela Polícia na Espanha e, em 2012, cumprira pena por maus tratos na penitenciária de Figueres, também na Catalunha.

Em pronunciamento oficial, o presidente da comunidade autônoma, Carles Puigdemont, disse que dois homens já foram presos, mas a identidade do segundo não foi divulgada até o momento. Outro suspeito foi morto em um tiroteio com as forças de segurança em Sant Just Desvern, cidade dos arredores de Barcelona, de acordo com o jornal catalão "La Vanguardia".

Há cerca de duas semanas, simpatizantes do Estado Islâmico lançaram apelos nas redes sociais pedindo atentados na Espanha. De acordo com Rita Katz, diretora do SITE, os jihadistas cobraram "ataques iminentes" e a "reconquista" de Al-Andalus, nome dado à Península Ibérica no século 8, início de um período de domínio muçulmano na região que duraria quase 800 anos.

O uso de veículos pesados - como vans e caminhões - tem sido o método preferido de simpatizantes do EI para cometer atentados na Europa, como nos ataques de Nice, em julho de 2016, em Berlim, em dezembro do mesmo ano, e em Londres, em março e junho de 2017.

O atentado de Barcelona é o primeiro ato terrorista reivindicado pelo Estado Islâmico na Espanha.

Perfis nas redes sociais de simpatizantes do Estado Islâmico (EI) celebraram o atentado terrorista desta quinta-feira (17) em Barcelona, com uma van que atropelou dezenas de pessoas em Las Ramblas, no centro da cidade. Os perfis postaram mensagens de felicitação aos autores do ataque, trechos de orações islâmicas e imagens de vítimas.

No entanto, nenhum grupo, nem o EI, assumiu a autoria do ato. A polícia catalã confirmou que se trata de um "episódio terrorista", mas ainda não há informações adicionais, nem se é um ataque de extremistas islâmicos. Apesar disso, a prática de atropelamentos em massa segue protocolos divulgados e ensinados pelo Estado Islâmico a seus jihadistas. 

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Um comandante do grupo Estado islâmico foi morto durante ataques aéreos dos Estados Unidosa (EUA) na província de Kunar, no Afeganistão, confirmou a Operação Apoio Resoluto, liderada pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), em comunicado divulgado domingo (13).

"As Forças dos EUA e do Afeganistão confirmaram a morte de Abdul Rahman, do Estado Islâmico, na província de Kunar, no dia 10 de agosto", afirmou o comunicado, acrescentando que Rahman foi morto em um ataque aéreo junto com mais três representantes da organização no distrito de Darah-Ye Pech.

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A morte de Abdul Rahman é mais um golpe na liderança do Estado Islâmico no Afeganistão, disse o general John Nicholson, comandante das forças norte-americanas lideradas pela Otan naquele país.

Kunar e os locais vizinhos Nangarhar e Nuristão foram o cenário das atividades do Estado islâmico e do Talibã nos últimos anos.

"As forças dos EUA e do Afeganistão continuam a pressionar o grupo a interromper seus planos de expansão, como parte das operações em curso para combatê-lo no Afeganistão em 2017," informa a nota.

Desde o início de 2017, centenas de combatentes do Estado Islâmico, incluindo alguns de seus comandantes, foram mortos em operações afegãs e americanas.

O grupo extremista Estado Islâmico (EI) atacou a embaixada do Iraque em Cabul, capital do Afeganistão, nesta segunda-feira (31). O ataque ocorreu por volta das 10h30 locais, quando homens armados invadiram o bairro de Shar-e-Naw e detonaram um carro-bomba. Em seguida, o grupo iniciou uma troca de tiros com a polícia afegã. O prédio da embaixada iraquiana foi danificado e imagens transmitidas por emissoras locais mostram grandes colunas de fumaça próximo ao edifício. A agência de notícias Amaq, ligada ao grupo extremista Estado Islâmico, anunciou que o atentado foi cometido pela organização.

Há cerca de duas semanas, funcionários e diplomatas da embaixada iraquiana tinham celebrado, em uma coletiva de imprensa, a derrota do Estado Islâmico em Mosul, o que pode ter gerado a ira do grupo e dado origem ao atentado de hoje.

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Em um comunicado, o Ministério do Interior do Afeganistão informou que o staff da embaixada está a salvo, mas não forneceu nenhum possível balanço de vítimas ou feridos. "Um terrorista suicida detonou um explosivo na entrada da embaixada iraquiana. Logo após a explosão, três militantes ingressaram na sede diplomática e protagonizaram uma troca de tiros com as forças de segurança afegãs", explicou a nota do governo.

Degolado há um ano por extremistas, o padre Jacques Hamel se tornou um símbolo de repúdio ao terrorismo na França, que, nesta quarta-feira (26), prestou uma homenagem ao religioso.

"O rosto de Jacques Hamel se converteu no rosto do repúdio à cultura da morte e ao terrorismo", declarou o presidente Emmanuel Macron em um discurso feito diante da pequena igreja de Saint-Etienne-du-Rouvray, onde o padre octogenário foi assassinado em plena missa.

"Ao pé de seu altar, os dois terroristas acharam que, provavelmente, causariam nos católicos da França uma sede de vingança e de represália, mas fracassaram", acrescentou, agradecendo aos habitantes da pequena localidade do norte da França por darem o exemplo e por serem "artífices da paz".

Esse assassinato comoveu todo o país, mas motivou várias iniciativas para reforçar o diálogo entre cristãos e muçulmanos.

As homenagens começaram com um minuto de silêncio na hora exata em que o padre de 85 anos começou a celebrar sua missa frente a cinco fiéis, antes de ser esfaqueado e, então, degolado.

Este ataque aconteceu menos de duas semanas depois de um atentado em Nice, na Riviera Francesa, no qual 86 pessoas morreram.

Os assassinos do padre Hamel, dois homens de 19 anos que declararam sua lealdade ao grupo Estado Islâmico (EI), foram abatidos pela polícia ao sair da igreja, portando facas e cinturões explosivos. Depois, descobriu-se que os cinturões eram falsos.

Além de Macron, o primeiro-ministro francês, Edouard Philippe, e o ministro do Interior, Gérard Collomb, participaram da cerimônia, que também contou com representantes da comunidade muçulmana.

Depois da missa, foi inaugurado um monumento à paz, fraternidade e em memória do religioso perto da igreja em que ele faleceu.

O padre poderá ser beatificado, se o papa Francisco aceitar encurtar - excepcionalmente - o prazo para a abertura do processo que, em geral, inicia-se cinco anos após a morte da pessoa.

A Justiça federal no Havaí indiciou, na sexta-feira (21), um soldado norte-americano suspeito de fornecer material de apoio ao Estado Islâmico. O primeiro-sargento Ikaika Kang foi preso no dia 8 de julho pela SWAT, do FBI, sem possibilidade de fiança.

Kang será ouvido em tribunal, em uma audiência preliminar, na próxima segunda-feira (24). O advogado dele, Birney Bervar, disse à agência Associated Press que o indiciamento já era apresentado.

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"Não temos uma audiência preliminar no tribunal há 25 anos", afirmou Bervar. "Eles não gostam de nos deixar questionar as testemunhas de acusação."

Bervar disse que seu cliente vai alegar inocência na segunda-feira, quando um juiz federal deve determinar a data do julgamento. Ele ainda destacou que deve pedir uma avaliação mental de Kang e alegar que ele pode sofrer de problemas psiquiátricos relacionadas ao trabalho.

A origem do desequilíbrio emocional do soldado teria se originado em 2011, segundo o advogado. "Ele era um soldado condecorado havia 10 anos, foi mandado ao Afeganistão, voltou e as coisas começaram a sair dos trilhos", relatou.

Elliot Enoki, promotor de Justiça do distrito do Havaí, e Dana Boente, procuradora-geral em exercício, anunciaram o indiciamento em comunicado na noite de sexta. Kang é acusado de tentar fornecer apoio material ao grupo Estado Islâmico e de repassar documentos militares sigilosos.

O FBI afirmou que Kang planejava iniciar um tiroteio após assumir culpa no caso. Fonte: Associated Press.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, discursou sobre a luta do país contra o grupo terrorista Estado Islâmico no Afeganistão, durante uma visita ao Pentágono na manhã desta quinta-feira.

Em sua fala, Trump não abordou um plano antecipado sobre o que as Forças Armadas americanas pretendem fazer no Afeganistão, dizendo aos repórteres que "nós veremos. E estamos indo muito bem na luta contra o EI. O EI está caindo rápido, muito rápido".

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O governo Trump espera enfrentar fraquezas nas forças afegãs com uma nova estratégia e a infusão de diversos milhares de forças americanas. Atualmente, há cerca de 8.400 americanos. Espera-se que as tropas adicionais dos EUA reforcem as forças do Afeganistão em áreas críticas, de modo que, eventualmente, possa haver um maior controle sobre a segurança do país.

Os Talebans ressurgiram lentamente, seguindo a decisão de acabar com o papel de combate dos EUA e das forças internacionais no final de 2014. Fonte: Associated Press.

O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) ainda controla 22,65% do território da Síria, apesar de ter sofrido um grande recuo desde meados de 2015, segundo a ONG Observatório Sírio de Direitos Humanos. A informação é da agência EFE.

O Observatório detalhou que essa porcentagem equivale a 42 mil quilômetros quadrados de área, frente aos mais de 90 mil quilômetros quadrados que o EI dominava em 2015, mais de 50% do solo sírio.

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Já o autodenominado “Exército de Khaled bin Walid” [grupo armado jihadista vinculado ao EI e batizado com o nome de um famoso general do Império Árabe-Muçulmano do século VII], controla atualmente apenas 250 quilômetros quadrados no sul da Síria, perto das colinas de Golã, ocupadas por Israel.

O esquadrão que ocupa mais território na Síria atualmente é o das forças governamentais do país, que ampliaram as regiões sob seu domínio nos dois últimos anos com o apoio das forças russas e de milicianos sírios, libaneses, iraquianos e iranianos.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos destacou que as tropas leais ao governo de Damasco ocupam hoje 38,14% da superfície da Síria (71 mil quilômetros quadrados), contra os 22% que dominavam no final de 2015. Desde o início do conflito, em março de 2011, as autoridades perderam 117 mil efetivos, que morreram em combate.

Já as Forças da Síria Democrática (FSD), um grupo liderado por milícias curdas e apoiadas pelos Estados Unidos, têm em seu poder 22,5% da superfície do país, 41,7 mil quilômetros quadrados, sobretudo em zonas na fronteira com a Turquia. As FSD atualmente lutam para recuperar a cidade de Al Raqqa, o principal reduto do Estado Islâmico na Síria.

Da Agência EFE

O grupo militante do Estado Islâmico (ISIS) confirmou a morte de seu líder, Abu Bakr al-Baghdadi, informou na terça-feira (11) um site de notícias local.

"A organização Daesh (grupo ISIS) fez uma breve declaração através de um canal da cidade de Tal Afar, no Oeste de Mosul, que confirmou o assassinato de seu líder al-Baghdadi sem, no entanto, dar mais detalhes", informou a agência de notícias iraquiana al-Sumaria News em seu site.

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"Daesh disse em sua declaração que o nome de um novo califa [líder islâmico] será anunciado em breve, chamando os militantes para continuar com firmeza na proteção do califado," disse a agência al-Sumaria, citando uma fonte anônima da província de Nineveh.

"O anúncio causou grande alvoroço entre os defensores da organização," disse o site.

A notícia foi divulgada um dia após o primeiro-ministro iraquiano, Haider al-Abadi, declarar oficialmente que Mosul estava livre do Estado Islâmico depois de quase nove meses de combates para desalojar os militantes extremistas de seu último grande reduto no Iraque.

"Eu declaro ao mundo inteiro o fim, o fracasso e o colapso do estado de Daesh, o estado do terrorismo do grupo ISIS, que eles anunciaram aqui em Mosul, há três anos," disse Abadi em um discurso em Mosul.

Em 17 de outubro de 2016, Abadi anunciou o início de uma grande ofensiva para retomar Mosul, a segunda maior cidade do Iraque.

A 400 km ao norte da capital do Iraque, Bagdá, Mosul passou a ser controlada pelo Estado Islâmico em junho de 2014, quando as forças do governo abandonaram suas armas e fugiram, permitindo que os militantes tomassem o controle de partes das regiões do norte e oeste do Iraque.

Por muito tempo, Raqa se beneficiou do rio Eufrates, que atravessa esta cidade síria. Mas hoje, as pessoas sedentas estão dispostas a arriscar suas vidas para se abastecer de água em meio aos combates entre o grupo Estado Islâmico (EI) e as forças antijihadistas.

A cidade do norte da Síria está sem água corrente há várias semanas, desde a destruição das canalizações nos bombardeios, alguns dos quais atribuídos à coalizão internacional anti-EI liderada pelos Estados Unidos.

Sob um calor extremo, os habitantes desidratados são, assim, forçados a aventurar-se nas margens do Eufrates ou em poços improvisados ​​cavados pela cidade.

E isto tem colocado suas vidas em risco, à medida que se intensificam os combates entre o EI e as Forças Democráticas da Síria (SDS), uma aliança entre árabes e curdos apoiada por Washington, que entrou em 6 de junho em Raqa, reduto extremista na Síria desde 2014.

"Precisei ir bombear água de um poço no sul da cidade perto do rio", disse à AFP Karim, um ativista da rede Raqqa24. Bloqueado na cidade, ele preferiu usar um nome falso por medo de represálias dos jihadistas.

Os extremistas cortaram a rua que ligava a zona sul da cidade ao rio, fazendo com que ele e outros homens buscassem água em um buraco cavado por um morador local.

"Fomos capazes de tirar água por uma hora, mas depois tivemos de fugir por causa do fogo de artilharia. Um morteiro caiu a apenas 50 metros de distância de mim", relata.

- 46°C -

Ele descreve uma cena de pânico: famílias arrastando galões de água pela cidade e, de repente, começam a correr para se proteger dos tiros e ataques aéreos.

Civis que fugiram de Raqa também relataram à AFP que foram alvos de atiradores do EI emboscados quando tentavam encher seus recipientes no rio.

Com temperaturas atingindo 46°C, os habitantes de Raqa enfrentam um dilema: sofrer com a sede escondidos ou arriscar suas vidas para buscar água.

"A falta (de água) está nos matando. E água fresca só existe em nossos sonhos", explica Karim.

Desde que o EI assumiu o controle da cidade em 2014, Raqa é associada às atrocidades cometidas pelos extremistas, como os enforcamentos públicos.

Com o apoio da coalizão, as FDS tentam desalojá-los em favor de uma grande ofensiva lançada em novembro.

Há poucos anos, a cidade podia se vangloriar de sua localização privilegiada no fértil vale do Eufrates e das hidrelétricas vizinhas que forneciam energia para uma grande parte do país.

- 'Ironia' -

"A maior ironia se deve ao fato de que esta cidade está localizada à margem do Eufrates, mas está morrendo de sede", afirma a organização "Raqqa is Being Slaughtered Silently" (RBSS).

De acordo com esta organização, uma das poucas a manter ligação entre a cidade e o mundo exterior, pelo menos 27 pessoas morreram nas últimas semanas nos ataques aéreos da coalizão ao tentarem chegar ao rio ou a poços nas proximidades.

"Meu tio e sete crianças morreram há cerca de duas semanas quando iam para uma escola perto do centro da cidade onde um poço está localizado", assegura o co-fundador da RBSS, Abdalaziz al-Hamza.

Mas aqueles que conseguem tirar água do rio se expõem a problemas de saúde, segundo alertou recentemente a ONU, reportando uma água potencialmente "imprópria para consumo", que poderia provocar doenças.

"A população de Raqa usa essa água para higiene, para beber...", adverte outro ativista da RBSS, Houssam Eesa. "Mas ela não é limpa, especialmente por causa de todos os morteiros e os corpos", diz ele.

RBSS afirma ter documentado sintomas de doenças transmitidas pela água, como febre e perda de consciência, temendo casos de cólera.

As Forças Armadas do Canadá confirmaram na última quinta-feira (22) que um recorde militar foi quebrado por um atirador “sniper”. O soldado membro do grupo “Joint Task Force 2” abateu um combatente do Estado Islâmico com um disparo feito a 3,5 km de distância no final de maio. O responsável pelo disparo ainda não teve o nome divulgado.

O disparo foi feito do alto de um edifício durante uma missão e interrompeu um ataque do grupo extremista às forças de segurança iraquianas. O atirador usou um rifle militar canadense McMillan TAC-50 e contou com o auxílio de um observador, que o ajudou a localizar o indivíduo. A bala levou 10 segundos para atingir o alvo.

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Em entrevista ao jornal canadense Globe and Mail, uma fonte militar disse que essa é uma ação mais precisa e segura do que se fosse utilizar bombas.

O atirador quebrou o recorde do britânico Craig Harrison, que matou um militante talibã com um tiro disparado a 2,4 quilômetros, usando um rifle L115A3 de longa distância, em 2009, no Afeganistão. 

A diretora da Unesco, Irina Bokova, expressou nesta quinta-feira (22) consternação com a destruição da mesquita Al-Nuri e seu minarete inclinado, ícone da cidade antiga de Mossul, um ato que "aprofunda as feridas" da sociedade iraquiana.

"Esta nova destruição agrava as feridas de uma sociedade já afetada por uma tragédia humana sem precedentes", declarou Bokova em um comunicado.

"Neste dia, desejo expressar ao povo do Iraque a solidariedade da Unesco e nossa vontade de ajudar a restaurar e reabilitar o patrimônio cultural quando for possível", acrescentou.

A destruição destes dois monumentos aconteceu na quarta-feira, no quarto dia da ofensiva das Forças Armadas iraquianas na cidade velha de Mossul, onde os jihadistas estão entrincheirados e opõem uma forte resistência.

O comandante das forças iraquianas apoiadas pela coalizão internacional, o general Abdulamir Yarallah, acusou o grupo Estado Islâmico por este "novo crime histórico".

No entanto, o grupo EI reagiu rapidamente através de sua agência de propaganda Amaq e acusou a Força Aérea americana de ter destruído os monumentos com um bombardeio.

Foi nessa mesquita onde, em julho de 2014, o líder dos extremistas, Abu Bakr Al Baghdadi, proclamou um "califado" nos territórios conquistados por seus combatentes no Iraque e na Síria. Essa foi a única aparição pública do chefe do EI.

A polícia da Itália prendeu nesta segunda-feira (19) um iraquiano de 29 anos, solicitante de refúgio, sob suspeita de ligação com grupos terroristas. De acordo com as autoridades, o rapaz fazia propaganda do Estado Islâmico (EI) para moradores do centro do Serviço Central de Sistema de Proteção para Solicitantes de Asilo (Sprar) de Crotone, no sul do país.

O iraquiano incentivava as pessoas a aderirem ao grupo e a cometerem atentados. "Não precisa ir ao Iraque ou à Síria para fazer jihad. Podemos permanecer aqui na Itália", afirmou o iraquiano. O homem, que foi considerado um suspeito "violento", está sendo acusado de associação com finalidade de terrorismo internacional e promoção de propaganda terrorista.

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O grupo terrorista Estado Islâmico (EI), usou a notícia do ataque contra uma mesquita em Londres para incitar nesta segunda-feira (19), nas redes sociais, mais atentados na capital britânica. "Vocês devem começar a guerra santa", pediu a cúpula da organização a seus seguidores na Inglaterra. Um furgão atropelou dezenas de pessoas na madrugada desta segunda-feira (19), na capital britânica, deixando ao menos um morto e oito feridos. A polícia trata o episódio como atentado terrorista xenofóbico, já que o alvos eram muçulmanos perto de uma mesquita no norte de Londres.

O ataque teria sido cometido como retaliação aos recentes atentados islâmicos no país. O último ocorreu em 3 de junho, na London Bridge e no Borough Market. Apenas 12 dias antes, um terrorista detonou uma bomba durante o show da cantora Ariana Grande em Manchester. De acordo com fontes locais, o agressor que atropelou os muçulmanos na mesquita de Finnsbury Park é um homem "branco, sem barba" e ele está preso. "Isso também é terrorismo", disse o líder da mesquita, Mohammed Kozvar. "É um ataque terrorismo, assim como os de Manchester, em Westminster e na London Bridge", comentou.

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Por sua vez, a primeira-ministra britânica, Theresa May, afirmou que esse é "um incidente terrível" e que "seus pensamentos e orações estão com todas as vítimas, com a polícia e com as equipes de resgate". "As investigaçõe serão conduzidas sobre a denúncia de um potencial ataque terrorista", confirmou a premier.

A Guarda Revolucionária do Irã diz que lançou uma série de ataques com mísseis no leste da Síria em resposta aos atos do grupo Estado Islâmico contra Teerã.

O site da Guarda, bem como as agências de notícias semi-oficiais, informaram que os ataques neste domingo ocorreram em Deir el-Zour, na Síria. Segundo as informações, a Guarda Revolucionária lançou mísseis de médio alcance de superfície para a superfície visando a área.

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Tal ataque é raro desde o início da guerra civil na Síria, em que o Irã está apoiando o presidente Bashar Assad. Cinco terroristas ligados ao Estado Islâmico invadiram o parlamento iraniano e um santuário para o líder revolucionário, Ayatollah Ruhollah Khomeini, matando pelo menos 17 pessoas e ferindo mais de 50. Fonte: Associated Press.

As forças iraquianas se aproximaram neste domingo da histórica cidade velha de Mossul, num movimento que se espera ser a fase final e mais intensa da luta para retomar a segunda maior cidade do Iraque, atualmente sob o controle do Estado Islâmico. A ofensiva, apoiada pelos EUA, começou logo após o nascer do sol, com tropas avançando na Cidade Velha de três lados, disseram autoridades militares iraquianas.

"Com a bênção de Deus, o exército, as forças antiterroristas e a polícia federal começaram a entrar na Cidade Velha para libertar o que resta do lado ocidental de Mossul", disse o tenente-general Abdul Amir Yaralla, comandante de operações na província de Nínive.

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A luta deve marcar o estágio mais pesado e sangrento do combate de meses pela retomada de Mossul, porque o distrito de Cidade Velha é uma área densamente povoada, com ruas estreitas e becos, o que provavelmente exigirá uma ação casa a casa para expulsar os militantes islâmicos.

"Com certeza, Daesh vai lutar de forma feroz, pois este é o seu último lugar", disse o tenente-general Abdul Ghani al-Assadi, comandante da força de antiterrorismo do Iraque, as forças especiais do país, usando outro nome para o Estado Islâmico. "Mas levamos em consideração que o lugar é densamente povoado, as ruas são estreitas e explosivos podem ser colocados pelo inimigo".

O exército iraquiano informou que deu aos combatentes do Estado Islâmico a possibilidade de se renderem por meio de anúncios de alto-falante no campo de batalha. Mas as forças iraquianas e americanas disseram anteriormente que esperam que os militantes continuem lutando.

Os combates para a retomada de Mossul começaram em outubro passado, com militares iraquianos e tropas curdas avançando em áreas rurais e aldeias periféricas principalmente a leste da cidade. Apesar das baixas entre as tropas, eles fizeram progressos relativamente rápidos antes de entrar efetivamente na cidade.

Com o apoio aéreo da coalizão liderada pelos Estados Unidos, incluindo uma nova política de Washington que permitiu a presença mais visível de tropas americanas, as forças iraquianas retomaram o lado leste da cidade no final de janeiro. Em fevereiro, cruzaram o rio Tigre, que divide a cidade ao meio, e começaram a espremer o Estado Islâmico nos bairros mais densos de Mossul. Os combates diminuíram nas últimas semanas, à medida que as tropas iraquianas se envolviam em amargas batalhas de rua nos bairros adjacentes à Cidade Velha.

As tropas iraquianas tiveram dificuldade para avançar nas ruas atoladas de carros abandonados, casas armadas e atiradores escondidos do Estado Islâmico, enquanto tentavam evitar atingir civis usados como escudos humanos pelo grupo extremista.

Cerca de 100 mil civis permanecem na Cidade Velha, de acordo com as estimativas das Nações Unidas. Os combates deslocaram mais de 600 mil pessoas do lado oeste da cidade, segundo a estimativa da ONU, com um grande número de pessoas empurradas para campos perto da cidade.

As forças iraquianas não deram prazo para concluir a operação, embora autoridades tenham elogiado seu lançamento antes do fim do mês mais sagrado do Islã, o Ramadã. "Estes são dias abençoados, estes são os últimos 10 dias do Ramadã e esperamos alcançar a vitória", disse Abdulwahab al-Taee, porta-voz do Ministério do Interior, em um comunicado.

Fonte: Dow Jones Newswires

As Forças Armadas da Rússia afirmaram nesta sexta-feira (16) que mataram o líder do grupo extremista Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi, em um ataque aéreo. De acordo com autoridades russas, al-Baghdadi morreu em um ataque aéreo russo realizado no fim de maio, junto com várias outras lideranças do grupo.

Os militares russos dizem que a ação aérea ocorreu em 28 de maio e tinha como alvo uma reunião do Estado Islâmico ao sul de Raqqa, na Síria. Na ocasião, também foram mortos cerca de 30 líderes de nível intermediário no grupo e mais 300 combatentes extremistas.

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As Forças Armadas dizem que os líderes do Estado Islâmico estavam na ocasião reunidos para discutir a retirada do grupo de Raqqa. Uma coalizão liderada pelos Estados Unidos tem realizado uma investida militar para retirar o Estado Islâmico da cidade, um de seus centros de operações. Fonte: Associated Press.

Ao menos 20 pessoas morreram e 21 ficaram feridas nesta sexta-feira (9) em um atentado suicida em um mercado na cidade iraquiana de Musayeb, reivindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI). "Um homem se explodiu em um mercado de Mussayeb, matando pelo menos 20 pessoas", informou um porta-voz do Ministério do Interior.

O ataque aconteceu no final da manhã, poucas horas depois de outro ataque, que aparentemente falhou, na cidade de Karbala, considerada sagrada para os xiitas, a cerca de 30 quilômetros da região atingida. Na ocasião, de acordo com a agência kuwaitiana "Kuna", apenas cinco pessoas foram atingidas.

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O grupo jihadista confirmou a autoria dois dois ataques através de sua agência Amaq, segundo informou a rede de televisão árabe "Al Arabiya". Os atos acontecem em um momento em que os terroristas perdem terreno, especialmente em Mosul, onde as forças iraquianas continuam a avançar. 

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