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Um grupo de monitoramento da Síria e um oficial do Iraque confirmam que foram iniciados conflitos entre membros do Estado Islâmico e combatentes iraquianos de maioria xiita na fronteira entre os dois países, com os extremistas lutando para manter seu último reduto na região.

O Observatório da Síria para Direitos Humanos, na Inglaterra, apontou neste sábado que o Estado Islâmico repeliu um ataque das Forças de Mobilização Popular do Iraque - um grupo paramilitar de combatentes xiitas com forças de segurança iraquianas. O ataque ocorreu em território sírio, próximo à cidade de Boukamal. Fonte: Associated Press.

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O Estado Islâmico assumiu a responsabilidade pelo ataque terrorista que ocorreu nesta semana em Nova York e que deixou oito pessoas mortas e mais de dez feridas. Em um comunicado divulgado por meio de sua agência de notícias, a Amaq, o EI diz que o usbeque Sayfullo Saipov, de 29 anos, é um "soldado do califado". O núcleo de inteligência SITE Intel Group, que monitora grupos extremistas, confirmou a informação.

Antes do Estado Islâmico assumir a autoria, o Departamento de Investigação Federal (FBI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos já havia informado que Saipov tinha se baseado em vídeos do grupo extremista para cometer o ato em Nova York. O usbeque foi levado a um tribunal na quinta-feira, onde disse que estava "bem" quando questionado por autoridades sobre o que sentia após o ato.

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Segundo o FBI, Saipov também teria pedido que uma bandeira do Estado Islâmico fosse colocada em seu quarto no hospital.

O terrorista que realizou um atropelamento em uma ciclovia de Nova York na tarde desta terça-feira (31), matando ao menos oito pessoas, deixou um bilhete em que informa que agiu "em nome do Isis", como o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) é conhecido.

O jornal "New York Post" informou ainda que há inscrições em árabe no caminhão usado pelo autor do ataque que indicam uma ligação com o EI. No entanto, a polícia sustenta que o homem agiu sozinho e que está investigando qualquer ligação externa do suspeito.

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O homem, que passou por uma cirurgia após ser atingido por um tiro da polícia no estômago, deve dar seu depoimento em breve.

Apesar das autoridades não terem confirmado a identidade dele, a mídia norte-americana diz que trata-se do uzbeque Sayfullo Habibullaevic Saipov, 29 anos, que morava legalmente em Tampa, na Flórida, desde 2010. Até mesmo uma foto do suspeito já está sendo veiculada na imprensa.

A "CBS News" entrevistou vizinhos de Saipov e confirmou com um deles que o homem era "calmo" e atuava como motorista do aplicativo de transporte Uber há anos.

- Vítimas:

O governo argentino confirmou que cinco das oito vítimas fatais do atentado eram cidadãos do país que passavam férias em Nova York. O grupo, que ao todo contava com 10 pessoas, estava nos Estados Unidos para comemorar os 30 anos de sua formação universitária em Rosário.

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, os nomes das vítimas são Hernán Diego Mendoza, Diego Enrique Angelini, Alejandro Damián Pagnucco, Ariel Erlij e Hernán Ferruchi. Outro membro do grupo, Martin Ludovico Marro, é um dos feridos que está sendo atendido em um hospital da região. Todos tem entre 48 e 49 anos.

Uma outra vítima tinha nacionalidade belga, segundo confirmou a Chancelaria do país europeu. O ministro Matthieu Branderssay informou que há três cidadãos ainda hospitalizados.

Outros dois mortos ainda não foram identificados oficialmente.

- Dinâmica do ataque:

Por volta das 15h (hora local), um caminhão branco - que havia sido alugado e que tinha um adesivo de uma empresa local - invadiu a ciclovia que fica na West Street e atropelou uma série de pessoas.

O veículo só parou quando colidiu com um ônibus escolar, ferindo duas crianças e dois adultos. Ao sair do carro, o homem portava duas armas falsas - sendo uma delas de paintball - e gritou em árabe "Alá é Grande".

Ele foi atingido por tiros de agentes e levado para o hospital.

Agora, a polícia - que já classificou a ação como "um ato de terror" - investiga as ligações do suspeito.

O governo do Uzbequistão já ofereceu ajuda aos EUA para a investigação.

Da Ansa

Após divulgar uma foto de Messi para alertar sobre um possível ataque terrorista à Copa do Mundo na Rússia, que ocorre em 2018, um grupo ligado ao Estado Islâmico divulgou uma imagem do brasileiro Neymar em uma nova ameaça, revelou o "SITE", um portal que monitora a atividade dos jihadistas na internet.

A cena lembra os episódios de degolamento, usadas pelo grupo terrorista para mostrar a morte de reféns estrangeiros ao longo dos últimos anos. Ao lado do brasileiro, que está de joelhos e com uma roupa laranja, aparece o corpo de Messi já morto.

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"Vocês não terão segurança até que a gente viva isso nos países muçulmanos", diz a ameaça. Ao longo dos últimos dias, a propaganda do EI para possíveis ataques terroristas durante o Mundial está aumentando, segundo o próprio "SITE".

Até por conta disso, a mídia argentina veiculou diversas matérias em que os dirigentes e as autoridades estão muito preocupadas com a segurança de Messi. De acordo com os jornais locais, já há a preparação de um esquema especial de proteção aos hermanos sendo negociado com o governo da Rússia. 

Da Ansa

Com a proximidade da Copa do Mundo na Rússia, a partir de junho de 2018, surge um temor de que atentados terroristas possam prejudicar os milhares de torcedores que devem acompanhar as partidas entre seleções. Tal medo se justifica quando grupos pró-Estado Islâmico se manifestam publicamente quanto ao torneio. Nesta terça-feira (24), duas imagens foram publicadas por um desses ajuntamentos utilizando até a imagem do astro do Barcelona e da Argentina, Lionel Messi, para prometer que 'os inimigos de Alá queimarão'.

De acordo com SITE Intel Group, que monitora movimentos extremistas pela internet, o grupo de mídia 'Wafa' fez ameaças de atentados para o Mundial de 2018. Uma das fotos traz o jogador argentino atrás das grades, com roupas de prisioneiro e sangue escorrendo do olho esquerdo. Mais cedo, foi publicada uma outra imagem, em que um soldado observa o estádio Luzhniki, um dos palcos da copa, próximo à uma bomba.

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Nas fotos, aparecem dizeres em inglês ameaçando os 'inimigos de Alá', jurando que o fogo dos mujahideen, soldados da guerra santa, os irá queimar. Vale destacar que a Rússia é o país que mais tem dado suporte ao governo Sírio para combater o Estado Islâmico.

Forças aliadas dos Estados Unidos capturaram neste domingo o maior campo de petróleo do grupo extremista Estado Islâmico. As forças democráticas Sírias lideradas pelos curdos disseram que estão no controle total do campo Al-Omar.

O Estado Islâmico passou a deter Al-Omar em 2014, quando o grupo varreu grandes áreas na Síria e no vizinho Iraque. A estimativa é de que a produção do campo seja de cerca de 9 mil barris um dia, sendo uma fonte importante de receita para os extremistas.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste sábado que o fim do grupo extremista Estado Islâmico "está próximo". A declaração do americano ocorre na mesmo semana em que os militantes foram expulsos de Raqqa, na Síria.

Em comunicado distribuído pela Casa Branca, Trump disse que a recaptura de Raqqa pelas forças do governo da Síria "é um avanço fundamental na campanha global para derrotar o EI".

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O presidente americano disse ainda que, em breve, será o momento de uma nova fase na qual os EUA continuarão a apoiar forças de segurança locais e "avançarão as condições para uma paz duradoura".

No texto, Trump disse ainda que os EUA vão apoiar as negociações diplomáticas que encerrem com a violência na Síria. "Queremos também que os refugiados retornem com segurança para casa e produzam uma transição política que honre a vontade do povo", afirmou. Fonte: Associated Press.

Quarenta e cinco pessoas continuam hospitalizadas, algumas em estado grave, após o ataque de um atirador há duas semanas em Las Vegas, declarou o xerife do condado nesta sexta-feira (13).

Enquanto isso, o FBI (Polícia Federal americana) afirmou que nenhuma evidência foi descoberta desde então de que o homem que executou o ataque com armas de fogo mais mortal da história recente dos Estados Unidos tenha sido motivado "por uma ideologia ou filiação a um grupo".

O contador aposentado Stephen Paddock, de 64 anos, tinha um arsenal em seu quarto no hotel Mandalay Bay e abriu fogo na noite de 1º de outubro contra uma multidão que assistia a um festival de música country, matando 58 pessoas.

O xerife do condado de Clark, Joe Lombardo, informou em coletiva de imprensa que o número mais recente de feridos no massacre era de 546. Ele declarou, ainda, que 501 pessoas tiveram alta e outras 45 ainda permaneciam no hospital, algumas em estado grave.

Lombardo também tentou esclarecer as circunstâncias de quando, exatamente, Paddock atingiu um segurança, Jesus Campos, do lado de fora do seu quarto no 32º andar e atirou na multidão.

Anteriormente, a Polícia havia dito que Campos levou um tiro de Paddock às 21h59 locais, seis minutos antes de abrir fogo contra a multidão. Mas Lombardo declarou nesta sexta que agora a Polícia acredita que Campos tenha sido atingido "perto das 22h05", horário em que iniciou os disparos.

Ainda segundo o xerife, as autoridades acham que Paddock, deliberadamente, atirou em grandes tanques de combustível no aeroporto McCarran de Las Vegas. "Acredita-se que os tanques de combustível tenham sido atingidos intencionalmente", disse.

Os tanques não pegaram fogo e Lombardo relatou ter sido informado de que "a probabilidade é muito baixa de um combustível de aviação pegar fogo por disparos". O agente especial do FBI encarregado do caso, Aaron Rouse, declarou que centenas de funcionários da agência permanecem envolvidos na investigação.

No entanto, aparentemente, as autoridades não parecem estar mais próximas de determinar a motivação de Paddock.

O grupo extremista Estado Islâmico reivindicou logo após o tiroteio que Paddock era um de seus "soldados", mas Rouse disse que "até esta data não encontramos sinais de ideologia ou filiação (do atirador) a um grupo".

Cercados na cidade de Raqqa, norte da Síria, os extremistas do grupo Estado Islâmico (EI) obrigam os civis a segui-los para servirem de escudo humano.

Famílias inteiras se encontram apinhadas nos apartamentos onde os membros do EI se entrincheiraram. E, quando os combatentes saem para pegar água, os civis devem acompanhá-los para protegê-los.

Diante da ofensiva da aliança curdo-árabe das Forças Democráticas Sírias (FDS), os "jihadistas" estão encurralados em seus últimos redutos em Raqqa, visados diariamente pelos ataques aéreos da coalizão internacional liderada por Washington.

Em duas ocasiões, Oum Alaa e sua família foram forçados a acompanhar os extremistas, conta esta mãe enlutada, algumas horas após fugir a pé de Raqqa.

"Várias semanas atrás, um combatente iraquiano (do EI) entrou em nossa casa e nos disse que estávamos em uma zona militar", lembra, sentada em frente a uma mesquita de Hawi al-Hawa, na periferia ocidental de Raqqa. Com seu marido, filho e neto de dois anos, Oum Alaa foi deslocada para um prédio vizinho. A família foi impedida de deixar o local, apesar das súplicas.

Três dias depois, todos foram levados para um prédio no distrito devastado de Al-Badou, onde há outras famílias. "Fomos usados como escudo humano. Nos prenderam para se protegerem", relata seu marido, Abu Alaa.

Como todos os civis entrevistados pela AFP, ele não quis dar seu sobrenome, temendo represálias contra parentes ainda presos pelos extremistas.

'Nunca mais voltou'

Enquanto as FDS recuperavam gradualmente 90% de Raqqa, graças aos bombardeios da coalizão, dezenas de milhares de civis conseguiram fugir dos combates. Em seus últimos esconderijos, os extremistas se mantêm entrincheirados em prédios residenciais onde ainda há civis, afirma Mohannad.

"Eles tentaram se instalar no porão, ou no primeiro andar, dos nossos edifícios para se protegerem dos ataques aéreos", conta esta mãe, que conseguiu fugir de Al-Badu com seus quatro filhos.

À medida que os combatentes do EI se mudavam para casas abandonadas, Mohannad estendia roupas na varanda dos apartamentos vazios em seu prédio para que os "jihadistas" acreditassem que ainda havia pessoas. Mas ela e seus filhos foram forçados pelos extremistas a se mudarem quatro vezes. E quando chegaram no bairro de Al-Badu não havia nada para comer.

Quando os civis são autorizados a buscar água, são mantidos por longas horas no poço, lembra Oum Mohammad. "Os combatentes pegam água primeiro, e os civis precisam esperar sua vez por horas para protegê-los contra ataques aéreos", diz ela. Seu filho mais velho, Mohammed, de 19 anos, deixou a casa ao amanhecer e por vezes de ausentava por seis horas para obter água.

"Poucos dias atrás, ele saiu e nunca mais voltou. Soubemos que houve um ataque aéreo, e eu não encontrei nem mesmo suas sandálias", lamenta Oum Mohammad.

'Atrasar as operações'

Na terça-feira passada (3), um ataque da coalizão matou 18 civis que estavam recolhendo água em Raqqa, de acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

No final de setembro, a coalizão internacional antiextremista reconheceu a morte de 735 civis em suas incursões na Síria e no Iraque desde 2014. Mas, de acordo com o OSDH, centenas de pessoas foram mortas apenas em Raqqa desde junho.

Oum Alaa perdeu seu filho em um ataque aéreo. O farmacêutico morreu enquanto ajudava civis feridos. "Para matar um único combatentes do EI, dez civis são mortos", lamenta, com a voz trêmula. Muitos civis podem estar sendo mantidos como reféns do EI, principalmente em um hospital do centro de Raqqa, de acordo com o porta-voz da coalizão, o coronel americano Ryan Dillon.

"A coalizão é extremamente cuidadosa em seus preparativos e em suas operações para garantir que nenhum dano seja infligido a civis inocentes", disse ele à AFP.

Mas essas precauções "não são suficientes", lamenta a diretora do programa da Human Rights Watch sobre Terrorismo e Contraterrorismo, Nadim Houry.

"Os civis poderiam ser salvos. Isso poderia significar atrasar as operações, avançar mais devagar, tomar mais precauções, talvez não usar uma bomba maciça contra um atirador", ressalta.

Depois de três anos de afastamento forçado por causa da invasão dos jihadistas do grupo Estado Islâmico (EI), o adolescente Ali Salem aguarda com ansiedade em uma escola de Mosul, para fazer uma prova de inglês.

Ele saiu muito cedo do campo de refugiados internos de Haj Ali, a 60km. Enquanto espera, dá uma última olhada nas anotações de três anos atrás.

"Na noite de 10 de junho de 2014, soubemos que o EI havia tomado a cidade. Era véspera da minha prova de matemática, mas as aulas foram interrompidas", lembra o jovem, diante do colégio Hikma, no oeste de Mosul.

"Estou agora com 18 anos, e perdi três anos por culpa do EI. Fico feliz por termos retornado ao colégio e por poder fazer estas provas, porque elas irão definir a minha vida", assinala.

Ante a situação inédita dos 300 mil alunos da província de Niniveh, cuja capital é Mosul, autoridades decidiram submeter os mais jovens a testes de coeficiente de inteligência, para determinar a série em que irão entrar, e exames de conhecimento para os estudantes do ensino médio.

- 'Esqueci tudo' -

No bairro de Mansur, perto de um prédio derrubado por um bombardeio aéreo, outro aluno aguarda com ansiedade para fazer a mesma prova de inglês.

"Esqueci tudo, e consegui as fotocópias de apenas um capítulo, quando podem cair questões sobre todo o livro", lamenta Mahmud Abdel Nafaa, que tem a mesma idade que Ali.

Ele aguarda a abertura da escola Amal, enquanto empregados trabalham no reparo dos bueiros e da calçada, destruídos pelos bombardeios.

"Estou muito feliz por retornar ao colégio, mas também ansioso, porque, se eu não passar, serei transferido para o horário noturno", comenta.

"As aulas noturnas são um problema, porque só acontecem duas vezes por semana", diz o jovem, morador do bairro de Sumud, oeste de de Mosul, cidade cortada pelo rio Tigre.

O sistema escolar iraquiano impõe aulas noturnas aos alunos cuja idade supera a que corresponde ao plano de estudos.

No oeste de Mosul, devastada por combates que terminaram em 10 de julho, estas provas antecedem o início do ano letivo, em novembro. No leste, onde a violência terminou seis meses antes, as aulas foram retomadas em outubro.

O balanço é desolador: das 600 escolas de Mosul, apenas 210 estão em funcionamento no leste, e 100 no oeste.

- Colégios proibidos -

Em seu escritório, o diretor geral do Ministério da Educação para a província de Niniveh tem muito trabalho pela frente.

As aulas foram retomadas parcialmente em maio e junho, quando ainda havia explosões e bombardeios no outro lado da cidade.

Sob o domínio do EI, os jihadistas se apropriaram de muitas escolas, onde ensinavam religião e técnicas de combate, e fecharam quase todas as demais.

O diretor da escola Zubayda, no leste de Mosul, teve que permanecer em casa por três anos. "Neste bairro de Daret al-Hamam, só uma escola ficou aberta", sob a supervisão dos jihadistas, lembra Mohamed Ismail.

"Alguns dos meus colegas trabalharam com eles porque concordavam com suas ideias, ou por imposição. Os alunos eram todos filhos de jihadistas, franceses, russos, chechenos", afirma.

Enquanto as crianças se divertem no pátio da escola Zeitun, Yusef Razwan, 6, folheia seu primeiro livro de leitura. "Brincar em casa é chato. Prefiro estar aqui", conta, com um sorriso.

O grupo Estado Islâmico reivindicou o ataque a tiros na cidade de Las Vegas, nos Estados Unidos, que deixou ao menos 50 mortos e mais de 400 feridos, segundo uma agência de notícias utilizada pelos extremistas como propaganda.

"O ataque em Las Vegas foi conduzido por um soldado do Estado Islâmico e foi realizado em resposta ao chamado para que alvos da coalizão sejam atacados", escreveu o grupo na página na internet, se referindo à coalizão aérea liderada pelos americanos que combate o grupo no Oriente Médio.

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Segundo o comunicado do grupo, o autor do ataque, que não foi nomeado pelo grupo, teria se convertido ao Islamismo há alguns meses. No entanto, a nota não trouxe evidências de que a reivindicação do ataque fosse verdadeira.

O Estado Islâmico costuma assumir a autoria de ataques cometidos por indivíduos que podem ser inspirados pelas mensagens extremistas do grupo, mas que não possuem ligações conhecidas com a entidade. Fonte: Associated Press.

Pelo menos 118 combatentes morreram desde ontem em lutas entre as forças governamentais sírias e o grupo terrorista Estado Islâmico (EI), que lançou um contra-ataque para atingir os soldados leais ao governo no leste do país. A informação é da EFE.

De acordo com o Observatório Sírio de Direitos Humanos, 73 dos mortos eram integrantes das tropas governamentais, sendo 34 estrangeiros, e 45 eram membro do grupo terrorista. Segundo a ONG, dezenas ficaram feridos nos dois lados.

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O Observatório alertou que os combates continuam e se estendem de Deir ez-Zor a Al-Sukhnah, perto da fronteira com Homs, que é bombardeada pela aviação russa, aliada do Exército sírio.

Perdas e ganhos

O EI tomou o controle do povoado Al Shula, ao oeste de Deir ez-Zor, e fechou a estrada que liga esta província com Damasco, enquanto as forças governamentais recuperaram o domínio de alguns pontos que perderam ontem nas imediações de Al-Sukhnah.

Em vários comunicados divulgados através da rede Telegram, os extremistas falam de ataques e de um atentado cometido por seus seguidores contra as tropas governamentais sírias e aliadas. Além de dezenas de mortos, os jihadistas afirmam que capturaram dois soldados russos e três sírios, mas isso não foi confirmado pelo governo da Síria nem pelo da Rússia.

Mais cedo, a agência de notícias oficial da Síria, Sana, informou que unidades militares tinham repelido um ataque dos radicais na estrada que liga Deir ez-Zor à cidade histórica de Palmira, e que conduz a Damasco. O EI lançou este contra-ataque depois que ontem o Exército sírio, apoiado pela aviação russa, cercou os extremistas em Deir ez-Zor, um dos principais redutos dos jihadistas na Síria.

Também nesta sexta-feira (29) as Forças da Síria Democrática (FSD), uma aliança armada liderada por milícias curdas, arrebataram  do Estado Islâmico (EI) o controle da estratégica cidade síria de Al Suwar, na província nordeste de Deir ez-Zor.

Baghdadi reaparece

Ontem o líder do EI, Abu Bakr al-Baghdadi, reapareceu em uma suposta gravação de áudio na internet, cuja autenticidade ainda não foi comprovada, discursando para os seus seguidores no Iraque e na Síria, depois que várias notícias sobre a sua morte foram divulgadas.

O coordenador de combate ao terrorismo da União Europeia, Gilles de Kerchove, afirmou que o Estado Islâmico possui cerca de 2.500 combatentes da Europa entre suas fileiras. Em entrevista ao jornal alemão Die Welt, de Kerchove disse que o grupo extremista costumava ter anteriormente cerca de 5 mil combatentes europeus no Iraque e na Síria.

Segundo a autoridade, cerca de 1.500 desses combatentes voltaram para casa e outros mil foram mortos. De Kerchove disse que muitos dos europeus restantes podem morrer, seja em confrontos ou mesmo nas mãos do Estado Islâmico. Outros, por sua vez, transferiram-se para outras zonas de conflito, como a Somália e o Iêmen.

De acordo com estimativas dos Estados Unidos, até 13 mil combatentes do Estado Islâmico como um todo deixaram a Síria e o Iraque. De Kerchove advertiu, porém, que a perda de território não deve significar o fim da ameaça terrorista representada pelo Estado Islâmico. Fonte: Associated Press.

Pelo menos 60 pessoas morreram neste sábado (2) em bombardeios e combates entre as tropas governamentais sírias e o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) na província central de Hama, informou a organização não governamental (ONG) Observatório Sírio de Direitos Humanos.

No total, 21 soldados das fileiras governamentais e seus aliados morreram, enquanto 38 membros do Estado Islâmico também morreram, segundo a ONG.

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Os combates se intensificaram após a explosão de três carros-bomba do EI em um contra-ataque ao Exército sírio, que fez uma ofensiva contra os jihadistas na região nos últimos dias.

O Estado Islâmico conseguiu reconquistar dois povoados, além do setor ocidental da localidade de Oqairabat, considerado um reduto na área e que foi tomado horas antes pelos soldados governamentais, com o apoio das forças russas e outros aliados sírios e estrangeiros.

Nos últimos dez dias de ofensiva na região morreram 40 civis, entre eles sete menores e sete mulheres, e 100 ficaram feridos pelos intensos bombardeios aéreos e o lançamento de mísseis, de acordo com a mesma fonte.

O comandante das forças americanas na luta contra o Estado Islâmico no Iraque e na Síria, tenente-general Stephen Townsend, disse acreditar que o principal líder do grupo terrorista ainda está vivo. A afirmação vai em direção contrária às afirmações da Rússia de que ele teria sido morto em um ataque aéreo promovido por Moscou.

De acordo com Townsend, "há alguns indícios nos canais de inteligência" de que Abu Bakr al-Bahdadi está vivo. O americano, no entanto, não elaborou.

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Autoridades russas alegaram em junho que havia uma "alta probabilidade" de que Baghdadi havia morrido em um ataque aéreo russo nos arredores de Raqqa, na Síria, em maio. Townsend foi com repórteres na sede do Pentágono em Bagdá. Ele afirmou que as forças americanas estão procurando ativamente por Baghdadi e que, se o encontrarem, provavelmente o matarão em vez de capturá-lo. Fonte: Associated Press.

O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) assumiu a autoria do ataque a faca realizado nesta segunda-feira (28) pela manhã contra efetivos de segurança da Rússia na cidade de Kaspiysk, na república do Daguestão, que resultou na morte de dois agentes, de acordo com informações da organização Site Intelligence Group, especializada em jihadismo. A informação é da EFE.

Horas depois do ataque, que também deixou dois mortos e um ferido entre os terroristas, o Intelligence Group atribuiu o ataque ao EI, através de uma mensagem no Twitter. Segundo a organização, que cita a agência de notícias Amaq,  ligada aos jihaditas, os agressores que atacaram os policiais eram "soldados do EI".

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O incidente aconteceu quando os policiais reabasteciam seu veículo. O Comitê de Instrução da Rússia abriu uma investigação do ocorrido, mas não detalhou as identidades dos agressores nem a sua possível ligação com grupos jihadistas.

Beirute, 27/08/2017 - O exército do Líbano anunciou um cessar-fogo de uma semana com o Estado Islâmico na fronteira com a Síria, com o objetivo de conseguir negociar com os militantes sobre o destino de soldados sequestrados há três anos.

Logo após o anúncio, oficiais libaneses informaram que corpos foram encontrados queimados próximo da fronteira com a Síria e podem ser dos soldados sequestrados.

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Abbas Ibrahim, chefe da Segurança Geral Libanesa, disse que localizar os corpos fazia parte do acordo com o grupo terrorista, firmado durante uma ofensiva militar na área na semana passada. Em troca, os militares serão evacuados para o leste da Síria.

Testes de DNA serão realizados para determinar a identidade dos oito corpos localizados. A busca por um nono soldado continua. Fonte: Associated Press.

O número de mortos em decorrência de um ataque contra uma mesquita xiita na capital afegã durante as preces de sexta-feira aumentou para 28, acima das 20 indicadas inicialmente, informou o chefe dos hospitais de Cabul neste sábado.

Dois autores do ataque morreram na explosão e outros dois foram mortos a tiros pelas forças de segurança afegãs, de acordo com a polícia. O chefe do hospital de Cabul, Mohammad Salim Rasouli, disse que mais de 50 pessoas ficaram feridas no ataque que durou cerca de quatro horas. O Ministério do Interior informou que quatro dos mortos eram policiais.

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O grupo extremista Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade pelo ataque. O Taleban condenou a violência. Um porta-voz dos militantes, Zabihullah Mujahid, disse em entrevista por telefone que o grupo não teve nada a ver com a ação. Em declaração, o grupo afirmou que havia indicado duas pessoas para a ação. Não houve explicação imediata para o número contraditório de autores.

O presidente afegão Ashraf Ghani também condenou a violência e disse que os militantes estavam voltando a atacar locais de culto porque estavam perdendo no campo de batalha. Ele pediu que clérigos islâmicos em todos os lugares condenassem o derramamento de sangue.

A missão de assistência da ONU no Afeganistão (UNAMA) também condenou o ataque. Em um comunicado, afirmou que pelo menos dois agressores que usavam uniformes policiais invadiram a mesquita, enquanto várias centenas de fiéis, incluindo muitas mulheres e crianças, participaram das preces da sexta-feira. Um dos autores do ataque detonou seu colete suicida fora da mesquita, enquanto outro continuou a ação dentro do local, ferindo e matando indiscriminadamente as pessoas.

"O mais recente de uma série de ataques visando membros da comunidade xiita em oração não tem justificativa possível", disse o representante especial adjunto do Secretário-Geral da ONU para o Afeganistão e chefe interino da UNAMA, Toby Lanzer. "Tais ataques dirigidos contra congregações em locais de culto são violações graves do direito internacional que podem ser crimes de guerra".

As mesquitas xiitas do Afeganistão têm sido alvo em vários ataques nas últimas semanas. No mês passado, 32 pessoas morreram após um ataque em Herat, no oeste do país. O Estado Islâmico reivindicou o atentado e prometeu perpetrar mais ataques contra a minoria xiita afegã.

Fonte: Associated Press.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH) informou, nesta sexta-feira (25), que mais de 34 soldados das forças governamentais da Síria e de milícias aliadas foram mortos pelas últimas 24 horas pelas mãos do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) na província de Al Raqqa, no nordeste da Síria. 

De acordo com as informações, um deles foi decapitado pelos jihadistas, enquanto 12 combatentes do EI morreram em enfrentamentos rivais, nos quais também foram registrados feridos em ambos os lados, mas o número ainda é desconhecido.

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O grupo terrorista publicou fotografias das vítimas, nas quais é possível ver vários soldados mortos em uma área desértica. Os radicais também mostraram a suposta decapitação de um dos soldados do governo sírio, além de imagens do ataque com veículos blindados que lançaram contra as forças sírias.

Segundo o OSDH, este é o maior contra-ataque contra as tropas sírias em Al Raqqa, onde estavam avançando e tinham conquistado várias localidades no sudeste da província, em tentativa de se aproximar no limite com a vizinha Deir ez Zor, que é controlada pela Organização para a Libertação do Levante, o antigo braço sírio da Al Qaeda.

Nesse ataque, o EI recuperou terreno na região entre as localidades de Ganim al Ali e Al Sabja, situadas perto do rio Eufrantes.

Mais de 34 integrantes das forças governamentais da Síria e de milícias aliadas morreram nas últimas 24 horas pelas mãos do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) na província de Al Raqqa, no nordeste do país, informou nesta sexta-feira (25) o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

Um deles foi decapitado pelos jihadistas, enquanto 12 combatentes do EI morreram em enfrentamentos com seus rivais, nos quais também foram registrados feridos em ambos os lados, mas o número ainda é desconhecido.

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O grupo terrorista publicou em um aplicativo fotografias das vítimas, nas quais é possível ver vários soldados mortos em uma área desértica.

Os radicais também mostraram a suposta decapitação de um dos soldados do governo sírio, além de imagens do ataque com veículos blindados que lançaram contra as forças sírias.

Segundo o OSDH, este é o maior contra-ataque contra as tropas sírias em Al Raqqa, onde estavam avançando e tinham conquistado várias localidades no sudeste da província, em sua tentativa de se aproximarem do limite com a vizinha Deir ez Zor, controlada quase totalmente pela Organização para a Libertação do Levante, o antigo braço sírio da Al Qaeda.

Neste ataque, o EI recuperou terreno na região entre as localidades de Ganim al Ali e Al Sabja, situadas perto do rio Eufrates.

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