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Após a realização da primeira etapa do 38º Exame de Ordem Unificado (EOU), no último domingo (9), os bacharéis em direito aprovados estão na expectativa e preparação para a segunda fase da avaliação que está prevista, de acordo com o cronograma divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), para o dia 10 de setembro. 

Nessa etapa, os candidatos responderão questões, além de uma peça prático-profissional, da área do direito escolhida. Ao LeiaJá, professores das disciplinas presentes no exame listam os conteúdos que precisam ser estudados. Confira: 

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Direito Penal Professora Amanda Barbalho

Teoria do crime;

-  Dosimetria;

- Provas;

- Nulidades

Professor Raimundo Albuquerque

No que tange a peça:

a) identificação das peças deve ser sempre acompanhada de sua fundamentação;

b) tentar refazer as peças que mais caem pelo menos uma por semana e analisar onde errou.

Questões subjetivas:

- Dolo e culpa

- tipicidade formal e material

- excludentes de ilicitude e culpabilidade

- concurso de crimes e agentes

- sursis processual e penal, ANPP e transação penal

Direito Empresarial (Professora Natássia Mendes)

- Lei 11.101;

- Lei 6.404;

- Títulos de crédito;

Direito Administrativo (Professora Natássia Mendes)

- Lei de Licitações;

- Lei de improbidade Administrativa

 

No último domingo (9), bacharéis em direito realizaram a primeira fase do 38º Exame de Ordem Unificado. Essa edição trouxe três novas disciplinas: direito eleitoral, financeiro e previdenciário. Ao todo, a avaliação contou com 80 questões das áreas do direito, entre elas, empresarial.

Ao LeiaJá, a professora Natássia Mendes falou sobre a prova. "Como sempre, houve a exigência de um assunto ligado ao nome empresarial (questão 48), que teve como resposta a letra a, tendo como base os artigos 1156 e 1157 do cc/02, cobrados já em momentos anteriores", analisou. A docente chama atenção para a cobrança da Lei 8.934/94.

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"Também tivemos, na questão 50, o clássico caso cobrando sociedade, no caso desta questão, condomínos de quota, cuja resposta foi a letra b, com base também no artigo 1056 do Código Civil".

A prova de direito processual civil da primeira fase do 38º Exame de Ordem Unificado da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), realizado neste domingo (9), não apresentou surpresa. É a análise da professora Emília Queiroz. Ao LeiaJá, ela comentou que as questões da disciplina "tiveram um nível mediano, sem grandes surpresas". 

"Caíram [na prova] assuntos como honorários advocatícios, execução, agravo interno, procedimento especial, provas em espécie (depoimento pessoal) e audiência na tentativa de mediação/conciliação". Este último, de acordo com a docente, foi abordado durante live de revião do Vai Cair na OAB. 

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Na análise de Emília Queiroz, não há quesitos passíveis de anulação. "A prova foi bem elaborada e privilegiou o aluno que se preparou bem", frisou a professora à reportagem. 

Neste domingo (9), candidatos realizaram a primeira fase do 38º Exame de Ordem Unificado. Entre as disciplinas presentes no certame está direito do trabalho, que na últimas edições da avaliação vem sendo apontado com uma das disciplinas mais exigentes. 

Ao LeiaJá, o professor Diego Nieto aponta que a prova de direito do trabalho apresentou um nível mediano, assim como trouxe repetição de temáticas abordas nos quesitos de provas anteriores. Além disso, o docente destacou duas questões que exigiram mais cuidado dos bacharéis. 

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"A prova foi um nível médio para difícil. A gente teve, pelo menos, duas questões que exigiam conhecimento de súmulas, de jurisprudência, e, pelo menos, uma questão também que exigia um conhecimento mais apurado da lei, da própria lei do FGTS,  que é um assunto que, geralmente, não cai na primeira fase, mas ele geralmente é cobrado na segunda fase", ressalta.

Além disso, Nieto afirma que os candidatos que se dedicaram nos estudos conseguiriam resolver bem a prova. "Quem se preparou melhor, quem se aprofundou melhor conseguiu fazer a prova. Tivemos também, pelo menos, umas duas ou três questões repetidas, ou seja, com temas que já apareceram na prova anteriormente. Com assuntos que já caíram. Os candidatos que se prepararam melhor, mais a fundo conseguiram se sair bem, mas quem se preparou de maneira muito superficial realmente ficou um pouco mais difícil a avaliação". 

Questionado se haveria algum quesito passível de anulação, Diego Nieto foi categórico. "A priori, não tem nenhuma questão para anulação. Vamos ver com mais detalhe, mas, em um primeiro momento a gente não enxerga nada para fins de anulação". 

Estreando no Exame de Ordem na edição de número 38, a prova da disciplina de direito eleitoral, de acordo com o professor Raphael Costa, exigiu dos candidatos conhecimentos que vão além da teoria. "A banca [FGV]  foi além da cobrança de princípios de Direito Eleitoral. As questões teóricas deram preferência a dois casos práticos, que exigiram do examinando mais do que o conhecimento teórico".

À reportagem, Costa destaca dois quesitos. "Uma das questões, inclusive, abordamos na Live de Revisão [Vai Cair na OAB] durante a semana, quando falamos das principais fontes do direito e em especial da Lei dos Partidos Políticos. Do qual uma das questões trata, no que diz respeito à Federação Partidária", explica. 

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E complementa: "Enquanto a outra questão, exigia do examinando o conhecimento sobre financiamento eleitoral e prestação de contas e limites de gastos na eleição, matéria regida pela lei das eleições e regulada via resoluções do TSE". 

A OAB nacional divulgou, neste domingo (9), o gabarito preliminar da primeira fase do 38º Exame de Ordem Unificado. Os candidatos podem conferir o padrão-resposta através do site da organização.

De acordo com o cronograna do certame, os interessados em interpor recurso podem realizá-lo entre os dias 10 e 13 de julho. Ainda segundo o calendário, resultado preliminar da prova objetiva será divulgado na data provável de 27 de julho.

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Nesta edição, que contou com 80 questões, além das disciplinas já conhecidas pelos candidatos, a prova trouxe três novas áreas do direito: financeiro, previdenciário e eleitoral. Confira o gabarito preliminar: 

Gabaritos Preliminares da Prova Objetiva (1ª fase)

O 38º Exame de Ordem Unificado foi realizado neste domingo (9). Nesta edição, além das disciplinas já conhecidas pelos candidatos, três novas áreas do direito passaram a fazer parte do certame, que é organizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No Recife, bacharéis em direito que não fizeram a OAB pela primeira vez relataram à reportagem que a avaliação foi "complexa". 

"Eu achei ela mais complexa do que a [OAB] 37 em relação aos textos para poder  entender e responder [as questões]. Em relação as novas disciplinas, financeiro caiu muita questão que aborda conceito.  Em previdenciário e eleitoral, que estudei mais conceitos, cairam questões bem complexas", disse Luannata da Cruz Siva, de 28 anos, que está fazendo pela quinta vez a prova. 

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Esta também não é a primeira tentativa de José Lucas, de 26 anos. Realizando o exwme pela terceira vez, ele ressalta que achou a avaliação "diferente" e "bagunçada". "A prova foi muito diferente do esperado, muito bagunçado e misturado. Foi uma prova que você não sabe o que esperar do resultado. As novas disciplinas foram diferentes do que estava esperando, do que a gente aprendeu no cursinho", pontuou. 

Ladjane Guimarães, de 56 anos, fez a prova da OAB pela segunda vez. Na análise da bacharel, as questões e textos foram cansativos. "Com relação a [OAB] 37, eu achei essa [38] com textos mais cansativos. Casca de banana sempre tem e a gente precisa ficar atento", disse. 

Neste domingo (9), bacharéis em direito realizaram a 38ª edição do Exame de Ordem Unificado, que trouxe mudanças com a inserção de três novas disciplinas [direito eleitoral, financeiro e previdenciário]. Com a finalização da avaliação, candidatos repercutiram o desempenho no Twitter. Confira:

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Dando continuidade a série de lives, nesta quinta-feira (6), o Vai Cair Na OAB traz dicas para os bacharéis que realizarão, no próximo domingo (9), o 38º Exame de Ordem.

Participam da live os professores Raimundo Albuquerque, de direito penal e processo penal, e Natássia Mendes, das áreas de direito financeiro, administrativo, constitucional e empresarial. A live será transmitida, a partir das 19h30, na página do Instagram do Vai Cair na OAB.

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O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou ação civil pública, com pedido de urgência, para que a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Fundação Getúlio Vargas (FGV) sejam obrigadas a reinscrever automaticamente, independentemente do pagamento de taxa, os 21.220 candidatos reprovados na segunda fase do 37º exame da Ordem, especificamente na prova prática de Direito do Trabalho.

A ação foi ajuizada nesta sexta-feira (23) na Justiça Federal em São Paulo e seus efeitos valem para todo o país. Caso a Justiça concorde com o pedido, o MPF pede a aplicação de multa diária no valor de R$ 100 mil, em caso de descumprimento da decisão. O órgão também quer que a OAB e a FGV comuniquem, nos respectivos sites, a reinscrição automática dos candidatos reprovados na 2ª fase do 37º exame de Ordem (prova prática de Direito do Trabalho).

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Os candidatos que foram prejudicados na segunda fase do 37º exame da Ordem e que tiveram que efetuar o pagamento de nova inscrição para realizar o 38º exame deverão ser ressarcidos pela OAB e a FGV. A primeira fase do 38º exame da Ordem tem data prevista para 9 de julho de 2023 e a segunda fase deve ser realizada em 10 de setembro.

Interrupção – Ao realizar o exame em 30 de abril, os candidatos que fizeram a prova prática de Direito do Trabalho enfrentaram interrupções devido a um erro no enunciado da proposta de elaboração de peça jurídica. A intercorrência prejudicou a isonomia entre os participantes, uma vez que a paralisação teve duração distinta nos diversos locais de prova e o tempo suprimido não teria sido reposto.

A origem do problema está em uma data citada na situação hipotética sobre a qual os candidatos deveriam formular uma peça de defesa. Fiscais interromperam a realização das provas até que pudessem apresentar a errata e esclarecer o equívoco. Segundo relatos encaminhados ao MPF, em pelo menos 16 estados do país, as paralisações duraram de dez minutos a até duas horas, a depender do local. Nas várias representações que o MPF recebeu em todo o Brasil sobre o episódio, os inscritos foram unânimes ao dizer que não houve reposição do tempo, o que contraria as regras previstas no próprio edital do exame.

“Houve flagrante quebra da isonomia entre os candidatos que realizaram provas práticas de outras matérias (que não tiveram a necessidade de serem esclarecidos por errata nem interrompidas suas provas), bem como entre aqueles que estavam em diversas localidades, visto que em cada localidade a informação da errata chegou aos candidatos em momentos distintos”, destacou o procurador regional dos Direitos do Cidadão adjunto em São Paulo, José Rubens Plates, autor da ação.

Da assessoria do MPF

De acordo com o edital complementar, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) abriu, nesta segunda-feira (19), o processo de inscrição para reaproveitamento do 37º Exame de Ordem Unificado (EOU).

Os futuros advogados que não realizaram ou reprovaram na segunda fase do 37º EOU, podem pedir pelo reaproveitamento da nota da primeira fase no 38º Exame. As inscrições vão até às 17h do dia 26 de junho, pela página da OAB na internet.

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Para tirar dúvidas dos examinados, o projeto educacional Vai Cair na OAB irá disponibilizar uma live aberta ao público com o advogado Diego Nieto explicando o passo a passo para fazer sua inscrição na repescagem. A live acontece nesta segunda-feira (19), às 19h30, no instagram do projeto.

A plataforma de inteligência artificial (IA) ChatGPT tem sido bastante comentada pela sua resposta veloz e completa. O chatbot possui uma tecnologia de observar e aprender padrões em um vasto banco de dados disponível na internet.

Segundo a OpenAI, empresa responsável pelo ChatGPT, a ferramenta consegue reproduzir várias tarefas e possui um rendimento semelhante ao de um humano. Essa evolução tecnológica está cada vez mais acessível, basta o usuário fazer seu cadastro e se conectar com o ChatGPT.

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Apesar do rápido acesso e entrega de informações, nem sempre a inteligência artificial pode dar a resposta específica para um pedido, em especial nos estudos. A professora de direito Natássia Mendes Gonçalves alerta os estudantes que utilizam o chatbot como forma de estudar.

A docente explica que o ChatGPT, apesar de ser benéfico até certo ponto, ele possui algumas limitações. Um exemplo delas é a validade dos dados, pois o Chat GPT só tem acesso de dados até 2021, o que pode ser já estar desatualizado em alguns assuntos de direito.

“O Chat GPT não seria, a princípio, uma forma 100% segura de estudar. Um dos pontos negativos dele é justamente que ele só acessa dados até 2021. Eu pessoalmente não recomendo estudo por ele. Você pode usar uma IA, por exemplo, para revisar um tema, como nosso código civil, por exemplo, que é de 2002. Mas de forma secundária, nunca fazendo disso a ferramenta número um de estudos”, afirma Natássia.

A docente acredita que utilizar a inteligência artificial como ferramenta principal nos estudos não é a melhor opção. Além de dados desatualizado, esta forma de estudar pode deixar o ensino “muito passivo” por estar recebendo informações sem um esforço maior para absorver o assunto de maneira pedagógica. Para os alunos que procuram essa forma de aprender, Natássia passa outras sugestões:

“Claro que a tendência das inteligências artificiais, a longo prazo, é elas cada vez mais se aprimorarem. Mas o aluno usar uma inteligência artificial como aquela ferramenta chave de estudos, ao meu ver, do ponto de vista pedagógico, mesmo não é a melhor solução. Existem outras estratégias de estudo como leituras, resolução de provas antigas, as bancas seguem muitos padrões, então resolver questões de provas mais antigas ajuda muito mais.”

A advogada reforça que, ao usar o chat bot em excesso, o estudante pode acomodar seu estudo e, ao invés de aprender, apenas decorar a informação naquele momento. Porém, o Exame de Ordem é escrito e vai além do virtual. É importante que o discente saiba aproveitar o momento de estudo com outras práticas no papel físico.

Natássia reitera: “Ele [o Chat GPT] pode ser usado de forma subsidiária, não como única fórmula, até mesmo fórmula principal de estudo, pelos motivos que eu já comentei anteriormente. E tomar um certo cuidado, né? Várias pessoas bem proeminentes do cenário mundial têm manifestado uma certa preocupação com o uso exacerbado de inteligência artificiais”, finaliza.

Passar no Exame de Ordem Unificado (EOU), da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), é o desejo de milhões de bacharéis e estudantes de direito no Brasil. Um aposentado de Goiás mostrou que nunca é tarde para correr atrás dos objetivos. Aos 92 anos, Domingos Pereira Valverde foi aprovado no EOU, na OAB da seccional de Goiana.

Dono da inscrição 69.069, o advogado concluiu a graduação em Direito no ano de 1956, pela Universidade Federal de Goiás (UFG). À época, ainda nem existia o Exame de Ordem e o registro na OAB não era obrigatório.

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Em março deste ano, ao se aposentar, Domingos decidiu iniciar o processo para sua inscrição definitiva na OAB e, no último dia 29 de maio, participou de cerimônia on-line para entrega da sua carteira profissional. O mais novo integrante da Ordem esteve acompanhado de seus ex-chefes e colegas de trabalho. 

“Não há tempo para queixas. Aos mais jovens, aconselho mais leitura, conhecimentos gerais. Todos têm potencial de alcançar seus objetivos se tiver persistência e perseverança. Nunca é tarde”, disse, segundo informações divulgadas pela OAB-GO

O resultado da segunda fase do 37º Exame de Ordem (EOU) da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) foi divulgado nesta quarta-feira (24). A Fundação Getúlio Vargas (FGV) Conhecimento, responsável pela correção, está sendo muito criticada pela forma de avaliação.

Na internet, algumas pessoas declaram que sua nota está com erro de correção da própria banca. O advogado e professor Diego Nieto declara que estas reclamações são recorrentes e que os problemas de correção têm acontecido com certa frequência.

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“De fato, a gente teve uma prova, ao que parece, com um índice de reprovação alto. Esse índice alto se dá, provavelmente, em função de uma prova que exija um modelo de raciocínio um pouco diferente”, afirma Diego ao LeiaJá.

Sobre a avaliação errada, o professor conta que ele mesmo detectou problemas no 37º EOU e está emitindo alguns recursos para banca. Nieto também entende a dificuldade dos alunos em conseguir uma resposta idêntica ao espelho de correção.

“Acho que, nesse sentido, a prova realmente peca em algumas correções que acabam exigindo do candidato que ele faça uma escrita absolutamente idêntica ao espelho de correção, que geralmente é algo impossível, né? A FGV, ao meu ver, precisa dar uma melhorada nesse modo de correção”, completa o advogado.

Os participantes da prova da OAB que encontraram erros na sua avaliação, podem recorrer com uma interposição contra o resultado preliminar até às 12h do dia 28 de maio, no horário de Brasília. Os resultados dos recursos serão divulgados no dia 8 de junho.

Veja a repercussão na web:

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Desde a última quarta-feira (24), os participantes na segunda etapa do 37º Exame de Ordem Unificado podem conferir o resultado. Nessa fase da avaliação, os candidatos tiveram que responder a quatro quesitos e construir uma peça da área do direito escolhida no ato de inscrição.

Para consultar o resultado individual da OAB 37, os bacharéis precisam acessar o endereço eletrônico da Fundação Getúgio Vargas (FGV), banca organizadora do certame, e realizar logins através do CPF e senhas cadastrados.

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De acordo com o cronograma desta edição do Exame de Ordem, os interessados em interpor recurso podem realizá-lo a partir das 12h desta quinta-feira (25) até o dia 28 de maio, por meio do site da FGV. Ainda segundo o calendário, as decisões dos recursos e o resultado final serão divulgados em 8 de junho de 2023.

Quais foram as peças do 37º Exame de Ordem?

Administrativo: petição inicial de ação anulatória

Civil: petição inicial da ação de embargos de terceiro

Constitucional: petição inicial de ação popular

Empresarial: requerimento de falência

Penal: Memoriais

Trabalho: contestação

Tributário: petição inicial de ação popular

Cronograma OAB 38

A próxima edição do Exame de Ordem já tem datas definidas. Com inscrições encerradas, a primeira fase da OAB 38, que contará com mais disciplinas, está prevista para 9 de julho. Já a segunda etapa, prova prático-profissional, será realizada em 10 de setembro. 

As inscrições para o 38º Exame de Ordem Unificado se encerram às 17h desta terça-feira (2). Os interessados em participar desta edição do certame devem lançar candidaturas através do site do processo seletivo e efetuar o pagamento da taxa, até 9 de maio, no valor de R$ 295.

De acordo com o cronograma do exame, a primeira etapa está prevista para 9 de julho de 2023. Já a segunda fase, que conta com questões discursivas e uma peça prático-profissional, será, ainda segundo o calendário da Fundação Getúlio Varga (FGV), no dia 10 de setembro.

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A prova de Direito Civil da segunda fase do 37º Exame de Ordem Unificado da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), realizado neste domingo (30), foi tranquila, segundo os professores da disciplina. Ao LeiaJá, a professora Luciana Garret comentou que o aluno só precisava ter paciência. “A prova foi bem tranquila, o aluno só precisava ter calma e conseguir ter a paciência também para poder identificar no código, apontar a legislação e trazer ali a resposta”, observou.

A peça prático processual, uma petição inicial da ação de embargos de terceiro, não apresentou um grande nível de dificuldade, segundo a docente. 

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“Dentro daquela fase de execução, teve a penhora do carro que pertencia a uma terceira pessoa. O que é que esse terceiro pode fazer? Ele vai ingressar nesse processo, mas não como parte, como terceiro. Só que, como eu tô na fase da execução, eu entro com embargo de terceiro. Se fosse no conhecimento, tem outras formas, dependendo da fase onde você está. Fora isso, o aluno iria pedir, dentro dessa peça, justamente que fosse retirada aquela penhora que estava ali, aquele gravame, com relação ao carro”, explicou a professora.

Em relação às questões discursivas, Garret comentou ainda que não houve nenhuma dificuldade acima do normal. “Quando você olha o código, você já consegue trazer a resposta”, enfatizou. 

“Por exemplo, com relação à associação, talvez até mesmo se não botasse o dispositivo, mas se você explicasse, já ganhava uma pontuação, então o aluno tinha que tentar nesse aspecto. As vezes ele pode até errar qual é o dispositivo legal mas acertou a explicação e aí ganha uma parte nisso aí já está no lucro. Foi bem tranquilo, estava tudo na legislação, não precisou sair atrás de súmula nem nada nesse sentido”, explicou a docente.

Uma das explicações que ela deu para exemplificar a facilidade da prova foi mostrar a linha de raciocínio da primeira questão discursiva. 

“Ela trazia um aspecto relacionado a direito médico, especificamente à responsabilização civil do médico, enquanto profissional liberal. Então, foi até interessante porque você vê esse ramo do direito que está sendo uma tendência, juntamente com outro, mais especificamente o direito médico, porque ele vai conversar muito com o direito civil. E nessa questão, ela acaba pegando um pezinho em direito médico e trazendo a cobrança sobre como é que vai funcionar a desse médico. Ela é subjetiva, então eu preciso comprovar a culpa. Como consequência disso, a prova que a parte requereu era sim necessária, era sim relevante. E aí o candidato iria fundamentar, e aí é fundamental ter isso com base no CDC e com base também no código civil.” finalizou Garret.

O resultado preliminar da segunda fase será divulgado no dia 24 de maio. Após o período de recursos, de 25 a 28 do mesmo mês, o resultado final será publicado no dia 8 de junho.

Os estudantes que realizaram a segunda fase do 37º Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para Direito Tributário, neste domingo (30), se depararam com uma prova de “dificuldade mediana”, comentou a professora Iva Mariz ao LeiaJá. “Poderia ser classificado como uma prova de dificuldade mediana, que, para o aluno que se preparou com atenção, não apresentou dificuldades”, observou.

Iva acentuou três pontos que são fundamentais em direito material. “Tributos em espécie, como IR, ITCMD e ITR, além das contribuições, princípios e execução fiscal para as questões subjetivas”, listou.

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“Em relação à peça, a própria OAB deixou claro que se tratava de uma ação de restituição, a repetição do Indébito tributário prevista no art. 165, I CTN/1966, atenção às súmulas relativas à não incidência do IR, a 215 do STJ e a 386 do STJ. No mais, uma prova de fácil interpretação”, resumiu a docente.

O resultado preliminar da segunda fase será divulgado no dia 24 de maio. Após o período de recursos, de 25 a 28 do mesmo mês, o resultado final será publicado no dia 8 de junho.

Os candidatos que realizaram a segunda fase do 37º Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) neste domingo (30), já podem conferir o padrão de respostas que a Coordenação Nacional do Exame de Ordem Unificado divulgou.

Confira o padrão de respostas abaixo:

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Civil

Constitucional

Penal

Tributário

Empresarial

Trabalho

Administrativo

Segundo o edital da Fundação Getúlio Vargas (FGV), banca realizadora do certame, o resultado preliminar será divulgado a partir do dia 24 de maio. Após o período de recursos, de 25 a 28 de maio, o resultado final da segunda fase do 37 será publicado no dia 8 de junho.

Confira as peças do 37º Exame de Ordem:

Administrativo: petição inicial de ação anulatória

Civil: petição inicial da ação de embargos de terceiro

Constitucional: petição inicial de ação popular

Empresarial: requerimento de falência

Penal: Memoriais

Trabalho: contestação

Tributário: petição inicial de ação popular

No dia 30 de abril acontece a segunda fase do 37º Exame de Ordem pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Nesta fase, os candidatos se preparam para realizar a prova prático-profissional, que é conhecida por exigir mais e ser mais elaborada.

Esta etapa conta com quatro questões discursivas e uma peça processual. As questões e a peça são elaboradas conforme a disciplina escolhida pelo discente, direito do trabalho, direito civil, direito administrativo, direito constitucional, direito empresarial, direito penal, ou direito tributário.

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Entre estas áreas, é preciso estar atento aos assuntos exigidos principalmente nas peças processuais que demandam mais desenvolvimento e trabalho do aluno. Em edições passadas, houve peças que causaram polêmica por aparecer de surpresa durante o Exame de Ordem. 

Ariston Flávio, docente na área de direito do trabalho, lista as peças mais cobradas nesta disciplina, que são a contestação, com 13 aparições, seguida por recurso ordinário e reclamação trabalhista. Já as menos exigidas são a contrarrazões ao recurso ordinário, com apenas 1 aparição, embargos à execução, embargos de terceiros e consignação em pagamento.

Mesmo fazendo esta relação com edições passadas, os assuntos da prova prático-profissional requer muita cautela pela sua complexidade. Arison relembra algumas vezes que viu isso acontecer em direito do trabalho:

“A peça mais complexa em trabalho foi o XXVI Exame. Foi exigido do candidato apresentar peça no formato de mandado de segurança, a ser impetrado porque a decisão judicial tem natureza interlocutória, não passível de recurso imediato, e violou direitos líquidos e certos da sociedade empresária”, destaca.

“Outra peça que chamou atenção pela quantidade de pedidos exigidos foi o XXV onde o  examinando teve que  apresentar um recurso ordinário, elaborando a petição de interposição à 89ª Vara do Trabalho de Floriano/PI e as razões recursais ao TRT”, continua o professor.

Outras áreas do direito podem passar a mesma surpresa para os estudantes, é o que destaca Natássia Mendes Gonçalves Silva, professora de diversas áreas. A docente relembra alguns momentos da segunda fase do Exame de Ordem que teve reações polêmicas.

Um dos destaques de Natássia é em direito empresarial, no Exame 33 da OAB, que fugiu do esperado ao apresentar a peça de petição inicial (ação de despejo), pois é um assunto mais recorrente em direito civil. Os estudantes que não escolheram essa disciplina esperando fugir da petição inicial se surpreenderam com a prova de direito empresarial.

Já falando de direito civil, Natássia lembra do 30º Exame de Ordem: “[A prova] trouxe uma peça de ação de consignação em pagamento, peça esta que algumas vezes é deixada um pouco de lado, e foi uma certa surpresa. Um fato curioso é que esta peça já foi cobrada também em direito do trabalho”, conta a docente.

A disciplina de direito constitucional também trouxe situações de polêmica na 30ª edição do Exame de Ordem. Neste caso, diferentes entendimentos levaram alguns candidatos a cometer erros na realização da sua peça. Natássia Mendes explica em detalhes:

“A peça profissional trouxe como gabarito o recurso ordinário constitucional, mas enunciado apontaria, segundo alguns, que se tratava de um mandado de segurança originário no TJ (Tribunal de Justiça), que foi indeferido de forma colegiada. O enunciado informou que a ‘situação permaneceu inalterada até o exaurimento da instância ordinária’. Esta expressão ao exaurimento poderia ser interpretada de mais de uma forma, o que induziu alguns candidatos a erro”, afirmou a professora.

A segunda fase do Exame de Ordem

A organização da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) divulgou, nesta segunda-feira (24), os locais de realização da segunda fase do 37º Exame de Ordem. Os participantes irão executar a prova prático-profissional no dia 30 de abril e os resultados devem sair no dia 24 de maio.

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