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O estudante de Educação Física André Vasconcelos da Silva, de 25 anos, matou a mãe e a mulher a facadas e deixou o pai gravemente ferido dentro da casa da família, na Vila Brasilândia, zona norte de São Paulo. A filha de André, uma criança de 5 anos, presenciou o surto do pai.

A mãe do suspeito, Luciene Vasconcelos da Silva, de 55 anos, e a esposa, a ajudante geral Marília Fernandes da Silva, de 23, morreram no local. O pai de André, José Cardoso da Silva, de 61, foi socorrido no Hospital das Clínicas, onde passou por uma cirurgia. Ele permanecia internado em estado grave até a noite de ontem.

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André era viciado em cocaína e álcool e fazia tratamentos com antidepressivos, de acordo com familiares e vizinhos. "Ele costumava agredir a esposa, a mãe e o pai. Eles sempre tentaram ajudá-lo, mas ontem ele infelizmente cometeu esse ato de crueldade, sem explicação", afirmou o primo do acusado, Josenildo Maia de Vasconcelos, de 39 anos.

Momentos antes do crime, André foi visto na rua de touca, com uma garrafa de bebida. "Por volta das 4 horas, ouvimos uma gritaria. Vi ele saindo de casa e trancando o portão. A filha dele é quem chamou ajuda. Ela dizia que a mãe e a avó estavam mortas e precisávamos ajudar seu avô, pois ele estava muito ferido. Ela não chorou em nenhum momento, mas estava em estado de choque", disse uma vizinha da família.

De acordo com relatos de testemunhas à polícia, a filha do casal implorou para que ele não matasse sua mãe e os avós. A PM levou cerca de 40 minutos para chegar ao local. Até o início da noite de ontem, domingo, o estudante não havia sido localizado. "Ele estava passando por um tratamento. Mas teve uma recaída. A droga foi responsável por essa tragédia. Espero que ele seja preso e pague pelo que fez. Se é que ainda terá tempo para isso", disse Vasconcelos.

O rapaz era aluno do curso de Educação Física da Universidade Paulista (Unip), no câmpus da Barra Funda, na zona oeste. A mãe do jovem era quem pagava os estudos.

O pai de Marília, Cícero da Silva, de 48 anos, disse que a filha também já havia sido agredida pelo marido. "Pedi para ela voltar para minha casa diversas vezes, mas não quis, pois tentava salvar o casamento", afirmou. O rapaz já tinha passagens pela polícia por furto. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

A mãe de uma estudante de 14 anos que foi flagrada fumando em sala de aula, em uma escola de São José, interior de São Paulo, foi presa na última terça-feira, 19, por tráfico de drogas. Conforme informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP), a prisão aconteceu quando a mulher, de 33 anos, se recusou a buscar a filha na escola e agentes militares foram até a residência acompanhar a aluna e a flagraram com a droga. Foram encontrados 1,5 kg de substâncias usadas para o preparo de cocaína na casa de Elizabete Maria da Silva.

A SSP informa que uma professora flagrou a menina fumando dentro da sala de aula e a encaminhou para a diretoria do colégio. A vice-diretora comunicou o fato a policiais militares e depois ligou para mãe da aluna. De acordo com a Secretaria, a mulher se recusou a comparecer, afirmando que a Polícia Militar não deveria estar envolvida no caso.

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Os policiais acompanharam então a menina até sua casa, no Jardim Primavera. Com a chegada dos agentes, a mulher teria apresentado nervosismo, o que fez os policiais iniciarem uma vistoria no imóvel e encontrarem o material. Levada para a Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (Dise) da Delegacia Seccional de São José dos Campos, a doméstica foi autuada em flagrante por posse e tráfico de substâncias entorpecentes.

O tradicional Colégio Liceu de Artes e Ofícios do Recife já não é mais o mesmo de épocas passadas. Considerado uma instituição de ensino de destaque em Pernambuco, que primava pela qualidade educacional, hoje o colégio possui alguns grandes problemas.

Alunos do ensino médio do estabelecimento, juntamente com uma mãe de um deles, denunciaram ao Portal LeiaJá que desde março deste ano os estudantes não têm aula de química. Hoje o Liceu funciona no antigo Colégio Nóbrega, na rua do Príncipe, no bairro da Boa Vista, área central do Recife.

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De acordo com Simone Cavalcanti, mãe da aluna Valeska Cavalcanti (foto à esquerda), do segundo ano do ensino médio, a troca de professores é frequente no Liceu, o que prejudica a adaptação dos alunos às aulas e aos educadores. “Era uma escola modelo e eu passei dois anos para colocar a minha filha lá. Agora, os alunos reclamam muito da troca de professores e algumas matérias passaram um bom tempo sem ter ninguém à frente. Até hoje a turma da minha filha não teve prova de química”, reclama a mãe.

Os alunos criticam que desde o mês de março deste ano eles estão sem aula dessa disciplina. “A direção falou que a professora estava com dengue. Já se passaram três meses e não colocaram ninguém na vaga”, conta Valeska.

Outra aluna que reclama da falta de aulas de química é Ana Luiza, também do segundo ano. “Eu não entendo nada de química e não sei como vou fazer o vestibular. Acho que vou ter que arriscar as respostas”, comenta a aluna. De acordo com outros estudantes, no início do ano, outras matérias também estavam sem professor e o problema só foi resolvido há pouco tempo.

A assessoria de comunicação da Secretaria de Educação de Pernambuco (SE) informou a nossa reportagem que já está ciente do assunto e que as providências já estão sendo tomadas. “A gestão da Escola Liceu de Artes e Ofícios informa ter solucionado a carência de professores de física e química que pediram afastamento por questões pessoais e desfalcavam a unidade. Hoje a unidade escolar tem o quadro de professores novamente completo. A única pendência é a disciplina de química, pois a professora contratada hospitalizou-se, mas retornará às atividades em alguns dias. Em relação às aulas perdidas, a gestão da escola informa que serão repostas seguindo um planejamento que deverá incluir alguns horários do contra-turno e finais de semana, para evitar prejuízos pedagógicos para os estudantes”, informou a assessoria.

De acordo com a assessoria da SE, no ano de 2011 o governo do estado ficou responsável pela administração do Liceu. Antes, a Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) era que geria o colégio. Segundo Simone, a mãe de Valeska, essa mudança foi a causadora dos problemas. “Quando a Unicap cuidava do Liceu era tudo mais organizado”, pontua.

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O estudante Adriano de Assis Alves, 21 anos, de São José dos Campos (SP), passou seis dias na prisão sem ter cometido crime algum. Ele foi preso e levado para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Potim, na mesma região, no lugar de um amigo de adolescência que era procurado por roubo. O verdadeiro criminoso, quando preso em um assalto, em 2007, havia se passado por Adriano. A polícia não checou os dados fornecidos pelo assaltante, que não portava nenhum documento. A família do rapaz preso injustamente quer, agora, processar o Estado para exigir indenização.

O estudante foi detido em sua casa, em março deste ano. Ele tentou argumentar que não era fugitivo e comprovou que estudava numa faculdade, mas os policiais cumpriram o mandado de prisão. De acordo com a mãe do rapaz, Cleuza de Assis Alves, os policiais disseram que ele tinha que ir preso de qualquer maneira e que a sua alegação seria averiguada. "Ele foi e não voltou, aí ficamos sabendo que ele tinha sido preso por um assalto, mas como, se ele sempre foi um rapaz direito e estudioso?", disse a mãe. O verdadeiro assaltante, Jeferson Matheus dos Santos Domingues, é negro e tem 1,80 m de altura, enquanto Adriano é branco e mede 1,67, mas a diferença física não foi levada em conta.

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No ano passado, quando já cumpria o regime semi-aberto, Jeferson fugiu da prisão e a ordem de captura foi expedida em nome de Adriano. De acordo com a mãe, o rapaz passou "por maus bocados" na cadeia. "Ele falava que era engano, mas ninguém acreditava". O diretor da unidade percebeu que havia algo errado quando puxou a ficha que estava em nome de Adriano e a foto era de outra pessoa. Mesmo assim, o estudante só foi solto depois que contratou um advogado. Assim que o caso chegou ao Fórum criminal, a Justiça mandou libertar o estudante.

O delegado seccional de São José dos Campos, Roberto Martins, reconheceu que houve erro. Segundo ele, quando Jeferson foi preso, sua digital deveria ser conferida com a da cédula de identidade cujo número ele forneceu, no caso, a de Adriano. Ele mandou abrir um inquérito para apurar quem cometeu a falha. O verdadeiro criminoso, preso depois que o engano foi desfeito, ainda será processado por falsidade ideológica, por ter se passado por outra pessoa. A mãe do estudante disse que o advogado vai entrar com ação por danos morais. "Passamos dias horríveis com o Adriano na cadeia e as pessoas nos olhando torto na rua, sem contar que ele tentou arrumar emprego e estava com o nome fichado".

O estudante equatoriano Marco Santiago Bustamante Espinosa, de 21 anos, que cursava o primeiro ano de Cinema e Audiovisual na Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), em Foz do Iguaçu (PR), foi encontrado morto no hotel que serve como alojamento para os estudantes, localizado no centro da cidade, na tarde de domingo. Em razão de não ter sido observado nenhum sinal de violência, a princípio a polícia descarta a possibilidade de homicídio.

A determinação da causa da morte será feita apenas após a perícia realizar exames de necropsia, de dosagem alcoólica e patológicos. Em depoimentos informais, amigos de Espinosa disseram que ele fazia uso de medicamento controlado e teria tomado bebida alcoólica na noite anterior. O corpo foi encontrado por um colega que ocupa o mesmo quarto dele. Todas as atividades acadêmicas foram canceladas nesta segunda-feira na Unila por decisão do reitor Hélgio Trindade.

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Estão abertas as inscrições para o concurso do I Salão Internacional de Humor Gráfico de Pernambuco (SIHG-PE). Com o tema “Mulher”, o Festival irá contemplar artistas gráficos (amadores ou profissionais) que vencerem nas categorias “Cartum”, “Caricatura” e “Estudante”. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no site www.sihg.com.br até 1º de setembro.

Numa iniciativa inédita nos festivais de humor gráfico, e também pela escolha do tema, a comissão julgadora será inteiramente composta por cartunistas mulheres, ilustradoras e pesquisadoras. São elas: a portuguesa Cristina Sampaio; a paranaense Pryscila Vieira; a colombiana radicada na Espanha Nani Mosquera; a também colombiana radicada nos EUA Elena Ospina; a gaúcha Chiquinha (Fabiane Bento Alves Langona); a carioca Clara Gomes e a paulista Sonia Luyten, presidente da Federation of Cartoonists Organisations (FECO-BRASIL). Num universo ainda dominado, em sua maior parte, por homens, a escolha do tema pretende fazer uma discussão de gênero dentro das artes gráficas.

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Na categoria “Caricatura” e “Cartum”, a premiação será de R$ 6 mil para o primeiro colocado, o segundo e o terceiro recebem R$ 3 mil e R$ 1 mil, respectivamente. O concurso também promove a participação de estudantes de escolas públicas, com uma categoria destinada a eles, estimulando a produção gráfica entre crianças e adolescentes. A premiação para esta categoria será de R$ 1 mil em bônus para a compra de material educacional, e certificado. O primeiro lugar da categoria “Caricatura”, além da premiação principal, também tem direito e esse bônus.

O SIHG-PE tem como objetivo reinserir o estado no calendário cultural do País no que diz respeito ao humor gráfico. Desde 2007, Pernambuco não conta com um evento de grande porte nas artes gráficas. Com isso, procura retomar a tradição local no setor.

SERVIÇO:

I Salão Internacional de Humor Gráfico de Pernambuco

Inscrições: de 25 de abril a 1º de setembro

www.sihg.com.br

Estudante do quarto ano do ensino fundamental da Escola Municipal Rachel de Queiroz, de Teixeira de Freiras (BA), Crispim Antonio Rosa, de 43 anos, foi assassinado a tiros na noite de terça-feira, dentro da instituição, por dois homens. Eles ainda não foram identificados pela polícia.

De acordo com relatos de testemunhas, Rosa estava com outros alunos do lado de fora da escola, por volta das 22 horas - intervalo das aulas -, quando foi abordado por dois homens em uma moto. A vítima correu para dentro da instituição, mas foi seguido pelos atiradores, que o alcançaram e dispararam quatro vezes. Rosa morreu no local. Apesar do crime, a escola funcionou nesta quarta-feira.

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Foi enterrado na tarde deste domingo, no Cemitério do Araçá, em São Paulo, o corpo do estudante brasileiro Roberto Laudisio, de 21 anos, morto em março deste ano por policiais australianos. Acusado de roubar um pacote de biscoitos em uma loja de conveniência, Laudisio foi atingido por vários disparos de arma de choque na cidade de Sydney, onde estudava inglês. O resultado das investigações ainda não foi divulgado.

Em entrevista à rádio Estadão ESPN, Pietro Bertolucci, amigo de infância da vítima, disse que a família quer saber a verdade. "Nós queremos o melhor fechamento possível e saber o que aconteceu, porque ficou um vazio no coração de todo mundo." A família de Laudisio contratou um escritório de advocacia para realizar uma investigação paralela.

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Ícaro Ponce de Leon estudante universitário paraibano que estava desaparecido desde o dia 27/03, foi localizado no Estado de Alagoas.

Segundo informações da Polícia Militar de Alagoas, o jovem foi reconhecido por policiais que o levaram para a Delegacia da cidade de São Miguel,a 34 km de Maceió.

Familiares do estudante viajaram hoje para Alagoas onde deverão trazê-lo de volta a João Pessoa.

De acordo com informações de Eudelucia Ponce, mãe de Ícaro, o jovem desapareceu no dia 27 de março durante uma consulta ao Complexo Psiquiátrico Juliano Moreira, na Capital paraibana.Parentes e amigos fizeram buscas em João Pessoa, contatos telefônicos, visita a amigos, mas o jovem não foi localizado.

Foi ai que começou uma campanha em massa nas redes socias provomida pelos amigos da faculdade.Ícaro é acadêmico de jornalismo e cursa o primeiro periodo em uma instituição privada da capital paraibana.

Brasília – A polícia da Austrália identificou como Roberto Laudisio Curti, de 21 anos, o brasileiro morto anteontem (18) ao ser atingido por uma série de disparos de armas elétricas. O brasileiro foi morto durante perseguição policial em Sydney, a cidade mais populosa do país. O Consulado do Brasil acompanha o caso e o Ministério das Relações Exteriores informou que aguarda a família do estudante para prestar mais esclarecimentos.

Em 2005, o mineiro Jean Charles de Menezes, de 27 anos, foi morto por policiais em Londres , na Grã-Bretanha, ao ser confundido com um terrorista em um trem do metrô da capital britânica. A morte dele ocorreu depois de uma série de  atentados  ao sistema de transporte público.

Informações preliminares indicam que Curti foi perseguido por policiais, que desconfiaram que ele havia furtado biscoitos de uma loja de conveniência. Curti foi detido com armas elétricas e gás de pimenta.

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O brasileiro vivia em Sydney há menos de um ano para estudar inglês. Curti morava com amigos, mas tinha uma irmã vivendo na cidade e casada com australiano.

Até ontem (19) à noite, o Itamaraty aguardava mais informações detalhadas sobre o episódio. O corpo do estudante estava à espera de reconhecimento da família.

Acusado de receber o notebook roubado pelo assassino do ator e estudante Erton Cleiton Cabral do Santos, de 25 anos, Antônio Carlos da Silva, de 37 anos, foi preso na manhã desta quarta-feira (7). Ele  informou que recebeu o computador de uma terceira pessoa com o pedido de que o aparelho fosse "repassado".

Através de denúncias, Policiais Civis da 88ª Circunscrição Policial de Caruaru (AIS-14) encontrou o acusado na Rua Professor Ferrúcio, situada no bairro Centenário e o encaminhou para a Delegacia de Caruaru, onde prestou depoimento e seguiu para a Penitenciária Juiz Plácido de Souza. Ele está sendo acusado por receptação.

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Segundo o delegado Thiago Uchôa, o principal suspeito do crime ocorrido na última sexta-feira (2), em Caruaru, ainda está foragido. Carlos Henrique Dantas de Carvalho, de 25 anos, já tem um mandado de prisão preventivo expedido pela Vara Criminal de Caruaru. A polícia ainda está investigando o caso. As buscas pelo jovem, que supostamente tinha um caso amoroso com a vítima, continuam.

O quinto suspeito de agredir o estudante Vítor Suarez Cunha, de 21 anos, se apresentou na tarde desta quarta-feira, 8, na 37ª DP, na Ilha do Governador. Edson Luiz Júnior chegou acompanhado de um advogado para prestar depoimento. Os outros quatro suspeitos de espancar Vítor, na madrugada do último dia 3, já estão presos.

A vítima foi agredida ao tentar impedir que um grupo de jovens batesse em um morador de rua na Praça Jerusalém, no Jardim Guanabara, Ilha do Governador. Cunha sofreu fraturas no rosto e está internado em uma clínica.

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Um amigo de Vítor, que presenciou a agressão, prestou depoimento e confirmou a versão do estudante. Cunha passou por uma complexa cirurgia para reconstrução da face e deve deixar o Centro de Tratamento Intensivo (CTI) ainda nesta semana.

Estudante morre após ser agredida, nesta terça-feira (13), por colega de sala na Escola Monsenhor Álvaro Negromonte. Joice da Silva Fernandes, 16 anos, aluna do segundo ano do ensino médio, levou um soco de Daiane dos Santos, 18, por causa de um recado deixado por Joice no site de relacionamento Orkut para o namorado da colega. Joice foi levada para a UPA do Curado II, mas já chegou morta à unidade de saúde. A causa da morte será investigada e a possibilidade da adolescente ter tido problemas cardíacos não está descartada.

Daiane foi encaminhada a Côlonia Penal Feminina do Recife. Ela é acusada pelo crime de homicídio qualificado por motivo fútil. A Gerência de Proteção a Criança e ao Adolescente (GPCA) está responsável pelo caso.

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Brasília – Entre 2009 e 2010, os gastos municipais com educação cresceram 10,7%, chegando a um investimento total de R$ 80,92 bilhões. Os dados foram divulgados pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP) e incluem, na conta, repasses da União e dos estados aplicados na área, pelas prefeituras. O aumento dos recursos é consideravelmente superior ao verificado em 2009, quando a crise econômica impactou negativamente na arrecadação fiscal. Naquele ano, os investimentos na área cresceram apenas 2,8%.

Por determinação constitucional, os municípios são obrigados a aplicar pelo menos 25% da arrecadação de impostos e transferências em educação. O aumento nos investimentos, combinado a uma diminuição da população em idade escolar e, consequentemente da matrícula nas redes municipais, fez crescer o gasto médio anual por aluno – que, em 2010, chegou a R$ 3.411,31 ao ano. No ano anterior, esse valor tinha sido R$ 3.005,27, o que significa um crescimento de 13,5%.

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Apesar do aumento, há grandes desigualdades regionais nos gastos por matrícula. Um aluno de uma escola pública do Sudeste, por exemplo, recebe o dobro de investimento municipal do que um estudante do Nordeste: R$ 4.722,46 contra R$ 2.309,60, respectivamente. No Norte, o gasto por aluno é R$ 2.381,75 anuais, no Centro-Oeste R$ 3.622,28 e no Sul R$ 4.185,25.

Para Maria do Carmo Lara, prefeita de Betim (MG) e vice-presidente para Assuntos de Educação da FNP, as diferenças salariais dos professores de cada região têm grande impacto nessa conta. Isso porque, em geral, os professores do Sudeste ganham mais do que os do Norte ou Nordeste. “Também tem a questão do investimento em educação de tempo integral. No Sudeste, tem muito mais escolas que já oferecem essa modalidade e o impacto nos investimentos é grande”, explica. A FNP defende uma maior participação da União nos gastos com educação, especialmente nos estados que têm menor arrecadação.

A maior parte dos municípios (42,3%) gasta em média de R$ 3 mil a R$ 5 mil por aluno ao ano. Cerca de 28% investem de R$ 2 mil a R$ 3 mil, 17,6% de R$ 5 mil a R$ 10 mil e 1,4% gastam mais de R$ 10 mil. Uma em cada dez prefeituras investe menos do que R$ 2 mil por aluno anualmente.

A prefeita de Betim avalia que os gastos em educação cresceram não apenas porque há um aumento na arrecadação e, consequentemente, no percentual de recursos aplicados. Para Maria do Carmo, o fato é que as prefeituras estão mais interessadas em investir na área e “vários” municípios já aplicam mais do que os 25% da arrecadação obrigatórios pela Constituição.

“Hoje, você tem as avaliações e o Ideb [Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, indicador que mede a qualidade do ensino], que ajudam as escolas e os municípios a estarem mais bem colocados em relação a outros. Isso faz com que os municípios se organizem para melhorar a rede. O investimento em formação de professores aumentou muito”, diz Maria do Carmo.

Analisando o total dos investimentos, o levantamento mostra que houve crescimento das despesas com educação em todas as regiões. O Norte e o Nordeste registraram crescimento acima da média nacional em 2010: 15,3% e 11,8%, respectivamente. No Sul, o aumento dos investimentos foi 8%, no Centro-Oeste, 9,6% e no Sudeste, 10,4%. Os municípios da Região Sudeste respondem por um terço das matrículas municipais e por 46,7% do total de recursos aplicados pelas prefeituras em educação. O Nordeste responde por 26,1% dos investimentos, o Sul por 13,5%, o Norte por 7,9% e o Centro-Oeste por 5,8%.

 

A estudante Verônica Verone de Paiva, de 18 anos, foi condenada na noite de ontem a 15 anos de reclusão em regime inicialmente fechado, por homicídio triplamente qualificado. Ela foi julgada pela morte do empresário Fábio Gabriel Rodrigues Barbosa, dentro de um motel de Niterói, no Rio de Janeiro, no dia 14 de maio.

O juiz Peterson Barroso Simão, titular da 3ª Vara Criminal de Niterói, que condenou a estudante, destacou que a personalidade de Verônica "se mostrou distorcida e desregrada, com frieza e desvalor à vida alheia, não hesitando na prática da ilicitude". "Sua índole se revelou bastante negativa, e a maneira de agir e sentir demonstra a frieza de sua ação, havendo notícia de várias versões para o fato", escreveu na sentença.

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O juiz Peterson Simão lembrou ainda que "as consequências do crime foram traumáticas para os familiares da vítima, tendo deixado filhos menores impúberes órfãos". Fábio morreu asfixiado e, segundo o Ministério Público, o empresário teria ficado inconsciente após ingerir tranquilizantes e antidepressivos ministrados por Verônica.

O corpo da estudante Thaís Caroline Gonçalves, de 22 anos, morta em Portugal no último domingo, ainda não tem data para chegar ao Brasil. A família quer a realização de uma autópsia para esclarecer a causa da morte de jovem, procedimento que pode ser realizado antes do traslado do corpo, segundo uma prima de Thaís, Maria Aparecida Gonçalves Pereira.

Hoje a mãe da estudante, Maria Vitória Gonçalves, desembarcou em Portugal, onde foi recebida por uma psicóloga e um professor da Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho (Unesp), onde Thaís estudava, além de um representante do Itamaraty e um amigo da família que vive naquele País.

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Thaís era natural de Ouro Fino, no sul de Minas, e cursava Relações Internacionais em Franca (SP). Há seis meses, foi para Portugal fazer um intercâmbio e tinha a volta para o Brasil marcada para o último domingo. "Ela havia gostado tanto que pensou em prorrogar por mais seis meses e concluir o curso lá, mas a mãe não quis. Depois, ela desistiu e pediu para marcar a passagem para domingo. Já estava em contagem regressiva, com malas prontas", contou a prima da jovem.

No dia anterior à viagem, porém, Thaís começou a passar mal e foi levada para um hospital de Braga, no norte do País. Segundo Maria Aparecida, a família foi avisada sobre a internação ainda no sábado e Maria Vitória, preocupada, já marcou passagem para ontem para se encontrar com a filha, sem saber da gravidade da situação. "Quando ligaram, disseram que ela estavam bem, conversando. Maria Vitória achou que ia encontrar a Thaís já fora do hospital. No dia seguinte, ligaram de novo dizendo que ela havia morrido. Queremos saber o que aconteceu", disse.

Oficialmente, Thaís foi vítima de uma parada cardiorrespiratória, mas, de acordo com Maria Aparecida, a jovem nunca teve nenhuma doença grave e não reclamou de nenhum mal estar no período em que esteve fora. "Ela estava muito feliz. Estava se preparando para tentar trabalhar no Itamaraty e dizia que ia ajudar a família inteira", lembrou. De acordo com Maria Aparecida, os parentes estão todos arrasados, sem saber nem quando poderão enterrar o corpo da jovem.

Uma estudante brasileira de 22 anos morreu em um hospital na cidade de Braga, em Portugal, onde fazia intercâmbio. A Universidade Estadual Paulista (Unesp), onde Thaís Caroline Gonçalves cursava Relações Internacionais, foi comunicada ontem sobre a morte. A estudante nasceu em Ouro fino, sul de Minas Gerais, e estudava em Franca, no interior paulista.

A Unesp informou que a instituição comprou passagem e reservou hotel para a mãe de Thaís. Ela deve embarcar às 23h30 de hoje do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, para Portugal. A Universidade do Minho irá fornecer transporte da cidade do Porto para a cidade de Braga. Um professor da Unesp que está em Portugal irá auxiliar a mãe de Thaís no que for necessário.

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A causa da morte ainda é desconhecida, mas uma autópsia será realizada no corpo da estudante. O procedimento só poderia ser feito após a chegada de algum familiar de Thaís ou com autorização da Justiça.

Um revólver calibre 22 foi encontrado, por volta das 18 de ontem com um menino de 10 anos na Escola Estadual Padre Giuseppe Pisoni, na Vila Lopes, em Rio Grande da Serra, no Grande ABC. A Polícia Militar informou que o motorista da van escolar que transportava as crianças foi quem informou à direção da escola que o garoto estaria armado.

Ao chegar à escola, o menino foi revistado e, na mochila dele, encontrada a arma, sem munição e com numeração raspada. O pai do estudante prestou depoimento na delegacia e disse que o revólver estava quebrado, sem poder de fogo. Já o menino não quis comentar por que estava com a arma na mochila. Ela foi apreendida e passará por perícia.

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O caso foi registrado como omissão de cautela. Pai e filho acabaram liberados.

O estudante Alanderson Conceição da Silva, de 15 anos, morreu, na tarde de ontem (quinta-feira), em Lauro de Freitas (BA), região metropolitana de Salvador, depois de ter sido baleado no tórax por um colega da mesma idade.

Segundo informações da 34ª Delegacia, onde o crime é investigado, o atirador, aluno da Escola Estadual Pedro Sá, chamou três colegas, durante o intervalo das aulas, para mostrar uma arma que havia encontrado. Os quatro foram para uma área próxima de outro colégio da região, onde o estudante teria disparado contra Alanderson.

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Atingida no coração, a vítima chegou morta ao Hospital Menandro de Farias, para onde foi levada. O atirador fugiu - em contato com os investigadores, o pai afirmou que vai levar o adolescente à delegacia.

A polícia investiga se o disparo foi acidental, se havia uma briga anterior entre os estudantes ou se eles brincavam de "roleta-russa", como relatou um dos jovens que testemunhou o crime.

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